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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO 
AVALIAÇÕES 
 
 
1. 
 
 
No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro 
estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis 
ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para 
o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o 
grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores 
europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento 
dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: 
 
 
 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres 
eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e 
proteção. 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da 
tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros. 
 
A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
2. 
 
 
Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, 
no Período Colonial, apenas reservas de força de trabalho a ser 
aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e 1530, 
no Brasil. 
 
 
 
 
a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava 
africana. 
 
o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo. 
 
a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas. 
 
o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno. 
 
a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal. 
 
 
 
3. 
 
 
A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que 
em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira 
que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a 
saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, 
porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem 
desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da 
Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar 
que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com 
a cultura indígena, exceto: 
 
 
 
 
A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma. 
 
A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do 
indígena. 
 
A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. 
 
A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do 
colonizador. 
 
Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
4. 
 
 
A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos 
na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade 
significa a/o: 
 
 
 
 
"alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em 
história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas 
relações sociais e quebra de preconceitos. 
 
processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e 
civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e 
evolutivo é o trabalho do historiador atual. 
 
Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas 
de resistência de populações dominadas. 
 
natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto 
à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a 
compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos. 
 
percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da 
alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos 
e transitam entre diversas culturas do passado. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
5. 
 
 
Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. 
Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos 
nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante 
uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a 
absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um 
esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das 
naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os 
objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. 
Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não 
valiam tanto assim. 
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de 
produtos por serviços ficou conhecida como: 
 
 
 
 
Servidão 
 
Aldeamento 
 
Escambo 
 
Sesmarias 
 
Permuta 
 
 
 
6. 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos 
afirmar que: 
 
 
 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns 
acpaectos xamãnicos. 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
7. 
 
 
Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas 
vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis 
galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos 
corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de 
Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de 
Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era 
notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram 
agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles: 
 
 
 
 
Guajarás e Tikunas. 
 
Tapuias e Tikunas. 
 
Juruna e Tapuias. 
 
Tupi-Guanani e Tikunas. 
 
Tupi-Guarani e Tapuias. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
8. 
 
 
Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o 
sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era 
possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da 
catequese podemos afirmar: 
 
 
 
 
foi exercida 
pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 
foi exercida 
por diversas 
Ordens 
religiosas e 
tinha como 
objetivo a 
conversão 
dos índios ao 
catolicismo; 
 
foi exercida 
pela Ordem 
Jesuíta e 
tinha como 
objetivo a 
conversão 
dos índios ao 
catolicismo; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão 
dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei 
português; 
 
foi exercida 
por diversas 
Ordens 
religiosas e 
tinha como 
objetivo a 
conversão 
dos índios ao 
catolicismo e 
sua 
transformaçã
o em súditos 
do rei 
potuguês; 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa 
Portuguesa: 
 
 
 
 
Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho 
compulsório 
 
Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades 
 
Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas 
 
Criou a proibição de escravização de escravos negros 
 
Proibiu a escravização dos gentios 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
2. 
 
 
Os colonos portugueses não lograram êxito em suas investidas em 
busca de ouro e prata. Mas a proposta do antigo governador acabou 
redimensionando os objetivos das expedições para o interior. A busca 
por ouro deu lugar ao aprisionamentode índios. Embora os colonos 
utilizassem a procura por metais preciosos frente à Coroa portuguesa 
- que baixava inúmeras leis proibindo a escravização de indígenas ¿ 
as expedições organizadas pelos colonos de São Paulo se 
transformaram em: 
 
 
 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de negros fugidos. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de portugueses que fugiam da lei. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de Charruas argentinos, para fugir da lei 
portuguesa. 
 
verdadeiras empreitadas de busca de ouro e prata, liderados por indígenas. 
 
verdadeiras empreitadas escravizadoras de indígenas. 
 
 
 
3. 
 
 
Qual fator fez dos Guaranis uma cobiçada fonte de mão de obra pelos 
paulistas, espanhóis e jesuítas? 
 
 
 
 
Pelo seu conhecimento na produção de armamentos. 
 
Por seu conhecimento e prática de formas de agricultura sedentária. 
 
Por seu vasto conhecimento na lavoura açucareira. 
 
Pelo fato dos guaranis exercerem tradicionalmente atividades mineradoras, havia 
a esperança de que tais índios levassem até suas minas de ouro. 
 
Pelo seu conhecimento das ervas medicinais da região, garantindo a longevidade 
de seus aliados. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
4. 
 
 
O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas 
expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos: 
 
 
 
 
o dos capitães do mato e de caça ao índio; 
 
o dos capitães do mato e de prospecção; 
 
o de expansão das fronteiras e de prospecção; 
 
da caça ao índio e o de busca do ouro; 
 
o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
5. 
 
 
O termo Trabalho, pode ter nascido do vocábulo latino tripallium, que 
significa ¿instrumento de tortura¿, e sob muito tempo esteve 
associado à ideia de atividade penosa e torturante. Entre os 
indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos 
têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por 
exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir 
com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho 
(machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. 
Sobre o trabalho nas sociedades indígenas é correto afirmar que: 
 
 
 
 
Nas comunidades indígenas as terras são de uso comunal mais a agricultura e 
caça pertence ao grupo ou aos indivíduos que trabalharam para conquista- las. 
 
As sociedades tribais, diferenciam-se umas das outras em muitos aspectos, mais 
pode se dizer que em termos gerais, não são estruturadas pela atividade que 
conhecemos como trabalho. 
 
A organização de suas atividades caracteriza-se pela disposição das classes 
sociais, dedicando-se o máximo possível de tempo à agricultura. 
 
Os índios no geral, não possuíam uma organização do trabalho, pois sua maior 
característica era a de ser nômade, e isso acarretava uma certa instabilidade na 
organização do trabalho, pois a cada mudança, suas culturas eram 
reestruturadas. 
 
Existe divisão do trabalho por sexo e idade e as atividade econômicas com o 
objetivo de lucros eram negociadas entre as aldeias mais próximas. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
6. 
 
 
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi 
progressivamente abandonada e substituída pela africana entre 
outros motivos, devido: 
 
 
 
 
ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de 
trabalho. 
 
aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares 
e à Coroa. 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
 
 
7. 
 
 
Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as 
expedições dos bandeirantes tinham como características comuns: 
 
 
 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
 Gabarito Comentado Gabarito Comentado 
 
 
8. 
 
 
Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, 
com suas terras americanas a partir de 1530. 
 
 
 
 
Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este 
embarcou para o Brasil em 1530; 
 
Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros 
prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras 
americanas invadidas por outras nações europeias; 
 
Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido 
na Confederação dos Tamoios. 
 
Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas 
Gerais; 
 
Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território 
brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas; 
 
 
1. 
 
 
Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão 
que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que 
fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador 
alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de 
escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a 
escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em 
propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram 
à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código 
Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de 
escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação 
degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de 
Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) 
Com base no texto, considere as afirmações abaixo: 
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período 
anterior à Abolição. 
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei 
Áurea. 
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de 
trabalho escravo na história do Brasil. 
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida 
contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma 
modalidade de escravidão. 
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são 
consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. 
São corretas apenas as afirmações: 
 
 
 
 
Apenas III e V 
 
Apenas I e II 
 
Apenas I, II e III 
 
Apenas IV e V 
 
Apenas I, III e V 
 
 
 
2. 
 
 
Dentre as formas de resistência negra e indígena à escravidão, pode-
se destacar: 
 
 
 
 
A conversão de negros e índios ao catolicismo. 
 
A prática, entre as escravas negras, de amamentar os filhos dos donos para 
estreitar assim seus vínculos com a família. 
 
A formação de quilombos exclusivamente por escravos negros fugidos, evitando 
contato com indígenas, para assim manter suas práticas culturais intactas. 
 
A recusa em desempenhar algumas das funções dadas pelo senhor, o banzo, as 
revoltas e a fuga para quilombos. 
 
O uso de seus conhecimentos medicinais para o auxílio aos senhores em troca de 
sua alforria. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
3. 
 
 
A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, 
sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): 
 
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produçãocom intuito 
de acumulação. 
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da 
escravização do indígena. 
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e 
extermínios associados aos europeus. 
 
 
 
 
apenas II está correta. 
 
apenas III está correta. 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
apenas I está correta. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
4. 
 
 
Qual a importância econômica da escravidão indígena na era colonial? 
 
 
 
 
Graças a uma assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles 
se encaixaram de maneira produtiva ao constituir uma força de trabalho escrava 
que visava o desenvolvimento nacional. 
 
Apesar da assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles não 
se encaixaram de maneira produtiva portanto, naõ constituíram a força de 
trabalho escrava necessária ao desenvolvimento nacional. 
 
A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da 
lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto 
colonizador e mercantilista da metrópole. 
 
O fato dos povos indígenas aceitarem trabalhar por pouco ou mesmo nada 
ajudou as lavouras portuguesas, que não tiveram gastos salariais, aumentando 
assim sua margem de lucro. 
 
No Brasil recém colonizado a quantidade de portugueses era muito pequena, e 
sendo os povos indígenas maioria seria mais barato fazê-los cativos a transportar 
trabalhadores da Europa para o Brasil. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
5. 
 
 
A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na 
identificação de deuses a elementos da natureza. Em relação a essa 
religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que: 
 
 
 
 
foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas 
uma variante do catolicismo. 
 
foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na 
catequese no africano. 
 
foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos 
indígenas para a catequese. 
 
foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a 
continuidade dessas práticas. 
 
foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma 
incondicional, os indígenas. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
6. 
 
 
Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros 
nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que: 
 
 
 
 
Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como 
animais. 
 
A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos 
 
A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os 
engenhos. 
 
Os negros aceitavam a escravidão 
 
A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos 
escravizados 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
7. 
 
 
Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão 
indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que 
eram: 
 
 
 
 
A indígena era mais branda que a africana 
 
A africana era mais branda que a dos índigenas 
 
No século XVI não há escravidão negra no Brasil 
 
Muito diferentes 
 
Semelhantes 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
8. 
 
 
A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se 
fortaleceu em locais conhecidos comoplantation. Esses locais 
ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região 
litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida 
como o sistema de 
 
 
 
 
plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e 
mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado 
por Portugal. 
 
plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que 
visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da 
mão-de-obra indígena. 
 
plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de 
origem africana, que visava o mercado exportador europeu. 
 
comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura 
canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ 
ou tráfico de escravos. 
 
Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. 
 
 
 
1. 
 
 
De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma 
de resistência? 
 
 
 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam 
indígenas e negros a se converterem ao catolicismo. 
 
O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas 
religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por 
completo a religião e a cultura do colonizador. 
 
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena 
e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua 
própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar 
pela catequese. 
 
O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para 
manter plenamente puras suas religiões. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
2. 
 
 
A Igreja Católica era uma das instituições mais importantes da 
colônia brasileira. Sobre a sua relação com os negros podemos 
lembrar que: 
 
 
 
 
Os africanos, por não terem alma, não passaram até o século XIX pelo crivo da 
Igreja Católica. 
 
Os africanos eram organizados por regiões de proveniência. Seguidores do Islão 
eram exorcizados em praça pública, e os animistas recebiam o catecismo. 
 
Os africanos eram convertidos a força, em cerimônias de casamento públicas e 
sendo vendidos sempre em par. 
 
Os africanos recém-chegados eram batizados e recebiam um nome cristão que 
deveria levar até sua morte 
 
Os africanos antes de serem vendidos eram encaminhados para Igreja, fazendo 
sua catequese e depois seguiam para venda. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
3. 
 
A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da 
colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale 
 
 
 
aquela que melhor aponta essa importância. 
 
 
A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da 
sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios. 
 
A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América 
Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o 
utilizou como forma de resistência à dominação colonial. 
 
A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que 
transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos. 
 
A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz 
dos escravos indígenas. 
 
A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos 
mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do 
catolicismo colonial. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
4. 
 
 
De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a 
resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível 
identificar as seguintes formas de resistências: 
 
 
 
 
quilombos, jurídica, banzo 
 
religiosa, voluntária, individual 
 
partidária, religiosa e quilombos 
 
jurídica, religiosa e quilombos 
 
banzo, quilombos e religiosa5. 
 
 
A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a 
hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual 
movimento de resistência? 
 
 
 
 
Quilombos 
 
Santidade 
 
Missões 
 
Revoltas 
 
Irmandades 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
6. 
 
 
A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como 
exemplos de resistência indígena podemos citar: 
 
 
 
 
Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; 
 
Isolamento, antropofagia e fugas. 
 
Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; 
 
Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; 
 
Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
7. 
 
 
Pertencer a uma Irmandade negra significava: 
 
 
 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, 
concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para 
a compra da carta de alforria; 
 
Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos 
prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores 
e ajuda para fugir dos senhores. 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, 
concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de 
alforria: 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, 
concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e 
recebimento da carta de alforria em cinco anos; 
 
obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, 
concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de 
alforria; 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
8. 
 
 
Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para 
construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela 
liberdade, se deu através da filiação às: 
 
 
 
 
Associações de Moradores dos Subúrbios 
 
Fileiras do exército brasileiro 
 
Irmandades negras católicas 
 
Associações islâmicas criadas no Brasil 
 
Macumba criada nos Quilombos 
 
 
 
1. 
 
 
Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta 
corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para 
resistirem à escravidão. 
 
 
 
 
Incapacidade de organização social 
 
Quilombos. 
 
Fugas. 
 
Sincretismo religioso. 
 
Culinária. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
2. 
 
 
Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente 
o nome de um dos principais líderes abolicionistas. 
 
 
 
 
Manoel Bonfim. 
 
Gilberto Freyre. 
 
José de Alencar. 
 
José do Patrocínio. 
 
Silvio Romero. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
3. 
 
 
A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850: 
 
 
 
 
extinguir o tráfico negreiro 
 
permitir legalmente a eutanásia 
 
extinguir o casamento religioso 
 
regularizar a prática do aborto 
 
implantar o divórcio em substituição ao desquite 
 
 
 
4. 
 
 
Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de 
rebelião indígena contra a escravidão. 
 
 
 
 
Guerra de Canudos. 
 
Revolta de Vila Rica. 
 
Inconfidência Mineira. 
 
Confederação dos Tamoios. 
 
Quilombo de Palmares. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
5. 
 
 
Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia 
dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento 
de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão 
também houve resistência escrava. E tal resistência foi 
experimentada em diferentes níveis durante toda a história da 
escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: 
 
 
 
 
Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e 
o alto índice de reprodução entre os escravos; 
 
As Irmandades, as fugas e os quilombos. 
 
As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; 
 
Fugas, quilombos e os casamentos mistos; 
 
Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
6. 
 
 
Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o 
quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à 
escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades 
policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor 
apresenta a definição de "quilombo". 
 
 
 
 
Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já 
que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência 
comunitária. 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da 
América Portuguesa que possuía escravos. 
 
Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a 
única região da América Portuguesa que possuía escravos. 
 
Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não 
apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de 
comércio com pequenas fazendas. 
 
Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades 
policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato. 
 
 Gabarito Comentado 
 
 
7. 
 
 
"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés 
dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível 
conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - 
"Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do 
negro à escravidão, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e 
trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras; 
 
o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não 
participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, 
trabalhadores livres; 
 
o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos 
indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da 
metrópole. 
 
a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes 
oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição; 
 
o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação 
era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram 
evidências da resistência dos negros à escravidão; 
 
 
 
8. 
 
 
Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu 
inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais 
podemos citar: 
 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como 
sindicatos, só que clandestinos. 
 
 
 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
apenas III está correta. 
 
apenas I está correta. 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
apenas II está correta.

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