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Choque: Causas, Sintomas e Tratamentos

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CHOQUE 
Profª Mônica Ribeiro Ventura 
Profª Mônica R. Ventura 
O que é choque? 
 
Francês choc: parada e scoc: sacudida 
 
Uma manifestação da rude desmontagem do maquinário da 
vida” (Gross, 1872) 
Estado de grave alteração na perfusão tecidual com indução de 
disfunções metabólicas importantes em células normais 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
• Falha no mecanismo que bombeia o 
sangue (coração); 
• Problemas nos vasos sanguíneos 
(alteração na resistência da parede 
vascular); 
• Baixo nível de fluido no corpo (sangue 
ou líquidos corporais). 
• Obstrução de vasos. 
Causas 
• CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, 
plasma ou líquidos extracelulares; 
• CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência 
miocárdica ; 
• CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus 
vascular. Dividido em: 
– CHOQUE NEUROGÊNICO; 
– CHOQUE SÉPTICO 
• CHOQUE OBSTRUTIVO: diminuição de fluxo 
sanguíneo 
 
Classificação 
• Inquietude, às vezes ansiedade e temor; 
• Náuseas, lipotímias; 
• Astenia e sede intensa. 
Sintomas que antecedem o 
choque 
• hipotensão 
• taquicardia 
• pulso fino e taquicárdico 
• pele fria e pegajosa 
• sudorese abundante 
• Mucosas descoradas e 
secas 
• palidez 
• cianose 
• resfriamento das 
extremidades 
• hipotermia 
• respiração superficial, 
rápida e irregular 
• sede 
• náuseas e vômitos 
• alterações 
neurossensoriais. 
Sinais e sintomas gerais 
 Os estados de choque podem ser classificados quanto ao estágio 
evolutivo e quanto ao padrão hemodinâmico: 
 
 Choque compensado (fase I): 
- Caracterizado por mecanismos compensatórios (aumento da FC e da 
contratilidade cardíaca por liberação de catecolaminas, vasocontrição 
venosa e arterial); 
- Pode não haver hipotenção; oligúria, confusão mental, porém já ocorre 
acidose metabólica e má perfusão tecidual; 
- Fase em que a reversão do quadro é mais efetiva. 
 
 Choque descompensado (fase II): 
- Falência dos mecanismos compensatórios, início das disfunções 
orgânicas. 
 
 Choque irreversível (fase III): 
- Caracterizado por resposta cardiovascular refratária a volume e drogas 
vasoativas. 
 
Classificação dos estados de choque: 
• Definição: 
• Causas: 
 * perda sanguínea secundária hemorragia 
(interna ou externa) e 
 * perda de líquidos e eletrólitos (diarréia, 
vômito, desidratação,edemas) 
Choque Hipovolêmico 
• Fisiopatologia: 
 * sistemas hematológico; 
 * sistema cardiovascular; 
 * sistema renal e 
 * sistema neuroendócrino. 
Choque Hipovolêmico 
Volume sangüíneo 
diminuído 
Retorno venoso 
diminuído 
Volume sistólico 
diminuído 
Débito cardíaco 
diminuído 
Perfusão tecidual 
diminuído 
Choque Hipovolêmico 
Baroreceptores a. 
aorta e carótidas 
Ativação do SNC 
Liberação de adrenalina e 
ativação do sistema renina-
angiotensina-aldosterona; 
ADH 
Saturação do 
sistema 
Falência múltipla 
de órgãos 
Choque Hipovolêmico 
• Manifestações clínicas: 
 * psiquismo; 
 * pele; 
 * circulação; 
 * respiração. 
Choque Hipovolêmico 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• QUEDA da VOLEMIA DISCRETA (< 20%) : 
 
- perfusão diminuída de órgãos que toleram bem isquemia (pele, ossos , 
músculos, tecido adiposo 
- sensação de frio 
- hipotensão postural 
- taquicardia postural 
- palidez 
- sudorese fria 
 
QUEDA da VOLEMIA MODERADA (20-40%) : 
- Perfusão diminuida de orgãos que toleram mal isquemia (pancreas, 
rins, baço) 
- Sensação de sêde 
- Hipotensão 
- Taquicardia 
- Oligúria (< 0,5 ml / kg / h) 
 
QUEDA da VOLEMIA GRAVE (> 40%) : 
- Perfusão diminuída do coração e encéfalo 
- Agitação , confusão mental 
- Hipotensão 
- Taquicardia (> 120 bpm) 
- Pulso fino e irregular 
- Parada cardíaca 
 
• Tratamento: 
 * da causa básica; 
 * reposição hídrica e sanguínea; 
 * redistribuição de líquidos; 
 * medicamentos. 
Choque Hipovolêmico 
CALÇAS MILITARES ANTI-CHOQUE 
Usadas em situação 
de extrema 
emergência, quando o 
sangramento não pode 
ser controlado - MAST 
• Definição: 
• Etiologia: 
* infarto do miocárdio; 
* falência miocárdica 
aguda; 
* arritmias; 
* miocardites; 
* hipóxia; 
* depressão dos centros 
nervosos; 
* acidose; 
* distúrbios eletrolíticos; 
* intoxicações ou 
envenenamento. 
Choque Cardiogênico 
• Fisiopatologia: 
Choque Cardiogênico 
Contratilidade cardíaca 
diminuída 
Débito cardíaco e 
volume sistólico 
diminuídos 
Perfusão 
tecidual sitêmica 
diminuída 
Perfusão diminuída 
da artéria 
coronária 
Congestão 
pulmonar 
• Manifestações clínicas: 
 * hipotensão arterial; 
 * queda rápida e acentuada do índice cardíaco; 
 * oligúria; 
 * sinais de estimulação simpatomimética; 
 * taquisfigmia; 
 * estase jugular / edema agudo de pulmão 
 * edema de membros inferiores 
 * alteração no nível de consciência; 
 * dor anginosa e arritmias. 
Choque Cardiogênico 
• Tratamento: vai depender do agente etiológico. 
 * deficiência aguda do enchimento e esvaziamento 
cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico; 
 
 * comprometimento miocárdico: monitorização 
hemodinâmica e uso de drogas. 
Choque Cardiogênico 
Utiliza-se ainda: 
• Sedação; 
• Oxigênio; 
• Reposição de volume; 
• Correção das alterações hemodinâmicas, através do 
uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas 
inotrópicas e vasodilatadoras, agentes 
fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, 
isoproterenol, adrenalina, amiodarona; 
• Balão intra-aórtico. 
Choque Cardiogênico 
BALÃO INTRA-AÓRTICO (BIA) 
CATETER DE SWAN-GANZ 
• Definição: 
 
• Subdivisão: 
 * neurogênico; 
 * séptico 
Choque Distributivo 
Vasodilatação 
Má distribuição do 
volume sangüíneo 
Retorno venoso 
diminuído 
Volume sistólico 
diminuído 
Débito cardíaco 
diminuído 
Perfusão tecidual 
diminuído 
Choque Distributivo 
• Definição: 
• Causas: 
 * lesão da medula espinal; 
 * anestesia espinal; 
 * lesão do sistema nervoso; 
 * efeito depressor de medicamentos; 
 * uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes 
Choque Neurogênico 
• Fisiopatologia: 
 
• Manifestações clínicas: 
 * pele seca e quente; 
 * hipotensão; 
 * bradicardia; 
 
Choque Neurogênico 
• Tratamento: 
 * restauração do tônus simpático, através da 
estabilização da medula espinal, no caso de 
anestesia espinal ou posicionar o paciente 
corretamente. 
Choque Neurogênico 
• Definição: 
• Etiopatogenia: 
 * bactérias gram negativas(Escherichia coli; 
Pseudomonas; Klebsiella) – 70% 
 * bactérias gram - positivos ( estafilococos, 
estreptococos, pneumococos) - 30% 
 * Fungos - 1 a 2% 
 
 Locais mais comuns de infecções são: 
genitourinário; gastrointestinal; pulmonar. 
 
 
Choque Séptico 
• Manifestações clínicas: 
• Fase inicial ( hiperdinâmico) taquicárdico, taquipneico, agitado e 
hipotenso. Extremidades quentes  vasodilatação periférica. Pulso cheio. 
Alcalose respiratória. Poliúria. Aumento dos leucócitos. Hiperglicemia. 
 
• Fase tardia (hipodinâmica) Taquicárdico, taquipneico, hipotenso. Pele 
fria, pálida. Acidose metabólica. Oligúria. Diminuição dos leucócitos. 
Hipoglicemia. 
 
• Tratamento: 
• internação em Unidades de Terapia Intensiva  monitorização hemodinâmica 
• identificação e tratamento das infecções 
• restabelecer o volume intravascular (cristaloóides ou colóides) 
• manutenção do débito cardíaco (drogas vasoativas) 
• manutenção da ventilação e oxigenação (via aérea pérvia) –ventilação mecânica com uso da PEEP. 
• Monitorização da função hematológica, hepática e renal. 
Choque Séptico 
• Definição: Obstrução 
mecânica do fluxo 
sanguíneo 
• Causas: Pneumotórax 
hipertensivo, embolia 
pulmonar, tamponamento 
cardíaco. 
 
Choque Obstrutivo 
Tratamento do Choque 
Objetivos: 
• Hemodinâmico: PAM 60-90mmHg 
 PCP:15-18 PVC: 8 -12 DC 2-4 l/min/m2 
• Transporte de O2: Hb > 10 g/dl 
 SatO2> 92% SatO2 v>70% 
• Função dos Órgãos: Lactato sérico < 2,2 
 Débito urinário > 30-40 ml/h ( 0,5 ml/Kg/h) 
 bom nível de consciência, lucidez , melhora 
 da função renal e hepática 
Tratamento 
• Inicial: suporte de vida: 
 Manutenção de via aéreas, oxigênio, ressuscitação 
cardiopulmonar, acesso intravenosos e ressuscitação fluidos. 
 Monitorização cardíaca , oxímetro, mascara O2. 
 História e exame físico completos. 
 Laboratório , SV e diurese. 
 Excluir causas imediatamente reversíveis como tamponamento 
e pneumotórax hipertensivo. 
 
 
 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
NO ESTADO DE CHOQUE 
• Monitorar SSVV, principalmente ao ser administrado drogas 
vasoativas; 
• Cuidados com vias aérea artificiais: higiene traqueobrônquica, 
fixação do tubo endotraqueal ou traqueostomia; mensuração da 
pressão do cuff(20mmHg); 
• Realização de calibração e cuidados específicos quando houver 
monitorização invasiva; 
• Manter cuidados com sonda nasoenteral após administração de 
dieta e medicamentos; 
• Monitorar função renal: balanço hídrico, debito urinário e exames 
laboratoriais; 
• Manter decúbito elevado superior a 30º

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