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PROCESSO PENAL

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PROCESSO PENAL
 08/10/13
O INQUÉRITO POLICIAL (ART. 5°, CPP)
 
) Casos de Ação penal pública Incondicionada
a) Art. 5°, I, -> ofício
b) Notitia criminis -> art. 5°, §3°, CPP
 
• Notícia do crime formulada para a autoridade policial por qualquer pessoa.
 
c) Por requerimento do ofendido ou de seu representante: (Art. 5°, II, parte final, CPP)
 
• §1°, a, b e c -> art. 5°, CPP (requisitos);
 
d) Requisição do juiz ou do MP (art. 5°, II, primeira parte, CPP)
e) Flagrante delito (arts. 301 e segs)
 
• Normalmente quem faz é a Polícia Militar.
 
) Casos de Ação Penal Pública Condicionada (à representação)
 
• Art. 5°, §4°, CPP;
• Ex: crime de ameaça;
• Tem o prazo de 6 meses à partir do conhecimento do autor do fato pela vítima (art. 38, CPP).
 
) Casos de Ação penal privada
 
• Art. 5°, §5º, CPP;
• Só pode começar com a queixa crime do ofendido; • Ex: crime contra a honra.
15/10/2013
CLASSIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL PELA AUTORIDADE POLICIAL
* Tipificação prévia ou preliminar (precária) que não vincula à acusação;
* Relatório da autoridade policial (IPL);
* Competência;
* Fiança.
* AUTORIDADES COM PRERROGATIVA DE FORO
-> Princípio do Juiz Natural
 Ex: Desembargadores. STJ -> acompanhar a condução da investigação.
* FORMALIZAÇÃO INICIAL DO INQUÉRITO POLICIAL
I) PORTARIA
- assinatura do delegado;
- objeto da investigação;
- circunstâncias conhecidas do fato;
- diligências preliminares -> arts. 6 e 7, CPP�;
 
II) AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
- Arts. 302 e segs, CPP.
* PRAZOS DO INQUÉRITO POLICIAL
- Prazo dilatório -> é prazo que está acompanhado de sanção nenhuma;
- 10 dias -> preso;
- 30 dias -> solto.
Parágrafo 3, art. 10, �CPP -> prorrogação do prazo.
* ATO DO INDICIAMENTO
- Não é acusação -> indiciado ou investigado. -> não é réu/acusado/denunciado.
* JUIZADO ESPECIAL
- Lei 9.099/95 não prevê IPL, nem prisão em flagrante para os delitos de menor portencial ofensivo (procedimento sumaríssimo).
- art. 61 - pena máxima = ou < 2 anos
22/10/2013
 
CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DA AÇÃO PENAL
 
Art. 395, CPP (I, II e III)�
 
Denúncia MP (A.P.P)
 
Queixa-crime do ofendido (A.P. Priv.) → Rejeição
 
 
) INÉPCIA DA DENÚNCIA OU QUEIXA
 
Preencher requisitos do art. 41�, CPP.
 
) CONDIÇÕES DA AÇÃO/PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
 
a) Possibilidade jurídica do pedido;
b) Interesse de agir
 Necessidade/Utilidade → prescrição
 
x) legitimidade das partes
 
(Ativa)
 
→ Ação Penal Pública: MP (Art. 129, I, CF); → Ação Penal Privada> Ofendido.
 
(Passiva) → quem pode ser réu na ação penal
 
• Maiores de 18 anos.
 
) JUSTA CAUSA
 
• Prova da existência do fato e indícios suficientes de autoria.
 
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES PENAIS
I) AÇÃO PENAL PÚBLICA
Gênero -> denúncia do MP
I.1) Ação Penal Pública Incondicionada
-art. 24, primeira parte�, CPP
- art. 100, caput, CP
- arts. 27 e 40, CPP�
I.2) AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA -> REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO OU À REQUISIÇÃO DO MJ
- art. 24, segunda parte, CPP e
- art. 100, parágrafo primeiro, CP
II) AÇÃO PENAL PRIVADA
Gênero -> queixa do ofendido.
II.1) AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA (PROPRIAMENTE DÍTA)
- art. 30�, CPP
- art. 100, parágrafo segundo, CP
- art. 38, CPP �- 6 meses
II.2) AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA
- É só o ofendido que pode;
- 1 caso -> art. 236, CP.�
II. 3) AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA
- art. 29, CPP.�
28/10/2013
REPRESENTAÇÃO (NOS DELITOS DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA)
1) FORMA (O QUE DEVE TER PARA SER VÁLIDA)
- Inequívoca vontade da vítima em ver o autor processado; -> pode ser feito a qualquer autoridade. Art. 39, CPP�.
- Reduzida a termo por escrito;
- Narrativa
2) LEGITIMADOS
a) Ofendido maior e capaz;
b) Representante legal (art. 33, CPP �-> curador)
c) Morte do ofendido
 Art. 24, parágrafo 1�, CPP
d) Art. 37, CPP �-> pessoas jurídicas.
3) PRAZO DECADENCIAL
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31. 
4) RETRATAÇÃO
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
5) EFEITOS DA REPRESENTAÇÃO -> não obriga o MP a denunciar.
Ação Penal Pública Incondicionada -> Justa Causa (condição da ação) (Obrigado)
Ação Penal Pública Condicionada -> Justa Causa + Representação.
* RENÚNCIA E PERDÃO DO OFENDIDO NAS AÇÕES PENAIS PRIVADAS
- PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE PRIVADA (ART. 48, CPP)
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade. 
* RENÚNCIA AO DIREITO DE QUEIXA (ARTS. 49 e 50, CPP�): é unilateral e só pode ser exercida antes do recebimento da queixa e pode ser:
 EXPRESSA -> com uma declaração
 TÁCITA -> Deixar transcorrer o prazo de 6 meses. Por composição civil dos danos nos crimes de competência do juizado especial (art. 74, parágrafo único, Lei 9.099/95). Atos incompatíveis com o direito de prosseguir na ação.
- PERDÃO DO OFENDIDO (ARTS. 51 a 59�, CPP E ARTS. 105 E 106, CP)
É bilateral (demanda da aceitação pelo querelado. Art. 51, CPP) e só pode ser exercido depois do recebimento da queixa-crime
PRISÃO CAUTELAR E ESTADO DE NECESSIDADE
Cautelar/processual/provisória/no curso do processo/antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
CONCEITO:
Prisão é a privação da liberdade tolhendo-se o direito de ir e vir através do recolhimento da pessoa ao cárcere.
 Pena Privativa de Liberdade
 Sentença Condenatória Transitada em Julgado
 Fins -> repressão/retribuição/prevenção (geral/especial) 
 CPP 
 Prisão cautelar	
 Proteção do processo
PRISÕES CAUTELARES E A CF/88 
Art. 5°, LXI, CF/88
 (Art. 283, CPP)
Art. 5°, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
Art. 283.  Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Art. 5°, LXVII (Pensão alimentícia e depositário infiel), CF/88
Art. 5°, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
CONSEQUÊNCIAS
Não temos prisão para resguardar a integridade física do acusado;
Não temos prisão para averiguação (ou administrativa);
PRISÃO CIVIL: só do devedor de pensão alimentícia;
AUTORIZAÇÃO EXCEPVIONAL DAS PRISÕES CAUTELARES
Presunção de inocência.
11/11/2013
	Preventiva -> art. 312�, CPP
	Temporária -> Lei7.960/89
REQUISITOS E FUNDAMENTO DAS PRISÕES CAUTELARES
	“Periculum libertatis”
”Fumus comissi delicti” -> Fumaça do cometimento do crime;
Prova da existência do fato e indícios suficientes de autoria;
4 perigos específicos da prisão preventiva:
- Ordem pública;
- Ordem econômica;
- Ordem criminal;
- Aplicação da lei penal.
PRINCÍPIOS DA PRISÃO CAUTELAR
Jurisdicionalidade: só o juiz pode decretar.
Exceção (pré-cautelares): Flagrante
- Temporária -> Prazo: 5 dias prorrogado por mais 5 dias. 
- Preventiva 	cautelares
Provisoriedade: precisa necessariamente ser curta. Dura enquanto o perigo que a originou dure. Acabou o perigo, termina a prisão cautelar.
Provisionalidade: A prisão cautelar é sempre circunstancial.
 Excepcionalidade
Proporcionalidade
- Art. 319�, CPP
Não se tem mais prisão automática decorrente da sentença condenatória recorrível.
Apelação ----------------------------------------( TJ
Recurso Especial ------------------------------( STJ
Recurso Extraordinário -----------------------( STF
 
Fato Den. S. 1ª TJ STJ STF
12/11/2013
ESPÉCIES DE PRISÃO CAUTELAR
FLAGRANTE
Obs: É pré-cautelar
- Cessar a certeza visual do crime (finalidade)
- Art. 306�, CPP 
- Juiz: Art. 310, CPP
Art. 310.  Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:  
        I - relaxar a prisão ilegal; ou  
        II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 
        III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.         Parágrafo único.  Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. 
Avaliar a necessidade de medida cautelar;
 
 - 1° -> art. 319, CPP
 - 2° Conversão do flagrante em preventiva (312, CPP) 
 
Liberdade provisória
SITUAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DO FLAGRANTE
Art. 302�, CPP
- I (Está cometendo o crime -> tentativa -> exceções -> crimes permanentes) e II (acaba de cometer o crime (consumação)): Flagrante próprio ou real.
III) FLAGRANTE IMPRÓPRIO/QUASE FLAGRANTE
 - 3 requisitos: a) atividade de perseguição (art. 290, §1°, “a” e “b”, CPP);
 b) Temporal -> logo após -> um intervalo pequeno entre a prática do crime e a perseguição.
 c) Circunstancial: situação que faça presumir a autoria do crime.
IV) PRESUMIDO:
 - 3 Requisitos:
 
Atividade -> encontrar (causal – não causal);
Temporal -> logo depois.
Circunstancial -> Situação que faça presumir ser o autor da infração.
18/11/2013
FLAGRANTE E ATIVIDADE POLICIAL
FLAGRANTE FORJADO:
É aquela situação em que a autoridade policial ..., para poder se efetuar o flagrante delito;
É ilegal
Art. 310, CPP.
FLAGRANTE PROVOCADO (PREPARADO)
É aquela situação em que a autoridade policial cria, para se efetuar o flagrante delito;
“Delito putativo por obra do agente provocador”;
Também é ilegal.
FLAGRANTE ESPERADO
É LEGAL.
DELITOS PERMANENTES: Art. 303�, CPP
CRIMES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO -> JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. Lei 9.099/95. Art. 69 -> não há prisão em flagrante. Haverá um Termo Circunstancial de Infração Penal;
Art. 301, CTB;
PRISÃO PREVENTIVA
ART. 311�, CPP
Momento para a decretação da prisão preventiva.
QUEM PODE POSTULAR O DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA?
- Autoridade policial (representação);
- MP/Assistente de acusação (requerimento pela prisão preventiva);
- Querelante (nos casos de Ação Penal Privada);
- Juiz de ofício -> são na ação penal.
* REQUISITO E FUNDAMENTO (PERICULUM LIBERTA) DA PRISÃO PREVENTIVA
- Art. 312, CPP. “Fumus comissi delicti”;
- Prova da existência do fato e indícios suficientes de autoria;
Proteção da ordem pública:
- Imprecisão conceitual:
Clamor público;
Abalo social;
Comoção da comunidade;
Perturbação da tranquilidade;
Gravidade do fato;
Reiteração criminosa;
- Não é cautelar do processo -> inconstitucional.
Proteção da ordem econômica
- Abalo ao Sistema Financeiro Nacional.
Conveniência (risco) da instrução criminal;
Garantir a aplicação da lei penal
Art. 312, § único, CPP;
Art. 282�, §4°, CPP -> último caso, decretar a prisão preventiva. 
19-11
* CASOS EM QUE A PREVENTIVA PODE SER DECRETADA ( ART 313 E 314 CPP)
I- NOS CRIMES DOLOSOS ( PRISÃO PREVENTIVA EM CULPOSO ESTÁ EXCLUIDA)
II- COM PENA MÁXIMA MAIOR A 4 ANOS
III- PARA GARANTIR MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI MARIA DA PENHA ( LEI 11340/06)
* ART 314 CPP- IMPEDE PRISÃO PREVENTIVA QUANDO EVIDENCIADA CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE ( ART 310, PARÁGRAFO ÚNICO, CPP)
PRISÃO CAUTELAR TEMPORÁRIA- LEI 7960/89
É UMA PRISÃO PARA GARANTIR A INVESTIGAÇÃO POLICIAL, MAS SOMENTE DECRETADA PELO JUÍZ.
* CASOS DE DECRETAÇÃO
A) REQUISITO DA PRISÃO TEMPORÁRIA- FUMUS COMISSI DELICTI
ART 1º, III, LEI 7960/89: FUNDADA RAZÕES DE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO DO INDICIADO (INVESTIGADO), NOS SEGUINTES CRIMES: (O ROL É TAXATIVO):
HOMICIDIO DOLOSO, QUADRILHA OU BANDO....
B) FUNDAMENTO- PERICULUM LIBERTATIS
ART 1º, I, LEI 7960/89
Art. 1º Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial
PARA QUE HAJA PRISÃO TEMPORÁRIA É IMPRESCINDÍVEL TER EM CONJUNTO O ART 1º, INCISOS I E III, PELO MENOS. 
* DURAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA 
ART 2º- NO MÁXIMO 5 DIAS E PRORROGÁVEIS POR MAIS 5- É NECESSÁRIO QUE A AUTORIADE POLICIAL SOLICITE AO JUÍZ A PRORROGAÇÃO E TEM DE SER DE EXTREMA E COMPROVADA NECESSIDADE.
* EXCEÇÃO- LEI 8072/90- TRINTA DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 30
Questões – Processo Penal
 
61(MPEPR/2013). Sobre habeas corpus é correto afirmar:
a) É ação autônoma de impugnação, voltada a proteger a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, cabível assim que oferecida a denúncia e, em casos específicos, após a sentença condenatória;
b) Exige que o impetrante instrua a petição com prova pré-constituída da violação do direito de ir e vir próprio ou de terceiro, mesmo que existente apenas ameaça potencial a tal direito;
c) Concedida a ordem de HC para trancamento de ação penal, por falta de justa causa, fica vedada nova persecução em juízo a respeito do fato que foi originalmente imputado na denúncia questionada;
d) O writ se presta a atacar decreto de prisão emitido por juízo absolutamente incompetente, exigindo-se comprovação de que foi proposta, tempestivamente, a exceção de incompetência;
e) O habeas corpus é cabível para alegar a atipicidade da conduta e invocar a ocorrência de prescrição, além de possibilitar dilação probatória quanto à causa excludente da ilicitude alegada pelo impetrante.
 
67 (MPEPR/2013). Tratando-se de prisão em flagrante:
I- Se o crime é inafiançável, a prisão em flagrante pode ser efetuada por qualquer cidadão e ser presa qualquer pessoa, independentemente da função pública que o autor da infração exerça;
II- Quando o agente é detido após perseguição policial, ainda que esta perdure por vários dias, mas tenha iniciado logo após o cometimento do crime, ocorre o flagrante denominado próprio;
III- Se a autoridade policial faz campana para prender o agente, semlhe estimular a conduta ou tornar impossível a consumação do crime, trata-se de flagrante esperado;
IV- A prisão em flagrante é mecanismo de autodefesa da sociedade, sendo que configurada sua ilegalidade, nada impede que o juiz relaxe o flagrante e decrete, desde logo e fundamentadamente, a prisão preventiva do autuado;
V- Configura-se o quase-flagrante quando o agente é encontrado, pela autoridade policial, vários dias depois do fato, sem que tenha havido perseguição logo após o crime, munido de instrumento da infração.
a) Somente as assertivas I, III e V são corretas;
b) Apenas as assertivas I e III são corretas;
c) Somente as assertivas I, II e V são corretas;
d) Apenas as assertivas III e IV são corretas;
e) Todas as assertivas estão corretas.
 
68 (MPEPR/2013). Sobre denúncia e ação penal, assinale a alternativa incorreta:
a) É inepta a inicial acusatória que não traz de maneira clara se a conduta do acusado foi a título de coautoria ou de participação, bem como se traz narrativa da ação, em tese delituosa, de forma genérica ou de maneira alternativa;
b) Conforme a regra geral, estando o indiciado preso, o prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) dias a contar do recebimento dos autos pelo Ministério Público, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do seu término;
c) O aditamento à denúncia se presta a incluir novos fatos e novos autores até a sentença, se não incidente a prescrição, bem como para suprir a errônea capitulação jurídica do crime definida pelo Ministério Público, que neste último caso se faz por meio de mutatio libelli;
d) O trânsito em julgado da decisão que rejeitou a denúncia por falta de representação, em ação penal pública condicionada, não obsta oferecimento de nova peça acusatória acompanhada da manifestação formal do ofendido em processar o autor do fato;
e) É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
 
 
 
70 (MPEPR 2013). Sobre inquérito policial, é correto afirmar:
a) Quando o delegado de polícia toma conhecimento de infração de ação penal pública, por meio de notícia da imprensa, tem-se a notícia crime de cognição mediata;
b) Em crime de ação penal privada exclusiva, o inquérito policial é indispensável para que o ofendido apresente queixa em juízo, pois é vedada a investigação criminal particular;
c) Elementos de prova colhidos por autoridade policial sem atribuição territorial acarretam nulidade da ação penal respectiva;
d) Um elemento probatório do inquérito policial, ainda que corroborado por outras provas produzidas no contraditório judicial, não pode fundamentar a convicção do juiz;
e) O inquérito policial é procedimento de natureza administrativa, tendo como características a oficialidade, inquisitoriedade, indisponibilidade e discricionariedade.
 
QUESTÃO 49 (CESPE/ 2007). A respeito de denúncia, assinale a opção correta.
 
A) Denúncia alternativa é aquela que omite a descrição de comportamento típico e sua atribuição a cada autor individualizado. 
 
B) Se o promotor denuncia o autor de crime de homicídio por crime qualificado por motivo fútil ou torpe, trata-se de denúncia genérica.
 
C) O acórdão que provê recurso contra rejeição da denúncia vale, desde logo, por seu recebimento, se não for nula a decisão de primeiro grau.
 .
D) É inepta a denúncia que, nos crimes societários, não descreve e individualiza a conduta de cada um dos sócios. .
 
E) Rejeitada a denúncia por falta de condição da ação, fica obstado posterior exercício da ação penal, em face da coisa julgada material.
 39(UEPA/2013). Dentre as reformas recentes do Código de Processo Penal, uma das mais importantes, se deu através da Lei nº. 12.403, de 2011, que representa um esforço por diminuir o uso excessivo da prisão não decorrente de condenação penal transitada em julgado. De acordo com as novas normas:
I. O Código de Processo Penal deixa claro que a aplicação de medidas cautelares deve ser considerada antes da decretação da prisão, dando especial ênfase à necessidade e à adequação da medida adotada ao caso concreto e às características pessoais do acusado.
II. Em caso de prisão em flagrante, se o juiz verificar a regularidade formal do auto respectivo (oitiva do condutor e das testemunhas e interrogatório do réu, nesta ordem), havendo prova da materialidade delitiva e indícios de autoria, deverá homologar o auto e manter o acusado preso.
III. A prisão preventiva continua possível em qualquer fase da investigação ou da ação penal, sob os mesmos fundamentos (garantia a ordem pública ou econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal), ficando vedada, todavia, a sua imposição de ofício pelo juiz, que sempre a decretará atendendo a requerimento do Ministério Público, querelante ou assistente de acusação.
IV. O papel do delegado de polícia foi valorizado, porque agora ele pode conceder fiança, sem deliberação judicial, mesmo para crimes punidos com reclusão, desde que a pena seja limitada a quatro anos.
V. A possibilidade de fiança foi ampliada pela eliminação de previsões discriminatórias (que negavam esse direito aos mendigos e vadios) ou excessivamente subjetivas (porque baseadas em “clamor público”), de modo que o critério para a inafiançabilidade passou a ser a natureza dos delitos, independentemente de quem os tenha praticado ou das reações sociais que despertem. Após análise das afirmativas acima, assinale a alternativa correta.
a) Há três assertivas corretas e a II é uma das erradas, porque mesmo se o auto de prisão em flagrante estiver regular, deve o juiz relaxar a prisão, aplicar outra medida cautelar ou conceder liberdade provisória, se não houver motivos concretos para decretar a custódia preventiva.
b) Há duas assertivas corretas e a III é uma das erradas, porque as mudanças operadas na lei não retiraram do juiz a faculdade de decretar a custódia preventiva de ofício, desde que declarando motivos concretos e que extrapolem a mera prova da materialidade e indícios de autoria delitiva.
c) Há duas assertivas corretas e a V é uma das erradas, porque continuam inafiançáveis os crimes na hipótese de cabimento da prisão preventiva, o que se faz por critérios relacionados, ao menos alguns deles, à pessoa do acusado.
d) Há uma única assertiva incorreta, a I, porque as novas medidas cautelares são analisadas mediante critérios diferentes dos pressupostos da prisão e, inclusive, a “ênfase à necessidade e à adequação da medida adotada ao caso concreto e às características pessoais do acusado” diz respeito à prisão e não às cautelares.
e) Há três assertivas corretas e a IV é uma das erradas, porque a concessão de fiança para crimes punidos com penas de até quatro anos de reclusão continua sendo uma atribuição do juiz.
QUESTÃO 76 (CESPE/2013). Acerca das atribuições legais, no inquérito policial, conferidas pelo processo penal brasileiro, assinale a opção correta.
No curso do inquérito policial instaurado mediante portaria, caso presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva, o juiz só poderá decretá-la mediante representação da autoridade policial ou de requerimento do MP.
O juiz pode requisitar de ofício novas diligências probatórias a despeito de manifestação do promotor de justiça pelo arquivamento do inquérito policial.
O sistema acusatório em vigor no processo penal brasileiro não admite que o juiz possa condenar o réu pelo crime de furto em face do pedido de absolvição formuladopelo MP, após regular instrução probatória.
Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial só poderá ser instaurado a requerimento da vítima ou do MP.
Na hipótese de comprovada inexistência de crime, a autoridade policial poderá arquivar o inquérito policial.
41) (FUMARC/2013) Em relação à prisão preventiva, é CORRETO afirmar:
(A) O juiz não poderá decretá-la de ofício.
(B) O juiz não poderá decretá-la na fase inquisitorial.
(C) A conveniência da instrução criminal é um dos fundamentos possíveis para sua decretação.
(D) Os pressupostos necessários para sua decretação são a prova da existência do crime e da autoria.
QUESTÃO 42 (FUMARC/2013). Em relação ao inquérito policial, é correto o que se afirma, EXCETO em:
(A) O membro do Ministério Público poderá requisitar a instauração do inquérito policial.
(B) Depois de instaurado o inquérito policial, o delegado de polícia poderá arquivá-lo de ofício somente na hipótese
de concluir pela inexistência de crime.
(C) No crime de ação penal pública condicionada a representação, o inquérito policial só poderá ser instaurado
após a expressa manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal.
(D) O inquérito policial é prescindível ao oferecimento da denúncia e da queixa-crime.
QUESTÃO 43 (FUMARC/2013). Em relação às espécies de flagrante delito, a opção NÃO admitida pela legislação processual penal, pela doutrina e pela jurisprudência predominante dos tribunais pátrios é a de flagrante
(A) impróprio.
(B) esperado.
(C) presumido.
(D) preparado.
(CESPE/2013). Julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos constitucionais e o processo penal.
52) A assistência de advogado durante a prisão é requisito de validade do flagrante; por essa razão, se o autuado não nomear um profissional de sua confiança, o delegado deverá indicar um defensor dativo para acompanhar o ato.
Questão 32 (IOBV/2013). Conforme o Código de Processo Penal, considera-se em flagrante delito, exceto:
A) Quem está cometendo a infração penal.
B) Quem acaba de cometer a infração penal.
C) Quem é encontrado, a qualquer tempo, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
D) Quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.
36 (FUNCAB/2010). . São espécies de prisão provisória a prisão em flagrante e a prisão preventiva. Sobre o tema, é correto afirmar que:
A) não se considera em flagrante delito quem é encontrado, logo depois do crime, com instrumentos, armas e objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração.
B) nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. 
C) é admitida a prisão preventiva nos crimes culposos punidos com reclusão.
D) a decisão que decretar a prisão preventiva não precisa de fundamentação.
E) uma vez decretada a prisão preventiva, esta não mais poderá ser revogada, somente podendo cessar com a prolação da sentença
 
Prisão Pena
� Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; 
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título VII, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. 
Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 
� Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
 § 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
 § 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
 § 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
� Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
 I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
 II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
 III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
 Parágrafo único. (Revogado). (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
� Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
� Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º - No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
§ 2º - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.
Art. 100. A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. 
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. 
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. 
§ 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
� Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. 
Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a existência de crime de ação pública, remeterãoao Ministério Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia
� Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada. 
� Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31. 
� Art. 236. Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
Parágrafo único. A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. 
� Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
� Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 
§ 1º - A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida. 
§ 2º - A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria. 
§ 3º - Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a inquérito, ou, não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for. 
§ 4º - A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à autoridade policial para que esta proceda a inquérito. 
§ 5º - O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. 
� Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal. 
� Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1º - No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
§ 2º - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.
� Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes. 
� Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. 
Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais. 
Parágrafo único. A renúncia do representante legal do menor que houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro. 
� Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. 
Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito. 
Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação do perdão caberá ao curador que o juiz lhe nomear. 
Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à aceitação do perdão, o disposto no art. 52. 
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais. 
Art. 56. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual expresso o disposto no art. 50. 
Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova. 
Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. 
Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade. 
Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais. 
� Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. � HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm" \l "art1" �(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).�
Parágrafo único.  A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o).
� Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão:
I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;
III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;  IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; 
 V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; 
 VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; 
 VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
 VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;  
IX - monitoração eletrônica. � HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm" \l "art1" �(Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).�
§ 1o  � HYPERLINK"http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm" \l "art4" �(Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).�
§ 2o  � HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm" \l "art4" �(Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).�
§ 3o  � HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm" \l "art4" �(Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).�
§ 4o  A fiança será aplicada de acordo com as disposições do Capítulo VI deste Título, podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.
�   Art. 306.  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.  
        § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.  .
        § 2o  No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.
� Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
        I - está cometendo a infração penal;
        II - acaba de cometê-la;
        III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
        IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
� Art. 303.  Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
� Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
� Art. 282.  As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:  
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; 
 II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado
§ 1o  As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. 
 § 2o  As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.  
§ 3o  Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo.  
§ 4o  No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único).  
§ 5o  O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 
 § 6o  A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319).

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