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Efeito antimicrobiano do extrato de orégano frente as bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus.

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Instituto de Ciências Biológicas e Saúde
 Curso de Ciências Biológicas
Efeito antimicrobiano do extrato de orégano frente as bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus.
Acadêmicos: Fernanda de Paula Vieira Amaral, Fernanda Gonçalves Salomão, Isabella Pereira de Freitas, Mariane Estrela Santos, Stephanie Rodrigues 
 
 Orientador(a): Prof. Andrea Amélia Silva Vieira
Belo Horizonte
2015
INTRODUÇÃO
Plantas medicinais são utilizadas como fitoterápicos e condimentos desde épocas mais primitivas (KARAM et al, 2013).
 O orégano Origanum vulgare é utilizado como condimento.
Figura 1: Utilização do orégano como condimento na pizza.
Fonte: http://cook13.com/files/lib/600x350/vegetable_pizza2.jpg
INTRODUÇÃO
Possui atividades farmacológicas. 
Seu óleo essencial é utilizado na indústria de cosméticos e no controle de fungos fitopatogênicos (CORRÊA et al., 2009). 
INTRODUÇÃO
As propriedades do orégano também são utilizadas na piscicultura; 
Figura 2: Tanque de piscicultura.
Figura 3: Orégano fresco para a produção do extrato.
Fonte: http://www.cuzcoeats.com/2015/10/oregano-pleases-palates-and-soothes-stomachs/#foobox-1/0/oregano_0.jpg
Fonte: http://blog.projetopacu.com.br/downloads/como-construir-uma-piscicultura-de-tanques-escavados/
5
INTRODUÇÃO
As flores podem apresentar várias cores como vermelho, rosa ou púrpura(BUSATTA, 2006). 
Folhas de coloração verde escuro acinzentado, com pêlos finos e curtos em sua parte abaxial (BUSATTA, 2006). 
Fonte: https://behealthyblogdotcomdotbr2.files.wordpress.com/2015/08/am_883231_6857716_910836.jpg
B
Figura 4: Em A Inflorescências do Origanum vulgare. Em B Folhagens frescas e secas.
A
INTRODUÇÃO
• Composição química com predominância de compostos 
fenólicos.
Os compostos carvacrol e timol, possuem atividades 
antimicrobianas.
Fonte: http://hukomainfo.com/wp-content/uploads/2011/12/Carvacrol-Thymol-Structures2.jpg
Figura 5: Fórmula estrutural dos compostos fenólicos encontrados no óleo essencial do orégano.
As bactérias utilizadas para a realização do experimento foram: Escherichia coli e Staphylococcus aureus.
A Escherichia coli é uma enterobactéria, presente no trato intestinal humano (SANTURIO et al., 2011). 
Possui forma bacilar. 
É uma bactéria gram negativa, portanto cora-se de rosa(UFMG, 2012).
INTRODUÇÃO
Figura 6: E. coli em microscopia óptica em A e em B microscopia eletrônica. 
b
A
Fonte:https://matheuseandressav03.files.wordpress.com/2011/04/gramneg.jpg
8
INTRODUÇÃO
Já o Staphylococcus aureus é uma bactéria de formato esférico(SANTOS, et al., 2007).
Faz parte da microbiota endógena humana (SANTOS, et al., 2007).
 Pertencente ao grupo dos cocos gram-positivos, ou seja, cora-se de roxo pelo método de Gram (SANTOS, et al., 2007).
Figura 7: S. aureus em microscopia óptica em A e em B microscopia eletrônica. 
b
A
Fonte: http://www.onlineholistichealth.net/wp-content/uploads/staphylococcus_aureus_light_microscope.jpg 
INTRODUÇÃO
Destruição do antibiótico;
Efluxo contínuo ao antibiótico;
Reprogramação/modificação da estrutura alvo.
As bactérias possuem diversos mecanismos de resistência aos antibióticos:
OBJETIVO
Avaliar o efeito inibitório do extrato aquoso do Origanum vulgare, frente ao crescimento das bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus.
JUSTIFICATIVA
O uso indiscriminado de antibióticos vem acarretando para a saúde da população, inúmeros transtornos e é grande motivo de preocupação no meio medico-cientifico por se tratar de um problema de impacto mundial e de saúde pública, uma vez que o uso indiscriminado de antibióticos contribui para a resistência bacteriana. 
A análise das propriedades antimicrobianas das plantas medicinais se faz necessária para a elaboração de antimicrobianos alternativos. 
METODOLOGIA
Figura 8: Produção do extrato aquoso. Em A o orégano foi macerado em um pistilo. Em B 25g de orégano pesado em balança semi-analítica . Em C o orégano foi transferido para um Becker e adicionado 300mL de água. Em D o Becker contendo o orégano e a água foi recoberto com papel alumínio e colocado sob um aquecedor automático ate atingir a temperatura de 100°C.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015. 
A
B
C
D
Filtração do extrato em gaze estéril e transferência do conteúdo filtrado para um tubo Falcon estéril;
Extrato armazenado em geladeira a 4°C para evitar contaminação microbiana.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015. 
METODOLOGIA
Figura 9: Filtragem do extrato aquoso. 
METODOLOGIA
Fonte: Arquivo pessoal, 2015. 
A
b
c
d
e
f
g
h
Figura 10: Em A e B produção da suspensão das bactérias. Em C comparação da suspensão com a escala Mc Farland. Em D estriação da suspensão na placa contendo ágar Mueller Hinton. Em E flambagem da pinça para a captura do disco de cloranfenicol para que em F o mesmo seja aderido a placa. Em G e H inoculação do extrato ao papel filtro. 
 
RESULTADOS 
Placas incubadas em estufa à 37ºC, por 18 horas.
Após 18 horas os halos que se formaram ao redor dos discos foram medido com o auxílio de um paquímetro.
O controle positivo deste experimento foi realizado com o antibiótico cloranfenicol; 
RESULTADOS 
Obteve-se no controle positivo um halo de inibição de 30mm para o S. aureus e de 34mm para a E. coli, indicando que as bactérias E.coli e S. aureus são sensíveis ao fármaco, segundo padrão para interpretação de halos de inibição da ANVISA. 
Tabela 1: Interpretação de halos de inibição – cloranfenicol. 
Fonte: ANVISA, 1978
RESULTADOS
Resultados do extrato aquoso frente as bactérias E. coli e S. aureus .
Figura 11: Placa contendo o extrato aquoso e cloranfenicol frente a S. aureus.
Figura 12: Placa contendo o extrato aquoso e cloranfenicol frente a E. coli.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015
Fonte: Arquivo pessoal, 2015
RESULTADOS
Resultados do extrato aquoso frente as bactérias E. coli e S. aureus .
Tabela 2: Respectivas medidas dos halos realizado pelo extrato de orégano.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015
DISCUSSÃO
Testes in vitro feitos por Pereira e colaborares (2008) com linhagens de bactérias S. aureus e E. coli realizados com óleo essencial do O. vulgare, provocou inibição sobre os micro-organismos de estudo em questão. 
Compostos responsáveis pela ação antimicrobiana, presentes no óleo essencial de orégano (RODRIGUEZ, 2012). 
Concentração varia de acordo com época de colheita e fatores geográficos (RODRIGUEZ, 2012). 
CONCLUSÃO 
 O extrato aquoso apresentou ação antimicrobiana apenas para a bactéria S. aureus.
Diante dos resultados, sugere-se que a metodologia utilizada neste trabalho para a produção do extrato possa ter interferido nos resultados finais.
É imprescindível, o desenvolvimento e pesquisas de novas drogas sintéticas ou naturais para suprir a demanda dos antibióticos mais comuns que sempre foram utilizados como tratamento, mas que por sofrerem resistência bacteriana, deixaram de ser alternativas eficazes. 
REFERÊNCIAS
BUSATTA, C. Caracterização química e atividade antimicrobiana in vitro e em alimentos dos extratos de orégano e manjerona. 2006. 94p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Erechim. 
CORRÊA, R.M. Adubação orgânica, intensidade e qualidade de luz no crescimento de plantas, características anatômicas e composição química do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare L.). 2008. 131p. Tese (Doutorado - Área de concentração em Fitotecnia) - Departamento de Agricultura - Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras.
 KARAM, T.K. et al . Carqueja (Baccharis trimera): utilização terapêutica biossíntese. Rev. bras. plantas med. Botucatu, 2013.
SANTOS, E. L.; LUDKE, M. C. M. M.; LIMA, M. R. Extratos vegetais como aditivos em rações para peixes. Revista Eletrônica Nutritime, v. 6, n. 1, p. 789-800, 2009. 
SANTOS, Neusa
de Queiroz. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. Texto contexto - enferm.,  Florianópolis ,  v. 13, n. spe, p. 64-70,   2004.
SILVEIRA, G. P. Estratégias utilizadas no combate a resistência bacteriana. Santa Catarina, SC, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/qn/v29n4/30269.pdf> Acessado em: 15 de Out de 2015.
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