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O que é contrato?• O que é objeto de contrato?• Motivo pelo qual ele foi firmado. O que é sanção contratual?• vínculo jurídico entre dois ou mais sujeitos de direito correspondido pela vontade, da responsabilidade do ato firmado, resguardado pela segurança jurídica em seu equilíbrio social, ou seja, é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. É o acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos. Penalidades firmadas em contrato, aplicadas em seu descumprimento ou rompimento. A omissão também vale. O que é contrato de convênio? acordo entre várias partes que visa um único objetivo sem qualquer vantagem ou benefícios. Um convênio se difere do contrato • Citar o convenente e a conveniada.• Convenente: Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Conveniada: Ângela Maria Torneli Ribeiro Citar o objeto do contrato.• Realizar os concertos da Orquestra Sinfônica de SJCampos, para o desenvolvimento de programa de atividades culturais e concertos orquestrais e musicais de interesse da comunidade joseense no ano de 2013. Prazo do Contrato.• o prazo do contrato é de 01/04 a 31/12/13. Após o receb. Da última parc. Citar 4 obrigações do convenente e da conveniada.• Convenente: efeturar transf. De recurso financ. Para execução do objeto.; depositar a quantia a que se refere as parcelas do cronograma de desembolso em c/c específica da conveniada; emitir parecer conclusivo em até 60 dias da data do receb. Da prestação de contas final.; tomar a prestação de contas da conveniada. Conveniada: cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho (anexo I); aplicar recursos financeiros repassados pela convenente exclusivamente na execução do objeto e das obrigações previstas; movimentar a c/c a que se refere a clausula 3º, unicamente com a finalidade prevista nesteconvênio; apresentar no ato da assinatura do presente instrumento extrato da conta corrente a que se refere a clásusula 3º, para comprovação do saldo existente; Reter impostos e contribuições quando exigível pela legislação trib. Recolhendo-os nas épocas designadas. Citar as vedações à conveniada• A Conveniada fica proibida de transferir recursos financeiros a terceiros, ou produzir nem distribuir material de mídia sem a anuência da convenente. Modelo de contrato de convênio O que é contrato de comodato?• É modalidade de contrato unilateral , gratuito , pelo qual alguém entrega a outrem coisa infungível , para ser usada temporariamente e depois restituída” se houver ônus, trata-se de aluguel. A propriedade não sofre alteração, ou seja, alguém ainda tem todos os direitos sobre o bem, você é o dono. Contudo, a posse do bem fica sujeita a outra pessoa. Citar o comodante e a comodatária.• Comodante: Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Comodatária: Corporação Musical Banda de Santana Qual o objeto do contrato? a comodante cede em comodato à comodatária os bens móveis descritos no Anexo I • Explique a resp. civil da comodatária se responsabiliza civilmente pelo correto uso, manutenção, conservação e guarda das miniaturas cedidas a título de comodato, inclusive quanto à indenização pelo extravio, deterioração ou destruição. • Qual a sanção prevista em caso de descumprimento contratual? Multa penal de 20% sobre o valor de aquisição dos bens. E multa de mora diária de R$ 100,00 por rescisão ou não devolução dos bens. • Citar prazo do contrato• 12 meses a partir da data da assinatura do contrato Modelo de contrato de comodato Maurici A vigência de um contrato pode ser indefinido. Redução a termo significa a redigir em documento. Enviar bloco de anotações para jonatassantos.psaude@policlin.com.br Resp. Civil pode significar reparar ou ressarcir dano causado a terceiro. Contratos sexta-feira, 3 de maio de 2013 19:15 Página 1 de Contratos Validade do Contrato: acordo de vontades, agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou Autonomia da Vontade: significa a liberdade das partes de contratar Supremacia da Ordem Pública: significa que a autonomia da vontade é relativa, sujeita a lei e aos princípios da moral e da ordem pública. Ninguém é obrigado a tratar, mas se o faz, é obrigado a cumprir.• Dever da Veracidade: pacta sunt servanda, que significa que os contratos devem ser cumpridos. Contratos consensuais são aqueles que se tornam perfeitos pelo simples consentimento das partes • Contratos reais são aqueles que só se completam se, além do consentimento houver a entrega da coisa que lhe serve de objeto, ex: depósito, doação, mútuo. • Contratos unilaterais: criam obrigação só para uma das partes. Ex.: comodato, mútuo, doação.• Contratos bilaterais ou sinalagmáticos: ambas as partes assumem obrigações. Ex.: compra e venda, locação. • Contratos gratuitos: somente uma das partes é beneficiada. Ex.: doação pura e simples• Contratos Onerosos: são aqueles onde ambas as partes visam as vantagens correspondentes às respectivas prestações ex.: locação, compra e venda. • Contratos comutativos:: onerosos em que as prestações de ambas as partes são certas. Cada uma das partes recebe, ou entende que recebe, uma contraprestação... • Contratos Aleatórios: onerosos, nos quais a prestação de uma ou de ambas as partes fica na dependência de um caso fortuito. De um risco. As partes se arriscam a uma contraprestação inexistente ou desproporcional. Ex.: seguro, jogo, aposta. • Contratos de execução imediata e diferida são aqueles de prazo único.• Contratos de Execução Sucessiva: cumpridos em etapas periódicas.• Contratos solenes: exigem cerimônias, ou processos. Ex.: compra de imóvel.• Contrato de adesão: um dos contratantes é obrigado a tratar nas condições que lhe são oferecidas e impostas pela outra parte, sem direito de discutir ou modificar cláusulas. Ex.: contratos bancários, seguro. • Contratos acessórios: são aqueles que acompanham o contrato principal e cuja finalidade é a segurança e a garantia da obrigação principal. Ex.: fiança, penhor. • Contratos principais: existem por si só, sem dependência de outro. • Classificação dos Contratos Nulidades podem ser relativas ou absolutas Defeitos na Formação do Contrato Anulável é o contrato celebrado por pessoa relativamente incapaz, ou viciado por erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. Erro é a falsa noção ou falsa ideia. Provém do não conhecimento da verdadeira natureza do objeto; a vontade se desvia ou não é real. • Dolo, astúcia, engano, ardil. Assenta-se na má fé e na indução ao erro. • Coação: restringiu-se a liberdade do querer de uma das partes. Pode ser anulado, ou nulo. • Estado de Perigo: assume obrigação excessivamente onerosa na necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte. • Princípios Gerais segunda-feira, 6 de maio de 2013 18:29 Página 2 de Contratos Contrato consensuais formam-se com a aceitação da proposta. Casamento, seguros e convênios por exemplo. • Contratos reais com a entrega da coisa.• Contratos formais com a realização da solenidades. Casamento, doação;• Proposta entre presentes ou entre ausentes.• Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar onde foi proposto. O foro competente não é para o contratado, mas para o contratante; • Defeitos na Formação do Contrato Consentimento deve ser voluntário, isto é, desprovido de qualquer ato que se venha interpretar de forma negativa como ameaça, medo violências, fraude, dolo, etc. Na formação dos contratos podem surgir vícios que o tornem nulo ou anulável. O que são vícios do consentimento?1. Nos vícios da vontade(consentimento) o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. No estudo do negócio jurídico, conforme já visto, podeser feita uma divisão de três planos: o plano da existência, da validade e da eficácia. Neste sentido, no plano da validade, diz-se que um de seus elementos é a vontade livre e de boa-fé do contratante. Ou seja a vontade deve ser livre, esclarecida e ponderada. O Código Civil exige que a vontade declarada em um negócio jurídico seja livre, esclarecida e ponderada, pois a violação destas características na formação da vontade gera um negócio jurídico com o vício do consentimento, logo, com problemas no plano da validade, conforme preceitua o art. 171, II do Código Civil No vício do consentimento a vontade interna do sujeito coincide com a vontade exteriorizada. O defeito é que a vontade interna nasce de maneira que não é livre, esclarecida, ou ponderada. Ocorre que depois de emanada ela se exterioriza da mesma forma que existe internamente. Ou seja, o sujeito lesado tinha consciência e desejou exteriorizar a vontade. O problema é o que deu origem a tal vontade. Deste modo, por haver a vontade, mesmo que viciada, o negócio jurídico existe (pois a vontade é um dos elementos do plano de existência do negócio). Todavia, há um defeito nas qualidades, nas características desta vontade, razão pela qual os vícios do consentimento afetam o plano da validade, pois, além de existir, a vontade deve ser livre e de boa-fé. Neste sentido, os negócios com vício no consentimento são anuláveis e não nulos, havendo um direito potestativo da parte lesada em anulá-los. Nulo é o contrato que atenta contra norma de ordem pública ou que não tenha os pressupostos e requisitos de validade do negócio jurídico. A nulidade pode limitar-se apenas a uma cláusula se não contaminar as demais. Quais são os vícios do consentimento e conceitue-os?2. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; Erro ou ignorância: neste ninguém induz o sujeito a erro, é ele quem tem na realidade uma noção falsa sobre determinado objeto. Esta falsa noção é o que chamamos de ignorância, ou seja, o completo desconhecimento acerca de determinado objeto. O erro é dividido em: acidental erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto, que não vicia o ato jurídico, pois não incide sobre a declaração de vontade; essencial ou substancial refere-se à natureza do próprio ato e incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico; este erro enseja a anulação do negócio, vez que se desconhecido o negócio não teria sido realizado. Dolo é o meio empregado para enganar alguém, ou seja, tem a intenção de causar um resultado enganoso. Ocorre dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro. Dolo puro é quem quer o resultado. Dono eventual ou acidental é quando você assume o risco de causar o mau ou engano. Coação é o constrangimento a uma determinada pessoa, feita por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade. A ameaça pode serfísica (absoluta) ou moral (compulsiva). Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz pode também decidir que ocorreu estado de perigo com relação à pessoa não pertencente à família do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa. Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade, evidenciando-se um aproveitamento indevido na celebração de um negócio jurídico. Fraude contra credores: falsear ou ocultar a verdade com intenção de prejudicar ou enganar. https://docs.google.com/file/d/0Bx8J1m_B2FP4MjA1MzQ2ZmQtNzQ2YS00NTA0LTlmY2YtNTEwMDEzYTBjMTg1/edit Para a próxima aula Quem são os ausentes? Definição e diferença entre lesado e lesionado. Diferença entre residência e domicílio civil. Definição de estar sob premente necessidade Definição de Vícios Redibitórios Citar fundamentos Legais Quais as consequências em um contrato constituído por vícios redibitórios? Citar fundamentos legais Qual o artigo do cod. Civil que menciona os incapazes absolutos e relativamente incapazes e quem são? Absolutamente Incapazes Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. (se me drogarem, estou em causa transitória) Obs.: deverão ser representados/nulidade. Relativamente Incapazes Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; ébrito habitual são os bêbados. III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Os que gastam demais. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. Obs.: deverão ser assistidos/ anulabilidade do ato jurídico. Desabrigado- quem não tem mais onde se proteger. e desalojado-teve que sair de algum lugar, mas está em outro mesmo que não seja seu Contrato consensuais formam-se com a aceitação da proposta. Casamento, seguros e convênios por exemplo. • Contratos reais com a entrega da coisa.• Contratos formais com a realização da solenidades. Casamento, doação;• Proposta entre presentes ou entre ausentes.• Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar onde foi proposto. O foro competente não é para o contratado, mas para o contratante; • Defeitos na Formação do Contrato Consentimento deve ser voluntário, isto é, desprovido de qualquer ato que se venha interpretar de forma negativa como ameaça, medo violências, fraude, dolo, etc. Na formação dos contratos podem surgir vícios que o tornem nulo ou anulável. O que são vícios do consentimento?1. Nos vícios da vontade(consentimento) o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. No estudo do negócio jurídico, conforme já visto, pode ser feita uma divisão de três planos: o plano Formação de Contratos sexta-feira, 17 de maio de 2013 21:10 Página 3 de Contratos No estudo do negócio jurídico, conforme já visto, pode ser feita uma divisão de três planos: o plano da existência, da validade e da eficácia. Neste sentido, no plano da validade, diz-se que um de seus elementos é a vontade livre e de boa-fé do contratante. Ou seja a vontade deve ser livre, esclarecida e ponderada. O Código Civil exige que a vontade declarada em um negócio jurídico seja livre, esclarecida e ponderada, pois a violação destas características na formação da vontade gera um negócio jurídico com o vício do consentimento, logo, com problemas no plano da validade, conforme preceitua o art. 171, II do Código Civil No vício do consentimento a vontade interna do sujeito coincide com a vontade exteriorizada. O defeito é que a vontade interna nasce de maneira que não é livre, esclarecida, ou ponderada. Ocorre que depois de emanada ela se exterioriza da mesma forma que existe internamente. Ou seja, o sujeito lesado tinha consciência e desejou exteriorizar a vontade. O problema é o que deu origem a tal vontade. Deste modo, por haver a vontade, mesmo que viciada,o negócio jurídico existe (pois a vontade é um dos elementos do plano de existência do negócio). Todavia, há um defeito nas qualidades, nas características desta vontade, razão pela qual os vícios do consentimento afetam o plano da validade, pois, além de existir, a vontade deve ser livre e de boa-fé. Neste sentido, os negócios com vício no consentimento são anuláveis e não nulos, havendo um direito potestativo da parte lesada em anulá- los. Nulo é o contrato que atenta contra norma de ordem pública ou que não tenha os pressupostos e requisitos de validade do negócio jurídico. A nulidade pode limitar-se apenas a uma cláusula se não contaminar as demais. Quais são os vícios do consentimento e conceitue-os?2. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; Erro ou ignorância: neste ninguém induz o sujeito a erro, é ele quem tem na realidade uma noção falsa sobre determinado objeto. Esta falsa noção é o que chamamos de ignorância, ou seja, o completo desconhecimento acerca de determinado objeto. O erro é dividido em: acidental erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto, que não vicia o ato jurídico, pois não incide sobre a declaração de vontade; essencial ou substancial refere-se à natureza do próprio ato e incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico; este erro enseja a anulação do negócio, vez que se desconhecido o negócio não teria sido realizado. Dolo é o meio empregado para enganar alguém, ou seja, tem a intenção de causar um resultado enganoso. Ocorre dolo quando o sujeito é induzido por outra pessoa a erro. Dolo pu ro é quem quer o resultado. Dono eventual ou acidental é quando você assume o risco de causar o mau ou engano. Coação é o constrangimento a uma determinada pessoa, feita por meio de ameaça com intuito de que ela pratique um negócio jurídico contra sua vontade. A ameaça pode serfísica (absoluta) ou moral (compulsiva). Estado de perigo é quando alguém, premido de necessidade de se salvar ou a outra pessoa de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz pode também decidir que ocorreu estado de perigo com relação à pessoa não pertencente à família do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa. Lesão ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade, evidenciando-se um aproveitamento indevido na celebração de um negócio jurídico. Fraude contra credores: falsear ou ocultar a verdade com intenção de prejudicar ou enganar. https://docs.google.com/file/d/0Bx8J1m_B2FP4MjA1MzQ2ZmQtNzQ2YS00NTA0LTlmY2YtNTEwMDEzYTBjMTg1/ edit Página 4 de Contratos Anterior ao contrato• Torna o objeto impróprio ao uso a que se destina.• Oculto• Caso haja a constatação de um vício redibitório pode-se recorrer as ações edilícias, ou seja, a anulação do contrato. • Vícios Redibitórios Prescrição (prazo) Perda do direito de agir. A contraparte tem que confirmar a prescrição. A lei estabelece cada prazo. Os contratos com vícios redibitórios também podem ser prescritos. Mas também há o prazo Decadência (prazo): perda do direito propriamente dito. Qual a diferença entre vício redibitório e erro?1) Art. 441 CC: “A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada ou lhe diminuam o valor.” Vícios Redibitórios x Erro: No erro, o adquirente tem uma idéia falsa da realidade. A deficiência é subjetiva. Se o erro é induzido intencionalmente pelo alienante ou por terceiros, o vício de vontade passa a ser dolo. No erro o adquirente recebe uma coisa por outra, o declarante forma uma convicção diversa da realidade, a coisa em si não é viciada. Ex. quem compra um quadro falso, pensando que é verdadeiro, incide em erro. No vício redibitório decorre da própria coisa, que é a verdadeiramente desejada pela parte, e o adquirente não toma conhecimento do defeito, porque está oculto. Ex. quem compra um quadro que apresenta fungos invisíveis, e, após a aquisição, vem a mofar, estará perante um vício redibitório. De <http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=3218> Quais são os requisitos do vício redibitório?2) Quais são as ações edilícias?3) O Código Civil concerne ao adquirente duas hipóteses de ações edílicias, sendo que são distintas e não cumulativas: - Ação redibitória: é aquela ação onde o adquirente não aceita receber a coisa e, consequentemente, desfaz o contrato, por causa da presença do vicío redibitório, e reivindica a devolução do valor pago pela coisa. - Ação estimatória ou quanti minoris: é aquela ação onde o adquirente percebe que há um defeito na coisa e, logo em seguida, reivindica a diminuição, ou seja, busca um abatimento no valor pago pela coisa. Pode-se concluir que o adquirente tem a opção de escolher entre uma das duas ações. Sendo que essa escolha é irrevogável, pois o adquirente tem que escolher se irá ajuizar uma ação com o intuito de redibir o contrato ou se irá ajuizar uma ação com o intuito de haver um abatimento no valor pago. De acordo com a doutrina e a lei os prazos para ajuizamento das ações edílicias são decadenciais. Para bem móvel o prazo é de trinta dias e para bem imóvel o prazo é de um ano, sendo que sua contagem de prazo começa a partir do evento da tradição. De <http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADcio_redibit%C3%B3rio#A.C3.A7.C3.B5es_edil.C3.ADcias> Quais são os prazos de prescrição ou decadência das ações redibitórias?4) O que é prescrição e decadência5) Nulidade relativa: depende das partes. Há um prazo para pedir a nulidade de um contrato; Defeitos na Formação Gravação de áudio iniciada: 19:23 sexta-feira, 24 de maio de 2013 Prescrição (prazo) Perda do direito de agir. A contraparte tem que confirmar a prescrição. A lei estabelece cada prazo. Os contratos com vícios redibitórios também podem ser prescritos. Mas também há o prazo Decadência (prazo): perda do direito propriamente dito. É a perda de um direito em razão do seu titular não exercê-lo dentro do prazo estipulado em lei ou convenção. Se trata de um prazo estabelecido por lei para que o interessado ofereça a queixa ou representação contra outrem. Os prazos decadenciais estão previstos em vários artigos da parte geral e especial do NCC (Lei nº 10.406/02). De <http://www.jusbrasil.com.br/topicos/294898 /decadencia> Defeitos na Formação sexta-feira, 24 de maio de 2013 19:12 Página 5 de Contratos Conceito de evicção Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo (art447cc) que se relacione a causa preexistente ao contrato. Um exemplo é a venda de um automóvel pela pessoa A a uma pessoa B, sendo que posteriormente se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa C. A pessoa B pode sofrer evicção e ser obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa C. A pessoa B tem direito a indenização, pela pessoa A, pelo prejuízo sofrido com a evicção. Na evicção, as partes são: A) alienante: responde pelos riscos da evicção; B) evicto: adquirente do bem em evicção; C) evictor: terceiro que reivindica o bem. Salvo estipulação em contrário, o evicto tem direito a restituição integral do preço ou quantias pagas além de indenização dos frutos que foi obrigado a restituir;indenização de despesas com contratos e prejuízos relacionados à evicção; e indenização de custas judiciais e honorários do advogado por ele constituído. De <http://pt.wikipedia.org/wiki/Evic%C3%A7%C3%A3o> Fundamento da evicção São requisitos da evicção: a onerosidade na aquisição da coisa;• a perda total ou parcial da propriedade, posse ou uso da coisa alienada;• a ignorância por parte do adquirente da litigiosidade da coisa;• o direito do evictor anterior à alienação;• a denunciação da lide ao alienante.• Cabe ressaltar que, a ignorância do evicto (adquirente) face ao direito do evictor, além de onerosidade do negócio são fundamentais para caracterização de evicção. Verificada a evicção sobre o bem dado em pagamento, ressurge a obrigação que havia sido extinta com todos os seus acessórios, exceto o fiador que continua liberado, conforme art. 838 doCódigo Civil Brasileiro. De <http://pt.wikipedia.org/wiki/Evic%C3%A7%C3%A3o> 3 exemplos de evicção Eviccção sexta-feira, 7 de junho de 2013 20:59 Página 6 de Contratos Decadência prazo• Rescisão• Vícios consentimento - erro, dolo, coação, estado de necessidade, fraude a credores • Vícios redibitórios - defeitos ocultos• Evicção - ação judicial de extinção de contratos por não serem válidos, pelo objeto estar alienado a um outro. • Extinção Ação edilícia - havendo um vício redibitório, pode-se tomar duas ações edilícias, pedir ressarcimento do valor integral, ou pedir devolução do dinheiro que equivale ao defeito. Manifestação vontade• Objeto lícito • Licitude do contrato• Partes em legitimidade - tenham capacidade jurídica. absolutamente• Contrato entre ausentes, foro no local do contratante.• Formação Definição e exemplo. Contratos consensuais Contratos reais Contratos gratuito Contratos supremos Paritários De adesão Resumo sexta-feira, 21 de junho de 2013 19:18 Página 7 de Contratos
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