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APS DIREITO DO CONSUMIDOR

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
					
 SÃO PAULO
2016
SUMÁRIO
21.	INTRODUÇÃO	�
22.	PROBLEMA APRESENTADO	�
23.	PARECER JURÍDICO	�
24.	ANÁLISE DA RESPOSTA DO PROCON	�
25.	DIFERENÇA DE GARANTIAS	�
26	CONCLUSÃO	�
�7.	FICHA TÉCNICA	12
8.	BIBLIOGRAFIA	13
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo analisar a responsabilidade por vício do produto (art.18 da Lei 8.078/90), em especial no que se refere a possibilidade de aplicar a vida útil como meio de compelir judicialmente o conserto, troca ou restituição da quantia paga de uma televisão comprada recentemente.
No decorrer do trabalho, expõe-se a intenção de forma ampla de abarcar o direito do consumidor diante do PROCON. E também apresentar as diferenças entre garantia legal, contratual e estendida prevista no Código de Defesa do Consumidor e sua aplicação.
​​​​
 
PROBLEMA APRESENTADO
Cecílio Roque comprou uma televisão numa loja varejista bastante conhecida no mercado e, no mesmo ato, contratou um seguro de garantia estendida para vigorar após o vencimento do prazo da garantia contratual que era de 2 anos.
Ele providenciou a instalação da televisão em sua casa obedecendo todos os requisitos do fabricante e, para sua desagradável surpresa, o equipamento não funcionou a contento, porque a imagem e o som estavam com péssima qualidade.
Cecílio retornou à loja e foi informado que a televisão deveria ser enviada para a assistência técnica e que ele teria uma resposta em até 30 dias. Evidente, a resposta o deixou muito descontente porque quem adquire um produto quer utilizá-lo o quanto antes.
Ele então entrou em contato com o PROCON para reclamar da solução apresentada pela empresa varejista e para exigir que lhe fosse entregue uma televisão nova, por entender que a garantia legal lhe dava esse direito. Também solicitou que se a empresa varejista não lhe desse uma televisão nova, a seguradora fosse obrigada a fazê-lo, porque ele havia contratado um seguro de garantia estendida.
O PROCON, no entanto, disse que seria necessário esperar até 30 dias pelo conserto da televisão e, que no caso, não cabia acionar a seguradora para receber a garantia estendida.
Cecílio Roque, bastante confuso e insatisfeito, procurou você como advogado.
PARECER JURÍDICO
"O presente caso trata-se de típica relação de consumo, Cecílio figura como destinatário final do produto (art. 2º do CDC), a empresa varejista como fornecedora, pois comercializou o produto (art. 3º do CDC) e a televisão é o produto (art. 3º, parágrafo 1º do CDC), portanto, para solucionar o problema deve ser aplicado o Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8078/1990.  
A péssima qualidade na imagem e no som da televisão configura hipótese de vício de qualidade, pois ela funciona, mas com má qualidade, seu defeito é intrínseco ao bem, não atingindo o consumidor psicologicamente ou fisicamente, a definição de vício encontra-se no artigo 18 do CDC.   
Sendo constatado o vício no produto, passamos a analisar as formas de resolução de tal problema.  
Se este não for sanado no prazo de 30 dias, são oferecidas três alternativas ao consumidor: I. substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II. Restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; ou III. O abatimento proporcional do preço. Tais alternativas decorrem do art. 18, parágrafo 1º, incisos I, II e III.  
Além disso, conforme previsto no parágrafo 3º do artigo supracitado, o consumidor poderá optar imediatamente pela substituição do produto por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso, se em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor. 
Portanto, se Cecílio acredita que o conserto da televisão puder comprometer a qualidade ou característica do produto, ou ainda se lhe diminuir o valor, poderá sim solicitar imediatamente a substituição por outra televisão ao fornecedor. 
 
Quanto as garantias, Cecílio possui a garantia legal de 90 dias, prevista no artigo 26, II do CDC, por ser a televisão um bem durável. 
A garantia estendida é um seguro e deverá ser utilizada após o término da garantia legal, conforme site da SUSEP – Superintendência de Seguros privados. Assim, em que pese Cecílio desejar acionar também seu seguro em caso de negativa do fornecedor, deverá aguardar o término da garantia legal para tanto, ou seja, 90 dias. 
 
O Código de Defesa do Consumidor adotou a teoria do risco da atividade, ou seja, o fornecedor responde independente de culpa pelas perdas e danos decorrentes de vícios e fatos do produto.  
Neste caso o fornecedor, empresa varejista é o responsável direto pela resolução do problema, o fabricante do produto responde solidariamente, conforme artigo 25, parágrafo 2º, do CDC, se o dano for causado por peça ou componente do produto. 
 
Porém, se Cecílio, intentar ação apenas em face do fornecedor, empresa varejista, e esta se responsabilizar pelo dano, mas entender que não foi sua culpa, é perfeitamente assegurado o direito de regresso a quem deu a efetiva causa para o dano, conforme previsto no artigo 13, parágrafo único. 
 
Por fim, após tais esclarecimentos, acreditamos que Cecílio tem o direito de exigir uma televisão nova da empresa varejista somente após os trinta dias, pois o conserto na assistência técnica não é suficiente para diminuir sua qualidade e consequentemente seu valor e não se trata de produto essencial. Caso após o conserto não seja sanado o problema, Cecílio poderá optar pelas hipóteses previstas no artigo 18, parágrafo 1°, do CDC, caso não obtenha sucesso deverá intentar ação em face do fornecedor e do fabricante da televisão, que são responsáveis solidários, ressaltando a vulnerabilidade de Cecílio na qualidade de consumidor, conforme artigo 4º, I, do CDC. "
 
ANÁLISE DA RESPOSTA DO PROCON
De acordo com o a resposta do PROCON, Cecílio deveria esperar até 30 dias pelo conserto da televisão e que, portanto, não seria o caso de acionar a seguradora para receber a garantia estendida. 
Como está previsto no Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor:
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3° O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1° deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4° Tendo o consumidor optado pelaalternativa do inciso I do § 1° deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
Desta forma, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em seu § 2° do Art. 18: Se as partes não convencionaram redução ou ampliação do prazo do Parágrafo 1º do Art. 18 por meio de manifestação expressa do consumidor, o prazo para sanar o problema será no máximo de trinta dias.
Segundo Rizzatto Nunes “Não pode o fornecedor se opor à escolha pelo consumidor das alternativas postas. É fato que ele, o fornecedor, tem 30 dias. E sendo longo ou não, dentro desse tempo, a única coisa que o consumidor pode fazer é sofrer e esperar. Porém, superado o prazo sem que o vício tenha sido sanado, o consumidor adquire, no dia seguinte, integralmente, as prerrogativas do §1° ora em comento” (Nunes,Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor, p. 249).
Assim, conforme o § 3° do Art. 18: O consumidor só poderia exigir a substituição imediata do produto caso as substituições das peças com defeito comprometessem a qualidade ou características do produto, ou diminuíssem o valor do bem. 
 
A resposta do PROCON portanto está correta em informar para Cecílio que não caberia acionar a seguradora para receber a garantia estendida, pois como a televisão está dentro da garantia contratual de 2 anos e da garantia legal conforme o Artigo 26 do Código de Defesa do Consumidor, ele deveria mesmo aguardar os 30 dias pelo conserto da televisão e somente então, após este prazo, e se ainda for o caso, ele poderia se valer do que está disposto no Art. 18 §1 ° incisos I, II e III.
DIFERENÇA DE GARANTIAS
O presente colóquio tem por objeto conceituar o que seriam as garantias legal, contratual e estendida. Neste singelo estudo, além dos conceitos de cada espécie de garantia de que faz jus o consumidor, há de se tecer as principais diferenças entre elas, bem como o cabimento em relação ao caso concreto.
 Garantia Legal
Por garantia legal, entende-se, conforme o próprio nome indica, por aquela dada pela lei. O Código de Defesa do Consumidor traz em seu artigo 26 os prazos decadenciais de garantia que tem o consumidor: “trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não-duráveis e noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis”. Por sua vez, o caput do mencionado dispositivo prevê serem cabíveis os prazos acima em caso de defeitos aparentes ou de fácil constatação, excluindo-se, portanto, os vícios ocultos.
Por excelência, a garantia legal consiste no prazo que o consumidor tem para reclamar de eventuais vícios apresentados pelo produto ou pelo serviço. Para que o consumidor exerça seu direito de reclamação, basta a apresentação de documento comprovante da contratação do serviço ou da compra do bem, sem necessidade de certificado de garantia.
 Garantia Contratual
A garantia contratual é uma faculdade do fornecedor e tem por objeto complementar a garantia legal. Tal garantia é dada pelo fornecedor ao consumidor para que seja utilizada caso haja o perdimento do prazo conferido pela lei (garantia legal).
O artigo 50 do Código de Defesa do Consumidor confere ao consumidor o direito à garantia contratual, devendo esta ser concedida mediante termo escrito. O respectivo parágrafo único prevê os seguintes requisitos para o termo de garantia: “(...) deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercida e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso de produto em linguagem didática com ilustrações.”
 Garantia Estendida
Por derradeiro, a garantia estendida não está contemplada na legislação protecionista ao consumidor, sendo, portanto, disciplinada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Isto pois, tal modalidade é entendida como espécie de seguro, pago pelo consumidor a fim de caucionar a incolumidade do produto ou do serviço ainda após o vencimento das garantias legal e contratual.
É mister esclarecer que o produto estará segurado apenas na vigência da garantia, nos termos da apólice. Por isso, é possível que se estabeleça a garantia do objeto principal sem que sejam abrangidos os acessórios.
O termo de garantia estendida, aliás, tem por objeto assegurar a indenização em dinheiro pela perda do bem ou até mesmo a substituição do produto no caso da impossibilidade do conserto em até trinta dias, sendo a apólice de Extensão de Garantia Original ou Extensão de Garantia Original Ampliada. No entanto, caso a apólice seja de Extensão de Garantia Diferenciada só será possível a substituição do produto ou a restituição do valor equivalente.
CONCLUSÃO
Em virtude do caso apresentado analisamos a responsabilidade por vicio do produto, bem como os direitos do consumidor perante o PROCON a luz do Código de Defesa do Consumidor.
É imprescindível que perante a análise podemos concluir que a resposta do PROCON esta correta sendo seu embasamento no art. 26 do CDC, do qual estipula o prazo de 30 dias para o reparo do produto tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis e somente após esse prazo e não ocorrendo o reparo, utilizar-se do art.18 §1º incisos I, II e III do CDC
FICHA TÉCNICA
No caso acima apresentado Cecílio é o consumidor, a empresa varejista é o fornecedor e a televisão o produto e os artigos 2°, 3° e seu §1° do Código de Defesa do Consumidor nos apresentam os seus conceitos:
Art. 2°, CDC- Consumidor é toda pessoa Física ou Jurídica que adquiri ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Art. 3°, CDC- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§1°- Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Cecílio, o consumidor, descobre que sua televisão está apresentando defeito de som e imagem, o que configura vício no produto. A definição de Vício encontra-se no artigo 18 do CDC.
Art. 18, CDC- Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
O §1° desse artigo ilustra as alternativas que Cecílio tem caso não seja possível sanar o vício da sua televisão, onde são oferecidas três alternativas em seus incisos:
§1°- Não sendo o vício sanado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III- o abatimento proporcional do preço.
Caso Cecílio acreditar que o conserto da televisão poderá comprometer a qualidade ou a característica do produto, terá o §3° do artigo 18 do CDC para se apoiar.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo, sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lheo valor ou se tratar de produto essencial.
Mesmo tendo direito à garantia legal de 90 dias, e, ainda, recebendo garantia contratual de dois anos, Cecílio contratou garantia estendida. A garantia legal pode ser definida no artigo 26, inciso II do CDC:
Art. 26, CDC- O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
II - 90 (noventa) dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produto duráveis.
A garantia contratual foi oferecida para Cecílio pela empresa varejista que tem por objeto complementar a garantia legal e consta no artigo 50 do CDC.
Art. 50, CDC-A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.
 
A empresa varejista que forneceu o produto à Cecílio é responsável direta pela resolução do problema e o fabricante responderá solidariamente conforme o artigo 25, §2° do CDC.
Art. 25, CDC- É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.
§ 2º Sendo o dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, são responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.
É assegurado à empresa varejista o direito de regresso a quem deu a causa para o dano, conforme previsto no artigo 13, parágrafo único.
Art. 13, CDC- O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
Parágrafo único- Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.
Cecílio, por sua qualidade de consumidor, é considerado vulnerável conforme o artigo 4°, inciso I do CDC.
Art. 4º, CDC- A Política Nacional de Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
BIBLIOGRAFIA
Fontes:
http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e-produtos/seguros/seguro-de-garantia-estendida-1 Acesso em: 20/05/2016
http://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=2861 Acesso em: 20/05/2016
http://www.procon.sc.gov.br/index.php/noticias/348-garantias-legal-contratual-e-estendida Acesso em: 20/05/2016
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,vulnerabilidade-hipossuficiencia-conceito-de-consumidor-e-inversao-do-onus-da-prova-notas-para-uma-diferenciac,43983.html Acesso em: 20/05/2016
http://www.direitodoconsumidor.org/2011/09/o-que-e-relacao-de-consumo.html Acesso em: 20/05/2016
 NUNES, RIZZATTO. Curso de Direito do Consumidor - 7ª Ed. SP. 2012. P.249.
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