Buscar

POLITICAS e PROGRAMAS DE SAÚDE MATERNOINFANTIL

Prévia do material em texto

POLÍTICAS DE ATENÇÃO À 
SAÚDE MATERNO-INFANTIL
Enfermagem na Saúde Reprodutiva e Perinatal
Cenário da Reprodução no Brasil
ACO surgiu 1965
Porém, até 1989 proibida 
propaganda
Políticas Nacionais Obstétrica e Neonatal
Desenvolvem ações de prevenção e assistência à saúde da gestante, 
parturiente e recém-nascidos.
Necessário que todos os estados e municípios tenham serviços de saúde 
de qualidade para acolher todas as gestantes e RNs.
Isto inclui: vaga assegurada em maternidade, UTIs neonatais de qualidade, 
etc.
Início do Pré-Natal no Primeiro Trimestre e o direito a realização de todos 
os exames complementares
Programas 
X 
Políticas de Saúde
Tanto a política quanto o programa dizem respeito a uma forma 
epistemológica e uma forma substantiva, porém as políticas 
são diretrizes do sistema de saúde, enquanto os programas 
são modos de operacionalizar essas diretrizes.
Histórico dos Programas
de Saúde Materno-Infantil
Programa de Saúde Materno-Infantil
PSMI – deu início à Políticas Públicas de Saúde
Início da década de 70*
O PSMI contemplava: Acompanhamento Pré-Natal
Controle partos domiciliares
Promoção à saúde da cça*
Alojamento Conjunto - AC
AC – portaria 18 do Instituto Nacional de Assistência 
Médica e Previdência Social do MS.
Início dos anos 80
AC – maior contato com bebê e estímulo ao AM
•Práticas Humanizadas para parto e puerpério
•Somente em 1993 MS lançou portaria nº 1016: 
obrigatório a implantação de AC em território 
Nacional
PAISM
Programa de Assistência Integral à Saúde da 
Mulher – 1983
Não somente para binômio mãe-bebê mas para a 
integralidade da saúde da mulher
 Em 2004 tornou-se uma Política Nacional
 Objetivo de promover a melhoria das condições de vida e 
saúde das mulheres por meio da: garantia de direitos; e 
ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, 
prevenção, assistência e recuperação da saúde. 
PAISM
 Promoção de atendimento clínico-ginecológico;
 Planejamento reprodutivo;
 Acompanhamento Pré-Natal;
 Atendimento à mulheres e adolescentes em situação de 
violência doméstica e sexual.
 Prevenção ca de colo e de mama, doenças sexualmente 
transmissíveis
PAISM
Constituição de 1988
 Direitos à presidiárias permanecerem com seus filhos para 
amamentação;
 Proteção à maternidade e à infância;
 Licença à gestante sem prejuízos* por 120 dias
 Licença Paternidade
 Assist. gratuita aos filhos e dependentes até 6 anos de 
idade em creches e pré-escolas
 Proteção especial à gestante
 Proteção planejamento familiar
“A garantia dos direitos sociais e reprodutivos 
constatados na Legislação Brasileira romperam, no 
âmbito legal, com concepções a cerca do papel 
exclusivamente reprodutor da mulher”.
(COSTA, et al., 2007)
ECA
 Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990
Passou a integrar o Recém-Nascido as preocupações 
no âmbito das políticas públicas de saúde
PROASP
Programa de Atenção à Saúde PERINATAL – 1991
Preocupações com: mãe-feto e mãe-RN
Melhoria da qualidade da assistência ao parto, ao RN
Preocupação em ter reserva* de UTI neonatal para RN de 
risco
A partir de 1991 as políticas de saúde contemplaram o RN 
como sujeito de cuidado
PROASP
Programa de Atenção à Saúde PERINATAL – 1991
Preocupações com: mãe-feto e mãe-RN
Melhoria da qualidade da assistência ao parto, ao RN
Preocupação em ter reserva* de UTI neonatal para RN de 
risco
A partir de 1991 as políticas de saúde contemplaram o RN 
como sujeito de cuidado. Em 1993 AC obrigatório*
IHAC
Iniciativa do Hospital Amigo da Criança 
Pagamento de 10% à mais sobre a assistência ao 
parto pelo SUS
 Estabelecimento de critérios de credenciamento 
dos hospitais
 Criação dos 10 passos para amamentação*
Hospitais de Referência
Final de 1990, Programa de Apoio à Implementação 
dos Sistemas Estaduais de Referência a Hospitais 
para Gestantes de Alto Risco
PNHPN
Programa Nacional de Humanização ao Pré-Natal e 
Nascimento. (portaria mº 569 de 1/06/2000)
Objetivo de reduzir altas tx de morbimortalidade 
materna, perinatal e neonatal. Inclui a gestante de 
alto risco assegurando assistência integral
Movimento de Humanização
Garantia de boas práticas de atenção obstétrica e 
neonatal, parto e nascimento como momentos 
especiais e de grande valor para mulher, bebê e sua 
família.
Início da Atenção Humanizada ao RN de Baixo Peso* 
em 1999
Método Canguru
Prática regulamentada pelo MS na portaria nº 693 de 
05/07/200 – Norma de Atenção Humanizada ao RN 
de baixo peso – Método Canguru
Em 2007, este método foi atualizado e passou-se a 
estabelecer 3 passos para o MC.
Método Canguru
Atenção humanizada ao RN de baixo peso
 Toque evolui até a posição canguru
 RNs peso 1.250gr e clinicamente estável
 Alta com 1.600gr.
UTI Neonatal HF-POA BRASIL, 2011, P.41
Resultados
Em 2008, Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 
da Mulher e da Criança:
↓ 44% mortalidade infantil
↑ de 70,8% para 99,5% Aleitamento Materno
↑ de 18,2% para 49,9% acesso das cças aos serviços 
de saúde
↑ de 86% para 99% cobertura do Pré-Natal
Políticas de Saúde
• Asseguram os seguintes direitos: à gestante:
 Pré-Natal, parto e puerpério de qualidade;
 Direitos trabalhistas;
 Direitos Sociais*;
 Direito ao cartão da gestante
Políticas de Saúde
• Asseguram os seguintes direitos: aos RNs
 Registro gratuito;
 Receber a caderneta da criança;
 Teste do pezinho e da orelhinha gratuitos;
 Acesso aos serviços de qualidade;
 Receber gratuitamente as vacinas do calendário básico;
 Mamar exclusivamente até 6 primeiros meses;
 Acompanhamento dos pais durante internação 
Políticas de Saúde
• GESTORES (Gov. Federal, Estado e Município): têm 
responsabilidades definidas pelo SUS para garantir os 
direitos das gestantes e RNs.
 Vinculação da gestante ao local onde será realizado o 
parto;
 Bancos de Leite Humano;
 Implementação da Classificação de Risco (gestantes e 
puérperas);
 Método Canguru – capacitação de profissionais
 Ampliação do nº de Hospitais Amigo da Criança
Rede Cegonha
Estratégia do Ministério da Saúde que visa organizar uma
rede de cuidados que assegure:
 À mulher: o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção
humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério
 À criança: o direito ao nascimento seguro e ao crescimento
e ao desenvolvimento saudáveis
Transporte seguro: SAMU cegonha – ampliar as
ambulâncias de suporte avançado com incubadoras e
ventiladores neonatais.
PIM: Primeira Infância Melhor
Desenvolvido desde 2003, tornou-se Lei Estadual
n.º12.544 em 03 de julho de 2006.
É um programa institucional de ação socioeducativa
voltado às famílias com crianças de zero até seis
anos e gestantes, que se encontram em situação de
vulnerabilidade social.
Sistemas de Vigilância/Informação
• SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade
SINASC - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de 
Imunizações
SISPRENATAL: tem por objetivo o acompanhamento 
adequado das gestantes até o puerpério – Programa de 
Humanização no Pré-Natal, Parto e Nascimento
Referências Bibliográficas
• UNICEF, Ministério da Saúde. Guia dos Direitos da Gestante e do 
Bebê. São Paulo: Globo, 2011.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao recém-nascido 
de baixo peso. Método Canguru. 2 ed. Brasília:DF, 2011.
• www.saude.gov.br
• www.pim.saude.rs.gov.br
• http://www.abennacional.org.br/centrodememoria/h
ere/n1vol1ano1_artigo4.pdf(artigo de COSTA, et al. 
2007)

Continue navegando