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Alterações citológicas reativas e não-neoplásicas

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Profª Heliana Morais
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS E 
NÃO NEOPLÁSICAS
 Associados a Inflamação
 Colpites e Cervicites incluindo a Folicular 
Linfócitica
 Reparo Típico
 Metaplasia Escamosa Madura
 Associadas ao uso do DIU
 Associadas a Atrofia com e sem inflamação
 Paraceratose Típica
 Metaplasia Tubária
INFLAMAÇÃO
 Inflamação ou Flogose (derivado de "flogístico"
que, em grego, significa "queimar")
 Presente nos locais que sofreram alguma
forma de agressão (Agentes mecânicos,
físicos, químicos ou biológicos)
 É uma reação de defesa local
INFLAMAÇÃO
 Há transformação morfológica nas células
agredidas.
 Passam a adquirir comportamentos diferentes
 movimentos novos
 alterações de forma
 liberação de enzimas e de substâncias farmacológicas
 É uma reação de defesa e de reparação do dano
tecidual.
INFECÇÃO E INFESTAÇÃO
 Infecção
 Invasão de um organismo por um agente estranho
(bactéria, fungo, vírus e protozoário) capaz de nele se
multiplicar, gerando um conjunto de modificações
patológicas.
 Infestação
 Fixação de parasitas externos (por exemplo: piolho)
num hospedeiro (sobre a pele, pêlos ou roupas), ou
penetração num organismo vivo de parasitas visíveis
aos olhos sem a ajuda de microscópio.
ALTERAÇÕES CELULARES 
INFLAMATÓRIAS
CITOPLASMÁTICAS
 Pseudoeosinofilia – só células superficiais podem ser 
eosinófilas
 Metacromasia ou anfofilia – dupla coloração 
celular 
 Apagamento ou perda de bordas citoplasmáticas
 Dobramentos de bordas citoplasmáticas
 Halo perinuclear 
ALTERAÇÕES CELULARES 
INFLAMATÓRIAS
CITOPLASMÁTICAS
 Citomegalia - Aumento de tamanho
 Alterações no formato
 Condensação 
 Ceratinização intensa
ALTERAÇÕES CELULARES 
INFLAMATÓRIAS
NUCLEARES
 Cariopicnose – só em célula superficial é normal
 Ativação nuclear
 Bi e multinucleação
 Bissecção
 Aumento de tamanho – cariomegalia
 Alteração de formato
ALTERAÇÕES CELULARES 
INFLAMATÓRIAS
CITOPLASMÁTICAS E NUCLEARES
 Anisocitose – diferentes tamanhos e formatos de
citoplasma
 Anisocariose – diferentes tamanhos e formatos de
núcleos
 Paraceratose – grupos de células acentuadamente
eosinófilas ou orangiófilicas, arrumadas em
camadas alongadas ou de pequeno tamanho e
formato similar a de células superficiais
 Formação em pérola ou roseta
ALTERAÇÕES CELULARES 
DEGENERATIVAS
CITOPLASMÁTICAS
 Granulações - de cerato - hialino ou de 
outros materiais como pigmentos sanguíneo
 Rarefação do citoplasma 
 Vacuolização
ALTERAÇÕES CELULARES 
DEGENERATIVAS
NUCLEARES
 Cariorrexe
 Espessamento uniforme da membrana nuclear
 Retração com deslocamento para um dos lados 
do citoplasma 
 Rarefação e célula fantasma 
 Rotura da membrana nuclear ou cariólise
 Carióclase ou carioclasia
 Vacuolização.
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
ALTERAÇÕES CELULARES REATIVAS
 Eversão ou ectopia.
 Deslocamento da mucosa glandular
 Reversão
 Consiste na localização da JEC para dentro do
canal cervical
POSIÇÕES DA JUNÇÃO ESCAMO COLUNAR
Consequências da Eversão/Ectopia
JEC exteriorizada leva a mucosa glandular
a ficar desprotegida contra:
 ação de agentes infecciosos
 a traumatismos mecânicos
 fator pH do meio vaginal (ÁCIDO) 
○ Observação – pH altera na presença de 
microorganismos no meio vaginal 
INFLAMAÇÕES DO TRATO 
GENITAL FEMININO
1.Cérvico-colpites ou processos que atingem
a mucosa escamosa de revestimento da
vagina e da ectocérvice
 Classificadas em três tipos:
 Erosão quando há a descamação epitelial
 Ulceração com perda do tecido conjuntivo
 Papilomatosa com hiperplasia epitelial
INFLAMAÇÕES DO TRATO 
GENITAL FEMININO
2. Cervicites
 Processo inflamatório que compromete a
mucosa colunar da endocérvice e a mucosa
escamosa da ectocérvice
 Caracteriza-se por uma reação
conjuntivovascular como defesa contra o
agente agressor.
 Há dilatação vascular, edema do estroma
conjuntivo e grande infiltrado de
polimorfonucleares
Alterações Celulares Reativas 
e Não Neoplásicas
CERVICITE (FOLICULAR) 
LINFOCÍTICA
 Formação de FOLÍCULOS LINFÓIDES benignos
decorrentes de inflamações crônicas, em lesão
cervical ou “às vezes vaginal”
 Formam-se em áreas subepiteliais, no estroma,
próximo à membrana basal do epitélio cervical
o Rupturas dos FOLÍCULOS (devido a uma ulceração ou 
raspagem vigorosa), esfoliam grande número de linfócitos 
que vão caracterizar o quadro de Cervicite Folicular ou 
CERVICITE LINFOCÍTICA. 
o Na Citologia aparecem feixes de numerosas células 
linfóides maduras e reacionais de tamanho desiguais, ao 
lado de macrófagos germinativos (corpos tingíveis).
oAssociação com a Cervicite Linfocítica
oInfecção por Chlamydia (Cerca de 50%)
oEsfregaços atróficos - menopausadas
CERVICITE (FOLICULAR) LINFOCÍTICA
CERVICITE (FOLICULAR) LINFOCÍTICA
CERVICITE (FOLICULAR) LINFOCÍTICA
CERVICITE (FOLICULAR) LINFOCÍTICA 
CERVICITE (FOLICULAR) LINFOCÍTICA 
Paraceratose
Células que podem ser encontradas isoladas
ou, mais comumente, agrupadas e exibem um
formato oval ou redondo.
 Citoplasma ceratinizado, denso,
orangeofílico, amarelo, com seus bordos bem
definidos, o núcleo é pequeno ou picnótico
(miniaturas equivalentes às células
superficiais).
Alterações Celulares Reativas 
e Não Neoplásicas
Paraceratose e escamas
Paraceratose e Roseta
Paraceratose
Paraceratose
Paraceratose
Paraceratose
Processo de Formação de Metaplasia
Escamosa 
Lesão de Epitélio endocervical
(exposto à vagina)
Hiperplasia de Células de 
Reserva
Metaplasia Escamosa Imatura
Metaplasia Escamosa Madura
Cura
Alterações Celulares Reativas 
e Não Neoplásicas
Metaplasia
 Transformação de tecido adulto e diferenciado, para um
outro tipo de tecido adulto e diferenciado ou é a
substituição de um tecido por outro de mesma origem
embriológica em função de uma agressão celular.
 substituição de epitélio colunar da endocérvice por
epitélio com diferenciação escamosa, a partir das
células de reserva.
 Trata-se de um processo onde se podem distinguir três
diferentes etapas evolutivas: hiperplasia de células de
reserva, metaplasia escamosa imatura e metaplasia
escamosa madura.
Células Metaplásicas
 Células com forma aracnóide ou arredondada
 Com tendência ao amoldamento das bordas
citoplasmáticas
 Presença de pontes intercelulares
 Citoplasma com tendência a cianofilia
 Relação núcleo-citoplasma (RNC) aumentada
e nucléolos podem ser evidentes.
Metaplasia
Metaplasia
Metaplasia
Metaplasia
Metaplasia
Metaplasia
Metaplasia
Alterações Celulares Reativas
 Reparo
 Quando atingir focalmente as células no seu
citoplasma, a lesão causa perda de muitas
células, o reparo é mais complexo e pode
assumir uma das duas possibilidades:
 a) se as células parenquimatosas morrem, mas
o estroma permanece íntegro, o reparo -
células do mesmo tipo das que perderam,
voltando o órgão a sua estrutura normal
(regeneração)
 Reparo
 b) se o estroma é destruído, o reparo se faz
fundamentalmente às custas do tecido
conjuntivo (cicatrização), os quais podem ou
não produzir a estrutura existente
anteriormente.
Reparo no colo do útero ocorrem devido:
 Biópsia, curetagem,crioterapia, radioterapia e
histerectomia recentes, cervicites e, até
mesmo, uma colheita muito agressiva.
 As modificações celulares são características
e devem ser reconhecidas como tal, com todo
o cuidado para evitar diagnóstico equivocado
de discariose ou malignidade.
 As células que mostram tais modificações são
cervicais e pavimentosas metaplásicas.
 Reparo
 Geralmente associam-se em folhetos e contém
núcleos aumentados, com nucléolos evidentes,
apresentando o citoplasma abundante
“formando lençol”. É comum a multinucleação,
porém os núcleos retêm um padrão vesicular de
cromatina.
 Reparo
 Os fibroblastos também são visualizados nos
esfregaços que acompanham procedimentos
cirúrgicos, são alongados, fusiformes, com
núcleos que acompanham a forma celular e
não protuberam na célula, podem estar
presentes figuras de mitose e infiltrado
leucocitário.
Reparo
Reparo
Reparo
Reparo
Reparo
Reparo
ATROFIA COM E SEM INFLAMAÇÃO
Células do tipo parabasal podem apresentar:
 Aumento nuclear
 Sem hipercromasia evidente
 Núcleos isolados, desnudos devido à autólise
 Degeneradas, orangeofílicas ou eosinofílicas, com
picnose evidente, semelhantes às células
paraceratóticas.
Fundo do esfregaço mostra um material característico,
amorfo, basófilo, resultado da degeneração das células
parabasais (MANCHAS AZUIS que podem ser
confundidos com Trichomonas)
Atrofia
Atrofia
Atrofia
Atrofia
Atrofia
Atrofia
Atrofia
Atrofia
ALTERAÇÕES REATIVAS AO USO DO DISPOSITIVO 
INTRA-UTERINO (DIU)
 Células Glandulares (colunares) apresentam-
se em pequenos grupos de 5 a 15 células, 
sobre fundo claro. 
 Podem estar presentes células epiteliais 
isoladas com núcleos aumentados e alta 
relação núcleo-citoplasmática. 
ALTERAÇÕES REATIVAS AO USO DO DISPOSITIVO 
INTRA-UTERINO (DIU)
 Freqüentemente, pode ser observada
degeneração nuclear.
 Os nucléolos podem ser proeminentes.
 A quantidade de citoplasma é variável e, com
freqüência, grandes vacúolos deslocam o
núcleo, criando uma imagem de anel de sinete.
 Calcificações semelhantes a corpos
psamomatosos podem estar presentes.
Alterações reativas ao uso do DIU
Alterações reativas ao uso do DIU
METAPLASIA TUBÁRIA
 Transformação do epitélio glandular normal,
pelos focos de epitélio benigno que se
assemelham ao epitélio normal da tuba uterina.
 Conhecido também como metaplasia
endossalpingeal e metaplasia de células
ciliadas
 Importância está associada a diagnóstico
diferencial com adenocarcinoma “in situ”.
METAPLASIA TUBÁRIA
Na citologia observamos células ciliadas com
evidente barra terminal, células secretoras e não
ciliadas, com núcleos aumentados, anisocariose e
raros nucléolos, células em grupos tridimensionais
com núcleos hipercromáticos.
Metaplasia tubária
Metaplasia tubária
Metaplasia tubária
Metaplasia tubária
Metaplasia tubária
Metaplasia tubária
Achados Não-neoplásicos
Microbiota
 Candida sp
 Efeito citopático do vírus Herpes
 Cocos
 Bacilos
 Lactobacilos
 Gardnerella vaginalis
 Chlamydia
 Trichomonas
 Actynomices
 Mobiluncus
 Fusobacterium
 Leptothrix
 Difiteróide
Gardnerella vaginalis
Actinomyces
Lactobacilos
Cocos e Bacilos
Chlamydia
Trichomonas
Candida
Candida
Candida
Candida e lactobacilos
Leptothrix
Herpes
Herpes 
(inclusões intranucleares e marginalização da cromatina)
Herpes 
Herpes Citoplasma com aspecto de vidro fosco, multinucleação
com amoldamento
Assim como para dançar bem tem que se praticar, 
para realizar exame citológico tem que se dedicar. 
Heliana

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