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EXERCÍCIOS FISIOLOGIA 
O que é bioeletricidade e quais as células excitáveis? 
A Bioeletricidade ou Bioeletromagnetismo (algumas vezes também chamado de biomagnetismo) refere-se à voltagem estática de células biológicas e às correntes elétricas que fluem em tecidos vivos, tal como nervos e músculos, em conseqüência de potenciais de ação.
A existência de potenciais elétricos através das membranas de todas as células do corpo é comprovada cientificamente, e algumas células como as do sistema nervoso (neurais) e as musculares são excitáveis, em outra palavras, são capazes de autogerar impulsos eletroquímicos em suas membranas.
O que é potencial de repouso da membrana e que mecanismos o mantém? 
O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa devido à bomba de sódio e potássio é chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior da membrana positivo e o interior negativo. Dizemos, então, que a membrana está polarizada.
Potencial de Repouso da membrana (PRM): Esse potencial tem sua origem em um mecanismo simples, de alternância entre o transporte ativo e o transporte passivo de pequenos íons. É causado pela distribuição desigual de íons carregados (carga positiva ou negativa) na membrana celular.
A célula nervosa (neurônio) mantém o potencial de repouso da membrana através da bomba de sódio e potássio, "expulsando" 3 Na+ e absorvendo 2K+. A parte externa da membrana fica carregada positivamente e parte interna negativamente.
Qdo há um estímulo eficiente p/ desparar um impulso nervoso, há abertura dos canais (passivo) de sódio c/ a entrada deste íon na célula... Assim, há uma inversão localizada da polaridade da membrana (chamada despolarização _a parte interior fica positiva e a exterior negativa)... Este é o potencial de ação da membrana. Esse impulso se propaga pela membrana, provocando sucessivamente a abertura de um posterior canal de sódio. Á medida que ocorre a abertura de um posterior canal de sódio, o anterior se fecha, retornando a polarização inicial (repolarização).
O potencial de repouso da membrana desempenha papel central na excitabilidade das células nervosas e musculares, bem como em algumas outras respostas celulares, já que a modificação desse potencial (os chamados potenciais de ação) resulta em diversas alterações nas células vivas. 
A membrana celular em repouso possui uma diferença de potencial de aproximadamente –70mV, o interior da célula é mais negativo em relação ao exterior. Essa diferença de potencial é conhecida como Potencial de Repouso da Membrana ou PRM, e é causado pela distribuição desigual de íons carregados (carga positiva ou negativa) na membrana celular. Quando há diferença de cargas através da membrana, considera-se que a membrana se encontra polarizada.
As proteínas, os grupos fosfatos e outros nucleotídeos são carregados negativamente (anions) e mantidos no interior da célula, pois não podem ultrapassar a membrana celular. Essas moléculas atraem íons carregados positivamente (cátions) do líquido extracelular. Isso acarreta um acúmulo de carga positiva na superfície externa da membrana e uma carga negativa na superfície interna.
O potencial de repouso da membrana é mantido por dois fatores: a permeabilidade da membrana plasmática aos diferentes íons e a diferença de concentração iônica dos líquidos intra e extracelular. Tomamos como exemplo um neurônio, ele possui uma alta concentração de íons de potássio (K+) no seu interior e uma alta concentração de íons de sódio (Na+) no seu exterior. A permeabilidade da membrana neural ao potássio, sódio e outros íons é regulada pelas proteínas da membrana, que funcionam como canais reguladores.
3) O que é potencial de ação? Descreva suas fases baseado na permeabilidade a íons pela membrana. 
Potencial de Ação: É uma variação brusca do potencial de membrana , provocada por estímulos externos.
Potencial de ação é uma despolarização rápida e substancial da membrana do neurônio. Dura aproximadamente 1ms, e é tão forte após percorrer a extensão do axônio quanto era no ponto inicial do estímulo. O PRM de –70mV altera para um valor de +30mV e, em seguida, retorna rapidamente ao seu valor de repouso.
Fases do potencial de ação:
Repouso: é o potencial de repouso da membrana que se encontra polarizada, ou seja -90mV.
Despolarização: aumento da permeabilidade da membrana ao íon sódio através da abertura dos canais de sódio voltagem dependentes e o influxo de sódio para dentro da célula.
Repolarização: diminuição da permeabilidade da membrana ao íon sódio e aumento da permeabilidade ao íon potássio, isso ocorre, pois os canais de sódio voltagem dependentes começam a fechar e os canais de potássio voltagem dependentes começam a abrir, com o conseqüente efluxo de potássio.
Hiperpolarização: não ocorre em todas as células, ocorrendo quando os canais de potássio voltagem dependentes ficam abertos mais tempo que o normal.
Vários estímulos podem deflagrar o potencial de ação: como químicos, elétricos, eletromagnéticos, e até mecânicos. Há células especiais, auto-excitáveis, que geram ritmamente o potencial de ação. Essas céluLas são responsáveis pelo início dos movimentos repetitivos biológicos, como batimentos cardíacos e freqüência respiratória.
    O potencial de ação de uma célula excitável dura apenas alguns milésimos de segundo, e pode ser dividido nas seguintes fazes:
    1ª - Despolarização: Abertura dos canais de sódio, isso propicia um fluxo intenso de íons Na+ de fora para dentro da células, por um processo de difusão simples.
   Como resultado do fenômeno, o líquido intracelular se carrega positivamente e a membrana passa a apresentar um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso. (positivo no interior e negativo no seu exterior)
   O potencial de membrana nesta fase é de aproximadamente +45mV.
   2ª - Repolarização:
   Durante este espaço de tempo, a permeabilidade aos íons sódio retorna ao normal e, simultaneamente, ocorre um aumento na permeabilidade aos íons potássio (saída), devido ao excesso de cargas positivas encontradas no interior da célula (maior concentração de potássio dentro da célula).
    Já os íons sódio que estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior, pela bomba de sódio-potássio.
   Todo este processo faz com que o potencial da membrana celular volte a ser negativo. O potencial nesta fase passa a ser de aproximadamente de -95mV (pouco mais negativo que no potencial de repouso).
   3ª - Repouso: É a fase em que a célula volta a situação anterior a excitação. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula retorna as condições iniciais com potencial de membrana em torno de -90mV.
   Este processo como um todo perdura por aproximadamente, 2 a 3 mili-segundos na grande maioria das células do corpo humano. Mas existe células excitáveis como por exemplo células do músculo cardíaco, cujo potencial de ação varia de 1,15 a 0,3 segundos, tais potenciais ocorrem na fase em que a célula está despolarizada. Esses potenciais são denominados Potenciais de Platô.
Quais as propriedades do potencial de ação? 
Potenciais de ação, com suas propriedades características, tais como limiar, duração, velocidade de propagação, etc, são produtos de canais dependentes de voltagem.
(A velocidade com a qual o potencial de ação se propaga ao longo do axônio depende de quão longe a despolarização é projetada à frente do potencial de ação, o que, por sua vez, depende de certas características físicas do axônio: a velocidade de condução do potencial de ação aumenta com o diâmetro axonal.)
5) Qual a importância da mielina na transmissão dos potenciais de ação? 
A bainha de mielina permite uma maior velocidade da fase passiva da propagação do potencial de ação (diminui a capacitância de membrana e aumenta a resistência de membrana). Além disso, diminui o número de fases ativas da propagação do potencial de ação, tornando a propagação mais velozainda. As fases ativas da propagação ocorrem em máculas da bainha de mielina, os nódulos da Ranvier.
Os axônios da maioria dos neurônios motores são mielinizados, significando que são recobertos por uma bainha composta por mielina, uma substância gordurosa que isola a membrana celular. O sistema nervoso periférico, essa bainha de mielina é formada por células especializadas denominadas células de Schvann.
A bainha não é contínua. Ao longo do axônio, a bainha de mielina apresenta espaços entre células de Schvann adjacentes, deixando o axônio não isolado nesses pontos. Esses espaços são denominados nódulos de Ranvier. O potencial de ação salta de um nódulo ao nódulo seguinte quando ele percorre uma fibra mielinizada. Esse fenômeno é denominado condução saltatória, um tipo de condução muito mais rápido do que os das fibras não-mielinizadas.
A velocidade da transmissão do impulso nervoso nas fibras mielinizadas grandes pode ser elevada, de até 100m/s, ou 5 a 50 vezes mais rápida do que a das fibras não-mielinizadas do mesmo tamanho.
6) O que é sinapse e quais os seus elementos? 
Sinapse é o local de comunicação de um neurônio com outro ou com células efetoras (de glândulas ou músculos). Através das sinapses, que permitem a comunicação entre os neurônios, é possível a integração de todo o Sistema Nervoso, das diferentes áreas do córtex e dos núcleos subcorticais.
A sinapse é o ponto de contato entre um neurônio e o seu vizinho - um local próprio para a transmissão de sinais. Na sinapse, um neurônio (o pré-sináptico) libera neurotransmissores, que viajam pelo meio intercelular, até os receptores sinápticos do neurônio seguinte (o pós-sináptico), desencadeando um potencial de ação no segundo neurônio. Os receptores são, na verdade, proteínas situadas na membrana celular do neurônio, que interagem com o neurotransmissor, provocando uma alteração conformacional em algumas regiões da membrana (como canais de sódio ou cloro). Isto produz uma polarização ou despolarização da membrana celular deste neurônio - é o impulso elétrico gerado por uma sinapse química!
Elementos pré-sináptica e pós-sináptico são separados por um espaço (conhecido como fenda sináptica) e contêm uma série de mecanismos moleculares que ligam as duas membranas para realizar o processo de sinalização. Em muitas sinapses, o elemento pré-sináptica é em um axônio, enquanto alguns elementos estão em dos dentritos pré-sináptica ou corpo celular em um. Neste caso, é um dendrito.
Sinapse: Basicamente, sinapse é a apenas o ponto de união entre duas células; aquele espaçozinho que existe entre as membranas (sim, há um espaço entre as membranas de duas células, e existe muita coisa neles). As sinapses, servem como meio de comunicação entre as células e é através delas que o potencial de ação(impulso elétrico que leva uma informação) é transmitido.
7) Diferencie sinapse elétrica de sinapse química. 
Nas sinapses elétricas há continuidade citoplasmática entre as células pré e pós-sinápticas, por isto a fenda sináptica é menor, e a transmissão se dá demaneira direta por fluxo de corrente iônica, o que diminui o retardosináptico. Nas sinapses químicas a fenda sináptica é maior exatamente porque as duas células não se tocam, logo não há continuidade citoplasmática entre as células pré e pós-sinápticas.
A sinapse química possui membrana pré e pós-sináptica e é propagada por meio de neurotransmissores, enquanto a sinapse elétrica é feita por meio das Junções Comunicantes ou tipo GAP (através de Conexinas, proteínas integrais de membrana que formam um "canal" entre os neurônios), por isso, não há terminal pré e pós-sinaptico. Permitem não só a passagem de íons como também de moléculas maiores, e não possuem um sentido preferencial de fluxo, além de serem quase instantâneas. São importantes, por exemplo, na propagação do impulso nervoso no tálamo (sono e vigília) e na manutenção das frequências respiratória e cardíaca (promove a sincronização das células).
Portanto, elas são bem diferentes, existem muito mais sinapses químicas no corpo humano que as elétricas, mas nem por isso essas são menos importantes.
Elas podem ser de dois tipos: 
Sinapse química: O potencial de ação é transmitido através de proteínas especiais chamadas de neurotransmissores. Os neurotransmissores saem de uma célula (célula pré-sináptica), caem em um espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima célula (célula pós-sináptica), dessa forma a informação é repassada. Esse tipo de sinapse é encontrada em todo o sistema nervoso, é a forma com que os neurônios se comunicam, através de substâncias químicas.
Sinapse elétrica: Nesse tipo, as células estão praticamente coladas e existe uma abertura, como um canal, que une as membranas; esses canais são chamados de junções comunicantes. O potencial de ação corre diretamente de uma membrana para outra, sem precisar do auxílio de mediadores químicos. Essa é a sinapse utilizada pelos músculos, inclusive o próprio coração utiliza-se da incrível velocidade proporcionada pelas junções, para fazer com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado.
Sinapse química: 
Acontece quando o potencial de ação, ou seja, impulso é transmitido através mensageiro químico, ou seja, neurotransmissores, que se liga a um receptor (proteína), na membrana pós-sinaptica, o impulso e transmitido em uma única direção, podendo ser bloqueado e em comparação com sinapse elétricas é a sinapse química é muito mais lenta. Quase todas sinapses do SNC são químicas.
EX: neurotransmissores
- Histamina
- Acetilcolina
Sinapse elétrica: 
Neste tipo de sinapse as células possuem um intimo contato através junções abertas ou do tipo gap que permite o livre transito de íons de uma membrana a outra, desta maneira o potencial de ação passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química não podendo ser bloqueado. Ocorre em músculo liso e cardíaco, onde a contração ocorre por um todo em todos os sentidos.
8) Descreva uma sinapse química.
O potencial de ação é transmitido através de proteínas especiais chamadas de neurotransmissores. Os neurotransmissores saem de uma célula (célula pré-sináptica), caem em um espaço (fenda sináptica) e interagem com a próxima célula (célula pós-sináptica), dessa forma a informação é repassada. Esse tipo de sinapse é encontrada em todo o sistema nervoso, é a forma com que os neurônios se comunicam, através de substâncias químicas.
Quase todas sinapses do SNC são químicas.
EX: neurotransmissores
- Histamina
- Acetilcolina
O agente de transmissão é o neurotransmissor que é uma molécula química liberada pela célula pré-sináptica e que se liga a receptores específicos na célula pós-sináptica onde vão levar a mudanças na condutância da membrana, pela abertura ou fechamento de canais (geração de potenciais pós-sinápticos excitatórios ou inibitórios) o que através de um processo de integração sináptica levará a geração ou não de um novo potencial de ação na célula pós sináptica. Todo este processo leva a um retardo sináptico maior.
O mecanismo de transmissão das sinapses químicas ocorre da seguinte maneira:
Primeiro o potencial de ação invade a terminação pré-sináptica, isto faz com que haja um influxo de íons cálcio pela abertura de canais de cálcio voltagem depende que existem nas terminações dosbotões sinápticos. O influxo de cálcio causa a fusão das vesículassinápticas com a membrana plasmática e consequentemente aliberaçãodo neurotransmissor na fenda sináptica. Ha á ligação dos neurotransmissores com receptores específicos nas células pós-sinápticas levando a abertura de canais de sódio, e consequentemente ao influxo deste íon e a despolarização da célula pós-sináptica, que poderá gerar um novo potencial de ação.
9) Explique receptores ianotrópicos e metabotrópicos.
Receptores ionotrópicos:
Função: induz a uma alteração rápida direta na permeabilidade iônica relativa da membrana, acarretando alteração local no potencial de membrana
Constituição: São canaisiônicos formados por macromoléculas(proteínas), que atravessam a membrana, dispostas de maneira a formar um poro na membrana.
A interacção entre os neurotransmissores e os receptores 
ocorre por um processo do tipo “chave e fechadura”. A 
ligação do transmissor (a chave) com os receptores (a 
fechadura) causa geralmente a abertura de um canal iónico; 
estes receptores designam-se receptores ionotrópicos.
Receptores metabotrópicos:
Função: Seus efeitos sobre o neurônio pós-sináptico são
produzidos indiretamente através de uma proteína
intracelular (proteína G), ou através de ação enzimática
intracelular efetuada pelo próprio receptor.
Constituição: compostos de uma única proteína que atravessa a membrana cruzando a dupla camada lipídica uma ou mais
vezes. Receptores metabotrópicos: Estes receptores não 
possuem canais iónicos, não estão exclusivamente localizados 
na região da sinapse e, ainda de modo mais distinto, não geram potenciais de ação. Estes receptores são vistos hoje em dia como receptores envolvidos na regulação ou modulação dos diversos processos intracelulares. Assim, a ação desencadeada pelos receptores metabotrópicos é designada neuromodulação.
10) O que é PEPS E PIPS? 
Potencial Excitatório Pós-sináptico (PEPS)
O Potencial Excitatório Pós-sináptico é gerado quando há despolarização ou excitação da célula pós-sináptica, por exemplo, como ocorre na junção neuromuscular, onde o neurônio pré-sinaptico libera acetilcolina e abre os canais Na+/K+ acetilcolina-dependentes no músculo esquelético. A abertura desses canais do tipo nicotínicos, onde a acetilcolina é um neurotransmissor excitatório, permite a passagem de Na+ e outros pequenos cátions para o interior da célula, despolarizando-a. Porém, essa despolarização não ocorre em toda a membrana da célula, apenas na parte onde os neurotransmissores agiram, e quanto mais canais forem abertos, mais Na+ entrará na célula, podendo geram um potencial de ação, se o gradiente de Na+ for suficiente para tanto. Um PEPS pode ser gerado também por fechamento dos canais de K+. Os PEPS podem ser formados por sinapses axossosomáticas ou axodendríticas
PEPS - Potencial Excitatório Pós-Sinaptico
O PEPS é uma despolarização de 70 mV, que leva o potencial de membrana de -90 mV a -20 mV, muito mais que o limiar. Para cada PEPS, portanto, a célula muscular esquelética dispara um potencial de ação. Essa oscilação de potencial se propaga com decremento, como ocorre em toda propagação eletrotônica. O decaimento do PEPS no tempo, junto da placa, se deve à redução na concentração do mediador, por hidrólise ou difusão.
O Potencial Inibitório Pós-sináptico (PIPS)
O Potencial Inibitório Pós-sináptico é gerado quando há hiperpolarização da célula pós-sináptica, tornando mais difícil a geração de um potencial de ação. O PIPS pode acontecer tanto pela saída de K+ da célula, que é o que ocorre nos canais muscarinícos das células do coração na presença de acetilcolina, como pode acontecer pela entrada de Clˉ , ou ainda pelo fechamento dos canais de Na+/Ca+. A duração do PIPS é curta e o potencial da célula rapidamente retorna ao normal. As sinapses que geram esses potenciais inibitórios geralmente são do tipo axossomáticas, dessa forma os PIPS compensam seu menor número, pois chegam mais rapidamente à zona de disparo, além de perderem menos energia em seu trajeto, aumentando a força de seu sinal. Os PIPS também se beneficiam do Sistema de Limiar de Excitação (tudo ou nada), pois apenas 1mv de diferença que eles possam produzir é capaz de impedir a formação de um potencial de Ação.
PIPS - Potencial Inibitório Pós-Sinaptico
O efeito observável destas sinapses é uma hiperpolarização da membrana, denominada PIPS.
11) Diferencie somação temporal de espacial. 
Somação Espacial
São diferentes terminais pré-sinápticos no mesmo neurônio que são estimulados ao mesmo tempo. Duas entradas pré-sinápticas chegam à célula pós-sináptica ao mesmo tempo.
Somação Temporal
São estimulações repetidas inferiores ao limiar de excitação, provocada por impulsos exitatórios de atividades neurais. Duas entradas pré-sinápticas chegam à célula pós-sináptica em rápida sucessão.
Somação Espacial: somação de potenciais pós-sinápticos causados por diferentes neurônios pré-sinapticos.
Somação Temporal: somação de potenciais pós-sinápticos em rápida sucessão deflagrados pelo mesmo neurônio pré-sináptico.
12) Fale sobre circuitos neurais e seus tipos?
Entende-se por circuito neural o arranjo sináptico entre mais de dois neurônios. Um arco reflexo é um circuito que pode ter no mínimo um neurônio sensorial, um neurônio motor e o
órgão efetuador. 
Os circuitos neurais podem ser cadeias de neurônios abertas ou fechadas. 
Tipos de circuitos abertos
Circuito convergente: arranjo no qual vários neurônios convergem para um único neurônio. Repare que este neurônio constitui uma via final comum de vários impulsos nervosos
que podem chegar de diferentes regiões do SNC. Nos circuitos divergentes os neurônios estão arranjados de tal modo que uma célula pode redistribuir a informação para vários neurônios
situados em diferentes locais do sistema nervoso.
Tipos de circuitos fechados
Circuitos neuronais como vemos na figura ao lado, propiciam a recorrência ou reverberação do impulso nervoso, auto-reforçando a propagação do impulso excitatório na cadeia. Denominamos este tipo de circuito de feedback positivo ou facilitatório. Assim, a informação é reverberada por um certo tempo que depende do número e tipos de associação dos componentes da cadeia. Entretanto, a presença de um neurônio inibitório neste tipo de circuito, ao contrário, autocontrola o nível de excitabilidade da própria cadeia: quanto maior o nível de excitação, maior vai ser o de inibição e o circuito é denominado de feedback negativo inibitório.
O sistema nervoso detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares. Assim, é responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente. 
Ele é formado, basicamente, por células nervosas, que se interconectam de forma específica e precisa, formando os chamados circuitos neurais. Através desses circuitos, o organismo é capaz de produzir respostas estereotipadas que constituem os comportamentos fixos e invariantes (por exemplo, os reflexos), ou então, produzir comportamentos variáveis em maior ou menor grau. 
Todo ser vivo dotado de um sistema nervoso é capaz de modificar o seu comportamento em função de experiências passadas. Essa modificação comportamental é chamada de aprendizado, e ocorre no sistema nervoso através da propriedade chamada plasticidade cerebral.
13) Há diversas drogas e doenças que afetam o funcionamento dos neurônios. Considerando o funcionamento dessas células, responda as questões a seguir. 
a) A maioria dos anestésicos locais age bloqueando os canais de sódio dos neurônios. Qual é a relação entre o bloqueio desses canais e o efeito anestésico? 
Com o bloqueio dos canais de sódio, não ocorrerá a despolarização da membrana plasmática e o conseqüente disparo do potencial de ação. Portanto, não haverá a transmissão do impulso nervoso e nem a liberação do neurotransmissor, inativando temporatiamente esta via de sinalização. 
b) O diabetes mellitus reduz a mielinização dos neurônios. Quais as conseqüências disso sobre o processo de transmissão do impulso nervoso? 
A redução da bainha de mielina tornará a transmissão dos impulsos nervosos mais lenta
c) Alguns tipos de inseticidas orgânicos, como os fosforados e os carbamatos, impedem a degradação da acetilcolina na sinapse neuromuscular, o que provoca a contração contínua dos músculos afetados. Explique por que ocorre essa contração muscular contínua. 
Sem a degradação da acetilcolina, ela permanecerá por mais tempo na fenda sináptica se associando aos seus receptores. Em conseqüência disto, a membrana plasmática da célula muscular será despolarizada com maior freqüência,o que acarretará mais abertura de canais de cálcio do retículo sarcoplasmático, mantendo os níveis de cálcio citoplasmático altos e, conseqüentemente, o processo de contração.
14) Porque a sinalização por segundos mensageiros é vantajosa?
Basicamente são os "mensageiros” bioquímicos, que dão ordens ao organismo à distância. Extremamente importantes em termos fisiológicos, eles fazem parte da nossa Internet biológica. Muitas vezes, quem diz o que fazer à célula não é o próprio hormônio, mas sim o “mensageiro”. Ele transmite ao receptor da célula que vai mandar um segundo mensageiro para dar as ordens a ela. Quando aumenta no sangue, a insulina, hormônio produzido em resposta à ingestão de carboidratos, bloqueia o segundo mensageiro na célula, que é responsável pela ação do estrogênio, progesterona, DHEA e hormônio do crescimento, porque ela usa um mensageiro totalmente diferente. Certos carcinódes também controlam o segundo mensageiro. Tanto a insulina quanto hormônios carcinóides produzidos por praticamente todas as células do organismo estão sob controle da alimentação. Existem bons e maus carcinóides que, entre outras funções, regulam o calibre dos vasos sanguíneos, a reação inflamatória do organismo, a proliferação celular, a função imunológica e a síntese de neurotransmissores nos sistema nervoso central. Os carcinóides são considerados super-hormônios, já que controlam a ação dos outros produzidos pelas glândulas. 
Os segundos mensageiros são moléculas envolvidas na transdução do sinal; por variação das suas concentrações, suscitam respostas distintas a nível celular. Em termos clássicos, há três sistemas bem descritos de segundos mensageiros, que se associam a acções intracelulares distintas: o do AMPc (o primeiro sistema a ser descrito, que deu origem ao conceito de 2º mensageiro), o do Ca2+ (e calmodulina) e o dos fosfolípidos membranares (fosfatidilinositol bifosfato ou derivados do ácido araquidónico).
Alguns receptores não estão associados a proteínas G; nestes, a transdução do sinal depende da porção intracelular dos receptores. Após ligação da hormona, a porção intracelular do receptor sofre autofosforilação, os receptores dimerizam e adquirem actividade de cínases da tirosina, fosforilando enzimas e proteínas, cuja actividade pode ser aumentada ou diminuída. Este tipo de receptores é o que, vulgarmente, se associa a factores de crescimento.
Não é pretensão deste texto de apoio rever os mecanismos de sinalização intracelular, sendo o aluno aconselhado a documentar-se, quanto a este tema, noutra fonte. Resta dizer que já foram descritos outros sistemas de segundos mensageiros envolvidos na transdução do sinal; por exemplo, a resposta ao ANP (peptídeo auricular natriurético) envolve o GMPc.
15) Como se divide o sistema nervoso?
Se divide em Sistema Nervoso central o SNC e Sistema Nervoso Periférico.
O SNC se subdivide em medula espinhal e encéfalo.O encéfalo se divide em:Cérebro(cortex, telencéfalo,rinencéfalo,diencéfalo(o diencéfalo e dividido por glandula pineal, talamo, hipotalamo e fórnix),rinencéfalo,cerebelo,mesencéfalo… e bulbo) e medula espinhal.
16) Descreva as estruturas de proteção do Sistema Nervoso Central
Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas (caixa craniana, protegendo o encéfalo; e coluna vertebral, protegendo a medula - também denominada raque) e por membranas denominadas meninges, situadas sob a proteção esquelética: dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna). Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido por um líquido denominado líquido cefalorraquidiano ou líquor.
17) Descreva as partes e as funções do encéfalo.
Nosso sistema nervoso central divide-se em duas partes:
Encéfalo - situado no crânio e formado pelos seguintes órgãos: cérebro, cerebelo, ponte ou protuberância e bulbo
Medula espinhal tebral - localizada no canal vertebral.
O encéfalo e a medula formam o sistema nervoso central
Partes do encéfalo
Suas partes fundamentais são:
Lobo olfativo
Cérebro
Tálamo
Lobo óptico
Cerebelo
Bulbo raquidiano (ou medula oblonga).
18) O controle cerebral é essencial para muitas de nossas funções, mas em algumas situações é necessário que o corpo reaja muito rapidamente, na verdade, sem esperar instruções. Essas reações de emergência são chamadas reflexos. Em que parte do sistema nervoso central elas acontecem? Descreva.
O ato reflexo é a reação do involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo sendo de originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico, conseqüentemente, antes deste comandar uma resposta. Os atos reflexos são comandados pela substância cinzenta da medula espinhal e do bulbo.
(As fibras adrenérgicas ligam o sistema nervoso central à glândula supra-renal, promovendo aumento da secreção de adrenalina, hormônio que produz a resposta de "luta ou fuga" em situações de stress.)
19) De que é formado o sistema nervoso periférico? 
O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos, que são representantes dos axônios (fibras motoras) ou dos dendritos (fibras sensitivas). São as fibras nervosas dos nervos que fazem a ligação dos diversos tecidos do organismo com o sistema nervoso central. É composto pelos nervos espinhais e cranianos. 
Segundo o Gray, (1858) é constituído por fibras (nervos), gânglios nervosos e órgãos terminais.[1] Os nervos se dividem em três tipos:
Nervos Sensitivos: são os nervos que tem o papel de transmitir os impulsos nervosos do órgão receptor até ao SNC;
Nervos Motores: conduzem o impulso codificado no encéfalo (SNC), até ao órgão efetor;
Nervos Mistos: tem o mesmo papel que os nervos sensitivos e motores ao mesmo tempo.
20) Diferencie os sistemas nervosos simpático do parassimpático, analisando suas reações em diferentes órgãos.
O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.
Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.
Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes hormônios. O hormônio secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses neurônios são chamados colinérgicos.
As principais funções simpáticas são:
- Controlar o grau de vasoconstrição na pele, o que permite o controle da perda de calor pelo corpo;
- Controle da intensidade da sudorese pelas glândulas sudoríparas, o que também é parte do controle de perda de calor;
- Controle da freqüência cardíaca;
- Controle da pressão arterial;
- Inibição das secreções e dos movimentos gastrintestinais;
- Aumento do metabolismo na maior parte das células do corpo.
Função parasimpática:
- Gânglio Ciliar: situado por trás do globo ocular, enviando fibras pós-ganglionares para as estruturas oculares;
- Gânglio Esfenopalatino: situado por detrás do nariz e inervando as glândulas lacrimais e nasais;
- Gânglio Ótico: situado pouco adiante da orelha e inervando as glândulas parótidas;
- Gânglio Submandibular: situado sob a parte lateral da mandíbula e inervando as glândulas submandibulares.
As fibras parassimpáticas controlam:
- no nervo oculomotor controlam a focalização e a dilatação das pupilas;
- nos nervos vago e glossofaríngeo controlam a secreção salivar, a freqüência cardíaca, a secreção gástrica, a secreção pancreática e muitas das contrações da parte superior do tubo gastrintestinal;
- as fibras parassimpáticas, de origem sacral, controlam o esvaziamento da bexiga e do reto.O sistema parassimpático tem ação vasodilatadora mediante a libertação de acetilcolina.

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