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Crime Impossível

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Crime Impossível 
					Não se pune a tentativa por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Outras denominações: tentativa inidônea, inadequada ou quase crime.
					Ninguém pode pretender cometer um homicídio perfurando o tórax de um adulto com um palito de fósforo. Seria ridículo. A consumação é impossível porque o meio é absolutamente ineficaz. Por outro lado, quem metralha um morto, pensando que se trata de uma pessoa dormindo, não pode praticar homicídio, pois o objeto é totalmente inapto a receber a agressão.
Se a pessoa já estava morta e o indivíduo atira pensando que estivesse vivo é crime impossível. ( Não se pune a tentativa, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto material, é impossível consumar-se o crime).
Espécies de Crime Impossível:
Ineficácia absoluta do meio empregado: o meio empregado ou o instrumento utilizado para a execução do crime jamais o levarão à consumação. exs. São os da tentativa de homicídio por envenenamento com substância inócua ou com a utilização de revólver desmuniciado ou de arma cujas cápsulas já foram deflagradas, ou a utilização de um palito de dentes para matar um adulto, uma arma de fogo inapta a efetuar disparos ou uma falsificação grosseira, facilmente perceptível; se a ineficácia for relativa, ocorrerá a tentativa.
Absoluta Impropriedade do Objeto Material: a pessoa ou a coisa sobre que recai a conduta é absolutamente inidônea para a produção de algum resultado lesivo. Ex. manobras abortivas praticadas em mulher que não está grávida, no disparo do revólver contra um cadáver, furtar alguem que não tem nenhum único centavo no bolso Obs. A impropriedade não pode ser relativa, pois nesse caso haverá tentativa. Ex. o punguista enfia a mão no bolso errado. Vidros a prova de bala, ou colete de aço.Houve circunstância meramente acidental que não torna impossível o crime. No caso responde por tentativa.
Teorias Relativas à punibilidade ou não do crime impossível:
Sintomática: se o agente demonstrou periculosidade, deve ser punido;
Subjetiva: deve ser punido porque revelou vontade de delinqüir;
Obs. as duas primeiras não se importam com o fato de o resultado jamais poder ocorrer, interessando apenas que o agente demonstrou ser perigoso ou revelou intenção perniciosa.
Objetiva: não é punido porque objetivamente não houve perigo para a coletividade. Pode ser objetiva pura ou objetiva temperada.
C1) objetiva pura: é sempre crime impossível, sejam a ineficácia e a impropriedade absolutas ou relativas.
C2) objetiva temperada: só é crime impossível se forem absolutas. Quando relativas, há tentativa. Adotada pelo CP.
Natureza Jurídica: ainda que o art. 17, aparentemente, indique um caso de isenção de pena, no crime impossível há exclusão da própria tipicidade. Não se pode falar que tenha ocorrido “início da execução” quando se utiliza meio absolutamente ineficaz ou se visa objeto absolutamente impróprio. 
ERRO DE TIPO
Previsão Legal: art. 20 do CP
Conceito1: é a falsa percepção da realidade. Entende-se por erro de tipo aquele que recai sobre: a) elementares do tipo (hipótese de atipicidade absoluta ou relativa); b) circunstâncias do crime (podendo excluir causas de aumento ou agravantes); c) presunções legais (podendo excluir crime); d) o erro de tipo pode recair sobre justificantes (causas de exclusão de ilicitudes); e) sobre qualquer dado agregado a figura típica. Rogério Sanches.
Conceito 2: é o erro do agente que recai sobre os requisitos constitutivos do tipo legal (art. 20). O efeito principal e primordial do erro de tipo é a exclusão do dolo. Assim, estará ele excluído se o autor desconhece ou se engana a respeito de um dos componentes da descrição legal do crime (conduta, pessoa, coisa etc)
No erro de tipo o agente não sabe o que faz, não tem consciência do que faz.
ERRO DE TIPO não se confunde com ERRO DE PROIBIÇÃO.
ERRO DE TIPO: é a falsa percepção da realidade;(o agente não sabe o que faz) 
ERRO DE PROIBIÇÃO: tem percepção da realidade, ignorando ilicitude do comportamento.( o agente sabe o que faz, mas acredita que é legal, ignora a proibição)
Ex. 1. Ex. um caçador, foi em um campo próprio para a caça, no meio da mata, dispara sua arma sobre um objeto escuro, supondo tratar-se de um animal, e atinge uma pessoa que andava pela mata;
Ex. 2 uma pessoa aplica a um ferimento do filho ácido corrosivo, pensando que está utilizando uma pomada; uma gestante ingere substância abortiva na suposição de que está tomando calmante etc; 
Ex. 3 Erro de Tipo com relação a violência presumida: “ Se o réu supôs, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, ser a vítima maior de 14 anos de idade quando com ela manteve relações sexuais, dada a sua conduta social e procedimento, impõe-se a absolvição pela ocorrência de erro de fato”
 Ex. 4 Não age com dolo, p. ex. o agente que, ao se retirar de um restaurante, leva consigo o guarda chuva de outrem, supondo ser o seu, pois, não sabe que se trata de “coisa alheia móvel”.
Espécies:
Erro de Tipo Essencial( DUAS ESPÉCIES): erro recai sobre dados principais do tipo ( o agente avisado do erro para de agir ilicitamente)
Erro Invencível ou escusável ou inevitável: (imprevisível, exclui a consciência) ainda que ele empregasse a atenção do “homem médio” o erro ocorreria.
EFEITO:
Exclui o dolo e a culpa; (se é imprevisível, exclui o dolo e como exclui a consciência, também exclui a culpa)
Erro Vencível ou inescusável ou evitável: (previsível e também exclui a consciência) é o que emana da culpa do agente. Para evitá-lo bastaria a atenção normal do homem médio.
EFEITO:
- exclui o dolo mas permanece a culpa.(se é previsível, exclui apenas o dolo, permanecendo a culpa)
Obs. é a análise do caso concreto que irá concluir pelo caráter invencível ou vencível do erro.
Quando verificamos se é ou não evitável: 1ª. Corrente: leva em consideração o critério do homem médio( o que é home médio, citar ex. do torneiro mecânico, que não estudou muito, perdeu um dedo, fala inglês, fala francês, fala português? A figura do homem médio é ridícula); 2ª. Corrente: analise o agente no caso concreto, está corrente não verifica se era previsível para aquela pessoa e não para o homem médio, podendo influenciar, a idade, grau de instrução (homem do caso concreto) Esta é posição majoritária.
CONCLUSÃO:
o erro consiste na ignorância ou má interpretação do acontecimento, de modo que o agente realiza a conduta sem a plena consciência da realidade. Vimos que a consciência é elemento do dolo. No erro não há consciência. Portanto o erro sempre exclui o dolo, quer seja invencível ou vencível. 
Diante do texto, o erro invencível exclui o dolo e a culpa; já no vencível exclui apenas o dolo.
No exemplo do caçador que, diante de um vulto, atirou em uma pessoa pensando trata-se de animal, se o erro for invencível, nenhum crime será imputado, mas se for vencível, responderá por homicídio culposo.
No exemplo do furto da subtração do guarda chuva não é punido na forma culposa.
Erro Acidental: recai sobre dados periféricos do tipo. ( o agente avisado do erro, ele corrige e continua agindo ilicitamente)(TEMOS 5 ESPÉCIES)
Conceito: refere-se a circunstâncias situadas à margem da descrição do crime. Subdivide-se em:
Erro sobre o objeto (error in objecto) : é o erro que versa sobre coisas, como furtar uma lata de verniz, pensando trata-se de tinta, fato que não altera a figura típica do furto.
Previsão Legal: não existe – criação doutrinária.
Conceito: representação equivocada do objeto material coisa, visado pela agente (ex. quero subtrair sal porém,por erro, subtraio açúcar)
Consequência: não exclui o dolo nem a culpa. Não isenta o agente de pena. Responde pelo crime considerando o objeto efetivamente atingindo pela conduta.
Erro sobre a pessoa (error in persona) art. 20 § 3°: é o erro que versa sobre pessoa, como matar B, pensando que se trata de A, fato que não altera a figura típica do homicídio.Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Previsão Legal: art. 20 par. 3º.
Conceito: representação equivocada do objeto material pessoa, visado pela agente.
Consequência/ solução: 1) não exclui o dolo ou culpa; 2) não isenta de pena; 3) responde como se tivesse praticado o ato contra a pessoa visada e não contra a vitima real/atingida.
Ex. Mévio quer matar seu pai, ele sabe que seis horas ele chega do trabalho. As 6 horas Mévio vê uma pessoa com a estrutura física de seu pai chegando, vai e dá um tiro nele. Quando foi ver, na realidade era o tio dele. Responde por parricídio, mesmo seu pai estando vivo.
- Questão. Disserte sobre fale sobre o erro sobre o objeto material? Resp. Tem que falar sobre Erro sobre o objeto e erro sobre a pessoa.
Erro na execução – aberratio ictus
Erro na execução: por inabilidade ou acidente, o agente acaba atingindo pessoa diversa da que procura atingir: A atira em B, acertando porém C, que por ali passava (desvio de golpe). O agente responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa visada. Se esta, alem de outra pessoa, também é atingida, aplica-se a regra do concurso formal (art. 73 do CP)
Previsão Legal: art. 73 do CP
Conceito: o agente, por acidente ou erro no meio de execução atinge pessoa diversa da pretendida. Ex. o Agente mira o pai, põem quando dispara, por erro na execução, atinge outra pessoa.
Acidente: coloca uma bomba no carro do presidente, só que no dia, quem entra no carro é a esposa do acidente. Ex. 2 Mulher coloca veneno na marmita do marido, ele esquece de levar a marmita e o filho do casal que come, ele morre.
Erro no meio de execução: erro o tiro e acerta outra pessoa.
Consequência / Solução: não exclui dolo nem culpa; não isenta o agente de pena; a conseqüência, responde pelo crime considerando a vítima virtual e não real.
Ocorre um erro na execução do crime. Nesse caso, o agente responde como se tivesse praticado o crime contra a vítima virtual, considerando as condições ou qualidades da pessoa visada e não a atingida, como no erro sobre a pessoa art. 20 § 3°.
- Aplica-se o aberratio ictus, apenas quando envolva pessoa e pessoa; 
- envolvendo coisa – coisa, erro sobre o objeto;
- envolvendo pessoa – coisa, art. 74
Formas: 
com unidade simples ou resultado único: em face do erro na execução do crime, o agente acaba por atingir apenas pessoa diversa da que pretendia )a pessoa que queria atingir é conhecida como vítima virtual e a pessoa efetivamente atingida é chamada de vítima efetiva;
Conseqüência: o agente queria atingir a vítima virtual, mas não conseguiu, por erro na execução, logo deveria responder por tentativa de homicídio; e acabou atingindo outra pessoa sem que tivesse a intenção de fazê-lo, portanto crime culposo, se houver culpa. Mas não é assim: de acordo com o art. 73 do CP, o agente responde pelo resultado produzido na vítima efetiva, levando-se em conta as qualidades da vítima virtual. O erro é acidental, e portanto, juridicamente irrelevante.
Ex. o marido quer matar a esposa. Olha e aponta a arma em sua direção e efetua disparos. Em vez de acertar, porém, a vítima virtual (seu cônjuge), acaba por atingir terceira pessoa. Seria uma agravante prevista no art. 61, II “E”;
com unidade complexa ou resultado duplo: o agente, além de atingir a vítima visada, acerta terceira pessoa.
Conseqüência: aplica-se a regra do concurso formal. Nesse caso, o resultado produzido em terceiro desconhecido é imputado ao agente na forma culposa ou dolosa.
Diferença entre Erro sobre a Pessoa e Aberratio Ictus
no erro sobre a pessoa, o agente faz confusão mental: pensa que a vítima efetiva é a vítima virtual. Na aberratio ictus o agente não faz qualquer confusão, dirigindo sua conduta contra a pessoa que quer atingir. Em outras palavras: no erro sobre a pessoa, o agente pensa que A é B; no erro na execução, o agente sabe que A é A;
no erro sobre a pessoa, a execução do crime é perfeita; no erro na execução o nome já diz tudo. Dessa forma, no primeiro erro está na representação mental, enquanto, nesse último, o erro está na execução.
d)diverso do pretendido, aberratio criminis.
Previsão Legal: art. 74 CP.
Conceito: o agente, por acidente ou por erro no uso nos meios de execução provoca lesão em bem jurídico diverso do pretendido.
Ex. Quero danificar o veículo do meu desafeto, mais por erro na execução acabo atingindo a pessoa do motorista..
Consequência: não isenta de pena; o agente responde pelo resultado produzido, a título de culpa.
Obs. De Zaffaroni: não se aplica o art. 74, se o resultado produzido atinge bem jurídico menos valioso que o pretendido, sob pena de prevalecer a impunidade. Neste caso, o agente responde pelo resultado pretendido na forma tentada. 
	CP 73
	CP 74
	Atinge mesmo bem jurídico 
	Atinge bem jurídico diverso 
	Pessoa X pessoa
	Coisa X pessoa
	CONSEQÜÊNCIA - Responde pelo crime considerando as qualidades da vítima pretendida
	CONSEQÜÊNCIA – responde pelo crime provocado, ou seja, resultado diverso do pretendido a titula de culpa. CUIDADO: se atinge os dois é concurso formal de delitos.
e)erro sobre o nexo causal: aberratio causae
Previsão Legal: não tem. Criação Doutrinária.
Conceito: o agente querendo determinado resultado, mediante certo nexo causal, o produz efetivamente, porém com nexo diverso. 
- Erro sobre o nexo em sentido estrito: o agente mediante um ato produz o resultado visado, porém com nexo diverso. Ex. empurro uma pessoa no penhasco para cair no mar e morrer afogada, mais na queda, ela bate a cabeça e mergulha morta. O resultado é o mesmo, mudou apenas o nexo.
- Dolo Geral: o agende, mediante conduta desenvolvida em dois ou mais atos, produz o resultado desejado.
Dolo Geral (erro sucessivo)( Ex. Caso Isabela Nardoni, poderia ser um exemplo prático, mais não foi o que o promotor alegou) (espécie de erro de tipo acidental): existe estes nos casos em que o agente, supondo ter conseguido o resultado pretendido, pratica nova ação, esta sim, vem a resultar no evento. É o ex. da vítima de golpes de faca em tentativa de homicídio que é atirada ao mar pelo agente, na suposição de já tê-lo eliminado, causando-lhe a morte por afogamento. Responderá ele por homicídio doloso consumado, haveria tentativa de homicídio seguido de homicídio culposo. Homicídio Doloso por dolo geral. 
Zaffaroni fala que deve usar o nexo mais favorável ao réu.
Erro Provocado por Terceiro (art. 20 § 2°) Exemplo do médico.
ERRO PROVOCADO POR TERCEIRO
Previsão legal – CP 20 §2° “Responde pelo crime o terceiro que determina o erro”
Conceito – No erro de tipo o agente erra por conta própria, por si só. No erro determinado por terceiro, há uma terceira pessoa que induz o agente em erro. Ex.: medico quer matar paciente induzindo a enfermeira a ministrar no doente dose ocultando dela tratar-se de veneno.
Conseqüências – Quem determina o erro dolosamente responde por crime doloso. Quem determina culposamente, por crime culposo. Na verdade o agente enganador é rotulado como autor mediato. Ex.: Atiro no arbusto imaginando que tem um animal, mas tem um homem (erro de tipo), já eu quero matar o homem atrás do arbusto e mato um animal (delito putativo por erro de tipo)
Erro de Subsunção:
Previsão Legal: não tem, é doutrinário.
Conceito: erro que recai sobre valorações jurídicas equivocadas, sobre interpretações jurídicas errôneas. O agente interpreta equivocadamente o sentido jurídico da conduta. Ele sabe o que faz, e conhece a ilicitude, não é erro de tipo, nem erro de proibição, é erro de subsunção.
Ex. Sujeito falsificou um cheque do banco Itaú, sem saber que cheque de banco é equiparado a documento público.
Consequência: não exlui dolo nem culpa, não isenta de pena, no máximo pode servir como atenuante genérica do artigo 66 do CP..
Erro Culposo art. 20:Erro Culposo – O erro em que incorre o agente pode ser inevitável (invencível),ou evitável (vencivel). Se o agente atuou com erro apesar dos cuidados objetivos, o erro é invencível e exclui o dolo e a culpa. Entretanto, se poderia tê-lo evitado com as cautelas exigíveis nas condições em que se encontrava, ocorrerá o erro culposo. Neste caso, o erro elimina a tipicidade dolosa (não queria a realização do tipo), mas, havendo culpa, responderá por crime culposo se a lei prevê este. Aproveitando os exemplos anteriores, se o caçador poderia ter evitado de atirar, por saber que outras pessoas estavam na área – o que obrigava a maiores cautelas, responderá por homicídio culposo; o pai, se foi negligente ao examinar a pomada, será responsabilizado por lesão corporal culposa. Não responderá a gestante por crime de aborto mesmo que tenha sido descuidada ao ingerir a substância que acreditava ser um calmante, nem por furto o que, por descuido, subtraiu o guarda chuvas alheio, já que a lei não prevê a modalidade culposa nesses dois delitos
DESCRIMINANTE PUTATIVA art. 20 § 1°
Conceito:
É a causa de exclusão da ilicitude imaginada pelo agente, em razão de uma equivocada apreciação dos limites autorizadores da justificadora. (Capez)
O agente supõe que está agindo licitamente ao imaginar que se encontram presentes os requisitos de uma das causas justificativas previstas em lei.
Ex. o caso do homem esbofeteado que se supõe em legítima defesa.
Atenção: a conseqüência é a mesma do erro de proibição. O agente responde pelo resultado com pena reduzida, se o erro for evitável. O agente ficará isento de pena se o erro for inevitável. Não confundir as conseqüências do erro de tipo com as do erro de proibição.
(Não falar) Há séria controvérsia a respeito da natureza do erro que recai sobre uma causa de justificação. Para a teoria limitada da culpabilidade, as descriminantes putativas constituem-se em erro de tipo permissivo e excluem o dolo. Segundo essa teoria, não age dolosamente que supõe, justificadamente, pelas circunstâncias do fato, que está praticando um fato típico em legítima defesa, em estado de necessidade, etc. Para a teoria extremada da culpabilidade (normativa pura), trata-se de erro de proibição, excluindo-se apenas a culpabilidade. Concordamos com esta última orientação. O agente, em decorrência da situação do fato, supõe que sua conduta é lícita, mas age com dolo

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