Buscar

Processo Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Processo Civil – Recursos
Recursos:
Novo curso
1. Previsão normativa- 994 a 1044
2. Definição
	a) para José Carlos Barbosa Moreira, recurso é o remédio voluntário (a parte tem que desejar – Em caso de reexame necessário, não ha se falar em recurso, pois não é voluntario, mas compulsório, ou obrigatório, assim, caso não haja voluntariedade, não há recursos), idôneo (adequado, com possibilidade da fungibilidade), a ensejar dentro do mesmo processo (um recurso não tem natureza jurídica de nova ação, mas é o mesmo processo) a reforma (prevalece a decisão, contudo pede reforma daquilo em que sucumbiu), a invalidação, por esclarecimento (quando a decisão for obscura, contraditória), ou integração, ou aperfeiçoamento de decisão judicial ( no caso de omissão).
	Recurso é o remédio voluntario, idôneo que irá ensejar dentro do mesmo processo, a reforma, ou a invalidação, por esclarecimento, integração ou aperfeiçoamento da decisão judicial.
	b) É o instrumento técnico destinado a impugnação das decisões e controles das decisões judiciais, definido em lei(stricto, rol taxativo), principio da legalidade(artigo 5 II CF), à disposição dos legitimados recursais, que são a parte prejudicada, MP custos legis ou para terceiros prejudicado. Para por ato de vontade de forma discursiva(ônus argumentativo - dialética tese antitese – sintese), no bojo do mesmo processo. Em regra para julgamento por um órgão jurisdicional de instancia superior. Como exceção, tem os embargos de declaração, que será julgada spelo próprio juiz.
Errores (erros) que ensejam os recursos:
a) error in procedendo – regras jurídicas de procedimento, erro de procedimento(sequencias de atos ordenados, realizados em contraditório).
b) error in judicando - erro quanto a aplicação do direito material.
3. Classificação
a) Quanto a extensão do inconformismo:
-Totais, quando o pedido em sua integralidade, for julgado improcedente.
-Parciais, artigo 1002 CPC
b) Especialidade
- extraordinários (excepcionais), os julgadores apreciam somente matérias de direito, não pode analisar provas testemunhais. Tem como finalidade, a proteção da Ordem Jurídica(da lei). É pacifico na jurisprudência, como exemplo os tribunais superiores. Contudo, tal finalidade, pode refletir indiretamente ao pedido subjetivo.
- ordinários, a instancia superior aprecia matéria fática e matéria jurídica. Assim, o tribunal pode reapreciar, revalorizar, uma prova, um documento, o laudo pericial. Analisa provas e direitos, pois o que está em jogo é um direito subjetivo do recorrente. Tem como finalidade a proteção do direito subjetivo da parte recorrente.
4 – Princípios
a) constitucionais
- Duplo grau de jurisdição- há grande controvérsia se é infraconstitucional ou constitucional. Caso seja, sempre tem que ter duplo grau, o que garante sempre um reexame. Deve ser previsto no texto constitucional, mas não é previsto no texto da CF. Tal princípio não é expresso, mas implícito na CF, no artigo 5, LIV, devido processo legal. Quem afirma que ele é infraconstitucional, afirma que tal principio é uma mera norma de organização judiciária.
- Colegialidade- A decisão do juiz é monocrática singular. Em se tratando de recurso, a decisão será de um colégio de julgadores (desembargadores, ministros), que avaliará e reapreciará, será um grupo, o que evitará decisões errôneas.
	Exceção, podem ser proferidas decisões monocráticas pelo relator(no caso de tutela de urgência), no caso de colégio composto por relator, revisor e vogal. Reserva de plenário(artigo 97 da CF) é uma prova de aplicação prática do princípio de colegialidade, ou pelo pleno ou pelo órgão especial.
	O principio da colegialidade é um princípio implícito.
b) infraconstitucional
- Taxatividade- (decorre do principio da legalidade) Os recursos são criados por lei federal e no cpc de 2015 compõem o rol taxativo do artigo 994. O Artigo 22, I CF, estabelece que apenas lei federal pode criar materia processual, bem como os recursos, por meio de processo legislativo federal. Uma vez que, a competência é exclusiva e indelegável. Assim, a lei estadual não, tem competência para criar leis de cunho processual, mas sim de natureza procedimental. No processo civil os recursos estão no artigo 994 CPC.
	Artigo 24 CF, possibilita ao estado elaborar normas de matéria concorrente, mas em matéria de procedimento (atos ordenados).
Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
III - agravo interno;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
VII - recurso extraordinário;
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
	
	Sucedâneos recursais: substitutos recursais. O sucedâneo não tem natureza natureza jurídica de recurso, contudo produzem efeitos, como se, recursos fossem. São exemplos de sucedâneos:
a) reexame necessário – É uma remessa necessária (496 CPC), que tem natureza jurídica de condição (pressuposto ou requisito) de eficacia( súmula 423 do STF) da sentença monocrática.
	Por ser um sucedâneo, não pode-se dizer que o reexame necessário é um recurso, pois ele não desfruta de natureza jurídica recursal, não dispondo de algum dos requisitos necessários para a configuração de um recurso.
	Motivos para o reexame necessário, não ser considerado recurso: trata-se de um ato procedimental involuntário, pois não existe o inconformismo e ele é imposto ex lege, pela lei. O valor não pode ser majorado. Além disso, salienta-se que a remessa necessária não precisa de razões recursais, por ser um ato procedimental realizado de oficio pelo juiz.
	Disserte sobre o entendimento do STF sobre a remessa necessária. É uma condição de eficácia da decisão judicial. Dessa forma, caso não tenha a remessa necessária, do recurso ex officio, que se considera interposto ex lege (por forca normativa), a sentença não transita em julgado.
Hipóteses em que será efetuada remessa necessária:
. Fazenda Pública for sucumbente.
. Ação Popular, cujo pedido foi julgado improcedente.
. concessão de ordem do mandado de segurança em desfavor da fazenda pública.
Exemplo: Impetrado MS, valor da causa 100, ação quanto a fazenda publica(união). O mandado de segurança não tem pretensão patrimonial. Para suspender descontos MS, para ter restituição do valor ajuiza ação ordinária.
Art. 496.  Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2o Em qualquer dos casos referidos no § 1o, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3o Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativodo próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
b) Pedido de reconsideração – O pedido da reconsideração, não é recurso, bem como não tem sua previsão legal. Não atende ao princípio recursal da taxatividade. Parte da doutrina afirma que caberá o pedido, somente em caso de matérias de ordem pública. Caso, seja matéria de ordem pública, não tem necessidade de pedido de reconsideração. Como no caso de Prescrição e decadência.
c) correição parcial – A correição parcial são medidas de natureza administrativa, os presidentes dos tribunais, observam os trabalhos dos juízes.
d) Ações autônomas de impugnação – Tem-se como exemplo a Ação Rescisória, que aplica-se a coisa julgada (decisão com transito em julgado), onde não mais é possível, interpor recurso. Contudo cabe ação autônoma de impugnação, ação rescisória. Após 2 anos tem a coisa julgada soberana, não cabe mais recurso, nem ação autônoma.
- Principio da unirrecorribilidade – também conhecido como principio da singularidade ou principio da unicidade. É fundamentado na ideia de que, para cada decisão, terá um recurso único.
	No caso de ser proferido decisão por magistrado, com pedidos a,b e c. Julgou a e b, mas nada pronunciou sobre c. É certo que, uma mesma decisão tem vários aspectos passiveis de recurso, para uma improcedência só tem um recurso, apelação e no caso de omissão ED. Interpõe ED o prazo para os demais, ficam interrompidos.
- Principio da fungibilidade – Parte da possibilidade da substituição de um recurso por outro. Está ligado ao principio da instrumentalidade da forma, pois atingindo o ato seu objetivo, ainda que de outra maneira, este será válido.
	O critério para aplicação do principio da fungibilidade é a existência de uma dúvida objetiva, não podendo ser duvida subjetiva(aquela que decorre da falta de conhecimento técnico do aplicador do direito).
	A duvida objetiva, trata-se daquela não é decorrente da falta de conhecimento técnico pelo operador do direito. Dessa forma, há duvida objetiva quando, se der acerca da natureza jurídica da decisão, estando presente tanto na doutrina, como na jurisprudência.
- Principio da primazia da resolução do mérito – (cpc 2015) O juiz aproveita um ato, ainda que não seja o devido, para que ele atinja seu objetivo.
	
- Principio da voluntariedade – Para recorrer deve existir o desejo de recorrer. A expressão recurso ex oficio não é adequada, pois recurso é voluntário e quando se fala em ex officio, tem a obrigatoriedade. Como no caso da remessa necessária. Sucedâneos conciliação, mediação e arbitragem.
- Principio da Dialeticidade – As partes movimentam o processo, com tese e antítese. Assim o juiz, não pode decidir sem levar em consideração o que elas disseram. O juiz deve enfrentar todos os argumentos. Não podendo fundamentar, sem analise de todos os argumentos das partes, caso levante o magistrado um argumento novo, ele deverá cientificar as partes, bem como oportunizar que elas se manifestem sobre o assunto. É proibida decisão surpresa, com base no principio da dialeticidade. Sumulas 284 e 287 STF. STJ sumula 182.
- Principio da Consumação – Emana da preclusão logica, consumativa, temporal, projudicato, ordenatória e máxima. Esse principio, traz a ideia de que, uma vez realizado o ato, ele é irrepetível.
- Principio da proibição da reformatio in pejus (reforma para pior) – Pense na hipótese de apenas o recorrente apresentar recurso, pedindo para majorar. Dessa forma, não poderá o relator apreciar o recurso, reduzindo o julgado proferido pelo juiz. Sendo certo que, nunca em sede de recurso poder-se-a ter uma reforma para pior, exceto que haja o pedido do recorrido, para baixar.
Web aula 01
a) não por ser um sucedâneo recursal. O artigo 994 do CPC, oferece um rol taxativo dos recursos, assim, só é recurso o que esta no rol taxativo do artigo.
b) No caso em tela, não pode aplicar a fungibilidade, uma vez que o erro foi do advogado e trata-se de duvida subjetiva.
Objetiva 01: b
Objetiva 02: a, artigo 997 $1, XV CPC.
Web 02
	Não, a associação de portadores de HIV, não poderá atuar como se parte fosse. Ainda que seja terceiro interessado, a associação atuará no processo como amicus curiae. Deve ser salentado que tal participação, consiste apenas na prestação de informações e conhecimentos acerca de um determinado assunto, que seja objeto da lide.
	A intervenção pelo amicus curiae, não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o. Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae. O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
	O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.
A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos.
A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.
Objetiva 02: d
Objetiva 03: d
Requisitos de admissibilidade:
a) Intrínsecos
	Na demanda processual os requisitos são legitimidade, interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido, segundo CPC 73. O novo tem apenas duas fases.
	Assim como a demanda, o recurso também tem que romper alguns obstáculos, os requisitos. 	O primeiro dos requisitos intrínseco dizem respeito ao conteúdo da decisão e ao recurso.
- Cabimento: Para determinada decisão existe um recurso especifico, determinado taxativamente por lei.
	Veja, que o despacho de mero expediente, não é passível de recurso, haja vista a ausência de taxatividade e unirrecorribilidade presente nesse caso, os princípios da taxatividade e unirrecorribilidade. Caso for obscuridade,, embargos de declaração.
- Legitimidade Recursal: Trata-se da pertinência subjetiva, correlação entre o titular do direito, com quem ajuiza uma demanda.
	São sujeitos com legitimidade o MP(parte e custus legis), partes, terceiro prejudicado.
- Interesse recursal: Pode ser considerado como, útil, necessário e adequado.
	O recurso somente se aplica a quem sucumbiu.
b) Extrinsecos
	são recursos com aspectos externos
- Tempestividade:
	O magistrado irá observar a tempestividade dos atos. Sendo esses, o prazo geral será 15 úteis. Embargos Declaração 5 dias uteis.
	Quando se tratar MP, Fazenda Publica, Defensoria Pública e pluralidade de réu(litisconsórcio) com advogados distintos os prazos são em dobros. No caso desses sujeitos, no ato da apresentação (contrarrazões) o prazo é simples.
	No processo judicial eletrônico, ainda com litisconsórcio com procuradores distintos os prazos serão simples.
- Preparo:
	Momento da interposição do recurso. Para tanto é necessário fazer o pagamento, o preparo. É importante lembrar que sendo esse, feito de forma indevida, incompleta, não ocorre a deserção automática. O recorrente é intimado para fazer a complementação do pagamento no prazo de 5 dias uteis, sob pena de deserção. Isso ocorre, gracas ao principio da instrumentalidade das formas. Caso não o fizer nos cinco dias uteis, ocorrerá a deserção. Em processo do trabalho não tem esse beneficio do preparo incompleto.
	Está isento das custass, o beneficiário da gratuidade, MP, FP. Hoje o próprio juiz pode pedir o atestado de miserabilidade.
- Inexistência de fato impeditivo ou extintivo:
	Outro requisito para que o recurso seja conhecido é necessário que não exista fatos impeditivos ou extintivos de direito. Um exemplo de fato impeditivo seria a desistência. Comoexemplo de fato extintivo, a renuncia.
	Desistência é a abdicação unilateral e temporária de um direito. A renuncia é a abdicação unilateral e definitiva de um direito.
Juizo de admissibilidade:
	É a verificação dos requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade do recurso. Quando o desembargador recebe o recurso, deve analisar se foram vencidos todos os requisitos.
	Tem-se, como conhecido os recursos, quando satisfeitos todos os requisitos de admissibilidade. Após conhecido o juízo de admissibilidade, o juiz analisará o mérito, que será dado provimento ou negado provimento.
	
a) CPC: No cpc 73 era juiz singular que fazia a admissibilidade, chamando a parte adversa para apresentar contra razoes, e se estivesse tudo correto, encaminhava para o tj, que faria segundo juízo.
b) CPC -15: Colocou fim ao juízo de admissibilidade feito pelo juiz monocrático, o que proferiu a sentença. Isso, trouxe um juízo feito apenas pelo tribunal, um único juízo de admissibilidade.
	Essa regra era aplicada a todos os recursos, contudo surge nova legislação, antes da lei entrar em vigor, a lei restabelece o primeiro juízo de admissibilidade apenas para o Recurso Extraordinário cf (STF) e Recurso Especial, lei federal (STJ).
c) lei 13256, 04-02-16
Efeitos dos Recursos:
a) Devolutivo – A matéria fática e a matéria jurídica, serão apreciadas por uma instancia superior. Mas a sentença produz seus efeitos.
- Extensão do efeito devolutivo: O tribunal só vai apreciar as matérias apresentadas no recurso. Sendo essas, as meterias recursais objeto de impugnação (tantum devoluto quantum appelatum).
	Associa-se a esse efeito o principio da adstringência, que consiste no julgamento, apenas do que foi recorrido, impugnado. Observe que, caso o tribunal julgar além do que foi impugnado, pode incorrer em violação do principio da imparcialidade.
- Profundidade: Conforme previsto no artigo 1013 CPC, o pedido sempre está embasado na lei. Sendo julgado improcedente, a parte deve interpor o recurso de apelação ao tribunal. Ao analisar o recurso o tribunal terá acesso, a todo conteúdo processual, a iniciar pela inicial.
	Assim, deverá analisar todos os demais fundamentos jurídicos. Dessa forma, ele não fica adstrito ao fundamento usado pelo juiz. Por fim, ressalta-se que, o tribunal pode reformar a decisão do juiz monocrático, embasando-se nos outros fundamentos da inicial.
	Busca na inicial fundamentos, para reformar a sentença. Trata-se de efeito válido para todos os recursos. Esse fato, não implica em parcialidade, pois, os fundamentos já encontravam-se na inicial.
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
Teoria da Causa madura
	Teoria da causa madura, artigo 1013, $ CPC. Caso a demanda já esteja instruída, o próprio tribunal já pode reformar a decisão. Aplica-se quando versa sobre causa material e jurídica, já tendo provas. Fundamentos razoável duração do processo e efetividade da tutela jurisdicional.
	Criticas quanto supressão de instancia, jurisdição per saltum. Saltar uma instancia, pois quem deveria julgar era o juiz monocrático, e não, ao tribunal.
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
b) Suspensivo
	No efeito suspensivo, há impedimento da produção dos efeitos da sentença, até o julgamento do recurso. Com a razoável duração do processo, o efeito suspensivo será exceção, pois a regra é efeito devolutivo. Destarte, conforme a regra, produzida a decisão, ela deve produzir efeitos de imediato.
	No recurso de apelação a regra é o efeito suspensivo, o que consiste na exceção de aplicação dos efeitos recursais. Opera-se, dessa forma, no efeito suspensivo a exceção. Contudo, haverá situações em que terá duplo efeito, devolutivo e suspensivo.
	O efeito suspensivo consiste em:
- parcial – Quando o efeito do recurso é devolutivo e suspensivo. Como, a retirada do nome negativado e pagamento de indenização por danos morais.
- integral – quando o efeito do recurso é somente suspensivo.
c) Translativo:
	Demandada a inicial com tese de ordem publica, não apreciada pelo juiz, e não interposta no recurso, o efeito translativo possibilita ao tribunal conhecer matéria de ordem publica de ex officio. 	Este efeito, não se aplica aos recursos extraordinário e especial, pois deve haver pré questionamento da matéria. O efeito translativo somente se aplica a matéria ordinária, que aprecia matérias de fato e direito. Pois no caso do recurso extraordinário e especial, somente se aplicam, em se tratando de matérias de direito.
d) Expansivo:
- Objetivo: Na inicial são fixados os limites objetivos, aquilo foi pedido. Dessa forma o juiz não pode dar além do que formulado. Do contrario, a sentença será citra, ultra ou extra petita.
	Como no caso de pedido de reconhecimento de paternidade cominado com alimentos, sendo indeferido o pedido e interposto o autor recurso de apelação, contudo, não coloca no recurso os alimentos, o desembargador poderá dar os dois pedidos, pois os pedidos são iinterdependentes. Assim pode ser concedido aquilo que não foi objeto do recurso, desde que, presente na inicial ou no curso do processo.
- Subjetiva: Refere-se aos sujeitos processuais. O efeito de um recurso afeta a outra parte. Como no casamento, em que o mp intervem e propõe ação de nulidade do casamento. Mesmo se apenas uma parte recorrer, afeta a outra parte.
e) regressivo:
	juízo de retratação, como indeferimento da inicial, 331 cpc. No caso de necessidade de emendar a petição inicial. Indeferiu, interpõe recurso de apelação, sendo feito o protocolo, perante o juiz, para encaminhá-lo ao tribunal. O próprio juiz percebe seu erro, volta atras na decisão, no prazo de cinco dias.
	Improcedência de plano na inicial(in limina), 332 $3 cpc. Isso ocorre, como no caso de julgados em conformidade com jurisprudência, proceder a improcedência de plano. Assim a parte adversa nem é citada. O autor após o indeferimento, interpõe recurso de apelação alegando que aquela situação não é idêntica, o juiz novamente se retrata, no prazo de cinco dias.
Amicus curiae:
	 O amicus curiae é um terceiro interessado na demanda. A natureza jurídica do amicus curiae refere-se a um terceiro com interesse institucional, em um determinado julgamento. Por mais que tenha interesse institucional, não sofre em sua esfera jurídica de forma direta, os efeitos da decisão.
	 Não altera competência, pois não tem interesse jurídico. Em regra o amicus curiae, não pode recorrer, exceto, no caso de decisões que não o admitir como amicus curiae.
	Amplia o contraditório. Aumenta a democraticidade da decisão, pois dá voz a quem não poderia participar do processo.
- artigo 138
Recursos
1. Apelação:
	É o recurso que desafia as sentenças, bem como as decisões interlocutórias, não agraváveis. Previsão legislativa, artigo 1009 a 1014 do cpc.
	Quando ocorrer um Error in procendendo, ter-se-á como consequência a anulação, comono caso de citação inválida. Error in judicando (aplicação do direito), como consequência, acarretá a reforma da decisão.
	Com base no principio da unirrecorribilidade, tem-se um recurso especifico para cada decisão objeto de discussão.
	No cpc 73 o recurso de apelação era aplicada somente à sentença. O cpc 2015, trouxe uma nova tematica para tal recurso, que poderá ser utilizado no caso de sentença e decisões interlocutórias (não agraváveis)
- Previsão:
	Previsto nos artigoa 1009 a 1014 do cpc.
- Conceito:
	Apelação é um recurso que tem por finalidade impugnar sentenças e decisões interlocutórias, não agraváveis. Sendo, decisões interlocutórias agraváveis, aplica-se o recurso agravo de instrumento.
	 Com o conceito de sentença, previsto no artigo 203, $1 cpc, podemos ter a aplicação devida dos recursos. Em sua lição, Fred dier, reforça a ideia que é esboçada no cpc, pois considera a sentença um provimento judicial que põe fim a uma fase do procedimento (fase de conhecimento ou a fase de execução).
	No momento jurídico em que vivemos, é comum a pratica do processo sincrético. Nesse sentido, há interação entre as fases processuais, assim em determinados momentos o juiz pode satisfazer o direito, mesmo na fase de conhecimento. Isso, significa dizer que, pode ocorrer, em qualquer momento processual, atos satisfativos e atos de conhecimento. A necessidade da comunicação dessas fases, aplica-se em razão do princípio da efetividade da tutela jurisdicional.
a) Sentenças inapeláveis lei 6830, artigo 34, LEF. Nesse caso, sendo a sentença condenatória no valor de 50 ortn-ipca (índice de atualização), será recorrida por meio de embargos infringentes de alçada. No caso maior de 50 ortn será apelação.
b) Decisão que decreta falência, também denominada como sentença, refere-se a uma decisão definitiva. Para tal dispositivo, o recurso que será empregado, trata-se de agravo de instrumento. Por mais que seja decisão definitiva, não aplica-se apelação.
c) decisão que concede gratuidade de justiça, lei 1060. A natureza jurídica dessa decisão é apenas interlocutória, que em regra tem como recurso, agravo de instrumento. Contudo, a lei impõe que nesse caso será o recurso de apelação. Quanado há, negação, será agravo de instrumento.
- Requisitos
1) Intrínsecos:
a) cabimento – é apelável, tem cabimento de recurso.
b) legitimidade
c) Interesse recursal (sucumbência)
2) Extrinseco:
a) Tempestividade – prazo 15 dias úteis, com sujeitos com prazo em dobro
b) Preparo – valores, que divergem de estado para estado, questão procedimental, o que confere a lei estadual estipular os valores.
c) Inexistência de fato extintivo ou impeditivo
- Formalidades, artigo 1010.
Art. 1.010.  A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.
	Doutrina jurisprudência diz que a forma é livre. Os requisitos não são rígidos. Petição de interposição não é requisito legal.
- Efeitos
Art. 1.009.  Da sentença cabe apelação.
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
§ 2o Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.
§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença.
Art. 1.011.  Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
I - decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do art. 932, incisos III a V;
II - se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
Art. 1.014.  As questões de fato não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na apelação, se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior.
Web aula 03
	O recurso interposto pelo apelante encontre-se correto, quando o assunto refere-se à sentença. Salienta-se que, além de ter preenchido os requisitos processuais, conforme, o principio da unirrecorribilidade, o referido recurso de apelação é idôneo para atacar a sentença.
	 O mesmo, não pode ser dito quanto ao fato de ter interposto, o recurso de apelação para afrontar a decisão interlocutória de decretação de falência. Nesse caso, por mais que a decisão interlocutória, contenha, um caráter definitivo, sendo considerada sentença, deve-se contudo ser interposto agravo de instrumento.
	Não, pois quem realiza o juízo de admissibilidade é o juízo ad quem (aquele para onde irá o recurso). Assim, conforme a legislação vigente, o conhecimento do recurso será em regra feito pelo relator. Podendo ser realizado de forma excepcional pelo magistrado de primeiro grau, quando o recurso for extraordinário ou especial.
	Não pois ele deveria ter interposto, agravo de instrumento, tempestivamente.
	b) Não, pois quem realiza, o juizo é tribunal, 1010, $3 cpc.
Objetiva-b
objetiva-c
- Efeitos da apelação:
	Duplo efeito, que são, devolutivo e suspensivo, que é a regra em matéria de recurso de apelação. Ao ser interposto o recurso de apelação, o juizo que proferiu a sentença, vai encaminhar (devolver) ao tribunal o recurso. Esse por sua vez poderá analisar as matérias de fato como as matérias de direito, assim, poderá ser horizontal ou vertical. Pode buscar na inicial, (em profundidade), vai buscar um fato já citado, não podendo ser apresentados fatos que não faz parte do processo.
a) Devolutivo:
Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado.
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando:
I - reformar sentença fundada no art. 485;
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir;
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4o Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.
§ 5o O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
b) suspensivo: Apena efeitos devolutivos no caso do $1 efeito devolutivo, em razão do pergio da demora, periculun in mora.
Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
c) regressivo: O destinatário é o juiz, podendo ele retratar-se. Ocorre a inépcia,(indeferimento PI) quando a pessoa elaborar petição para os requisitos legais, contudo caso haja erro pelo magistrado ele retrata-se. No caso de demanda repetitiva (Julgamento liminar), mas que o juiz viu que havia algo diferente.
Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334.
§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.
Artigo 332, § 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
d) translativo:
	Preclusão, perda da oportunidade de realizar atos processuais. O tribunal reconhece de ex officio, de matérias de ordem pública, não acarretando, preclusão. O interesse transcende, os interesses das partes. Sobrepõe a regra quanto devoluto, quanto apelatum.
e) expansivo:
Objetivo – pedidos, declaração de paternidade cominada com alimentos. Pedidos dependentes. Da mais do que foi pedido, contudo, não é parcialidade do juiz.
Subjetivo – Quando o recurso atinge outras partes.
	
2. Agravo de Instrumento
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
Art. 1.019.  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
1.	previsão legal:
Art. 1.020.  O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado.
	Recurso que tem objetivo atacar as decisões interlocutórias, agraváveis de imediato.
2.	cabimento: Contra decisões interlocutórias agraváveis de imediato. Dessa forma, podem ser atacadas as decisões interlocutórias.
	Infelizmente o excesso, causavam mora no processo. Não tem mais agravo retido, mas ainda sim, as decisões interlocutórias, não agraváveis de imediato, poderão ser agravável na apelação.
3	hipóteses de cabimento:
Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Capítulos de sentença, no que concerne ao inciso, II. Antecipa os efeitos da sentença.
4.	Interposição: Interposto no tribunal. Cabe efeito regressivo, a retratação.
Art. 1.016.  O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Art. 1.018.  O agravante poderá (deverá) requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovantede sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2o Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento.
§ 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo de instrumento.
5.	Requisitos de admissibilidade:
I - os nomes das partes; já estão na incial.
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma (error in judicando,) ou de invalidação (error in procedendo) da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Prazo, 15 dias úteis, bem como para contrarrazões.
6.	Documentos Obrigatórios:
Art. 1.017.  A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1o  Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2o  No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 3o Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no art. 932, parágrafo único.
§ 4o Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5o Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia.
Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
7.	preparo: É necessário, exceto os beneficiários da gratuidade da justiça.
§ 1o  Acompanhará a petição o comprovante do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno (pode ser de remessa, bem como retorno), quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
8.	Juntada do Agravo de instrumento: É obrigaorio, apesar da lei informar deverá.
9.	Processamento no Tribunal:
a) decisão monocráticas:
- artigo 932, III.
- artigo 932, V
b) decisão monocrática:
- Efeitos suspensivo
- Efeito Ativo
c) Prazo Julgamento
d) Sessão Julgamento:
- sustentação oralmente
- artigo 937, VIII
- artigo 94
Agravo de Instrumento
	O agravo de instrumento tem como finalidade atacar uma decisão interlocutória recorrível de imediato. É interposto no tribunal, pois faz um tribunal. O juiz pode retratar-se, o que se refere ao efeito regressivo.
	Em virtude do principio da razoável duração do processo, o relator pode fazer o julgamento monocraticamente:
a) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; como no caso de precedentes judiciais.
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
 
1.	Decisão monocrático:
a) artigo 932,III
b) artigo932,V
2.	Decisões monocrática:
a) efeito suspensivo
b) efeito ativo
3.	Prazo Julgamento:
a) sustentação oralmente
b) julgamento eletronico, artigo 945
Agravo Interno
	A decisão unipessoal do relator pode ter como objeto a negativa de conhecimento (juízo de admissibilidade), prevista no inciso III doart. 932 do Novo CPC, como o não provimento do recurso (juízo de mérito), previsto no inciso IV do art. 932 do Novo CPC. Essadecisão monocrática, que coloca fim ao agravo de instrumento, é recorrível por agravo interno para o órgão colegiado no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1.021 do Novo CPC.
	
Embargos de Declaração
hipóteses de cabimento: contra qualquer decisão que:
- Esclarecer obscuridade ou eliminar contradição (corrigir vícios internos da decisão), não trata aqui de error judicando ou improcedendo, mas um outro vício.
- Suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de oficio ou a requerimento. Questão, trata-se do ponto controvertido. Pode manifestar de oficio somente em cas9o de matéria de ordem publica, efeito translativo. O juiz pode conhecer de oficio matéria de ordem publica, se for de ordem contratual depende de manifestação.
- corrigir erro material, como no caso de errar nome do autor, errar valor. Erro material, o magistrado ex oficio elimina o erro material.
A decisão será omissa,
Deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidentes de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento.
Incorra em qualquer das condutas descritas no artigo 489, $1
 § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Oposição: Simples oposição, petição simples. Com prazo de cinco dias úteis, em dobro fp,mpe dp, oulitisconsórcio com advogados diferentes. Os embargos poderão ser impugnandos pela parte recorrida, somente no caso de embargos com efeitos infrigentes ou modificativos, que ocorrerá com o vicio da omissão.
No caso de inconformidade com o valor dos honorários sucumbenciais, não será embergos de declaração, mas apelação. Não há preparo, pois, há vicio, o erro é do juiz, desta forma ele arca com os gastos.
Julgamento, em primeira instancia, será julgado em 5 dias. Na segunda instancia, o embargador vai apresentar os embargos em mesa, ser julgado na próxima seção, mas não tem necessidade de ser incluído na pauta. Se não for na pauta imediata, não será em mesa em pauta.
O julgamento vai ser virtual, sem possibilidade de sustentação oral.
Efeitos: os Embargos de declaração não tem efeitos devolutivo. Quanto ao efeito suspensivo, no que se refere, a contagem do prazo, ele não tem efeito suspensivo. Todavia, em relação a produção de efeitos, também não tem, mas a exceção, § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Efeitos:
1.	Devolutivo: Não tem efeito devolutivo, pois é julgado pela mesma instancia que proferiu a decisão, ou que revisou a decisão.
2.	suspensivo – A regra é não ter efeitos suspensivos. Contudo, em circunstancias excepcionas (ope judices)
3.	Interruptivo – interrompe o prazo, zera, e reinicia a contagem do prazo. N lei de 9.0099, nos juizados, o embargo interrompe o prazo.
4.	modificativo, Infringente – Somente, no caso de omissão. Para haver necessidade de contrarrazões é necessário que haja efeito modificativo (no caso de omissão). COOE ( contradição, obscuridade, omissão e erro material.
5.	Prequestionamento: suscitar, alegar, nas instancias inferiores. Para garantir futura interposição de outros recursos. Mesmo se não tiver vicio, poderá ser usada, para levantar, um ponto, que queira recorrer. Omissão hoje é sobre pedidos e tese juridica.
Embargos de declaração Protelatório, quando não tiver nenhum dos vicios.
embargos protelatório: 2 por cento do valor de causa.
embargos protelatório: 10
A multa vai para o embargado, valor da causa
Recebimento: Artigo 1024, principio da fungibilidade, autoriza receber um recurso por outro. Em cinco dias a parte deve comparecer para complementar. Princípio da primazia do julgamento do merito. Se for convertido agravo interno, a parte tem que ser intimada colocar contrarrazões
Recurso Ordinário Constitucional
	ordinária
	Analisa matéria fática e de direito ( jurídica)
	Excepcional - extraordinária
	Jurídica, como nos julgados do tst, stj e stj.
Questão, nada mais é que, ponto controvertido de fato ou de direito.
	Em regra os tribunais superiores, não analisam matéria fática, contudo, no caso recurso ordinário, trata-se de uma exceção. Em sua lição, o recurso ordinário constitucional é uma espécie de apelação constitucional.
	Súmula 126 tst, recurso de índole excepcional, só aprecia questões jurídicas.
1. previsão artigo 1027 a 1028: dos recursos para stj e stf, (ultima instância)
Art. 1.027.  Serão julgados em recurso ordinário:
I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança (direito liquido e certo), os habeas data (ter acesso, bem como corrigir informações, órgãos públicos, ou privado com caráter público, como no caso serasa) e os mandados de injunção (omissão legislativa, que irá provocar os órgãos competentes para que crie normas específicas) decididos em única instância (competencia originária) pelos tribunais superiores (tst, stm, stj e tse), quando denegatória a decisão (julgou improcedente) secundum eventum litis, pois só tem cabimento se a decisão for denegatória, se for outra terá outro recurso, que será especial ou recurso especial (materia juridica) ou ordinário (materia fatica como juridica), que poderá ser analisado apenas materia juridica;
II - pelo Superior Tribunal de Justiça:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País (justiça federal de primeira instancia artigo 109 cf), envolvendo qualquer tipo de causa. Nessa hipótese, não é sucundum eventum litis, assim não é necessário que haja decisão denegatória.
§ 1o Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.
§ 2o Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3o, e 1.029, § 5o.
Art. 1.028.  Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se, quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 1o Na hipótese do art. 1.027, § 1o, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de instrumento e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.
§ 2o O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea “a”, deve ser interposto perante o tribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões.
§ 3o Findo o prazo referido no § 2o, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, independentemente de juízo de admissibilidade.
2. competência:
stf, artigo 102, II da cf, cc artigo 1027, I.
stj, 105, II da cf cc artigo 1027, II, a e b.
	Teoria causa madura, no caso do recurso ordinário constitucional, poderá pedir oitiva de testemunhas e provas, colhidas e instruidas na instancia, tal teroria afirma que se a casusa já estiver devidamente intruida e madura, o órgão que analisa
3. apelação constitucional
4. admissibilidade: os mesmos da apelação
5. Interposição: No juízo que prolatou a decisão. Sem necessidade de juizo de admissibilidade.
6. Regramento
7. Decisão Denegatória
8. Efeitos:
a) devolutivos: remete ou para STJ ou STF. Tanto devoluto quanto apelatum,
b) suspensivo: exceção
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
II - ao relator, se já distribuído o recurso;
III - ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.
III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.           (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
CAPÍTULO V
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Art. 1.022.  Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único.  Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.Art. 1.023.  Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
§ 1o Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229.
§ 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.
Art. 1.024.  O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.
§ 1o Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente.
§ 2o Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente.
§ 3o O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1o.
§ 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.
§ 5o Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.
Art. 1.025.  Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Art. 1.026.  Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a interposição de recurso.
§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
§ 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.
§ 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.
CAPÍTULO VI
DOS RECURSOS PARA O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E PARA O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seção I
Seção II
Do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I - a exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
§ 1o  Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.
§ 2o Quando o recurso estiver fundado em dissídio jurisprudencial, é vedado ao tribunal inadmiti-lo com base em fundamento genérico de que as circunstâncias fáticas são diferentes, sem demonstrar a existência da distinção.
§  2º (Revogado).   (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
§ 3o O Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde que não o repute grave.
§ 4o  Quando, por ocasião do processamento do incidente de resolução de demandas repetitivas, o presidente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça receber requerimento de suspensão de processos em que se discuta questão federal constitucional ou infraconstitucional, poderá, considerando razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, estender a suspensão a todo o território nacional, até ulterior decisão do recurso extraordinário ou do recurso especial a ser interposto.
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
I - ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a interposição do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;
I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;  (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
II - ao relator, se já distribuído o recurso;
III - ao presidente ou vice-presidente do tribunal local, no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.
III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037.           (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
Art. 1.030.  Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior.
Parágrafo único.  A remessa de que trata o caput dar-se-á independentemente de juízo de admissibilidade.
Art.  1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:          (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
I – negar seguimento:          (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
a)  a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral;           (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
b)  a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;           (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
II – encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussãogeral ou de recursos repetitivos;          (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
III – sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional;           (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
IV – selecionar o recurso como representativo de controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do § 6º do art. 1.036;            (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça, desde que:           (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
a)  o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos;               (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
b)  o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou              (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
c)  o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação.               (Incluída pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
§  1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do art. 1.042.             (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
§  2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021.             (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
Art. 1.031.  Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 1o Concluído o julgamento do recurso especial, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado.
§ 2o Se o relator do recurso especial considerar prejudicial o recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, sobrestará o julgamento e remeterá os autos ao Supremo Tribunal Federal.
§ 3o Na hipótese do § 2o, se o relator do recurso extraordinário, em decisão irrecorrível, rejeitar a prejudicialidade, devolverá os autos ao Superior Tribunal de Justiça para o julgamento do recurso especial.
Art. 1.032.  Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 (quinze) dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão constitucional.
Parágrafo único.  Cumprida a diligência de que trata o caput, o relator remeterá o recurso ao Supremo Tribunal Federal, que, em juízo de admissibilidade, poderá devolvê-lo ao Superior Tribunal de Justiça.
Art. 1.033.  Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial.
Art. 1.034.  Admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, o Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça julgará o processo, aplicando o direito.
Parágrafo único.  Admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial por um fundamento, devolve-se ao tribunal superior o conhecimento dos demais fundamentos para a solução do capítulo impugnado.
Art. 1.035.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
§ 2o O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo Supremo Tribunal Federal.
§ 3o Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;
II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;
II – (Revogado);          (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.
§ 4o O relator poderá admitir, na análise da repercussão geral, a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.
§ 5o Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.
§ 6o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem, que exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento.
§ 7o Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6o caberá agravo, nos termos do art. 1.042.
§  7º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6º ou que aplicar entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos caberá agravo interno. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)   (Vigência)
§ 8o Negada a repercussão geral, o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos extraordinários sobrestados na origem que versem sobre matéria idêntica.
§ 9o O recurso que tiver a repercussão geral reconhecida deverá ser julgado no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.
§ 10.  Não ocorrendo o julgamento no prazo de 1 (um) ano a contar do reconhecimento da repercussão geral, cessa, em todo o território nacional, a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.
§  10. (Revogado).            (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 11.  A súmula da decisão sobre a repercussão geral constará de ata, que será publicada no diário oficial e valerá como acórdão.
Subseção II
Do Julgamento dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos
Art. 1.036.  Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.
§ 1o O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, conforme o caso.
§ 2o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento.
§ 3o Da decisão que indeferir este requerimento caberá agravo, nos termos do art. 1.042.
§  3º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 2º caberá apenas agravo interno.           (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 4o A escolha feita pelo presidente ou vice-presidente do tribunal de justiça ou do tribunal regional federal não vinculará o relator no tribunal superior, que poderá selecionar outros recursos representativos da controvérsia.
§ 5o O relator em tribunal superior também poderá selecionar 2 (dois)ou mais recursos representativos da controvérsia para julgamento da questão de direito independentemente da iniciativa do presidente ou do vice-presidente do tribunal de origem.
§ 6o Somente podem ser selecionados recursos admissíveis que contenham abrangente argumentação e discussão a respeito da questão a ser decidida.
Art. 1.037.  Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:
I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia.
§ 1o Se, após receber os recursos selecionados pelo presidente ou pelo vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, não se proceder à afetação, o relator, no tribunal superior, comunicará o fato ao presidente ou ao vice-presidente que os houver enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão referida no art. 1.036, § 1o.
§ 2o É vedado ao órgão colegiado decidir, para os fins do art. 1.040, questão não delimitada na decisão a que se refere o inciso I do caput.          (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 3o Havendo mais de uma afetação, será prevento o relator que primeiro tiver proferido a decisão a que se refere o inciso I do caput.
§ 4o Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de 1 (um) ano e terão preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.
§ 5o Não ocorrendo o julgamento no prazo de 1 (um) ano a contar da publicação da decisão de que trata o inciso I do caput, cessam automaticamente, em todo o território nacional, a afetação e a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.           (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)
§ 6o Ocorrendo a hipótese do § 5o, é permitido a outro relator do respectivo tribunal superior afetar 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia na forma do art. 1.036.
§ 7o Quando os recursos requisitados na forma do inciso III do caput contiverem outras questões além daquela que é objeto da afetação, caberá ao tribunal decidir esta em primeiro lugar e depois as demais, em acórdão específico para cada processo.
§ 8o As partes deverão ser intimadas da decisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo respectivo juiz ou relator quando informado da decisão a que se refere o inciso II do caput.
§ 9o Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo.
§ 10.  O requerimento a que se refere o § 9o será dirigido:
I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro grau;
II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal de origem;
III - ao relator do acórdão recorrido, se for sobrestado recurso especial ou recurso extraordinário no tribunal de origem;
IV - ao relator, no tribunal superior, de recurso especial ou de recurso extraordinário cujo processamento houver sido sobrestado.
§ 11.  A outra parte deverá ser ouvida sobre o requerimento a que se refere o § 9o, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 12.  Reconhecida a distinção no caso:
I - dos incisos I, II e IV do § 10, o próprio juiz ou relator dará prosseguimento ao processo;
II - do inciso III do § 10, o relator comunicará a decisão ao presidente ou ao vice-presidente que houver determinado o sobrestamento, para que o recurso especial ou o recurso extraordinário seja encaminhado ao respectivo tribunal superior, na forma do art. 1.030, parágrafo único.
§ 13.  Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9o caberá:
I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau;
II - agravo interno, se a decisão for de relator.
Art. 1.038.  O relator poderá:
I - solicitar ou admitir manifestação de pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia, considerando a relevância da matéria e consoante dispuser o regimento interno;
II - fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e conhecimento na matéria, com a finalidade de instruir o procedimento;
III - requisitar informações aos tribunais inferiores a respeito da controvérsia e, cumprida a diligência, intimará o Ministério Público para manifestar-se.
§ 1o No caso do inciso III, os prazos respectivos são de 15 (quinze) dias, e os atos serão praticados, sempre que possível, por meio eletrônico.
§ 2o Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos demais ministros, haverá inclusão em pauta, devendo ocorrer o julgamento com preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.
§ 3o O conteúdo do acórdão abrangerá a análise de todos os fundamentos da tese jurídica discutida, favoráveis ou contrários.
§  3º O conteúdo do acórdão abrangerá a análise dos fundamentos relevantes da tese jurídica discutida.   (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)
Art. 1.039.  Decididos os recursos afetados, os órgãos colegiados declararão prejudicados os demais recursos versando sobre idêntica controvérsia ou os decidirão aplicando a tese firmada.
Parágrafo único.  Negada a existência de repercussão geral no recurso extraordinário afetado, serão considerados automaticamente inadmitidos os recursos extraordinários cujo processamento tenha sido sobrestado.
Art. 1.040.  Publicado o acórdão paradigma:
I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de origem negará seguimento aos recursos especiais ou extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do tribunal superior;
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a orientação do tribunal superior;
III - os processos suspensos em primeiro e segundo graus de jurisdição retomarão o curso para julgamento e aplicação da tese firmada pelo tribunal superior;
IV - se os recursos versarem sobre questão relativa a prestação de serviço público objeto de concessão, permissão ou autorização, o resultado do julgamento será comunicado ao órgão, ao ente ou à agência reguladora competente para fiscalização da efetiva aplicação, por parte dos entes sujeitos a regulação, da tese adotada.
§ 1o A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da controvérsia.
§ 2o Se a desistência ocorrer antes de oferecida contestação, a parte ficará isenta do pagamento de custas e de honorários de sucumbência.
§ 3o A desistência apresentada nos termos do § 1o independe de consentimento do réu, ainda que apresentada contestação.
Art. 1.041.  Mantido o acórdão divergente pelo tribunal de origem, o recurso especial ou extraordinário será remetido ao respectivo tribunal superior, na forma do art. 1.036, § 1o.
§ 1o Realizado o juízo de retratação, com alteração do acórdão divergente, o tribunal de origem, se for o caso, decidirá as demais questões ainda não decididas cujo enfrentamento se tornou necessário em decorrência da alteração.
§ 2o Quando ocorrer a hipótese do inciso II do caput do art. 1.040 e o recurso versar sobre outras questões, caberá ao presidente do tribunal, depois do reexame pelo órgão de origem e independentemente de ratificação do recurso ou de juízo de admissibilidade, determinar a remessa do recurso ao tribunal superior para julgamento das demais questões.
§  2º Quando ocorrer a hipótese do inciso II do caput do art. 1.040 e o recurso versar sobre outras questões, caberá

Continue navegando