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O itinerário da fé pascal_comentários

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EAD CLARETIANO 
Educação à Distância Centro Universitário 
 
 
 
 
 
 
 
ISIDORO DA SILVA LEITE - 1104501 
 
 
 
 
 
O ITINERÁRIO DA FÉ PASCAL 
COMENTÁRIOS 
 
 
 
Centro Universitário Claretiano 
Teologia 
Atividades Complementares - Livro 
Jairo da Mota Bastos 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2013 
1. Introdução 
 
Este livro é um convite a um retiro espiritual, uma pausa para 
meditação, tendo como tema central a revelação da ressurreição. Mas o 
enfoque não é o mistério da ressurreição diretamente, e sim, pelos olhos 
dos discípulos que esperavam um redentor de Israel e não podiam 
acreditar nos acontecimentos que presenciaram nos últimos dias em 
Jerusalém: a morte do salvador foi um grande golpe. É uma caminhada 
com os discípulos. É uma caminhada com Jesus. 
 
 
2. Comentários Gerais 
 
O autor faz reflexões a cada passo da caminhada dos discípulos 
rumo a Emaús, com base no descrito no Evangelho de Lucas. No prefácio 
ele define o que encontraremos: a reflexão se dará em três níveis. 
Inicialmente, a abordagem será mais geral num estilo meditativo, em 
seguida, haverá um aprofundamento sem pressa, contemplando cada uma 
das cenas descritas e no último nível se fará uma reflexão sobre a 
atualidade do texto. 
Assim, praticamente, cada versículo é estudado com intensidade e 
devagar, quase que andando com os três personagens desta passagem 
bíblica. Diversos, inúmeros temas vão se desenvolvendo em nossas 
mentes e corações, como, por exemplo, a fuga dos discípulos, Jesus os 
procura, a conversa do Ressuscitado com eles, a explicação das 
Escrituras, o convite dos discípulos, o reconhecimento. Cada um deles 
pode ser subdividido em outros temas, devido à enorme riqueza teológica 
desse episódio, descrito por Lucas. 
Como muito importantes, destaco os dois últimos capítulos, onde 
são apresentadas considerações sobre a atualidade do texto, onde podem 
ser encontradas palavras como estas: 
... Para que esse anúncio possa ser ouvido, obedecido, acolhido e 
experimentado como libertador, ele deve ser feito levando em 
consideração os contextos culturais em que vivem os destinatários 
do Evangelho.1 
 
1
 BARREIRO, 2005, p. 67 
E, logo a seguir, transcreve a intervenção de Fr. Timothy Radcliffe, 
Mestre Geral dos Dominicanos, no Sínodo dos Bispos da Europa: 
Toda autoridade externa que me diz no que devo crer ou o que 
devo fazer aparece como suspeita. Aceitar a palavra de outro 
significaria perder a minha liberdade e a minha autonomia.2 
Palavras fortes dirigidas a um episcopado majoritariamente 
conservador. Palavras que poderiam ter saído da boca de um ateu. 
Palavras de ordem que servem para toda a Igreja. 
O autor faz referência, também, aos três sonhos do Cardeal de 
Milão, Carlos Martini, como por ele relatado no Sínodo dos Bispos para a 
Europa, em 1999, sobre a missão da Igreja. 
Finalmente, o autor faz uma interessante reflexão sobre o termo 
“caminho”, empregado no 1º Testamento e muito utilizado por Lucas, 
tanto em seu Evangelho como nos Atos dos Apóstolos. 
O caminho. Resumo do conteúdo da fé cristã. 
 
 
3. Comentário Final e Conclusão 
 
Um aspecto não explorado pelo autor me chamou a atenção: quem 
foram os escolhidos para a revelação da ressurreição. Por que o 
Ressuscitado escolheu estes dois discípulos para se mostrar? Estes não 
eram dos mais chegados, não faziam parte dos doze. Por que não Tomé 
que - Jesus, sendo Deus, sabia - não acreditava na ressurreição? Por que 
estes dois? 
Provavelmente porque o Mestre queria mostrar que ele veio para 
todos, principalmente para os últimos. Para os sem nome. Para os 
descrentes. Para os que estão em dúvida. Ele não precisa aparecer para 
aqueles que estão com ele desde o princípio e confiam nele, que já sabem 
que ele os guiará, os amará sempre. Estes são os seus discípulos com 
nome, de quem se sabe de onde vieram, o que faziam, quem são seus 
pais. A estes, basta aparecer para todos ao mesmo tempo. Nenhum em 
particular. 
 
 
2
 BARREIRO, 2005, p. 67 
 
4. Bibliografia 
 
 
 BARREIRO, A. O itinerário da fé pascal: a experiência dos discípulos de Emaús e a nossa 
(Lc. 24, 13-35). São Paulo: Loyola, 2005.

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