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1 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Auxiliar de Saúde Bucal – ASB Resinas compostasResinas compostasResinas compostasResinas compostas Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS COMPOSTAS �O que são? �De que são compostas? �Como são classificadas? Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Cimentos de silicatos (1871) � Vantagem: � liberação de flúor. HISTÓRICO Cimentos de silicatos (1871) � Desvantagens: a) Sensível a umidade. b) Muito solúvel nos fluidos bucais. c) Resposta biológica inadequada. d) Perda de translucidez. e) Falta de propriedades mecânicas adequadas. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Resinas Acrílicas (1940 - 1950): � Vantagens: � Menos susceptível a fratura. � Menos solúvel nos fluidos orais. � Estabilidade de cor. Em comparação ao silicato HISTÓRICO Resinas Acrílicas (1940 - 1950): � Desvantagens: � Baixa resistência a abrasão. � Alta contração de polimerização. � Mudanças térmicas dimensionais. � Baixo módulo de elasticidade. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Resinas Compostas (compósitos) (Bowen 1962) � RESINA EPÓXICA + QUARTZO � RESINA ACRÍLICA + RESINA EPÓXICA + QUARTZO � RESINA ACRÍLICA + RESINA EPÓXICA + SILANO + QUARTZO HISTÓRICO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Resinas Compostas (Bowen 1962). Vantagens do sistema BIS-GMA: � Incorporação de carga inorgânica. � Menor contração de polimerização. � Baixo coeficiente térmico de expansão. � Maior resistência a abrasão. � Menor calor de polimerização. � Menor toxicidade. � Melhores propriedades mecânicas. HISTÓRICO Desvantagens do Bis - GMA: � Excesso de viscosidade. � Instabilidade de cor. � Mecanismos compensatórios: � Quantidades dos componentes na formulação 2 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPÓSITO � “Composto de dois ou mais materiais distintamente diferentes com propriedades superiores às dos seus constituintes quando separados” Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPOSIÇÃO �Matriz orgânica resinosa. �Bis-GMA, UEDMA... � Iniciadores de polimerização. �Aminas. �Agente de união. �Silano. �Partículas de carga. �Quartzo. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPOSIÇÃO: PARTÍCULAS DE CARGA Dispersão da luz visível é influenciada pelo tipo e tamanho da partícula de carga, bem como tipo e quantidade de modificadores óticos. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF � Quanto ao escoamento. � Quanto ao tamanho das partículas inorgânicas. � Quanto ao método de polimerização. CONCEIÇÃO E. N. et al., Dentística Saúde e Estética, p. 116, 2000. CLASSIFICAÇÃO DAS R. C. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS R.C. De acordo com o escoamento: �Alto escoamento (flow) �Médio escoamento. �Baixo escoamento (condensáveis). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS R.C. Alto escoamento: (flow) �São resinas compostas que apresentam baixa viscosidade, apresentando uma melhor adaptação às paredes ca cavidade. 3 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS R.C. Médio escoamento: �São resinas híbridas e micro-híbridas que necessitam de uma espátula para inserção e adaptação da resina às parede cavitárias. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS R.C. Baixo escoamento (condensável): �São as resinas mais recentes no mercado, apresentam como característica principal a resistência ao escoamento, facilitando a obtenção de um ponto de contato interproximal. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MACROPARTÍCULAS Características: � Média do tamanho das partículas: 15 - 100 µm. � Agente de carga: quartzo moído. � Distribuição das partículas: muito variada. � Quantidade de carga : 60 a 70% (volume). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MACROPARTÍCULAS Propriedades: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resina Acrílica Macropart Micropart Híbrida Micro-híbrida -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resistência à compressão 70 250 - 300 250 - 300 350 - 400 300 - 350 Resistência à tração 24 50 - 65 30 - 50 75 - 90 70 - 90 Módulo de elasticidade 2,4 8 - 15 3 - 6 15 - 20 7 - 12 Coef. de expansão térmico 92,8 25 - 35 50 - 60 19 - 26 30 - 40 Sorção de água 1,7 0,5 - 0,7 1,4 - 1,7 0,5 - 0,6 0,5 - 0,7 Dureza Knoop 15 55 5 - 30 50 - 60 50 – 60 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MACROPARTÍCULAS Considerações clínicas: � Alta rugosidade de superfície: desgaste por abrasão da matriz de resina, deixando as partículas de carga projetadas na superfície. � Alteração de cor: superfície rugosa retém substâncias. � Baixa resistência ao desgaste oclusal. � Cuidado com a técnica de inserção do material: compensar a contração do material. A B 4 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MACROPARTÍCULAS Exemplos comerciais: �Adaptic �Clearfil F II �Clearfil posterior �Concise �P60 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MICROPARTÍCULAS Características: � Agente de carga: sílica coloidal. � Tamanho das partículas: 0,04 A 0,4 � Área de superfície muito grande. � Distribuição do tamanho das partículas: em forma de aglomerados. � Quantidade de carga: 38% em peso. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Método utilizado para aumentar a quantidade de carga: � As partículas são pequenas demais para serem usadas no método convencional. � As partículas de sílica coloidal são adicionadas à resina em estado líquido. � A resina é polimerizada � O conjunto resina- sílica coloidal é moído e incorporado novamente à matriz resinosa. Carga orgânica e inorgânica RESINAS DE MICROPARTÍCULAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Propriedades: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resina Acrílica Macropart Micropart Híbrida Micro-híbrida -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resistência à compressão 70 250 - 300 250 - 300 350 - 400 300 - 350 Resistência à tração 24 50 - 65 30 - 50 75 - 90 70 - 90 Módulo de elasticidade 2,4 8 - 15 3 - 6 15 - 20 7 - 12 Coef. de expansão térmico 92,8 25 - 35 50 - 60 19 - 26 30 - 40 Sorção de água 1,7 0,5 - 0,7 1,4 - 1,7 0,5 - 0,6 0,5 - 0,7 Dureza Knoop 15 55 5 - 30 50 - 60 50 – 60 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RESINAS DE MICROPARTÍCULASProf. Chaves Materiais Dentários - UPF Propriedades: � Essas resinas propiciam uma superfície lisa, visto que as partículas de carga são menores do que as partículas dos abrasivos, então a carga da sílica é removida juntamente com a resina a qual está ligada. RESINAS DE MICROPARTÍCULAS � Apresentam propriedades físicas e mecânicas inferiores às das resinas compostas convencionais pois 50% da carga é composta por matriz polimerizada o que acarreta uma união mais fraca das partículas pré- polimerizadas à matriz de resina. 5 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Considerações clínicas: � Contra-indicadas em áreas onde há concentração de tensões, como ocorre em restaurações de classe I, II e lV. �Uso contra-indicado em dentes posteriores. � Utilizadas em restaurações estéticas de dentes anteriores devido a lisura superficial. RESINAS DE MICROPARTÍCULAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS DE MICROPARTÍCULAS Exemplos comerciais: �Silux Plus �Durafil VS �Renamel �Heliomolar �Amelogen Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Características: � Agente de carga: quartzo, resina pré-polimerizada e vidros que contém metais pesados (radiopacidade). � Tamanho médio das partículas: 1 a 5 µm. � Quantidade de carga: 80%em peso � Distribuição das partículas homogênea. RESINAS HÍBRIDAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Propriedades : � Objetivo: conseguir a lisura das resinas com micropartículas com a manutenção ou melhoria das propriedades físicas e mecânicas das resinas compostas convencionais. � Com o aumento da concentração de carga, houve uma melhoria virtual de todas as propriedades, e talvez as melhores propriedades físicas e mecânicas pertençam a esta categoria de compósitos. RESINAS HÍBRIDAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Propriedades: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resina Acrílica Macropart Micropart Híbrida Micro-híbrida -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Resistência à compressão 70 250 - 300 250 - 300 350 - 400 300 - 350 Resistência à tração 24 50 - 65 30 - 50 75 - 90 70 - 90 Módulo de elasticidade 2,4 8 - 15 3 - 6 15 - 20 7 - 12 Coef. de expansão térmico 92,8 25 - 35 50 - 60 19 - 26 30 - 40 Sorção de água 1,7 0,5 - 0,7 1,4 - 1,7 0,5 - 0,6 0,5 - 0,7 Dureza Knoop 15 55 5 - 30 50 - 60 50 – 60 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RESINAS HÍBRIDAS 6 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Considerações clínicas: �Indicadas em áreas submetidas a grandes tensões e onde poderá haver abrasão, como em restaurações de classe lV e ll. �Apresentam uma lisura superficial razoável, mas ainda inferior a resina composta micro-híbrida. RESINAS HÍBRIDAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS HÍBRIDAS Exemplos comerciais: � Estilux Posterior � Clearfil photo posterior � Tetric � APH � Ful - fil � P 30 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS MICRO-HÍBRIDAS Características: �Agentes de carga: sílica coloidal e vidro com adição de metais pesados. �Média do tamanho das partículas: 0,6 a 0,8 µm. �Quantidade de carga: 75 a 80% em peso. �São obtidas através da mistura de partículas híbridas e de micropartículas. �Obtenção de superfícies melhores e mais lisas do que aquelas conseguidas com as resinas compostas híbridas, mas mantendo as propriedades mecânicas destas últimas resinas. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Propriedades: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Resina Acrílica Macropart Micropart Híbrida Micro- híbrida ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Resistência à compressão 70 250 - 300 250 - 300 350 - 400 300 - 350 Resistência à tração 24 50 - 65 30 - 50 75 - 90 70 - 90 Módulo de elasticidade 2,4 8 - 15 3 - 6 15 - 20 7 - 12 Coef. de expansão térmico 92,8 25 - 35 50 - 60 19 - 26 30 - 40 Propriedades físico-químicas: � Situam-se entre os limites das propriedades das resinas de macropartículas e das híbridas, mas são superiores às propriedades das resinas compostas com micropartículas. RESINAS MICRO-HÍBRIDAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Considerações clínicas: � Usadas em restaurações anteriores, inclusive de classe lV, devido a lisura superficial e a boa resistência. � Empregadas em restaurações que serão sujeitas a tensões concentradas. RESINAS MICRO-HÍBRIDAS 7 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS MICRO-HÍBRIDAS Exemplos comerciais: � Herculite XRV � TPH � Charisma � Z 250 � Glacier Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS COM NANOPARTÍCULAS �Nanotecnologia: 1 nm 1 µm 1 mm 1000 X 1000000 X Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS COM NANOPARTÍCULAS � Características: � Agente de carga: sílica em aglomerados � Tamanho médio das partículas: 5 a 75 nm. � Quantidade de carga: 60% em volume � Distribuição dos aglomerados de forma homogênea. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS COM NANOPARTÍCULAS �Propriedades: �Resultado da união de resinas micropartículas e resinas micro-híbridas �Pouco tempo no mercado �Poucos estudos “in vivo” para comparação com os demais grupos de resinas Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS COM NANOPARTÍCULAS �Considerações clínicas: �Excelente polimento e brilho �Ótimas propriedades mecânicas �Utilizado em dentes anteriores e posteriores 8 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Exemplos comerciais: � Filtek Supreme (3M) � Tetric Evo Ceram (Ivoclar Vivadent) � 4 Seasons (Ivoclar Vivadent) � Premisse (Kerr) RESINAS COM NANOPARTÍCULAS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINAS NANOHÍBRIDAS �Apresentam as mesmas características das resinas nanoparticuladas. �Maior variação no tamanho de partículas de carga utilizadas �Grandio (Voco) �Filtek Z350 (3M) �Símile (Jeneric Pentron) �Aelite Esthetic Enamel (Biseo) Prof. Chaves Materiais Dentários- UPF CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS �Macropartículas (Convencionais): �Micropartículas: �Híbridas (part. pequenas): �Micro-híbridas �Resinas com nanoparticulas �Nanohíbridas �Resina a base de silorano (3M) 2 - De acordo com o tamanho da partícula: Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF RESINA COMPOSTA A BASE DE SILORANO � SILORANO: novo monômero desenvolvido pela 3M � Não utiliza Bis-GMA � Método de polimerização diferente das demais resinas compostas � Contração de polimerização menor que 1% � Sistema adesivo próprio ( não podem ser utilizados adesivos que já estão no mercado (inclusive da própria 3M) � Exemplo comercial: resina P90 (3M – ESPE) Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF �Química � Autopolimerização �Física � Polimerização por luz ultravioleta. � Polimerização por luz visível. �Dual � Utiliza os dois métodos de polimerização. MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO De acordo com o método de polimerização 9 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Química (autopolimerização): �Sistema pasta-pasta: �Pasta com ativador: amina terciária (Dimetil - P - toluedina) �Pasta com iniciador: peróxido de benzoíla. MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Considerações técnicas: �Quantidades iguais das duas pastas devem ser misturadas em um único incremento. �Evitar a contaminação cruzada dos potes. �Evitar incorporação de ar. �Preenchimento da cavidade da porção mais profunda para a mais superficial. �Resina deve ser inserida na cavidade logo após a manipulação. MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Física (fotopolimerizável): �Sistema pasta única: �Pasta com ativador: Luz (± 450 nm) �Pasta com iniciador: canforoquinona. MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Considerações técnicas - resina foto: � Inserção do material em incrementos. � Resina não deve ser dispensada até o momento do seu uso. � Lâmpada o mais próximo possível da resina. � Tempo de exposição varia conforme espessura, cor da resina e intensidade de luz. � Não olhar diretamente para o feixe de luz. � Evitar a incorporação de bolhas. MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF FATORES QUE INFLUENCIAM NA PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS FOTOPOLIMERIZADAS � Quantidade de fotoiniciadores e inibidores. � Tamanho e quantidade de carga. � Cor da resina. � Presença da estrutura dental. � Intensidade de luz das várias lâmpadas. � Distância do material a fonte de luz. � Período de exposição do material . MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Sistemas Sistemas Sistemas Sistemas adesivosadesivosadesivosadesivos 10 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CONCEITO �“Os sistemas adesivos têm por finalidade promover a união entre materiais restauradores e a estrutura dental” Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF VAN NOORT, R. Adhesive in Dentistry. REQUISITOS PARA UM ADESIVO DENTAL � Alta resistência de união aos tecidos dentais e materiais restauradores; � União imediata e durável; � Prevenir o ingresso de bactérias; � Proteger a polpa; � Simples de usar. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF TIPOS DE UNIÃO Física Química Macroretenção Microretenção ( Atração molecular ou atômica ( Placa de vidro)) ( 1a, 2a, 3a gerações de agentes adesivos ) ( 3a, 4a, 5a e 6a gerações de agentes adesivos ) ( Cavidade para restauração de amálgama) Adesiva Mecânica União Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Mecanismo de adesão AGENTES ADESIVOS �Agentes de união ao esmalte �Agentes de união à dentina Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF ESMALTE DENTAL �É o mais duro dos tecidos minerais do corpo tendo por função recobrir a coroa anatômica do dente. BARATIERI L. N., CHAIM M., Restaurações estéticas com resina composta em dentes posteriores. EAP - APCD, São Paulo: Artes Médicas, 1988, p. 162 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPONENTES DO ESMALTE �Forma cristalina � - hidroxi �Parte inorgânica: Apatita - fluor � - carbono �Parte orgânica: Proteínas (enamelina) �Água 11 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Inorgânica Orgânica Água 4% 95% 1% Mecanismo de adesão COMPONENTES DO ESMALTE Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF BUONOCORE, M. G. A simple method of increasing the adhesion of acrylic filling materials to enamel surfaces. J Dent Res, 1955; 34:849-853. Mecanismo de adesão CONDICIONAMENTO ÁCIDO DO ESMALTE Michael Buonocore (1955) Aplicação de ácido ortofosfórico (85%); Formação de microporosidades; Retenção micromecânica da resina após a polimerização. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF AGENTES DE UNIÃO AO ESMALTE � Resinas hidrófobas: � Bis-GMA � UDMA � Diluente � TEGDMA ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10a ed. 1996. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF VANTAGENS DO CONDICIONAMENTO EM ESMALTE �Protege os cristais remanescentes contra futuras dissoluções. �Promove uma união efetiva do esmalte condicionado com a massa de resina composta ou cimento resinoso que podem ser aplicados à cavidade. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Mecanismo de adesão AGENTES ADESIVOS �Agentes de união ao esmalte �Agentes de união à dentina Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF DENTINA �Tecido conjuntivo mineral que forma o arcabouço dental e que desenvolve-se a partir da polpa dental, tornando-se mineralizada no seu estágio maduro. BARATIERI L. N., CHAIM M., Restaurações estéticas com resina composta em dentes posteriores. EAP - APCD, São Paulo: Artes Médicas, 1988, p. 162 12 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPONENTES DA DENTINA -hidroxi � Parte inorgânica: Apatita -fluor -carbono � Parte orgânica: - Colégeno - Glicoproteínas - Fosfoproteínas � Água BARATIERI L. N., CHAIM M., Restaurações estéticas com resina composta em dentes posteriores. EAP - APCD, São Paulo: Artes Médicas, 1988, p. 162 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF COMPONENTES DA DENTINA Inorgânica Orgânica Água 50% 30%20% Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF AGENTES DE UNIÃO À DENTINA � POLIURETANOS � FOSFONATOS ORGÂNICOS � 4-METACRILOXIETIL TRIMELITATO ANIDRIDO (4-META) � HIDROXIETILMETACRILATO + GLUTARALDEÍDO (HEMA + GA) � OXALATO FÉRRICO + NPG-GMA/PMDM � HEMA/Bis-GMA + ÁCIDO MALEICO � BISFENIL DIMETACRILATO (BPDM) Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CONDICIONAMENTO DA DENTINA Vantagens: �Selamento efetivo dos tubulos dentinários pela camada híbrida. �Diminuição ou eliminação da sensibilidade pós operatória pelo bloqueio do fluxo intra-tubular. �Diminuição de cáries recorrentes. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DOS ADESIVOS Camada híbrida � “É a interpenetração ou impregnação de um monômero hidrofílico nas fibras colágenas da superfície desmineralizada da dentina, formando uma camada ácido- resistente de dentina, reforçada por resina”. NAKABAYASHI, N. Adhesive bonding with 4-META. Operative Dent., Seattle, v.5, p. 125 – 130, 1992. [Suplement, 5]. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Tempo de condicionamento � Pode variar de 3 a 60 segundos. � Tempo determina a quantidade de hidroxiapatita que será destruída. � Quanto mais profundo o condicionamento menor a resistência de união. FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DOS ADESIVOS 13 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF BARATIERI L. N., CHAIM M., Restaurações estéticas com resina composta em dentes posteriores. EAP - APCD, São Paulo: Artes Médicas, 1988, p. 162 TEMPO DE CONDICIONAMENTO �Assim fica o denteapós a aplicação do ácido fosfórico (gel azul) Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Umidade dentinária Dentina seca: jato de ar provoca o desmoronamento das fibras colágenas. Dentina úmida: fibras colégenas não desmoronam, permanecem eretas e empaliçadas facilitando a penetração do “primer” e da resina fluida. FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DOS ADESIVOS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF UMIDADE DENTINÁRIA 0 5 10 15 20 25 30 35 All bond Amalgambond Tenure Seca Úmida 20.0 28.9 19.8 26.0 18.1 28.5 GWINNETT, A. J. Moist versus dry dentin: its effect on shear bond strengh. Am J Dent, 1992. MPa Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS �Química �Smear layer (modificação, dissolução ou remoção). �Gerações �Passos Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS �Química: �Classificação baseada nos componentes formadores do “primer” e do adesivo (afinidade por água, viscosidade do material, capacidade de molhamento, etc...). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS �Smear layer: �Sistemas que modificam �Sistemas que removem �Sistemas que dissolvem 14 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS �Gerações �Atualmente existem seis (oito?) gerações e cada uma foi melhorada em termos de adesão à dentina, levando, ainda, a combinação de produtos e diminuição dos passos. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS �Passos �Uma forma bastante atual de classificação é baseada em quantos passos operatórios (procedimentos) são necessários para que o dentista consiga formar a camada híbrida. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 1ª GERAÇÃO Características: � Remoção da “smear layer”. � N-fenil glicina glicidil metacrilato (NPG-GMA) �(altamente hidrofóbico). � Baixa resistência de união (2 a 3 MPa). � Resultados clínicos insatisfatórios (umidade superficial natural da dentina). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 2ª GERAÇÃO Características: � Dependiam da “smear layer” para união. � Ésteres fosfonados + Bis-GMA ou HEMA + Bis-GMA (hidrófobo). � Baixa resistência de união (2 a 7 MPa). � Resultados clínicos insatisfatórios (adesão a smear layer e não a dentina subjacente). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 3ª GERAÇÃO Características: � Remoção ou alteração significante da “smear layer”. � Apresentação em três componentes: condicionador, primer e adesivo; � Utilização de monômeros (primers) mais hidrofílicos que as gerações anteriores (HEMA E 4-META). � Aumento da capacidade de molhamento e formação de radicais livres para o estabelecimento de ligações quimicas superficiais (tratamento dentinário). � Resistência de união (18 a 25 MPa). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 4ª GERAÇÃO Características: �Remoção da “smear layer”. �Sistemas adesivos multi-uso (união à diversos substratos). �Aplicação do agente condicionador simultaneamente sobre o esmalte e a dentina (condicionamento ácido total). �“Primer” com componentes hidrofílicos e hidrofóbicos (4-META e Bis-GMA). �Adesividade baseada na “camada hibrida”. 15 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 5ª GERAÇÃO Características: �Sistemas adesivos de “passo único” (primer e agente de união no mesmo frasco). �Monômeros hidrofílicos e hidrofóbicos em um único componente � Representantes: Single Bond (3m), One Step (Bisco), Syntac (Vivadent), Optibond Solo (Kerr), Prime & Bond 2.1 ( Dentsply). Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF 6ª GERAÇÃO Características: �Sistemas denominados “Self Etching Primer”. �Monômeros hidrofóbicos e hidrofílicos. �Condicionador (ácido) e primer no mesmo frasco (agente de união em frasco separado). �Representante: Clearfil Liner Bond 2 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. VANTAGENS DOS ADESIVOS 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS 16 Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MONDELLI R. F., MAXI-ODONTO: DENTISTICA, Bauru: Maxi-odonto, v. 1 (3), 1995. 1. Melhor estética. 2. Maior conservação da estrutura dental. 3. Aumento de resistência da coroa. 4. Novas técnicas. VANTAGENS DOS ADESIVOS
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