Buscar

Trabalho ESTAÇÃO DE MONTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ÍNDICE:
INTRODUÇÃO..................................................................................................2
SISTEMAS DE ACASALAMENTO...................................................................3
Monta Natural.............................................................................................4
Monta Natural Controlada ou Dirigida......................................................5
Inseminação Artificial (IA).........................................................................5
Qualificação de Mão de Obra....................................................................7
Identificação de Cio...................................................................................7
Cuidados relacionados à Inseminação....................................................9
Inseminação artificial em tempo fixo (IATF)..........................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................12
1. INTRODUÇÃO
Entende-se por estação de monta (EM) ou estação reprodutiva o período do ano em que submetemos as matrizes aptas à reprodução, ao acasalamento, podendo este ser efetuado com touros (Monta Natural ou Controlada) ou por Inseminação Artificial, uma prática de baixo custo e de fácil adoção que tem efeito positivo considerável sobre a produtividade geral da fazenda. 
A pecuária leiteira brasileira convive há quase um século com baixa produtividade, mantendo-se quase estagnada por todo esse período.Esse fato faz com que o retorno econômico esteja muito aquém do potencial da atividade. A produção de leite no Brasil elevou-se de 5 bilhões de litros/ano em 1960 para cerca de 23 bilhões de litros em 2000. Esse acréscimo de 18 bilhões de litros em 40 anos o correu nos primeiros 30 anos mais pelo aumento do número de vacas ordenhadas, enquanto nos últimos 10 anos observou-se uma melhoria significante na produtividade. Na verdade, a atividade vem se caracterizando pelo conservadorismo e extrativismo marcantes.
O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz. O Agronegócio do Leite e seus derivados desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população. 
Além da importância econômica, o leite é um alimento de natural grande valor nutritivo com maior concentração de cálcio, que é essencial para a formação e manutenção dos ossos. As proteínas do leite são completas, propiciando a formação e manutenção dos tecidos. Além da vitamina A, o leite contém vitamina B1, B2 e minerais que favorecem o crescimento e a manutenção de uma vida saudável. A indústria de laticínios tem potencializado o valor nutritivo do produto. Existem no mercado uma série de bebidas lácteas enriquecidas com vitaminas, minerais e ômegas, assim como leites especiais para as pessoas que não conseguem digerir a lactose.
A baixa produtividade dos rebanhos bovinos leiteiros no Brasil (litros de leite por vaca/ano, por ha/ano e por dia de intervalo de partos) deve-se essencialmente a dois fatores: 
a) mau desempenho reprodutivo, representado pela idade avançada ao primeiro parto e longo intervalo de partos; 
b) qualidade genética inferior dos animais, resultando em baixa produção por lactação, lactações curtas e baixa persistência na produção. 
Para que a produção de leite seja mais econômica e competitiva, o único caminho é o aumento da produtividade sem perder de vista a lucratividade. Isso exige uma reformulação de conceitos ultrapassados e um novo enfoque na assistência técnica, que deve direcionar seus esforços mais para programas de fomento e preventivos, modificando o enfoque ainda predominante mais voltado para o aspecto curativo. É necessário que o trabalho de assistência efetuado em cada propriedade, ou pelo menos naquelas com condições, englobe as funções referentes a Planejamento, Organização, Execução e Controle (zootécnico e econômico), fatores primordiais para o sucesso do empreendimento. 
Afinal, quantos (%) dos produtores anotam o dia em que a vaca pariu, sem o que é impossível calcular o intervalo de partos? Qual o percentual de produtores que faz controle leiteiro do rebanho, pelo menos uma vez por mês, sabendo-se que essa atividade é imprescindível para qualquer programa de melhoramento genético? 
2. SISTEMAS DE ACASALAMENTO
Os mais comumente aplicados em rebanhos leiteiros comerciais são a monta natural, a monta natural controlada ou dirigida e a inseminação artificial, em ordem crescente de exigências e cuidados. Algumas fazendas usam apenas um tipo de técnica de acasalamento, outras fazem a inseminação artificial (IA) das fêmeas nos 2 ou 3 primeiros cios e, caso não ocorra a prenhez, são cobertas em monta natural ou monta controlada.
Os acasalamentos podem ser realizados de forma contínua, ou seja, durante o ano todo ou apenas durante período(s) do ano (estação de monta). É comum o uso de estação de monta para cobrir as fêmeas em gado de leite, concentrando a época de parto no início da seca, quando há suplementação alimentar e são maiores os preços pagos ao produtor. Quando se opta por fazer estação de monta, deve-se utilizar um touro para cada 20 a 40 vacas.
Além das técnicas citadas, dos anos 1980 em diante, algumas biotecnologias reprodutivas têm sido disponibilizadas comercialmente e são utilizadas em animais de genética superior, devido aos seus altos custos. Depois do advento da inseminação artificial veio a transferência de embriões (TE), seguida da produção in vitro de embriões (PIVE) e clonagem animal.
2.1- Monta natural
É a forma mais simplificada de reprodução do rebanho, pois consiste na permanência de touros junto às fêmeas, sem interferência humana.
 Vantagens da monta natural
Menor risco de perda de cios;
requer menos mão de obra e instalações
 
Desvantagens da monta natural
Torna difícil saber qual foi o dia de cobertura;
dificulta a identificação da paternidade, quando mais de um touro está no lote;
diminui a vida útil do touro pelo desgaste das sucessivas montas;
aumenta a possibilidade de acidente com o touro;
favorece a transmissão de agentes de doenças da reprodução, como: viroses, tricomonose e campilobacteriose;
requer aquisição regular de touros, os quais servem aproximadamente 20 a 30 vacas por ano cada um.
2 .2- Monta natural controlada ou dirigida
Nesse sistema o touro é mantido afastado, separado das fêmeas até que elas manifestem cio. Quando então essas são levadas para junto do macho para acompanhamento da cobrição.
Vantagens da monta natural controlada
Facilita a anotação do dia de cobertura;
aumenta a vida útil do touro, pois as coberturas são dirigidas;
diminui a possibilidade de acidente com o touro;
possibilita o controle de reprodução, com a programação das coberturas e parições, e maior identificação de problemas reprodutivos;
possibilita melhor aproveitamento do touro que serve aproximadamente 100 vacas por ano.
Desvantagens da monta natural controlada
Aumenta custos com mão de obra;
maior risco de perdas de cios;
requer maiores gastos com instalações.
2.3 - Inseminação artificial (IA)
É a técnica em que o sêmen do touro é introduzido, pelo homem, no útero da vaca ou novilha em cio sem o contato direto com o touro. Ou seja, uma dose de sêmen descongelada é depositada no aparelho reprodutivo da fêmea para que ocorra a fecundação do óvulo. Para isso, são utilizados instrumentos e procedimentos apropriados.
Vacas em cio pela manhã deverão ser inseminadas na tarde do mesmo dia; vacas observadas em cio à tarde devem ser inseminadas no início da manhã do dia seguinte.
A utilização da inseminação artificial é altamente indicada para vacas com produção superior a 2.000 litros de leite por lactação. O uso de touros não provados para características de leite, nessestipos de rebanhos, pode ser arriscado, pois as filhas podem não obter a produção de leite das mães e chegar a índices bem menores, inclusive. É importante observar que a IA deve ser adotada em fazendas que já possuam bom nível tecnológico, com boa escrituração zootécnica e adequados manejos sanitário e nutricional, sem as quais não se obterá sucesso com a técnica.
A aplicação deste conjunto de condutas, assim como atentar para a fertilidade e qualidade do sêmen, a atenção e responsabilidade do inseminador, a qualidade da assistência técnica especializada e, principalmente, o constante acompanhamento e empenho do proprietário são um forte indicativo de alcance do sucesso. Alguns outros cuidados relacionados à IA serão abordados logo adiante.
 Vantagens da utilização da IA
Possibilita o uso de sêmen de touros provados (com teste de progênie);
evita gastos de investimento com a compra de touros;
evita a transmissão de enfermidades pelo touro;
permite cruzamentos alternados entre raças diferentes;
possibilita a melhoria de certas características desejáveis;
viabiliza a padronização do rebanho, com a utilização de poucos reprodutores em muitas vacas;
facilita o registro de dados e informações a respeito do manejo e dos animais;
aumento do número de descendentes de um reprodutor;
permite o uso do sêmen de touros após sua morte.
 
Limitações da inseminação artificial
Necessita de inseminador qualificado;
necessita de assistência técnica periódica por técnico especializado;
acarreta maior perda de cios;
aumenta gastos com mão de obra e equipamentos (botijão, pipeta, luvas etc.).
 
2.4- Qualificação da mão de obra
As propriedades que optarem por adotar a IA, necessariamente precisarão treinar, pelo menos, um funcionário (que será o inseminador) para que ele aprenda e esteja apto a adotar as medidas de higiene e a praticar devidamente os procedimentos que envolvem essa técnica. A inseminação artificial é uma técnica simples, mas requer cuidados, pois envolve diferentes passos, desde a observação e a detecção do cio, o momento da inseminação e sua higiene, o correto manuseio do botijão de sêmen, o adequado descongelamento e manipulação do sêmen e uma boa prática no ato da inseminação em si. Por isso, o inseminador terá que ser bem preparado e participar de cursos de reciclagem, pois comumente, com o passar do tempo, ele vai negligenciando certos cuidados e etapas do processo, de modo que possa ocorrer comprometimento dos resultados.
Os cursos de capacitação de inseminadores são geralmente realizados nas centrais de congelamento de sêmen, escolas agrotécnicas, entidades do governo (Senar, Embrapa), universidades e também podem acontecer nas próprias fazendas, conforme haja interesse dos pecuaristas e seja combinado com a instituição que aplica o curso.
 
2.5 Identificação do cio
Assim como na monta natural controlada, a correta identificação do cio é extremamente importante para o sucesso da inseminação artificial. Isso porque falhas na detecção do cio afetam a taxa de gestação, prolongam o intervalo entre parto e, consequentemente, reduzem a produção de leite e de bezerros durante a vida útil dos animais. Dados da literatura apontam que, em média, há perda de 50% dos cios das vacas.
Em geral recomenda-se duas ou mais observações diárias. Uma no início da manhã (6:00h – 7:00h) e outra no final da tarde (18:00h – 19:00h), durante no mínimo 60 minutos cada. As vacas que estiverem no cio devem ter sua identificação anotada e/ou serem apartadas para posterior inseminação.
Alguns sinais são exibidos durante o cio, como cauda erguida, inquietação, perda de apetite, micção frequente, vulva inchada, muco transparente, entre outros. Mas somente a aceitação da monta garante que a fêmea está no cio, ou seja, a fêmea fica parada enquanto outro animal salta sobre ela.
O cio da vaca tem uma duração de 10 a 18 horas e um intervalo médio de 21 dias. O pré-cio dura de 4 a 10 horas. Neste período a vaca apresenta todos os sintomas mencionados anteriormente, com a diferença que não aceita a monta.
Existem várias formas que podem auxiliar e/ou confirmar a detecção do cio (rufião com buçal marcador, pedômetro, Kamar, Heat Watch, etc.), tratamentos hormonais e até mesmo de manejo (separação de animais por lote – vacas cheias apartadas de vacas vazias) que podem otimizar essa identificação. Esses recursos devem sempre ser monitorados por uma assistência técnica.
Uma das melhores opções para a detecção do cio é associar a observação visual com a utilização de rufiões com ou sem buçal marcador. O buçal é um tipo de coleira, que é colocado no pescoço do rufião e que marca com tinta o lombo das fêmeas que estiverem aceitando a monta.
Pode-se utilizar dois tipos de rufiões: os machos e as fêmeas androgenizadas.
Nos rufiões machos é feita uma cirurgia para evitar a penetração durante a monta. Os principais tipos de cirurgias são a deferectomia, a de desvio do pênis ou a aderência do pênis. Para esses procedimentos é recomendável a orientação e consulta de um médico veterinário.
As vacas androgenizadas precisam passar por um tratamento com hormônio masculino (testosterona). Geralmente são escolhidas novilhas mais masculinizadas e de preferência do mesmo lote das vacas. Com a aplicação desse hormônio, as fêmeas terão um comportamento semelhante ao do macho.
A proporção de rufiões utilizados é de, em média, um animal para cada 30 a 40 vacas. A taxa de detecção de cio (TDC) é um parâmetro que poderá ser usado quando houver prolongado período de serviço no rebanho, pois indicará problemas na manifestação de cios. A TDC (%) = (21/C) x 100, em que C é a média do intervalo entre cios obtidos na propriedade. Dessa forma, intervalo entre cio e taxa de detecção de cio são inversamente proporcionais.
Outro parâmetro útil que pode ser usado em propriedades que não realizam exames ginecológicos regularmente é a taxa de não retorno ao cio (TNR) até 60 dias pós inseminação ou monta.
2.6 Cuidados relacionados à inseminação
Antes de iniciar um programa de IA buscar a assistência de um médico veterinário para que ele verifique a situação do rebanho e demais requisitos para que a técnica seja implementada na propriedade. Além disso, ele deverá realizar a avaliação ginecológica das novilhas e vacas, selecionando assim as que estiverem aptas;
Realizar controle do estoque de sêmen e identificar devidamente as raques;
Manter organizada escrituração zootécnica para que, entre outras coisas, apenas sejam inseminadas fêmeas paridas há mais de 45 dias, as que apresentarem intervalos normais de cios (18 a 24 dias) e as que não foram inseminadas mais de três vezes. Além disso, alterações bruscas na rotina (mudanças de temperatura, alimentação, etc.) e na saúde (lesões, doenças, muco vaginal com pus ou sangue, etc.) das fêmeas devem ser registradas, pois podem comprometer os resultados;
A IA deve ser realizada em brete coberto e limpo;
Higiene é fundamental em todas as etapas do processo de inseminação. A assepsia de aparelhos, a higienização do animal e a conduta do inseminador fazem a diferença nos resultados;
Antes e depois da inseminação, lavar, desinfetar, manter os aplicadores de sêmen e demais materiais em local apropriado;
Proceder o descongelamento das doses de sêmen em recipiente limpo com água, sempre respeitando a temperatura de 35 °C a 37 °C e tempo de 20 a 30 segundos;
Procurar manusear as palhetas de sêmen com cuidado, mantê-las abaixo do gargalo (boca) do botijão e evitar que fiquem expostas à temperatura ambiente (máximo de 10 segundos);
Manter o botijão em local protegido de raios solares e evitar que sofra pancadas. Verificar regularmente o nível de nitrogênio líquido no botijão, que nunca poderá ficar abaixo de 15 cm (utilizar régua apropriada para essa medição);
Obedecer rigorosamente os horários de observação de cios e inseminação. A ovulação das vacas ocorre, em média, 12 horas após o término dos sinais do cio. É recomendável seguir a regra: vacas em cio no início da manhã devem ser inseminadasno fim da tarde. Enquanto que vacas em cio no fim da tarde devem ser inseminadas no início da manhã do dia seguinte.
Não inseminar as fêmeas que tenham sido ordenhadas há menos de uma hora.
 
2.7 - Inseminação artificial em tempo fixo (IATF)
A utilização aprimorada da IA é a chamada Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que não exige a observação de cios, pois utiliza protocolos hormonais com o intuito de sincronizar os cios e, consequentemente, as ovulações.
Tem se observado um rápido crescimento na utilização da IATF, pois ela possibilita a diminuição do intervalo entre os partos, tornando o rebanho mais produtivo. Além de dispensar gastos e contratempos com manejo, mão de obra, assistência técnica (fatores considerados empecilhos para o emprego da IA). Contudo, vale lembrar que para se obter sucesso, o rebanho deve estar ciclando, ganhando peso e com adequado manejo sanitário.
De fato, esse mercado vem crescendo a cada ano e, atualmente, as IATFs representam 51% do mercado total de inseminação artificial. Um ponto em que a IATF pode vir a contribuir refere-se ao aumento do emprego da inseminação, já que apenas 12% das fêmeas bovinas no Brasil são inseminadas.
Vale ressaltar que a implementação e acompanhamento de programas de IATF requerem a assessoria de um médico veterinário.
 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A grande maioria dos produtores desconhece a importância e a maneira de se efetuar um efetivo controle sanitário, bem como várias técnicas de manejo e de cuidados com a alimentação, disponíveis e indispensáveis à melhoria da eficiência na atividade leiteira. Cabe aos técnicos a grande responsabilidade de reverter a situação atual, levando ao conhecimento dos produtores modernas técnicas ou informações capazes de melhorar os índices zootécnicos do rebanho. Após cientes das novas tecnologias, mas impossibilitados ou não dispostos a adotá-las, a manutenção dos baixas índices zootécnicos já passaria a ser responsabilidade dos próprios produtores. 
Novas pesquisas sempre serão necessárias, mas é importante se enfatizar que já existem inúmeras informações ou tecnologias gerados pelos resultados de pesquisas disponíveis para aplicação imediata pelos produtores, capazes de reduzir seus custos de produção de leite, desde que corretamente utilizadas. A avaliação zootécnica dos resultados de pesquisas sempre deveria ser acompanhada de uma rigorosa análise econômica, de maneira que o produtor pudesse ter uma certa garantia de retorno do capital investido, evitando-se assim uma ocorrência que vem se tornando comum da adoção e posterior abandono de determinadas tecnologias, em razão da não obtenção dos resultados econômicos esperados. Também as freqüentes oscilações no preço do leite têm contribuído para o desestímulo ao uso de muitas tecnologias. 
A introdução da estação de monta deve ser realizada gradativamente e com bom planejamento, pois mudanças bruscas do sistema poderão reduzir drasticamente os índices de fertilidade nos anos seguintes. É importante salientar a necessidade de se estabelecer uma estação de monta diferenciada para as novilhas, pois estas, após o primeiro parto, sofre um grande desgaste e encontram dificuldades para retorno da atividade reprodutiva. 
Deve-se adotar um programa de controle sanitário de rebanho, preparatório para a estação de monta. O somatório das atividades de manejo, sanidade e de alguns procedimentos técnicos levará a pequenos avanços que quando agregados poderão obter ganhos consideráveis de produtividade.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CARVALHO, A.S.; ZAPPA, V. – Estação de Monta Bovina. Acesso em: 11/06/13
http://www.revista.inf.br/veterinaria12/revisao/pdf/AnoVII-Edic12-Rev67.pdf
EMBRAPA GADO DE LEITE - Acesso em: 11/06/13 - http://www.cnpgl.embrapa.br/ 
ESTAÇÃO DE MONTA – Inseminação artificial – Acesso em: 13/06/13 - http://www.estacaodemonta.com.br

Continue navegando