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Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001. x y v a b CURSOS DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO/CIVIL/ELÉTRICA Componente Curricular: ÁLGEBRA LINEAR Professor: Márcia Azevedo Campos marciazevedo70@hotmail.com Aluno(a): Espaço Vetorial Vetor é a representação gráfica de uma grandeza vetorial. Para definir um vetor são necessários uma direção, um sentido e a intensidade. Ex.: v AB B A onde A é origem e B a extremidade. Seja (1, 2) (3, 4) (2, 2) A B v B A Espaço vetorial: Seja V um conjunto de vetores ( V ≠ 0) dizemos que V é Espaço Vetorial sobre um corpo K (R ou C) se são definidas as operações: I) Adição de vetores: V V V ; ( , )u v u v V II) Produto de vetor por um escalar: k V V ; ( , )h v hv V e V é único. E se prevalecem as seguintes propriedades: A1: Para quaisquer vetores u, v, w V, ( ) ( )u v w u v w A2: Para quaisquer vetores u, v V u v v u A3: Para qualquer vetor u V, 0; 0 0 ,v v v v chamado vetor zero. A4: Para cada vetor u V, , ; ( ) 0u u u u M5: Para quaisquer escalares h, k K, e qualquer vetor v V, ( ) ( )hk v h kv . M6: Para quaisquer escalares h, k K, e qualquer vetor v V, ( )h k v hv kv . M7: Para qualquer escalar k K, e quaisquer vetores u, v V, ( )k u v ku kv . M8: Para o escalar unitário 1 K, 1v v para qualquer vetor v V. Para quaisquer vetores u, v, w Rn e quaisquer escalares k, k’ R, temos: _ Adição usual de vetores: Se u = (a, b, c) e v = (d, e, f) então u + v = ( a+ d, b+ e, c+f) _ Multiplicação usual de vetores: ( , , ) ( , , )k a b c ka kb kc _ Propriedades: P1: 0 0,k k K ; P2: 0 0,v v V ; Exemplos: P3: Se 0kv , então 0k ou 0v ; P4: ( ) ( )k v k v kv P5: ( )v v Kn é um espaço vetorial sobre K; Pn é um espaço vetorial sobre K, onde Pn é o conjunto dos polinômios reais de grau menor ou igual a n . Mmxn é um espaço vetorial sobre K, onde Mmxn é o conjunto das matrizes reais de ordem m n . A B v Faculdade Independente do Nordeste Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de 09/07/2001. EXERCÍCIOS: 1) Mostre que o Conjunto V = R2 = {(x, y); x, y R} é um espaço vetorial definido com as operações da adição e multiplicação, assim definidas por: { 2) Mostrar que o conjunto R2 não é um espaço vetorial em relação as operações assim definidas: { 3) Verifique se o conjunto R2 não é um espaço vetorial com as relações assim definidas: { 4) Mostre que V = R3 não é um espaço vetorial sobre K = C, fazendo k = i C 5) Verifique se V = R2 não é um espaço vetorial com as relações assim definidas: { 6) Seja V o conjunto dos pares ordenados (a, b) de números reais. Mostre que V não é espaço vetorial sobre R com adição em V e multiplicação por escalar definidas por I. (a, b) + (c, d) = (a + d, b + c) e k(a, b) = (ka, kb) II. (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d) e k(a, b) = (a, b) III. (a, b) + (c, d) = (0, 0) e k(a, b) = (ka, kb) IV. (a, b) + (c, d) = (ac, bd) e k(a, b) = (ka, kb) Subespaço vetorial Definição 1: Seja W um subconjunto de V . Seja V um espaço vetorial sobre K . Dizemos que W é subespaço vetorial de V , se W é espaço vetorial. Definição 2: Seja W um subconjunto de V , onde V um espaço vetorial sobre K . Dizemos que W é subespaço vetorial de V se, e somente se, são válidas as condições: I) 0 W ; II) , ;u v W u v W ; III) , ,K u W u W Obs.: Se V é um espaço vetorial sobre K , então os conjuntos {0} e V são subespaços de V chamados subespaços triviais ou impróprios. Os demais subespaços são os subespaços próprios. Exercícios: 1). Verifique se W = {(x, y, z) V; x + y = 0} é um subespaço vetorial em R3. 2) Verifique se K = {(x, y) V; x + y = 1} é um subespaço vetorial em R2. 3) Verifique se W = {(x, y, z) R3; x = y = z} é um subespaço vetorial em R3. 4) Verifique se W = {(x, x2), x R} é um subespaço vetorial em V = R2. 5) Verifique se W = {(x, y, z) R3; x ≥ 0} é um subespaço vetorial em R3.
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