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Controversias Cristologicas

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Seminário Bíblico Mineiro 
Teologia Sistemática II
Cristologia – 2011/II
 Wellington Luiz da Silva
Controvérsias Cristológicas
Credo Calcedônio 
	Fiéis aos santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto á humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da virgem Maria, Mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de natureza de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só mesmo Filho, Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o principio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o credo dos santos Pais nos transmitiu.
Docetismo 
	Negava a humanidade genuína de Jesus, e Dizia-se que Ele não teria um corpo humano real, mas apenas parecia ter.
Segundo o Credo Calcedônio: Jesus é perfeitamente Humano, constando de alma racional e de corpo, consubstancial a nós segundo a humanidade e em tudo semelhante a nós excetuando o pecado. 
Ebionismo
	Com o intento de preservar a unidade divina, diziam que Jesus era o Messias foi escolhido por Deus para ser o Messias, sendo adotado em seu batismo. Chama-se esta ideia de adocionismo. Desta forma, eles negavam a divindade genuína de Jesus. 
 Segundo o Credo Calcedônio: Jesus Cristo é perfeito quanto à divindade, verdadeiramente Deus, , consubstancial com o Pai segundo a divindade, gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito.
Monarquianismo 
	A intenção dos monarquistas era defender o monoteísmo ou monarquia divina. Isso, evidentemente, teve que lidar com a doutrina da Trindade e com a divindade de Jesus. Se Jesus era Deus, como Deus poderia ser um só? Dois tipos de Monarquianismo surgiram. 
Monarquianismo dinâmico
	Era um Monarquianismo adocionista. Para defender o monoteísmo, negavam a deidade de Cristo. Só o Pai é Deus. Cristo foi apenas adotado como filho e recebeu o poder ou razão divina (logos) que o foi possuindo. 
Monarquianismo Modalista
	Os adeptos do modalismo admitiam a divindade de Jesus, mas diziam que Deus é uma só pessoa que se manifestou de maneira sucessiva como Pai, como Filho e como Espírito Santo. 
Segundo o Credo Calcedônio: Jesus Cristo é perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto á humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da virgem Maria, Mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis.
Arianismo
	Ário entendia que nada poderia existir se não fosse criado por Deus, portanto, o Pai existia antes do Filho. Segundo a teologia ensinada por Ário, Jesus não era eterno, mas fora criado pelo Pai. Jesus seria o mais alto e sublime ser criado, um intermediário entre Deus e a humanidade. O termo “Filho” usado nas Escrituras é apenas um título honorífico que honra ao Filho sobre todas as outras criaturas. Este ensino implicava, portanto, em que houve um tempo no qual o Filho não existia. O Logos não era divino no mesmo sentido que o Pai, pois ele procede não da natureza, mas sim da vontade de Deus. 
 Segundo o Credo Calcedônio: Jesus é um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, perfeito quanto à divindade, verdadeiramente Deus, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis, concorrendo para formar uma pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas em duas pessoas, mas um só mesmo Filho, Unigênito, Verbo de Deus. 
Apolinarianismo
	Segundo Apolinário, na encarnação, o logos assumiu o lugar da razão, da mente humana em Jesus, ou seja, Jesus tinha apenas um corpo humano mas não uma mente humana.
Segundo o Credo Calcedônio: Jesus Cristo é perfeito quanto à humanidade e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial a nós, segundo a humanidade e em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado.
Nestorianismo 
	Nestor afirmou que as duas naturezas de Cristo se juntaram, mas não se uniram elas permaneciam separadas na pessoa de Cristo, semelhante à união entre marido e mulher, em suma, Jesus se apresentava como duas pessoas separadas em um corpo e não apenas uma, além disso não aceitava a ideia de um Deus com 3 anos de idade.
Segundo o Credo Calcedônio: Jesus Cristo é gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, nascido da virgem Maria, Mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis e inseparáveis, a distinção de natureza se anula pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só mesmo Filho, Unigênito, Verbo de Deus. 
Eutiquianismo
	De acordo com Eutiques, Jesus não tinha uma natureza humana comum, na união entra as duas naturezas teria surgido uma terceira, Jesus seria então um “terceiro algo” onde divino absorvera o humano tornando-se algo entre um e outro. 
Segundo o Credo Calcedônio: Um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis.
Monofisismo e Monotelismo
	Os Monofisitas alegavam que Jesus tinha uma natureza mista e única, levantaram ainda a questão sobre a vontade de Cristo, Ele teria uma vontade ou duas vontades?
O concilio de Constantinopla III, adotou a doutrina de duas vontades, dois centros de consciência, onde a vontade humana seria totalmente submissa á divina pois seria por esta aperfeiçoada. 
Wellington Luiz da Silva

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