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Aula 1 - breve histórico

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO 
SALVADOR 
Faculdade de Direito 
 
 
 Disciplina:Direito Previdenciário 
 
Prof. Maria Amélia Lira de Carvalho 
Breve Histórico 
da Previdência Social 
HISTÓRICO MUNDIAL 
•Em 1601, na Inglaterra – criada a primeira disciplina jurídica que 
se refere a prestação de auxílios e socorros públicos a pessoas 
necessitadas – marco da criação da assitência social. 
A chamada Lei dos Pobres – Poor Law. Oficialização da caridade. 
 
O Estado ocupou a posição de órgão prestador de assistência 
àqueles que não possuiam meios de garantir sua própria 
subsistência. 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: (Celso Barroso 
Leite e Luiz Paranhos Veloso) 
 
1 – O período de formação – 1883 e vai até o término da 1ª Grande 
Guerra Mundial. 
 
Sob ótica previdenciária foi na Alemanha que se criou um verdadeiro 
Seguro Social, organizado por BISMARCK, em caráter obrigatório. 
Lei pioneira para a criação da previdência social no mundo (seguro-
doença em 1883, cobertura para acidente de trabalho em 1884 e 
seguro de invalidez e velhice em 1889). 
 
 
Caracteriza-se pela proliferação de normas sobre previdência social em 
vários paises europeus. 
 
 
 A 1ª Constituição a incluir o tema foi a do México (1917) seguida da de 
Weimar (1919). 
 
 
 
2 - O período de expansão geográfica – Vai até o término da 2ª Guerra 
Mundial – 1945. 
 
Caracteriza-se pelo aperfeiçoamento dos sistemas previdenciários das 
nações européias e pela exportação de seus princípios pelas vias do 
Direito Comparado aos demais continentes, inclusive a Asia e América 
Latina. 
 
 Em 1942, na Inglaterra, é implementado o Plano Beveridge ( William 
Beveridge) – marca estrutura da seguridade moderna. 
 Objetivo: constituir seguro social para proteção de indigência e 
incapacidade laborativa. 
 
 Unificação dos seguros sociais existentes 
] 
Participação universal a todas as categorias de trabalhadores 
 
Tríplice forma de custeio,com cobrança compulsória de contribuição para 
financiar as 3 áreas da seguridades: saúde, previdência e assitência. 
 
3- Período atual – contemporâneo – Começa a partir da 2ª Guerra 
Mundial. 
 
A tônica é a transformação da Previdência Social em um regime de 
Seguridade Social: 
 
•O acréscimo dos riscos cobertos 
 
•A melhoria das condições de concessão dos benefícios e serviços 
 
•A extensão das prestações a generalidade das pessoas 
 
• Tendência de transferir ao Estado a responsabilidade global de custeio 
de tão grande programa social. 
 
EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL 
 MANIFESTAÇÕES MAIS ANTIGAS 
 
 
o império (1888) foi votada a criação de uma Caixa de Socorros ao pessoal 
de cada uma das estradas de ferro estatal. 1ª medida do legislador brasileiro 
em matéria de Previdência Social. 
 
Em 1889 - Criação do montepio obrigatório para as empresas dos correios. 
julho de 1889. 
 
Criação do fundo especial de pensões para os trabalhadores das oficina da 
Imprensa Régia. 
 
 
 
APÓS PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 
 
•Decreto 221 de 26 de fevereiro de 1890. 
Dispõe sobre aposentadoria dos trabalhadores da Estrada de Ferro Central 
do Brasil 
 
• Decreto 405 de 17 de maio de 1890 
Estendeu esse direito aos trabalhadores das demais ferrovias brasileiras. 
 
•Decreto nº 942 – A de 31 de outubro de 1890. 
Criou o montepio obrigatório aos empregados da fazenda. 
 
A Constituição Federal de 1891 não trouxe nenhuma regra sobre 
Previdência Social. E já sobre o regime desta outros atos foram baixados: 
 
•Decreto 9284 de 30 de dezembro de 1911 
Cria a caixa de aposentadoria e pensões dos operários da casa da moeda. 
 
Todos vinculados ao serviço público 
APÓS A 1ª GUERRA - 3 FASES 
 
1ª fase 
Criação das caixas e sua proliferação 
 
•Lei 3.724 de 15 de janeiro de 1919 sobre acidente de trabalho 
 
 
 
 
 
•Decreto 4682 de 24 de janeiro de 1923 – Lei Eloy Chaves – marco da PS 
Criou as Caixas de Aposentadorias e Pensões para os empregados de cada 
uma das estradas de ferro existentes no país, prevendo para estes – socorro 
médico, medicamentos a preço especial e aposentadoria aos empreagdos e 
pensão para seus dependentes em caso de morte, mediante contribuição dos 
empregadores, dos trabalhadores e do Estado. 
 
•Decreto legislativo nº 5109 de 20 de dezembro de 1926 
Ampliou a Lei Eloy Chaves, estendendo seu regime aos portuários e 
marítimos. 
 
•Lei 5485 de 30 de junho de 1928. 
Estendeu seu regime ao pessoal das empresas de serviços telegráficos e 
radiográficos. 
 
1920-1930 – Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs) – Caixas 
profissionais por empresas, em regime de capitalização coletiva 
•2ª fase 
 
 
 
 
 
 
Abandono da idéia de criação de Caixas junto a determinadas empresas de 
âmbito territorial. 
 
Surgiram assim sucessivamente: 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) – Decreto nº 
22.872, de 29.06.1933; 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC) – Decreto 
nº 24.272, de 21.05.1934; 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB) – Decreto nº 
24.615, de 09.07.1934; 
1930-1960 – Define-se pela criação dos Institutos de Aposentadoria e 
Pensão (IAPs) – organizados por categoria profissional para empregados 
urbanos, em regime de capitalização coletiva 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) – Lei nº 
367, de 31.12.1937; 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos dos Empregados em 
Transportes e Cargas (IAPETC) – Decreto-Lei nº 627, de 18.08.1938 
 
• Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e 
Empregados dos Serviços Públicos (IAPFESP) – Lei nº 3.807, de 1960 
 
As Caixas e os IAPs possuiam normas próprias, divergentes e conflitantes. 
Formavam um sistema complexo de leis, desequilibrando, pelo tratamento 
que lhe era dispensado, os direitos dos trabalhadores nacionais. 
 
Necessidade de fazer a coordenação dessas normas e a fusão dos vários 
órgãos administrativos encarregados de executá-los. 
 
 
 
3ª Fase 
 
Busca uniformizar as leis da Previdência Social. 
 
Unificar os seus órgãos administrativos 
 
Decreto 7526 de 7 de maio de 1945 – Lei Orgânica dos Serviços 
Socias. 
Primeira medida concreta para uniformização legislativa e 
administrativa da Previdência Brasileira. 
 
Não foi regulamentada, não surtindo efeitos diretos e imediatos. 
 
O novo governo que se instalou após a deposição de Getúlio Vargas, 
no final de 1945, não concretizou as medidas. 
 
Foram 20 anos de atraso. 
 
 
As idéias de 1945 frutificaram por projeção histórica na Lei Orgânica da 
Previdência Social – Lei 3.807 de 26 de agosto de 1960, que surgiu ao se 
aproximar o pleito presidencial de 3 de outubro de 1960. 
 
A lei marca o definitivo abandono das soluções diversificadas e esparsas. 
 
Em 1931 haviam 98 Caixas e Pensões. 
Em 1937 haviam 183, quando começaram ocorrer as fusões 
 
Em 1949 o Decreto 26.778 de 14 de julho, aprovou o regulamento geral das 
caixas e aposentadorias (1ª medida positiva em termos de uniformização). 
 
Em 1953 houve a fusão de todas as Caixas existentes 
183 Caixas em uma unica entidade - A CAIXA DE APOSENTADORIA E 
PENSÕES DOS FERROVIÁRIOS E EMPREGADOS EM SERVIÇOS 
PÚBLICOS (CAPFESP) – Decreto nº 34586 de 12.11.1953. 
 
Todas as caixas antigas desapareceram. 
Seus associados, em parte, foram integrados a Caixa Nacional e outros foram 
inscritos no Instituto dos Marítimos ou dos Empregados em Transporte e 
Carga. 
Essa Caixa UNICA era umnovo IAP e por isso foi transformada pela Lei 
Orgânica de 1960 no INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS 
FERROVIÁRIOS E EMPREGADOS PÚBLICOS - IAPFESP. 
 
DEVE-SE A LEI ORGÂNICA DE 1960 (Lei 3.807/1960): 
• Desaparecimento do regime das caixas ou da Caixa Ünica pela criação do 
IAPFESP; 
 
• Uniformização legislativa 
 
• Não foi feita ainda a uniformização dos IAPs em um órgão central, medida 
necessária que só ocorreu depois do golpe de 1964. 
 
 
 
 
1966 – Unificação dos Institutos, com a criação do Instituto Nacional de 
Previdência Social – INPS, em regime de repartição, que absolveu a 
totalidades dos IAP. (Decreto 72/66) 
A partir de 1971 os trabalhadores rurais passam a gozar de direitos 
previdenciários – FUNRURAL. 
 
Em 1972 os empregados domésticos foram incluídos no sistema protetivo (Lei 
5.859/72) 
 
Decreto nº 7.7077 de 24.01.76 aprova a Consolidação da Lei da Previdência 
Social, (reune em 238 artigos a dispersa legislação previdenciária) sem alterar 
a legislação vigente. 
 
 
 
 
 
 
 
Esta Lei abriu o 4º período da história da previdência 
 
1977 - instituído o SINPAS – SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA 
E ASSISTÊNCIA SOCIAL (Lei 6439/77) sob coordenação e controle do 
Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS e responsável 
pela integração das áreas de assistência social, previdência, assistência 
médica, gestão adminstrativa, financeira e patrimonial. 
 
SINPAS –LEI 6439/77 
• INPS – Instituto Nacional de Previdência Social (responsável pela 
administração de benefícios) 
Absorve o IPASE (Instituto de Assistência e Previdência dos Servidores de 
Estado) e FUNRURAL( Fundo de Amparo ao Trabalhador Rural) 
 
• INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência 
Social – responsável pela saúde - Retira do INPS encargos da 
assistência médica. 
 
• IAPAS – Instituto de Administração Financeira da Previdência e 
Assistência Social – Responsável pela arrecadação - Passa a gerir a 
vida financeira da Previdência Social. 
 
• LBA – Fundação Legião Brasileira de Assistência – responsável pela 
assistência social. 
 
• FUNABEM – Fundação Nacional do Bem Estar do Menor 
Desenvolver planos de ação, subvencionando programas desenvolvidos 
por entidades estaduais, municipais de assistência ao menor. 
 
• DATAPREV – Empresa de Processamento de Dados da Previdência 
Social. 
Promover a análise de sistema, programação e execução de serviços de 
informação,processamneto de dados. 
 
• CEME – Central de Medicamentos - Funciona como órgão autônomo do 
MPAS. 
 
 Todas estas entidades foram posteriormente extintas exceto o DATAPREV 
 
•A Constituição Federal de 1988 evoluiu para a seguridade social, sistema 
nacional que engloba a saúde, previdência social e assistência social 
INPS 
IAPAS 
 
INAMPS 
 
CEME – Lei 9618 de 02.04.98 (art.5º) desativado e atividades assumidas pelo 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 
DATAPREV - MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
FUNABEM – Fundação Centro Brasileiro para a infância e adolescência - 
MINISTÉRIO DO BEM ESTAR SOCIAL (art. 10 da Lei 8.029/90) 
DESTINO DOS ÓRGÃO QUE INTEGRAVAM O 
SINPAS . E o INSS – Instituto Nacional de Seguro 
Social? 
. 
INSS criado pela 
lei 8.029/90 (art. 
17) 
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Anos 90 
Leis regulam atualmente a matéria 
• Leis n°s 8.212 /91 Plano e Organização e Custeio 
da Seguridades Social 
• Lei 8.213/1991 Plano de Benefícios da 
Seguridade Social 
• Lei 8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social 
–LOAS 
• Decreto 3.408/99 que aprovou o regulamento da 
Previdência 
2007 – Criação da Receita Federal do Brasil (RFB), fusão da 
Secretaria de Receita Previdenciária (SRP) e Secretaria da 
Receita Federal (SRF), no Ministério da Fazenda. 
2005 – Criação da Secretaria de Receita Previdenciária- 
SRP/MPS 
2003 – reforma constitucional, foco nos RPPSs. 
Convergência de regras entre o RGPS e os RPPSs; 
Emenda 41 
1998 – Reforma constitucional, foco no RGPS 
Emenda 20 
 A PREVIDÊNCIA NAS 
CONSTITUIÇÕES BRASILEIRA 
A Constituições Brasileiras evidenciam a evolução gradual da intervenção do 
Estado em relação a proteção social, contra os riscos sociais, desde a total 
exclusão da primeira Constituição até o a sistema atual criado pela Carta de 
1988. 
 
•A Constituição de 1824, nada tratava sobre previdência social ou 
aposentadoria; Tratou dos socorros públicos no artigo 179, inciso XXXI (1º 
ato securitário com previsão constitucional) 
 
•A Constituição de 1891 foi a primeira a tratar de aposentadoria, apenas “para 
os funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da nação” (art. 75) 
 
Nas disposições transitórias também previa o direito de aposentadoria aos 
magistrados que não se enquadrassem na nova organização judiciária criada e 
ainda previa implicitamente o direito aos demais juízes (art. 6º). 
 
Nada tratou sobre os demais trabalhadores. 
 
 
 
 
•A Constituição de 1934 avança nas garantias sociais 
 
É posterior a Lei Eloy Chaves. 
 
Prevê a competência privativa da União para legislar sobre assistência 
social (art. 5º, XIX, c). 
 
Também prevê a proteção ao trabalhador e a gestante, além da instituição 
de previdência mediante contribuição igual da União, do empregador e do 
empregado, a favor da velhice, invalidez, maternidade e nos casos de 
acidente de trabalho ou de morte (art. 121,§ 1º, h). 
 
Instituiu a fonte tríplice de custeio 
 
Os servidores também tinham direito ao beneficío, que deveria constar do 
Estatuto dos Funcionários Públicos. 
 
 
 
 
•A Constituição de 1937 não trouxe grandes mudanças. 
 
Limitou-se a estabeler a instituição de seguros de velhice, de invalidez, 
de vida e para os casos de acidente do trabalho (art. 137,m). 
 
Também estabeleceu que as associações de trabalhadores têm o dever 
de prestar aos seus associados auxílio ou assistência, referente à práticas 
administrativas ou judiciais relativas aos seguros de acidente do trabalho e 
aos seguros sociais”(art. 137,n) 
 
Aos servidores mencionava a criação do Estatuto dos Funcionários 
Públicos, tratando de direitos e obrigações destes.( art. 156) 
 
 
•A Constituição de 1946 dava competência à União para legislar sobre 
normas de seguro e previdência social (art. 5º, XV,b). 
 
Previa também obrigatoriedade de previdência mediante contribuição da 
União, do empregador e do empregado, em favor da maternidade e 
contra as consequências da velhice, da invalidez e da morte ( art. 157,XVI). 
 
Tratou do servidor público, garantindo pela primeira vez a aposentadoria 
ao servidor que contasse com 35 anos de serviço. (art. 191, § 3º) 
•A Constituição de 1967 como a de 1946 deu competência à União para 
legislar sobre normas de seguro e previdência social (art.8º, XVII,c). 
 
Trouxe também o direito aos trabalhadores à previdência mediante 
contribuição da União, do empregador e do empregado, para o seguro 
desemprego, proteção da maternidade e nos casos de doença, velhice, 
invalidez e morte ( art. 158,XVI). 
 
Também evidenciou que nenhuma prestação ou serviços de caráter 
assistencial ou de benefício compreendido na previdência social poderia 
ser criada, majorada ou estendida, sem a correspondente fonte de custeio 
total (art. 158,§ 1º) 
 
•A Emenda de 1969 repetiu as normas de 1967, inclusive mantendo o 
direito do servidor aposentar-se voluntariamente, após trinta e cinco anos 
de serviço. 
 
A CONSTITUIÇÃO DE 1988 
 
1 – SEGURIDADE SOCIAL (segurança social) 
 
O constituição de 1988 criouum sistema protetivo até então inexistente no 
Brasil, uma vez que o Estado, passou a ser o responsável pela criação de 
uma rede de proteção para atender as necessidades de todos na área 
social. A Seguridade Social representa uma etapa posterior à Previdência 
Social. 
 
A SEGURIDADE SOCIAL BRASiLEIRA na Constituição Federal de 1988 
foi definida no artigo 194: 
 
“Art. 194. “ A SEGURIDADE SOCIAL COMREENDE UM CONJUNTO 
INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA DOS PODERES PÚBLICOS E 
DA SOCIEDADE, DESTINADA A ASSEGURAR OS DIREITOS 
RELATIVOS A SAÚDE, A PREVIDÊNCIA E À ASSISTÊNCIA SOCIAL.”

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