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AULA 03 Abordagem da pesquisa Qualitativa: Neste enfoque não há medição numérica, como nas descrições. Seu propósito está em reconsiderar ou reconstruir a realidade observada. Assim, considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e o sujeito. É descritiva e utiliza o método indutivo. O processo é o foco principal. Quantitativa: Neste tipo de pesquisa temos a coleta e a análise de dados para dar conta das questões que envolvem a pesquisa. Ela utiliza métodos estatísticos e traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. Objetivo da pesquisa Quanto aos objetivos, a pesquisa pode ser: DESCRITIVIVA: A pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever as características de algum fenômeno observado, descobrir a frequência com que ocorre, sua relação e sua conexão com outros fenômenos. Esta modalidade é típica das ciências humanas e sociais. Neste tipo de pesquisa, o estudante deve observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos variáveis, sem manipulá-los. FENÔMENO: Importante esclarecer que o termo fenômeno pode designar um fato percebido por alguém. Neste caso a percepção que determinado observador tem de um fato é o que caracteriza como fenômeno. Veja alguns exemplos: • características de um grupo social; • nível de atendimento de determinada empresa prestadora de serviço; • levantamento de opiniões, atitudes e crenças de um segmento da sociedade; • pesquisas eleitorais que apontam a preferência político-partidária de determinados grupos etc. EXPLICATICA: Aqui o objeto é identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Neste modelo temos um efetivo aprofundamento de conhecimentos, porque se busca entender ou explicar as razões das coisas ― fato que amplia o entendimento. Nada impede que uma pesquisa explicativa seja a continuação de uma pesquisa descritiva ou exploratória. Nas ciências naturais, por exemplo, utiliza-se o método experimental. Nas ciências sociais utilizam-se outros métodos, tais como o fenomenológico e dialético, além de exigir elevado grau de controle. PROCEDIMENTO DA PESQUISA: Pesquisa bibliográfica: É uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará toda pesquisa, na medida em que dá o alicerce teórico que servirá de base ao trabalho. Consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. Levando em consideração que bibliografia é o conjunto dos livros escritos sobre determinado assunto, por autores conhecidos e identificados ou anônimos, a pesquisa bibliográfica é o exame de uma bibliografia para levantamento e análise do que já se produziu sobre o assunto que assumimos como tema da pesquisa científica. Pesquisa bibliográfica/Há dois tipos de fontes: PRIMÁRIAS: Quando o investigador foi o observador direto dos eventos ou utiliza materiais de primeira mão. SECUNDÁRIAS: Quando os eventos foram observados e reportados por outras pessoas e não diretamente pelo investigador. Neste caso, os dados exigem cuidadosa e objetiva análise a fim de avaliar sua autenticidade e relevância. Pesquisa documental: Trata-se de uma pesquisa realizada através de certos documentos como: documentos pessoais, cartas, diários, jornais, balancetes, microfilmes, fotografias, memorandos, ofícios, vídeos, documentos estatísticos etc. Para Antônio Carlos Gil (1991), a pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica, mas possui uma diferença: “A diferença está no fato de a bibliográfica utilizar fundamentalmente as contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto. A documental utiliza materiais que não receberam o tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados.” Pesquisa de campo: É a investigação empírica, isto é baseada na experiência, realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno. Pode incluir entrevistas, aplicação de questionamentos, testes e observações. Segundo Antônio Joaquim Severino, na pesquisa de campo “o objeto é abordado em seu próprio meio. A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados.” (2007, p. 123) Pesquisa histórica: Você já reparou que os filmes de época exigem um estudo histórico prévio? Assista ao trailer do filme 300 de Esparta e perceba os detalhes que foram levantados através da pesquisa histórica. Detalhes como vestuário, comportamento, linguajar, arquitetura, papel de cada personagem etc. são detalhes levantados por meio da pesquisa histórica, pois é ela que descreve o que já aconteceu, sob a forma de investigação, registro, análise e interpretação de fatos ocorridos no passado, para poder compreender o presente. Os dados podem ser coletados por meio das: FONTES PRIMÁRIAS: Quando o investigador foi o observador direto dos eventos ou utiliza materiais de primeira mão. FONTES SECUNDÁRIAS: Quando os eventos foram observados e reportados por outras pessoas e não diretamente pelo investigador. Neste caso, os dados exigem cuidadosa e objetiva análise a fim de avaliar sua autenticidade e relevância. Pesquisa comparada: A pesquisa comparada procura estabelecer semelhanças e diferenças entre situações, fenômenos e coisas, por meio de relações entre os elementos que são comparados. Um bom exemplo de pesquisa comparativa está nos levantamentos sobre os aparelhos tipo smartphones, sempre realizados quando há lançamentos de novos modelos e tecnologias. Estudo de caso: É o estudo restrito a uma ou poucas unidades entendidas, como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão, uma comunidade ou um país. O Estudo de Caso constitui-se em uma metodologia de ensino participativa, voltada para o envolvimento do aluno. Há Estudos de Casos, por exemplo, que apresentam situações em que empresas e pessoas reais precisam tomar decisões sobre um determinado dilema. A condução do método envolve um processo de discussão, em que alunos devem se colocar no lugar do tomador de decisão, gerar e avaliar alternativas para o problema, e propor um curso de ação.
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