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Ação de Divórcio Modelo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAMPINAS – ESTADO DE SÃO PAULO. 
MARIA BRANDÃO NOGUEIRA, nacionalidade, casada, portadora da cédula de identidade RG n.º e inscrita no CPF n.º, residente e domiciliada à Rua, n.º, bairro, C.E.P., cidade, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, através de deus procuradores infra-assinados, propor AÇÃO DE DIVÓRCIO em face de FRANCISCO NOGUEIRA, nacionalidade, casado, portador da cédula de identidade RG n.º e inscrito no CPF n.º, residente e domiciliado à Rua, n.º, bairro, C.E.P, cidade. 
I. DOS FATOS 
A requerente contraiu núpcias com o requerido no ano de 2000 pelo regime de comunhão parcial de bens. Como fruto do matrimônio de ambos nasceram dois filhos, sendo a Ana, menor, 10 anos de idade e Joaquim, menor, 07 anos de idade. 
O patrimônio do casal após o matrimônio consiste em: dois imóveis, sendo um apartamento e o outro imóvel o lar conjugal, avaliados no valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais); bem como, dois veículos, da marca citroen C3 do ano 2012, descritos pelas placas BMY4566 e KJI7455, avaliados em R$ 70.000,00 (setenta mil reais). 
Os requerentes encontram-se separados de fato e residindo em locais diversos desde a data de __/__/__, devido aos desgastes da relação da vida conjugal. Francisco no momento está morando com os pais. 
II. DO DIREITO 
Os cônjuges pretendem por mútuo consentimento dissolver a sociedade conjugal através do divórcio, conforme dispõe o artigo 226, §6º da Constituição Federal, colacionamos a seguir: 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
Deste modo, cabe perfeitamente a presente ação, pois os pedidos a seguir requeridos estão de acordo com a Carta Magna e Legislação processual e civil presente. 
III. DO NOME
Quanto ao nome, a requerente desde já expressa manifestamente o desejo de voltar a utilizar o nome de solteira, ou seja, Maria Brandão. 
IV. DOS BENS E DA PARTILHA NECESSÁRIA 
A requerente e o requerido estão casados sob regime parcial de comunhão de bens e durante o matrimônio adquiriram alguns bens que devem ser partilhados. 
O código civil dispõe em seu artigo 1.658 e 1.660 do Código Civil: 
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuge. 
Sendo o casamento entre a requerente e o requerido regido pela comunhão parcial de bens, entram na partilha o patrimônio adquirido na constância do casamento, a título oneroso, mesmo que tenha sido adquirido apenas por um dos cônjuges. 
Durante a união matrimonial, o casal adquiriu os seguintes bens, descritos abaixo: 
1. Um imóvel localizado à rua, n.º, bairro, cidade. 
2. Um imóvel, lar conjugal, localizado à rua, n.º, bairro, cidade. 
3. Um veículo automotivo - marca citroen C3 ano 2012, placa BMY456. 
4. Um veículo automotivo – marca Citroen C3 ano 2012, placa KJI7455. 
O valor total do patrimônio adquirido pelo casal na constância do casamento é de R$ 1.270.000,00 (um milhão duzentos e setenta mil reais). 
Desta forma a requerente tem direito à 50% (cinquenta por cento) na partilha dos bens, portanto a autora tem direito à receber proporcionalmente o valor de R$ 635.000,00 (seiscentos e trinta e cinco mil reais). 
V. DA GUARDA E VISITAS
Vejamos o que dispõe o artigo 1.583 do Código Civil: 
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. 
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos.
O casal possui dois filhos menores de idade. São eles: Ana, menor, 10 anos de idade e Joaquim, menor, 7 anos de idade. 
Sendo assim, a requerente deseja a guarda compartilhada, dos filhos ANA e JOAQUIM, mas que os filhos residam com ela, tendo o cônjuge varão o direito/dever de permanecer com os filhos em dias e horários que mais convenientes sejam ao interesse das crianças, considerando tais dias como visita. 
No que diz respeito às férias escolares, feriados prolongados e às festividades de final de ano, os cônjuges acordarão previamente com quem as crianças permanecerão durante os referidos períodos.
VI. DOS ALIMENTOS
O divórcio não abstém os pais de seus deveres, conforme o artigo 27 da lei 6.515/77, dispõe: 
Art. 27 - O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos.	
Diante destas informações legais anteriores, a Requerente almeja pensão para os filhos no valor correspondente a 30% dos seus rendimentos deduzindo os descontos legais desconto esse em folha de pagamento, em caso de desemprego 30% do salário mínimo vigente no país e que será corrigida de acordo com a correção monetária deste instituto financeiro. Tal pensão será vencível no dia 15 (quinze) de cada mês, começando no dia 15 de x de x, e deverá ser depositada na Conta Poupança, Agência __ Banco do_ , da qual a Requerente é mãe dos menores são os titulares do direito.
	
VII. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto requer:
a) A concessão dos alimentos provisórios aos filhos das partes no importe de R$ __ equivalente a ...% do salário líquido do Requerido, não inferior a ___ salários mínimos)
b) A designação de audiência de conciliação e mediação nos moldes dos artigos 694 e 695 do CPC;
c) A procedência do pedido para a decretação do divórcio nos moldes acima pleiteados;
d) expedição do mandado de averbação para registro
e) citação pessoal do Requerido, nos moldes do artigo 695 e parágrafos e artigo 247, § 1º do CPC.
f) provas, especialmente para a comprovação da necessidade dos alimentandos, bem como para a determinação da guarda compartilhada.
VIII. DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 1.270.000,00 (um milhão, duzentos e setenta mil reais) mais a somatória da pensão alimentícia.
Termos em que, 
Pede e espera deferimento.
Local, data. 
Advogado
OAB/UF

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