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Semana 01:
Caso Concreto
JOSÉ MANUEL, proprietário de imóvel no Município do Rio de Janeiro, recebeu informações de seu contador dando conta de que é necessário dirigir-se à Secretaria Municipal de Fazenda para ser devidamente intimado do lançamento do IPTU, mesmo após a emissão do carnê pelo órgão municipal. Diante disso pergunta-se:  assiste razão ao contador? A atividade administrativa de lançamento é discricionária ou vinculada?
R: não assiste razão ao contador, uma vez que o IPTU é tributo sujeito ao lançamento de oficio e a intimação do lançamento ocorre com a emissão do carne pelo município. Neste sentindo é o entendimento do STJ na súmula 397.
	A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, na forma do art. 142, § único do CTN.
 
Questão objetiva  
 
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagara o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
 
d) A alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;
 
 
CASO CONCRETO 02: 
Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se:
Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito?
R: A execução fiscal não deve ser extinta sem exame de mérito, uma vez que o referido crédito não mais estava com sua exigibilidade suspensa. O simples fato de um MS não ter transitado em julgado não é suficiente para suspender a exigibilidade, uma vez que não há liminar em vigor, nem qualquer outra das medidas do art. 151 do CTN.
Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança?
R: A sentença denegatória de segurança, sendo declaratória negativa, tem efeitos “ex tunc”, fazendo desaparecer a suspensividade da exigência do crédito adiantada em liminar. 
No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária?
R: Sim, incidirá jurosa e correção monetária de todo o período de inadimplência, pois a decisão que lançou a liminar terá efeito retroativo. Este é o entendimento do STF na súmula 405.
Questão objetiva:  
 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é:
procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento;
c)direito subjetivo da parte concedido por lei;
CASO CONCRETO 03: 
WX SERVIÇOS MÉDICOS LTDA. recebeu, em 25/07/2008, auto de infração lavrado pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em São Paulo exigindo-lhe diferenças do imposto de renda (IRPJ) em razão de receitas omitidas durante os 4 (quatro) trimestres de 2005. Segundo o contador da empresa, o crédito tributário objeto do recente lançamento de ofício poderá ser objeto de compensação com valores da COFINS, recolhidos indevidamente pela pessoa jurídica ao longo do ano de 2007, reconhecidos através de medida liminar nos autos de mandado de segurança ainda pendente de decisão final. Diante desses fatos, responda:
O crédito tributário neste caso concreto pode ser extinto pela compensação?
R: O credito tributário de imposto de renda não poderá ser compensado com o crédito do confins, tendo em vista que ainda a dicusão judicial em andamento.
Agiu corretamente o juízo em ter deferido a liminar  mencionada no caso concreto? Resposta fundamentada. 
R: Não, uma vez que o art. 170 – A do CTN, veda a compensação antes do transito em julgado.outrossim, a súmula 212 do STJ, estabelece não ser possível conceder compensação por meio de liminar.
Questões objetivas:  
 
1- João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:
 
(a)    João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior.
CASO CONCRETO 4:
Em 10/05/2001, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 20/06/1999 a 31/12/1999.  A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2001.
Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2001, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2001.  Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2001, foi a sociedade dela notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2001. Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2007, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2007.  Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição.
Pergunta-se:   
a) Procede a alegação de decadência?  Se positivo, quando ocorreu?  
R: Não, pois o lançamento ocorreu em 10/05/01, não tendo transcorrido o prazo de 5 anos da fazenda pública.
b) Procede a alegação de prescrição?  Se positivo, em que data teria ocorrido?
R: Sim, na forma do art. 174 do CTN, visto que entre a data da notificação da decisão definitiva da esfera administrativa e o ajuizamento da execução fiscal, transcorreram mais de 5 anos.
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário?  (Mencione os dispositivos legais)
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue: o direito de ação ou o próprio crédito tributário?
R: A prescrição do D. tributário extingue o direito de ação e o próprio direito material, ou seja, o crédito tributário.
e) A  prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo?
Respostas fundamentadas.
R: Sim, segundo a jurisprudência do STJ, o juiz poderá reconhecer de oficio a prescrição na forma do art. 219, § 5º do CPC, e súmula 409 do STJ.
Questões objetivas:  
 1. A ação para cobrança do crédito tributário está sujeita a prazo: 
d. Prescricional de 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva.
CASO CONCRETO 5:
Em 1999, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 10 (dez) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos.
Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2002, surgiu uma outra norma jurídica revogando  essa isenção do ISSQN.
Responda:
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?
R: trata-se de isenção onerosa, pois concedida por prazo certo e em função do cumprimento de determinadas condiçõesprevistas em lei.
b) Deve esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?
R: A lei que concedeu a isenção poderá ser revogada, porem os efeitos da lei revogadora não alcançaram as condições onerosas, durante o prazo previsto na lei revogada.
Os princípios que devem ser observados no caso em tela são, principio da segurança jurídica e o principio do direito adquirido.
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)?
R: É cabível a impetração do mandado de segurança com pedido de liminar para garantir o direito adquirido das empresas à isenção onerosa revogada pelo prazo previsto na lei anterior, como fundamentação deverá ser utilizado o art. 178 do CTN e a súmula 544 do STF.
 
Questões objetivas:  
 
1. O taxista João recebeu do fisco estadual  uma  correspondência  na  qual  lhe  foi informado que, mesmo tendo ocorrido o fato  gerador do IPVA, ele não precisaria pagar o tributo, uma vez que fora aprovada uma lei, pela respectiva assembléia legislativa, que excluía o crédito tributário dos taxistas, relativamente  ao  IPVA.
Nessa  situação hipotética,  pode-se dizer  que a citada lei estabeleceu  uma
 (C) isenção.
CASO CONCRETO 6:
Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em conseqüência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu ex-contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais. Pergunta-se:
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias?
R: O CTN no seu art. 185 presume a fraude a execução a partir da inscrição do crédito tributário em divida ativa. Porem se o sujeito passivo reservar bens suficientes para pagar o crédito tributário, a alienação por ventura ocorrida é valida.
b) Poderão ser executados bens do sócio-gerente? Em qualquer hipótese?
R: Sim, se a fazenda pública não lograr êxito em localizar bens sociais, poderá executar bens particulares do sócio gerente na forma do art. 134, VII do CTN, cumulado com art. 135, I e III do CTN, bem como o entendimento jurisprudencial do STJ nas súmulas 430 e 435.
c) E bens dos demais sócios não-gerentes?
        Justifique as respostas com base na legislação e na jurisprudência.
R: não responderam pela execução fiscal conforme entendimento do STJ. 
QUESTAO OBJETIVA
Marque a opção incorreta:
( ) a. No exercício da fiscalização tributária, devem ser respeitados o sigilo profissional e o bancário.
( ) b. O contribuinte tem o dever de conservar seus livros e documentos comerciais e fiscais pelo prazo da prescrição da ação de cobrança dos créditos tributários.
( ) c. O Fisco é obrigado a guardar sigilo sobre as informações que os contribuintes lhe prestam.
( ) d. O exercício da fiscalização tributária é o mais amplo possível, implicando o atendimento de todas as exigências de apresentação de qualquer documento e informação, sem exceção.
Caso concreto 7:
WX SERVIÇOS MÉDICOS LTDA. recebeu, em 25/07/2008, auto de infração lavrado pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em São Paulo exigindo-lhe diferenças do imposto de renda (IRPJ) em razão de receitas omitidas durante os 4 (quatro) trimestres de 2005. Segundo o contador da empresa, o crédito tributário objeto do recente lançamento de ofício poderá ser objeto de compensação com valores da COFINS, recolhidos indevidamente pela pessoa jurídica ao longo do ano de 2007, reconhecidos através de medida liminar nos autos de mandado de segurança ainda pendente de decisão final. Diante desses fatos, responda:
a) O crédito tributário neste caso concreto pode ser extinto pela compensação?
R – Não. O art. 170-A do CTN, determina a proibição da compensação mediante o aproveitamento de tributo que seja objeto de contestação judicial antes do trânsito e julgado da referida ação.
b) Agiu corretamente o juízo em ter deferido a liminar  mencionada no caso concreto? Resposta fundamentada. 
R - Não, pois viola a Súmula 212 do STJ que estabelece não ser possível conceder compensação por meio de liminar.
1- João realizou pagamento a maior do IPVA relativo ao fato gerador ocorrido em 2007. Tendo consultado o valor do imposto em relação ao fato gerador ocorrido em 2008, o contribuinte identificou que o valor pago a maior em 2007 é suficiente para quitar o tributo devido em 2008. Diante disso, pretende requerer a seu Estado a utilização do excesso pago em 2007 para liquidar o imposto de 2008. Considerando que inexiste lei específica disciplinando a matéria no Estado, marque a alternativa correta:
 R: João deverá proceder ao pagamento do IPVA/2008 e requerer a restituição do IPVA/2007 pago a maior.
Em 1999, determinado Município concedeu isenção do ISSQN, por 5 (cinco) anos, para as empresas prestadoras de serviços que viessem se instalar naquele território, gerando, em cada uma delas 25 (vinte e cinco) empregos diretos.
Várias dessas empresas, atraídas por esse incentivo fiscal, lá se instalaram. E no ano de 2002, surgiu uma outra norma jurídica revogando  essa isenção do ISSQN.
Responda:
a) Este caso concreto refere-se a qual espécie de isenção?
ONEROSA, POIS ESTABELECE CONDIÇÕES QUE DEVERÃO SER CUMPRIDAS PELO CONTRIBUINTE PARA QUE ESTE GOZE DO BENEFÍCIO FISCAL.
b) Deve esta isenção ser revogada? Qual(is) princípio(s) deve(m) ser observado(s)?
A LEI QUE CONCEDEU A ISENÇÃO PODERÁ SER REVOGADA, POIS NÃO EXISTE LEI DE EFEITOS PERPÉTUOS. POREM, OS EFEITOS DA REVOGAÇÃO NÃO ALCANÇARÃO OS CONTRIBUINTES PELO PRAZO CONCEDIDO NA LEI, QUE CUMPRIRAM AS CONDIÇÕES E TIVERAM O BENEFÍCIO DEFERIDO.
OS PRINCÍPIOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NESTE CASO SÃO:
SEGURANÇA JURÍDICA; DIREITO ADQUIRIDO, CONFORME ENTENDIMENTO DO STF.
c) É possível o ajuizamento de alguma ação para evitar a revogação da isenção mencionada no caso concreto? Caso positivo, qual(is)?
Cabível o ajuizamento de um Mandado de Segurança com pedido de liminar, matéria sustentada pela súmula 544 do STF e também pelo art. 41 do ADCT.
É CABÍVEL A IMPETRAÇÃO DO “MS” COM PEDIDO DE LIMINAR PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DO GOZO DA ISENÇÃO AO CONTRIBUINTE QUE CUMPRIU AS CONDIÇÕES ONEROSAS PREVISTAS EM LEI. O FUNDAMENTO SERIA O ART. 178 CTN E A SÚMULA 544 STF, QUE DISPÕE QUE AS ISENÇÕES ONEROSAS NÃO PODEM SER LIVREMENTE SUPRIMIDAS, POIS GERAM DIREITO ADQUIRIDO.
CASO CONCRETO 7
A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, objetivando incrementar a recuperação de sua dívida ativa, realiza a emissão de duplicatas relativamente aos débitos de IPTU inscritos em nome do contribuinte Imobiliária Irmãos Guimarães S/A, e desconta os títulos na agência local do Banco do Brasil. Este estabelecimento bancário, sub-rogado, vencido o prazo para pagamento amigável e notificado pela Prefeitura à empresa contribuinte, promove o protesto das duplicatas no cartório competente da Comarca, que dá ciência ao devedor, assinando-lhe prazo para quitar os títulos. Pergunta-se:
a) Que medida judicial pode a empresa tomar, nessas circunstâncias emergenciais, para defesa imediata de seus interesses?
R: A medida judicial cabível é a ação cautelar de sustação de protesto, visto que a doutrina e a jurisprudência intendem que o instituto da novação é inaplicável ao direito tributário. A imissão da duplicata é incabível legalmente e portanto, nula, como também seu protesto.
b) Se tivesse optado pela emissão de certidão de inscrição em Dívida Ativa, poderia a Prefeitura requerer a falênciada empresa comercial?
(Respostas fundamentadas)
R: Não, haja vista que a fazenda é credora privilegiada, e não tem interesse processual em requerer a falência de seus devedores, pois tem rito próprio para cobrá-los, com previsão legal no CTN e na LEF.
QUESTÃO OBJETIVA
Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem efetuado o pagamento conforme deferido.  Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança do referido tributo.  Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar:
 (  ) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
CASO CONCRETO 8:
Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gêneros  alimentícios, foi autuada em novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários (principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões.  Impugnado tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a  empresa para o Conselho de Contribuintes, deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para “garantia de instância”.
O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que se vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão vestibular de admissibilidade.
Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes prodecer? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
R: Deverá receber o recurso e encaminhá-lo a uma câmara, ignorando a falta do deposito. Isto porque a exigência do deposito na esfera administrativa como requisito de admissibilidade de recurso foi considerada inconstitucional pelo STF por ferir os princípios do contraditório e da ampla defesa, bem como o direito de petição, o entendimento do STF se deu através de súmula vinculante.
 
QUESTÃO OBJETIVA
Pessoa física, contribuinte do Imposto sobre a Renda, apresenta sua declaração anual de ajuste, entendendo fazer jus à restituição de R$ 10.000,00. Processada a declaração pela Secretaria da Receita Federal durante quase três anos, é finalmente intimado o contribuinte, por via postal, de que suas deduções foram glosadas, ocasionando a expedição de notificação de lançamento do imposto pela autoridade administrativa, com penalidades e acréscimos legais, por entender o Fisco que as despesas eram indedutíveis, sendo, conseqüentemente, indeferida sua restituição. O contribuinte, dois dias depois de haver recebido a intimação pelo Correio, busca assistência profissional de um advogado. Indique a providência INCORRETA e que não seria tomada pelo advogado: 
(  ) a. Aguardar a inscrição do crédito tributário em dívida da União e o ajuizamento da execução para, garantido o Juízo, opor embargos de devedor 
(  ) b. Solicitar à autoridade administrativa que calcule o alegado débito do cliente. Em seqüência, propor ação anulatória do ato declarativo da dívida precedida do depósito do montante integral do alegado crédito da Fazenda Pública, com penalidades, acréscimos legais e demais encargos, tal como calculados pela autoridade administrativa, a fim de elidir sua inscrição em Dívida Ativa da União e o ajuizamento da execução fiscal, ficando a exigibilidade do crédito tributário suspensa pelo depósito 
(  )  c. Impugnar a exigência representada pela notificação de lançamento, 60 (sessenta) dias depois da data em que tiver sido feita a intimação da exigência ao cliente, isto é, da data de recebimento, pelo cliente, da intimação por via postal 
(  )  d. Depois de examinar os fatos e a legislação aplicável, dar parecer escrito ao cliente no sentido de que efetivamente não fazia jus à restituição que pleiteou, sendo, portanto, procedentes a glosa das despesas e o lançamento; informar ao cliente, ainda, que o seu débito poderá ser pago à vista, ou ser parcelado, havendo nessas duas hipóteses possibilidade de redução da multa até o fim do prazo de impugnação 
CASO CONCRETO 9:
Adão Alves e Joana Lima, co-proprietários de certo imóvel, ao receberem carnê para pagamento parcelado do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), foram surpreendidos com a cobrança de taxa de remoção de lixo, tributo regularmente instituído pelo município do Vale Verde, onde se localiza o bem imóvel. 
Ocorre que Adão Alves e Joana Lima consideram a cobrança da mencionada taxa inconstitucional, pois não tem por objeto serviço público divisível e não é destinada a contribuintes determinados. 
Ao se dirigirem à secretaria de fazenda municipal, foram impedidos de efetuar os pagamentos devidos a título de IPTU sob o argumento de que o Estado somente receberia as importâncias relativas ao IPTU se houvesse o pagamento concomitante da referida taxa de remoção de lixo. 
Considerando a situação hipotética acima apresentada e na condição de procurador de Adão Alves e Joana Lima, identifique a peça processual que entende cabível para a defesa dos interesses dos dois contribuintes, abordando todos os aspectos de direito processual pertinentes e examinando, necessariamente, os seguintes itens: possibilidade jurídica do pedido; pedido e causa de pedir; legitimidade ad causam ativa e passiva; pressupostos processuais; competência do juízo. 
R: CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, prevista no CTN, os legitimados ativos são os proprietários do imóvel, ou seja, Adão e Joana. E o legitimado passivo é o município do vale verde.
O juízo competente é o que deverá julgar as causas de interesse da fazenda pública. Se houver, vara da fazenda pública, será essa, se não houver será a vara civil, caso também não haja, será vara única. A competência territorial é onde se localiza o imóvel.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode-se afirmar que:
 ( ) b. poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a exigibilidade do débito;
CASO CONCRETO 11:
Já nos idos dos anos 50, se verificavam estímulos que demonstravam o interesse de alguns países, no estudo de possibilidades de integração econômica. E, de fato, dessa época para cá vários blocos econômicos foram criados. É o que a doutrina passou a chamar de Nova Ordem Econômica Internacional. Verifica-se então que o fenômeno da globalização é inevitável, surgindo o que hoje já é chamado de direito comunitário. Atualmente, existem diversos grupos econômicos, dentre eles o Mercosul (Tratado de Assunção, de 26 de março de 1991), do qual o Brasil participa e a União Européia, integrada pela sua grande maioria de países europeus. Numa reunião realizada em Roma (jan de 2005), o Brasil estreitou os laços com a União Européia com objetivo de estimular o comércio entre o Mercosul e a União Européia, o que aquece o mercado internacional de uma maneira geral, sobretudo a economia brasileira. Nesse sentido, no que se refere à globalização, pergunta-se:
a) Qual a distinção entre processo de integração econômica e processo unilateral de abertura econômica?
R: O processo de integração econômica é um processo de cooperação politico econômico entre determinados países através da criação de regras de institucionalização comuns.
Já o processo unilateral de abertura econômica é unilateral, onde um governo promove um intercâmbio maior com outro pais ou grupo de países, estimulando investimentos recíprocos, troca de informações entre estes países.
b) Segundo a doutrina, quais as fases do processo de integração econômica?
 
R: Criação de uma zona de livre comercio, uma união aduaneira, um mercado comum, união econômica e integração econômica.
QUESTAO OBJETIVA
Consoante a ConstituiçãoFederal, assinale a opção correta em relação ao imposto sobre importação de produtos estrangeiros: 
(a) Pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que foi instituído.
CASO CONCRETO 12:
A empresa Oceania, com sede no Estado do Espírito Santo e beneficiária de sistema tributário mais favorável, realiza importação de mercadorias em favor da empresa Polaroid do Brasil Ltda., com sede no Estado de São Paulo.  A empresa importadora promoveu o desembaraço das mercadorias no Porto de Santos-SP, remetendo a mercadoria para a sede da empresa Polaroid, e recolheu o ICMS em favor do Estado do Espírito Santo. O Fisco paulista lavrou auto de infração contra a empresa Polaroid exigindo o ICMS devido.  Inconformada, a empresa ingressa com ação anulatória ao argumento que o ICMS foi corretamente recolhido pelo importador.  O Estado de São Paulo alega que o ICMS é devido ao estado onde a mercadoria é desembaraçada, pouco importando a sede do importador.  Pergunta-se:  no caso em tela a qual Estado é devido o ICMS? Resposta  fundamentada.
R: O fato gerador da importação da mercadoria ocorre no momento do desembaraço aduaneiro, sendo possível a exigência do ICMS neste instante, conforme súmula 661 do STF. 
O ICMS na importação é devido ao estado onde estiver situado o destinatário da mercadoria, bem ou serviço, pouco importando se o desembaraço ocorreu em repartição fiscal localizada em ente federativo diverso, conforme previsão da CF/88.
No caso em tela como a mercadoria era destinada a Polaroyde, o ICMS deveria ter sido recolhido para o estado de SP.
 
QUESTÃO OBJETIVA
No último mês de julho, Sernambetiba Indústria de Lâmpadas Ltda., empresa com sede no município do Rio de Janeiro, auferiu receita de vendas das mercadorias que produziu no total de R$ 500.000,00. No mesmo mês de julho/2007, recebeu em seu estabelecimento matérias-primas e novas máquinas para a produção de lâmpadas, ambas tributadas pelo IPI e pelo ICMS na etapa anterior. A energia elétrica consumida pela empresa no mês de julho de 2007 alcançou o valor de R$ 18.000,00.
Em face da situação hipotética acima e considerando que a concessionária de energia elétrica seja isenta do ICMS, assinale a opção correta.
(  )  a. Não poderá haver compensação do ICMS sobre a energia elétrica consumida, mas poderá haver creditamento do IPI e do ICMS sobre as matérias-primas adquiridas;
CASO CONCRETO 13:
O BANCO DO BRASIL S/A promove ação anulatória perante o Município de Goiânia para obter a declaração de nulidade de auto de infração, lavrado pelo não recolhimento do ISSQN, sobre serviços bancários não incluídos na lista anexa a Lei 116/03. Como fundamento de sua pretensão invoca a impossibilidade de aplicação de analogia para exigir pagamento de tributo não previsto na lei, consoante previsão do art. 108, § 1º, CTN. O Município de Goiânia, em sede de contestação, resiste à pretensão autoral sob a justificativa de que o caso é de aplicação extensiva da lei e não de analogia. Com quem está a razão? Resposta fundamentada.
R: a razão assite ao município de Goiânia, pois no caso em tela foi utilizada a interpretação extensiva em relação aos serviços bancários previstos na lista anexa da LC 116/03, não prospera o argumento do contribuinte em relação a analogia, visto que esta é aplicada aos casos não previstos em lei. 
QUESTÃO OBJETIVA:
Com relação à competência para estabelecer normas gerais de direito tributário, julgue os seguintes itens:
II - A lei complementar tributária deve versar apenas sobre normas gerais tributárias, consideradas estas como normas-quadro, versando sobre princípios, diretrizes e balizas normativas, dentro das quais o ente tributante deverá exercer sua competência tributária, definindo os elementos essenciais da hipótese de incidência, respeitando o princípio federativo e seu corolário: a autonomia financeira e tributária dos entes integrantes da República Federativa do Brasil.
IV - Na hipótese de ser revogada a lista de serviços anexa à lei complementar tributária nacional do ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza), não poderão os municípios cobrar o referido imposto em seus territórios.
CASO CONCRETO 14:
João Manuel saiu de casa em uma comum noite de sábado com a finalidade de comprar um maço de cigarros no botequim da esquina. Sua esposa, Maria, estranhou a situação, mas não questionou a vontade do marido. O  seu estranhamento somente se manifestou horas mais tarde ao não ver o  marido retornar. Dirigiu-se ao bar e não o encontrou. Disseram-lhe, contudo que ele havia entrado em um veículo, onde se podia ver a  figura de uma loura. Buscou ajuda dos filhos para encontrar João Manuel. Nenhum sucesso. Com o passar dos anos, decidiram pedir a partilha dos bens e, assim, a decretação da morte presumida de João, nos termos da lei civil. Seguindo-se o rito processual, é decretada a morte presumida e realizada a sucessão provisória. Alguns meses após esta última decisão, João Manuel regressa de sua longa lua-de-mel com a loura e requer a devolução de seu patrimônio - o que é imediatamente deferido pelo juízo competente.
Indaga-se:
a) Há incidência do ITCMD na sucessão provisória?
R: Sim, na forma da súmula 331 do STF.
b) Há incidência do ITCMD na devolução do patrimônio a João Manuel?
R: Não. O caso será tratado com o desfazimento da sucessão provisória. 
(Não devolverá o que é pago, só se houver previsão legal)
 
QUESTÃO OBJETIVA
Assinale a opção correta no que se refere aos impostos de competência dos municípios:
A (     ) Um município que institui lei estabelecendo alíquotas progressivas para o IPTU em razão do valor do imóvel e, também, alíquotas diversas de acordo com o uso do imóvel, contraria dispositivo constitucional que, tendo como parâmetro o uso do bem imóvel, veda o estabelecimento de alíquotas diversas para o IPTU.
B (     ) Considere-se um ato de compra e venda de bem imóvel localizado no DF, sendo o comprador domiciliado em Goiânia – GO e o vendedor, em Imperatriz – MA.  Nesse caso, será devido ao DF o imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, de bem imóvel.
C (     ) Compete à lei ordinária fixar as alíquotas mínimas do ISS, e à lei complementar, fixar as alíquotas máximas.
D (     ) Considere-se que certo município edite lei excluindo o ISS sobre exportações de sérvios para países da América Latina.  Nesse caso, a lei municipal contraria o texto constitucional, pois apenas a Constituição Federal pode dispor acerca da exclusão da incidência do ISS sobre a exportação de serviços.
CASO CONCRETO 15: 
Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário do veículo automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. 
A liminar pleiteada foi indeferida. 
O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, defendendo a tributação em comento, já que a ausência da Lei Complementar geral não impossibilita a cobrança do IPVA. 
Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos pertinentes.
R: Não assiste razão ao contribuinte, uma vez que a ausência de lei complementar não impede que os Estados legislem sobre o IPVA, visto que o artigo 24,  parágrafo 3 da CF permite que os Estados legislem sobre os temas não enfrentados pela União. Outrossim, o artigo 34,  parágrafo 3 do ADCT autoriza todos os entes federativos editarem as leis suficientes para a implementação o si tema tributário nacional a partir da promulgação da CF 88.
 
QUESTÃO OBJETIVA
Com base em contrato, locatário de imóvel assumiu a responsabilidade pelo pagamento dos encargos referentes à locação. Por mais de um ano o administrador indicado pelo proprietário recebeu os valores correspondentes ao aluguel, quotas de condomínio etributos, fazendo pressupor o recolhimento regular dos tributos. Em certo momento, porém, verificou-se que o IPTU deixou de ser recolhido ao fisco municipal. De posse da intimação do município, o proprietário exigiu que o locatário efetuasse o pagamento do imposto em atraso. Nesse caso, o locatário: 
 (  )  b. pode recusar-se a pagar o tributo, alegando que a responsabilidade pelo pagamento do tributo remanesce com o proprietário, apesar do contrato;