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Criação de bezerras e de novilhas Manejo Reprodutivo

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Criação de bezerras e de novilhas – Manejo Reprodutivo 
SISTEMAS DE PRODUÇÃO: INTENSIVO – 
Dividido em 04 tipos: 
•estabulação livre (“open lot”) – animal solto 
•estabulação livre com camas (“loose housing”) – lugar 
específico para o animal deitar 
•estabulação livre e divisórias (“free stall”) 
•estabulação contida (“tie stall”) 
 
Estabulação livre (“open lot”) – 
 
Estabulação livre com camas (“loose housing”) – 
 
*Compost Barn 
 
 
 
 
 
 
Estabulação livre e divisórias (“free stall”) – 
 
 Vacas soltas dentro de uma área cercada, livre 
para alimentação e exercícios, sendo outra 
parte com baias individuais com cama para seu 
descanso 
Estabulação contida (“tie stall”) – 
 
 Vacas sempre presas e alimentadas no cocho, 
sendo soltas apenas na hora da ordenha 
CRIAÇÃO DE BEZERRAS – 
Investimento $$$ 
•Saúde 
•Produtividade 
 
Metas – 
 Mortalidade < 5% 
 Morbidade < 10% 
-Dobrar Peso Desmame 
 Nascimento = 40 kg 
 Desmame = 80 Kg 
 50d = GP = 0,8 Kg/dia 
 60d = GP = 0,66 Kg/dia 
GP = Ganho de Peso 
MANEJO DE BEZERRAS – 
Princípios básicos – 
Um manejo cuidadoso com as matrizes, alimentação 
adequada e boas instalações e higiene são pontos 
básicos que asseguram a saúde dos bezerros. 
(ingestão do colostro correto, alimentação adequada) 
Cuidados pré-parto – 
Para vaca seca, uma ração apropriada é essencial 
para manter a vaca saudável e diminuir a incidência 
das doenças do período pós-parto. Fêmeas magras 
tem crias com baixo "peso ao nascer" e por outro lado 
as excessivamente gordas poderão ter partos 
distócicos. 
Com um mínimo de uma semana de antecedência da 
data de parição prevista, remova a vaca para uma área 
já reservada para tal. 
Escolha uma baia bem ventilada ou um piquete 
maternidade limpo e seco. Evite usar serragem como 
cama pois esta pode obstruir a boca e as narinas do 
recém-nascido. 
 
Cuidados pós-parto – 
Ao nascer deve-se limpar a boca e as narinas do 
bezerro. A água fria e esfregá-lo com um pano seco e 
limpo estimula a respiração. Após secar o recém-
nascido mergulhe seu umbigo por completo no iodo 
para prevenir infecções. 
 
Alimentação da bezerra – 
Ao nascer o bezerro não possui imunidade à doenças. 
Este é o motivo pelo qual ele precisa tanto do colostro, 
que contem imunoglobulinas entre outros fatores que 
ajudarão adquirir imunidade (anticorpos), absorvidas 
diretamente através do intestino. (a vaca não passa 
anticorpos através da placenta) 
A qualidade de colostro varia de uma fêmea para outra. 
Vacas com vacinação completa e vacas adultas, em 
geral, produzem colostro de melhor qualidade do que 
as novilhas, devido ao maior período de exposição a 
diversos agentes patogênicos de organismos 
causadores de doenças. 
O ideal é que 2 litros de colostro, seja fornecido nos 
primeiros quinze minutos pós-parto, ou no máximo uma 
a duas horas após o nascimento. A qualidade do 
colostro diminui acentuadamente após a primeira 
ordenha. 
Oito a doze horas mais tarde, forneça mais 2 litros do 
colostro. 
Nas primeiras 20 horas de vida do bezerro ele deve 
receber de 12 a 15% do seu peso vivo em colostro. 
 
 
•Intervalo entre parto e ordenha 
•Local de coleta 
•Limpeza dos tetos 
•Higiene do Processo 
•T°Cambiente ≤ 1hora 
˃ Ambiente; 
˃ Equipamento; 
˃ Mãos do ordenhador; 
˃ Recipientes de coleta (baldes); 
Banco de Colostro – 
 
 
*Armazenar por até 1 ano congelado; descongelar em 
banho maria à 56°C para não desnaturar as proteínas 
COLOSTRAGEM – 
 
 
 
Verificação de TIP – 
 
Após o segundo dia de vida o animal passa a receber 
leite, as recomendações são de 10 -12% do peso 
vivo/dia, suficiente para manutenção e crescimento. 
Os substitutos do leite também estão sendo utilizados 
em larga escala. Devem ser constituídos a base de 
leite ou de subprodutos do leite, conter 22% de 
proteína, 10-12% de gordura e menos de 0,25% de 
proteína crua. 
 
 
 
Ofereça ração às bezerras entre 4 e 6 dias de idade, 
iniciando em pequenas quantidades, retirando sempre 
as sobras ao fazer a reposição para que a ração não 
estrague. (de preferencia em palete e não farelada) 
A ração inicial de bezerros deve conter 18 a 20% de 
PB e 70 a 71% NDT, ser palatável e livre de impurezas. 
O bezerro poderá ser desmamado quando estiver 
ingerindo de 500 a 700g de ração por dia, regularmente 
por uma semana. E ter atingido o dobro do peso ao 
nascimento. 
Água limpa e fresca deve estar à disposição. 
Uma vez que o feno é digerido no rúmen, este precisa 
estar funcionando antes de fornecer a forragem 
efetivamente. Inicie com feno quando o bezerro estiver 
com pelo menos três semanas de idade e ingerindo 
algum tipo de grão. Deve-se estimular o consumo para 
acelerar o desenvolvimento do rúmen. 
 
Fase de cria – 
Rebanho não especializado: 
 Aleitamento natural à vontade; (separado 
somente a noite por conta da ordenha de 
manhã) 
 Manejo do recém-nascido; 
 Desmame aos 8 meses; 
 Criação de machos e fêmeas; 
 Vaca e bezerro permanecem juntos durante a 
ordenha e parte do dia; 
 Animais de diferentes idades permanecem 
juntos; 
 Bezerro se torna ruminante aos 3 meses 
*prejuízo e animais de diferentes sexo juntos; adultos 
passar doenças para os mais novos; 
Rebanho especializado: 
Desmame precoce: 
 Ate o 2º dia: colostro a vontade; 
 3º ao 36º dia: 2L de leite cada período do dia; 
 37º ao 56º dia: 2L de leite no período da 
manhã; 
 57º dia: retirada do leite (apenas se o consumo 
de concentrado for no mínimo de 0,5 a 0,7 
kg/dia) e fornecimento de concentrado 
(fornecimento limitado) e volumoso. 
 
INSTALAÇÕES – 
•Basicamente deve ser limpa, seca e bem arejada, mas 
sem correnteza. 
•Os bezerros devem ser alojados em abrigos 
individuais, separados das vacas, pois os animais 
adultos são fontes de vários agentes infecciosos. 
•As baias devem ser limpas, desinfetadas e forradas 
com uma cama de palhada. 
•As gaiolas individuais são estruturas únicas, abertas 
na frente. Assim como qualquer outra instalação deve 
ter boa drenagem, uma cama seca. 
•A cada 6 meses todas a gaiolas devem ser removidas 
para uma área completamente nova, e o espaço que 
estava sendo ocupado pelas mesmas deve ser limpo 
(carpido). 
 
 
 
 
MANEJO DE NOVILHAS – 
Princípios básicos – 
-Também chamada de fase de recria 
-Compreende dos 6 meses ao parto 
-Dividida em duas fases 2 fases: 
1. 6 meses ao acasalamento: acasalamento feito 
por peso (300 a 340 kg) e não pela idade e seu 
GPD (ganho de peso diário) não deve passar 
de 800g; 
2. Acasalamento ao parto 
 
•O manejo de novilhas leiteiras, após a desmama, 
constitui um desafio na maioria das fazendas leiteiras 
do Brasil, pois elas são tratadas como uma categoria 
de menor prioridade quando comparadas a animais já 
em produção. (investimento) 
•Contudo, essa prática pode comprometer a 
sustentabilidade de um sistema de produção, pois a 
fase de recria é uma das grandes responsáveis pelo 
sucesso produtivo da futura vaca adulta. 
•Em fazendas onde a criação de novilhas é tratada com 
importância equivalente a vacas em lactação é possível 
estabelecer metas que venham a maximizar o sistema 
produtivo, melhorando o potencial genético do rebanho, 
aumentando a longevidade da produção de leite e 
diminuindo os custos de produção. 
•O sistema de criação de bezerras deve ter como 
objetivo colocar a novilha no ponto de reprodução o 
que deve acontecer quando elas apresentam pesos 
mínimos de 300 kg nas raças grandes e 250kg nas 
pequenas. 
•Essa proposição é feita porque se admite que os 
animais deverão apresentar por ocasião do parto, 
pesos superiores a 500kg nas raças de maior porte, e 
400kg nas consideradas pequenas. 
•Dessa forma, as novilhas mostrarão menos propensão 
a partos distócicos e terão condições de enfrentar a 
lactação sem desgaste físico acentuado, 
características dos animais que apresentamcrescimento reduzido. 
•Sob o ponto de vista técnico, o peso, e não a idade, 
deve ser o fator a ser observado na reprodução de 
novilhas leiteiras. 
 
•Na época da puberdade, quando ocorre o primeiro cio 
(200 a 240 kg nas raças grandes e 150 a 200 kg nas 
pequenas) o ganho de peso não deve ultrapassar 750 
g/dia, pois trabalhos têm demonstrado que ganhos 
mais acelerados nessa fase são capazes de prejudicar 
o desempenho futuro das novilhas. 
•Essas pesquisas têm revelado redução na produção 
de leite de cerca de 20%, sendo o efeito permanente. 
Assim sendo é aconselhável a programação de ganho 
mensal máximo de 22kg/novilha/mês, como garantia na 
fase anterior à entrada na reprodução. 
•Somente o volumoso como fonte de alimentação de 
novilhas pode se tornar um fator limitante ao processo 
de crescimento 
•Quando se faz a introdução de concentrados, toma-se 
fácil atender as exigências dos animais. O 
fornecimento de concentrado deve ser encarado como 
importante sob o ponto de vista de fornecimento de 
energia e proteína e sobretudo de minerais. 
 
MANEJO REPRODUTIVO – 
Princípios básicos – 
*lembre-se que antes de produzir leite a fazenda tem 
que produzir prenhezes 
•Taxa de Serviço – Um dos maiores limitadores do 
programa reprodutivo é a falta de “Olho” focado no 
quadro reprodutivo da propriedade, tem-se observado 
que grande parte da falta de eficiência reprodutiva vem 
da baixa Taxa de Serviços, ou seja, o tempo passa e 
não ocorre a observação de cio nos animais, por 
consequência, inseminando poucos animais. 
*A taxa de serviço é a porcentagem de vacas 
inseminadas em relação ao total de vacas aptas em um 
período de 21 dias. 
Rotinas reprodutivas – 
•Muitas vezes o excesso de atividades e a escassez de 
pessoas imposta pela pecuária leiteira, nos leva deixar 
para segundo plano a rotina da reprodução; 
•Algumas rotinas básicas devem ser executadas: 
 Bastão de Tinta ou Chalk – A pintura diária da 
base da cauda de todas as vacas nos dá um 
dos melhores indícios de cio (pois quando a 
vaca está no cio outra vai e monta em cima 
tirando um pouco da tinta que foi pintada) 
 Relatórios Reprodutivos Diários – São 
indispensáveis para que tomemos decisões 
corretas. 
 Rotinas de Aplicação de Prostaglandinas (PgF) 
– São bastante úteis em rebanhos onde há 
bom nível de Ciclicidade e depende 
Diretamente da Eficácia da Detecção de Cios. 
•Algumas rotinas básicas devem ser executadas: 
 Dias Pós-Parto – Defina um número de dias 
Pós-Parto para que TODAS as vacas já 
tenham sido inseminadas pelo menos uma vez. 
 Visitas Veterinárias – Estabeleça uma rotina de 
visitas veterinárias, para diagnóstico precoce 
(Ultrassonografia), preferencialmente semanal, 
a fim de identificar o mais prontamente 
possível as vacas Não Prenhas. 
 Re-sincronização – avalie quantos dias, em 
média, estão transcorrendo entre o diagnóstico 
de Vazia até a vaca ser Inseminada 
Novamente. 
 
Protocolos hormonais – forma mais certeza de saber o 
cio 
•Protocolos Hormonais de Sincronização de Ovulação 
podem ajudar na taxa de serviço. 
•Vantagens da IATF 
 Melhoramento genético 
 Elimina a detecção de cio 
 Utilizada ao logo do ano 
 
Sistemas de cobertura – 
Existem dois sistemas: o natural e o artificial. 
•A cobertura natural a campo é a mais empírica que 
existe, pois o touro fica a vontade com as vacas, 
ocorrendo excessivas coberturas em uma mesma 
fêmea e muitas delas em momentos inadequados. 
Neste caso, a relação touro x vaca é de 1:25. 
•A cobertura natural controlada é um sistema mais 
eficiente que o anterior, pois o touro fica num piquete 
separado das vacas e a fêmea no cio é levada ao 
reprodutor para a cobertura. O touro não executa 
grande número de coberturas em uma mesma fêmea, 
efetuando as coberturas em momento adequado, 
permitindo manter-se no sistema uma relação touro x 
vaca de 1:50. Neste sistema fica mais fácil controlar a 
fertilidade dos touros, além de se conhecer a 
paternidade da progênie. 
 
•O sistema de cobertura artificial refere-se à 
inseminação artificial. A técnica utilizada em bovinos é 
a retro-cervical profunda. 
•Progressos na redução do impacto negativo da baixa 
eficiência de detecção de cio em vacas lactantes têm 
sido obtidos com o uso de protocolos de sincronização 
de ovulação e IATF. Esses protocolos aumentam a TP 
por aumentar o número de animais inseminados, sem 
necessariamente elevar a TC. 
 
 
Manifestações de cio – 
 A vaca vai apresentar monta e deixa-se montar 
pelas companheiras; 
 Fica inquieta; 
 Apresenta micção frequente; 
 Apresenta a vulva tumefeita e congestionada; 
 Apresenta corrimento vaginal cristalino; quando 
este mesmo corrimento apresenta-se turvo ou 
purulento, pode caracterizar problemas de 
infecção, devendo intervir com tratamento 
adequado, prescrito por veterinário; 
 Aceita espontaneamente o macho; 
•Aproximadamente 50% das vacas apresentam um cio 
na parte da manhã. É necessário observar o cio pelo 
menos duas vezes ao dia. Algumas vacas podem 
apresentar cio silencioso; neste caso, a vaca apresenta 
corrimento que se adere à cauda. 
•O ciclo estral dos bovinos é de 21 dias, tendo o cio 
duração de 14 a 18 horas; a ovulação ocorre 12 a 14 
horas após o término do cio, ficando o momento 
adequado para a cobertura no 1/3 final do cio (12 
horas). O espermatozoide tem capacidade fecundante 
de no máximo 24 horas. 
•Ocorrendo o cio pela manhã, faz-se a cobertura na 
parte da tarde e vice-versa. O cio dos Taurinos é mais 
longo do que o cio dos Zebuínos. 
 
Detecção do cio – 
 
Avaliação do touro – 
•o macho é acasalado com um grande número de 
fêmeas. Por isto, o uso de touros de baixa fertilidade, 
inférteis ou de qualidade genética inferior, pode 
acarretar sérios prejuízos aos criadores, levando a um 
maior intervalo entre partos das vacas e ou produção 
de filhos de baixa qualidade. 
•A substituição de reprodutores, de um modo geral, tem 
por objetivo: 
 evitar consanguinidade; 
 melhorar a qualidade genética do rebanho; 
 melhorar a eficiência reprodutiva do rebanho; 
 fins comerciais (lucros). 
•A prova de um reprodutor se faz através do "teste de 
Progênie" (única forma de garantir a qualidade genética 
do reprodutor). Assim sendo, na impossibilidade deste 
resultado deve-se levar em consideração uma 
avaliação do reprodutor, com relação aos seguintes 
aspectos: 
 condição corporal; fertilidade; sanidade. 
Antes de comprar um touro ou o sêmen algumas 
perguntas podem ser formuladas: 
1. Já possui filhas no rebanho? Quantas? (elimina 
esterilidade) 
2. As vacas cobertas ou inseminadas por ele repetem 
muito cio? - pequeno número de animais com retomo 
de cio, leva a suspeita de problemas com as fêmeas; - 
grande número de retornos, possibilidade de o macho 
ser portador de algum problema; 
3. Suas filhas têm problemas de falta de cio? - Isto 
pode ser indicativo de problemas hereditários de 
fertilidade. Ex: hipoplasia ovariana; 
4. Vacas que ele cobriu ou foi inseminada abortaram 
ou voltaram ao cio com intervalo maior que 30 dias? - A 
resposta positiva pode sugerir presença de agentes 
infecciosos transmitidos pelos machos; Ex: 
Trichomonas, Campilobacter, Micoplasma, etc. 
 
Sanidade – 
Os testes para brucelose, campilobacteriose, bem 
como a identificação de trichomonas, devem ser 
realizadas com a finalidade de se evitar a introdução 
destas doenças no rebanho. Além das doenças de 
reprodução, outras devem ser observadas: 
tuberculose, papilomatose (verrugas), aftosa, etc. 
 
Avaliação da matriz – 
Na escolha de matrizes, deve-se observar o potencial 
genético através da produção de leite, a fertilidade 
através do I.E.P. (intervalos entre partos), período de 
serviço (período que vai do parto até a concepção) e 
idade do primeiro parto, e a sanidade através de todos 
os testes negativos, além da verificação da presençade mastite. 
 
Período de serviço – 
»Alimentação – após o parto aumentar o concentrado e 
reduzir o volumoso para não perder peso; 
»Manejo reprodutivo: 
» Detecção do cio; 
» Cobertura ou IA no horário correto; 
» Qualidade do sêmen e do inseminador. 
»Doenças – acidose e mastite; 
»Hereditariedade. 
Período de transição – 
Compreende a fase onde realmente se inicia a 
Lactação e a Reprodução, que vai de 60 dias Pré-Parto 
a 60 dias Pós-Parto, é o período mais delicado da vaca 
e onde devemos dar maior atenção, proporcionando as 
melhores condições que estiverem a nosso alcance em 
Nutrição, Conforto, Instalações, Sanidade, pois é desse 
período que dependerá a Viabilidade das Bezerras 
Nascidas, Lactação e a Eficiência Reprodutiva Futura.

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