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04/03/2012 1 UNIME Curso de Odontologia Propedêutica Clínica II Técnica Radiográfica Intrabucal Periapical Profa. Cinthia Coelho Técnicas radiográficas Intrabucais Periapical Interproximal Oclusal Técnica da Bissetriz Técnica do Paralelismo Técnica radiográfica intrabucal Periapical É essencial obter a imagem da coroa, do comprimento total da raiz e de pelo menos 2 mm do osso periapical. Técnica radiográfica intrabucal Periapical Indicações: Estudo radiográfico do órgão dentário, região periapical e estruturas adjacentes. Exemplos: • Pesquisa de lesões de cárie; •Excesso ou falta de material restaurador; •Relação entre a dentição decídua e permanente; •Anomalias dentárias; •Lesões periapicais; •Outras patologias ósseas, etc. Necessidade do profissional conhecer: • O funcionamento do aparelho de raio X; • O posicionamento da cabeça do paciente; • Os ângulos de incidência do feixe de raio X; • As dimensões e especificações dos filmes. Aparelho de raio X Odontológico Componentes 1-Base Fixa ou móvel; Corpo: parte elétrica gerais. 2- marcador de tempo; 3 - Cabeçote com cilindro localizador; 4 -Braço articular. 1 2 3 4 04/03/2012 2 Planos Antropométricos e Linhas de Referências Plano Sagital Mediano Plano de Camper Plano de trágus-comissura labial Plano Sagital Mediano É o plano que divide a cabeça do paciente em lado direito e esquerdo. Plano de Camper Plano que passa pelo pório e espinha nasal anterior, representado externamente pela linha de orientação que vai do trágus à asa do nariz. Plano Trágus-comissura labial Linha de orientação que vai do trágus a comissura labial Ângulos verticais de incidência do feixe de raio X Ângulos horizontais de incidência do feixe de raio X 04/03/2012 3 Ângulos verticais e horizontais indicados nas tomadas radiográficas da maxila e mandíbula 00 900 900 +900 -900 Posicionamento do Filme Radiográfico Face sensível do filme voltada para o feixe de raio X Posicionamento do Filme Radiográfico Regiões de Molares e pré-molares – longo eixo do filme paralelo ao plano horizontal. Regiões de Incisivos e caninos – longo eixo do filme perpendicular ao plano horizontal. Posicionamento do Filme Radiográfico O picote deve sempre estar próximo a face oclusal dos dentes. Técnica radiográfica intrabucal Periapical O exame radiográfico periapical completo possui 14 radiografias Molares Molares Pré-molares Pré-molares Incisivo lateral e Canino Canino Canino Incisivo lateral e Canino Incisivos centrais Incisivos Pré-molares Pré-molares Molares Molares Técnica radiográfica Intrabucal Periapical da Bissetriz (Cieszinski – 1907) Conhecida como a técnica da isometria, em que deve-se orientar o feixe de raio X perpendicular ao plano bissetor, formado pelo plano do dente e filme RX 04/03/2012 4 RX Incidência perpendicular ao plano do dente: imagem alongada RX Incidência perpendicular ao plano do filme: imagem encurtada Maxila Mandíbula Molares +20º a +30º -0º a –5º Pré-Molares +30º a +40º -5º a –10º Caninos +40º a +45º -10º a –15º Incisivos +45º a +50º -15º a –20º Ângulos verticais indicados nas tomadas radiográficas da maxila e mandíbula Goniômetro Maxila Mandíbula Incisivos 0º 0º Caninos 45º a 50º 60º a 75º Pré-molares 70º a 80º 70º a 80º Molares 80º a 90º 80ë a 90º Ângulos horizontais indicados nas tomadas radiográficas da maxila e mandíbula 04/03/2012 5 Técnica da Bissetriz – Manutenção do Filme Técnica da Bissetriz – Manutenção do Filme Técnica da Bissetriz – Manutenção do Filme Deixar o filme ultrapassar a face oclusal ou incisal cerca de 4 a 5mm – Margem de segurança. Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Centrais Área de Incidência do feixe de raio X: ápice nasal Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Superiores Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Laterais e Caninos Superiores Área de Incidência do feixe de raio X: asa do nariz 04/03/2012 6 Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Laterais e Caninos Superiores Técnica da Bissetriz Região de Pré-molares Superiores Área de Incidência do feixe de raio X: intersecção da linha do centro da pupila (paciente olhando para frente) com o Plano de Camper Técnica da Bissetriz Região de Pré-molares Superiores Técnica da Bissetriz Região de Molares Superiores Área de Incidência do feixe de raio X: intersecção de uma linha imaginária a 1cm da comissura palpebral externa com o plano de Camper. Técnica da Bissetriz Região de Molares Superiores Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Inferiores Área de Incidência do feixe de raio X: no plano sagital mediano, a 0,5 cm acima da borda da mandíbula 04/03/2012 7 Técnica da Bissetriz Região de Incisivos Inferiores Técnica da Bissetriz Região de Caninos Inferiores Área de Incidência do feixe de raio X: intersecção de uma linha vertical partindo da asa do nariz, com outra linha imaginária a 0,5cm da base da mandibula. Técnica da Bissetriz Região de Caninos Inferiores Técnica da Bissetriz Região de Pré-molares Inferiores Área de Incidência do feixe de raio X: intersecção de uma linha imaginária partindo do centro da pupila com uma linha imaginária situada a 0,5 cm da borda da mandíbula. Técnica da Bissetriz Região de Pré-molares Inferiores Técnica da Bissetriz Região de Molares Inferiores Área de Incidência do feixe de raio X: intersecção de uma linha imaginária, partindo 1 cm para trás da comissura palpebral com uma linha imaginária situada a 0.5 cm da borda livre da mandíbula 04/03/2012 8 Técnica da Bissetriz Região de Molares Inferiores Posicionadores Radiográficos - Técnica da Bissetriz Técnica da Bissetriz Vantagens: - Menor desconforto para o paciente; - Menor custo ; - Manutenção do filme pelo paciente. Técnica da Bissetriz Desvantagens: -Conhecimento de posicionamento da cabeça do paciente e do filme , além dos ângulos de incidência do feixe de raio X; -Falta de padronização radiográfica. Técnica Radiográfica Periapical do Paralelismo (Price -1904) Diferenças com a técnica da bissetriz: -Emprego de suportes especiais para os filmes; -Não necessita de ângulos verticais e horizontais; -Distância focal da Técnica Paralelismo é de 40 cm e da Técnica da bissetriz é de 20cm. Técnica Radiográfica Periapical do Paralelismo (Price -1904) RX Filme paralelo ao longo eixo do dente 04/03/2012 9 Técnica do Paralelismo Vantagens: - Maior simplicidade da técnica; - Menor grau de ampliação da imagem radiográfica; - Exame radiográfico padronizado; - Determinação dos â verticais e horizontais pelo posicionamento do suporte. Técnica do Paralelismo Desvantagens: - Maior possibilidade de movimentação do paciente devido a maior tempo de exposição; - Desconforto do paciente; - Maior Custo. PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO Imagem Latente Imagem Visível Constituição dos Filmes Radiográficos Intrabucais • Embalagem: constituído por papelão preto, lâmina de chumbo, envelope de plástico, lingüeta em forma de “V”. • Base: poliéster rígido e flexível, de pequena espessura, translúcido, ângulos arredondados, picote. • Camada adesiva •Emulsão: gelatina colóide, fixada em ambos os lados da base, não dissolve na água, impregnada de sais halogenetos de prata. • Capa protetora: gelatina mais consistente, colocada sobre a emulsão. Constituição dos Filmes Radiográficos Intrabucais FILMES RADIOGRÁFICOSFILMES RADIOGRÁFICOS Márcia BrunelliMárcia Brunelli LADO NÃO SENSÍVEL LÂMINA DE CHUMBO PAPELÃO PRETO PICOTEPICOTE PELÍCULA RADIOGRÁFICA LADOLADO SENSÍVELSENSÍVEL 04/03/2012 10 ETAPAS DO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO : 1- REVELAÇÃO 2- LAVAGEM INTERMEDIÁRIA 3- FIXAÇÃO 4- LAVAGEM FINAL 5- SECAGEM F A R Câmara escura portátil ETAPAS DO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO MANUAL – Método Visual Montagem das Radiografias Odontológicas • Existe menos chance de erro na interpretação; • Impede marcas de dedos, riscos e abrasão; • Evitas trocas e confusões; • Elimina ou impede a claridade ao redor das radiografias individualmente; • São fáceis de arquivar; • Exercem efeitos psicológicos sobre os pacientes. FIM
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