Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO AVALIAÇÕES 1. No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, pescava e roçava como os demais membros. A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. Gabarito Comentado 2. Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, no Período Colonial, apenas reservas de força de trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e 1530, no Brasil. a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana. o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo. a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas. o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno. a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal. 3. A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto: A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma. A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena. A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular. A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador. Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. Gabarito Comentado 4. A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o: "alteração" ou a mudança na identidade social própria de algum povo. Em história, toda alteração social é central para o estudo da transformação nas relações sociais e quebra de preconceitos. processo de se identificar o outro povo, percebendo nele a nossa cultura e civilização através de comparações. Este processo comparativo, classificatório e evolutivo é o trabalho do historiador atual. Conjunto de tradiçõe sócio culturais também conhecido com Folklore, ou práticas de resistência de populações dominadas. natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos. percepção cultural do que os outros povos possuem de nós. Este estudo da alteridade/identidade é feito pelos historiadores que são isentos de preconceitos e transitam entre diversas culturas do passado. Gabarito Comentado 5. Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim. Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como: Servidão Aldeamento Escambo Sesmarias Permuta 6. Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: ele tinha razão, os índios não tinham deuses; ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; Gabarito Comentado 7. Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles: Guajarás e Tikunas. Tapuias e Tikunas. Juruna e Tapuias. Tupi-Guanani e Tikunas. Tupi-Guarani e Tapuias. Gabarito Comentado 8. Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar: foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformaçã o em súditos do rei potuguês; 1. Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas Criou a proibição de escravização de escravos negros Proibiu a escravização dos gentios Gabarito Comentado 2. Os colonos portugueses não lograram êxito em suas investidas em busca de ouro e prata. Mas a proposta do antigo governador acabou redimensionando os objetivos das expedições para o interior. A busca por ouro deu lugar ao aprisionamentode índios. Embora os colonos utilizassem a procura por metais preciosos frente à Coroa portuguesa - que baixava inúmeras leis proibindo a escravização de indígenas ¿ as expedições organizadas pelos colonos de São Paulo se transformaram em: verdadeiras empreitadas escravizadoras de negros fugidos. verdadeiras empreitadas escravizadoras de portugueses que fugiam da lei. verdadeiras empreitadas escravizadoras de Charruas argentinos, para fugir da lei portuguesa. verdadeiras empreitadas de busca de ouro e prata, liderados por indígenas. verdadeiras empreitadas escravizadoras de indígenas. 3. Qual fator fez dos Guaranis uma cobiçada fonte de mão de obra pelos paulistas, espanhóis e jesuítas? Pelo seu conhecimento na produção de armamentos. Por seu conhecimento e prática de formas de agricultura sedentária. Por seu vasto conhecimento na lavoura açucareira. Pelo fato dos guaranis exercerem tradicionalmente atividades mineradoras, havia a esperança de que tais índios levassem até suas minas de ouro. Pelo seu conhecimento das ervas medicinais da região, garantindo a longevidade de seus aliados. Gabarito Comentado 4. O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos: o dos capitães do mato e de caça ao índio; o dos capitães do mato e de prospecção; o de expansão das fronteiras e de prospecção; da caça ao índio e o de busca do ouro; o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro. Gabarito Comentado 5. O termo Trabalho, pode ter nascido do vocábulo latino tripallium, que significa ¿instrumento de tortura¿, e sob muito tempo esteve associado à ideia de atividade penosa e torturante. Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. Sobre o trabalho nas sociedades indígenas é correto afirmar que: Nas comunidades indígenas as terras são de uso comunal mais a agricultura e caça pertence ao grupo ou aos indivíduos que trabalharam para conquista- las. As sociedades tribais, diferenciam-se umas das outras em muitos aspectos, mais pode se dizer que em termos gerais, não são estruturadas pela atividade que conhecemos como trabalho. A organização de suas atividades caracteriza-se pela disposição das classes sociais, dedicando-se o máximo possível de tempo à agricultura. Os índios no geral, não possuíam uma organização do trabalho, pois sua maior característica era a de ser nômade, e isso acarretava uma certa instabilidade na organização do trabalho, pois a cada mudança, suas culturas eram reestruturadas. Existe divisão do trabalho por sexo e idade e as atividade econômicas com o objetivo de lucros eram negociadas entre as aldeias mais próximas. Gabarito Comentado 6. A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido: ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. à completa incapacidade dos índios para o trabalho. à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 7. Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como características comuns: contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios Gabarito Comentado Gabarito Comentado 8. Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530. Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530; Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias; Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios. Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas; 1. Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) Com base no texto, considere as afirmações abaixo: I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. São corretas apenas as afirmações: Apenas III e V Apenas I e II Apenas I, II e III Apenas IV e V Apenas I, III e V 2. Dentre as formas de resistência negra e indígena à escravidão, pode- se destacar: A conversão de negros e índios ao catolicismo. A prática, entre as escravas negras, de amamentar os filhos dos donos para estreitar assim seus vínculos com a família. A formação de quilombos exclusivamente por escravos negros fugidos, evitando contato com indígenas, para assim manter suas práticas culturais intactas. A recusa em desempenhar algumas das funções dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a fuga para quilombos. O uso de seus conhecimentos medicinais para o auxílio aos senhores em troca de sua alforria. Gabarito Comentado 3. A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produçãocom intuito de acumulação. II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus. apenas II está correta. apenas III está correta. apenas I e III estão corretas. apenas I e II estão corretas. apenas I está correta. Gabarito Comentado 4. Qual a importância econômica da escravidão indígena na era colonial? Graças a uma assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles se encaixaram de maneira produtiva ao constituir uma força de trabalho escrava que visava o desenvolvimento nacional. Apesar da assimilação pacífica dos povos indígenas ao sistema colonial, eles não se encaixaram de maneira produtiva portanto, naõ constituíram a força de trabalho escrava necessária ao desenvolvimento nacional. A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole. O fato dos povos indígenas aceitarem trabalhar por pouco ou mesmo nada ajudou as lavouras portuguesas, que não tiveram gastos salariais, aumentando assim sua margem de lucro. No Brasil recém colonizado a quantidade de portugueses era muito pequena, e sendo os povos indígenas maioria seria mais barato fazê-los cativos a transportar trabalhadores da Europa para o Brasil. Gabarito Comentado 5. A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de deuses a elementos da natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que: foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do catolicismo. foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no africano. foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a catequese. foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas práticas. foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os indígenas. Gabarito Comentado 6. Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que: Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais. A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos. Os negros aceitavam a escravidão A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados Gabarito Comentado 7. Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram: A indígena era mais branda que a africana A africana era mais branda que a dos índigenas No século XVI não há escravidão negra no Brasil Muito diferentes Semelhantes Gabarito Comentado 8. A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos comoplantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal. plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena. plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu. comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos. Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos. 1. De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência? O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo. O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do colonizador. O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese. O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter plenamente puras suas religiões. Gabarito Comentado 2. A Igreja Católica era uma das instituições mais importantes da colônia brasileira. Sobre a sua relação com os negros podemos lembrar que: Os africanos, por não terem alma, não passaram até o século XIX pelo crivo da Igreja Católica. Os africanos eram organizados por regiões de proveniência. Seguidores do Islão eram exorcizados em praça pública, e os animistas recebiam o catecismo. Os africanos eram convertidos a força, em cerimônias de casamento públicas e sendo vendidos sempre em par. Os africanos recém-chegados eram batizados e recebiam um nome cristão que deveria levar até sua morte Os africanos antes de serem vendidos eram encaminhados para Igreja, fazendo sua catequese e depois seguiam para venda. Gabarito Comentado 3. A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância. A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios. A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial. A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos. A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas. A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial. Gabarito Comentado 4. De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências: quilombos, jurídica, banzo religiosa, voluntária, individual partidária, religiosa e quilombos jurídica, religiosa e quilombos banzo, quilombos e religiosa5. A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência? Quilombos Santidade Missões Revoltas Irmandades Gabarito Comentado 6. A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar: Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; Isolamento, antropofagia e fugas. Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; Gabarito Comentado 7. Pertencer a uma Irmandade negra significava: obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria; Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores. obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria: obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos; obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria; Gabarito Comentado 8. Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às: Associações de Moradores dos Subúrbios Fileiras do exército brasileiro Irmandades negras católicas Associações islâmicas criadas no Brasil Macumba criada nos Quilombos 1. Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para resistirem à escravidão. Incapacidade de organização social Quilombos. Fugas. Sincretismo religioso. Culinária. Gabarito Comentado 2. Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente o nome de um dos principais líderes abolicionistas. Manoel Bonfim. Gilberto Freyre. José de Alencar. José do Patrocínio. Silvio Romero. Gabarito Comentado 3. A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850: extinguir o tráfico negreiro permitir legalmente a eutanásia extinguir o casamento religioso regularizar a prática do aborto implantar o divórcio em substituição ao desquite 4. Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão. Guerra de Canudos. Revolta de Vila Rica. Inconfidência Mineira. Confederação dos Tamoios. Quilombo de Palmares. Gabarito Comentado 5. Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar: Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos; As Irmandades, as fugas e os quilombos. As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades; Fugas, quilombos e os casamentos mistos; Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos. Gabarito Comentado 6. Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo". Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária. Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos. Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos. Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas. Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato. Gabarito Comentado 7. "Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que: os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras; o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres; o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole. a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição; o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão; 8. Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: I - Fugas, suicídios, infanticídios. II - Formação de quilombos. III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos. apenas I e III estão corretas. apenas III está correta. apenas I está correta. apenas I e II estão corretas. apenas II está correta.
Compartilhar