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Aula 2 Percepção Social e Comportamento Social Reconhecer a importância de fatores individuais na percepção social; Identificar os tipos de fatores ambientais e pessoais na teoria de atribuição de causalidade; Relacionar o modelo de covariação com a teoria de atribuição de causalidade; Entender a teoria da inferência correspondente. PERGUNTAS IMPORTANTES Fatores individuais na percepção social? Quais tipos de Fatores ambientais e pessoais na teoria de causalidade? O que é teoria da Causalidade? O que é modelo de covariação? O que é atribuição de causalidade? O que é teoria da inferência correspondente? Comportamento PROXEMICA Exemplo 1 Em relação ao estudo da proxêmica observamos pesquisas sobre as distâncias físicas que mantemos com outras pessoas e grupos em relação a diversos fatores como sexo, status, papel social, entre outros. Em outras palavras, o quão próximos nos colocamos dos outros, em função de diversos elementos determinantes do grupo social. Exemplo 2: Muitas vezes, mantemos uma proximidade maior daquelas pessoas que representam papeis sociais semelhantes ao nosso, ou das pessoas que realizam atividades sociais complementares à nossa. Como, por exemplo, quando vamos almoçar com colegas que exercem o mesmo cargo que nós. Exemplo 3 Assim, dentro da sala de aula, é normal nos sentirmos mais próximos de nossos colegas do que do nosso professor, pois ainda que ele se posicione de maneira acessível à turma, o papel por ele desempenhado no momento, não permite uma proximidade total com o grupo de alunos. Mas, talvez, em outro ambiente, como, por exemplo, em uma confraternização, os alunos possam se sentir mais próximos de seus professores. Em relação a isto, Helmuth Krüger (1986, p. 55) aponta: “Presume-se que as pessoas tendem a preservar distâncias médias estabelecidas pelo grupo social do qual façam parte, nas diversas situações interativas de que venham a participar. Desse modo, é de supor que haja a tendência à manutenção de espaços considerados (social e culturalmente) convenientes entre leitores de bibliotecas, doentes hospitalizados, passageiros de elevadores e professores e alunos em salas de aula”. COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL Normalmente, prestamos enorme atenção ao que o outro fala quando interagimos. Mas, na verdade, as palavras que ouvimos não representam a totalidade do que percebemos no momento. Existem outras fontes de informação muito importantes além da fala que, muitas das vezes, percebemos sem tomar plena consciência delas. Estamos nos referindo à comunicação não verbal que vem sendo estudada de forma significativa para desvendar como as pessoas se comunicam, seja intencionalmente ou não, sem o emprego das palavras. As fontes de informação mais importantes aqui estão representadas pelas expressões faciais, o tom de voz, os gestos, a linguagem corporal, e o modo de olhar. Existem várias outras formas de comunicação não verbal obedecendo a fatores culturais. Assim, temos o contato do olhar, o espaço pessoal, o toque físico, os gestos das mãos e cabeça, entre outros. Desta forma, como Aronson, Wilson e Akert (2002) destacam, o fenômeno da comunicação acaba acontecendo por uma multiplicidade de canais, permitindo-nos obter informações completas e complementares da mensagem que está sendo transmitida. PERSONALIDADE INTERAÇÃO SOCIAL Conceitos e fatores do comportamento social Percepção de pessoa Subjetividade do processo perceptivo. Seletividade Qualidade de ser organizada e significativa Categorização Formações de impressões Atribuição de causalidade Nas teorias de atribuição encontramos, normalmente, dois grupos de fatores relevantes: os fatores ambientais e os fatores pessoais ou de personalidade. Grupos de fatores 1) Fatores Ambientais 2)Fatores Pessoas Um dos grandes representantes das teorias de atribuição, Fritz Heider (1958), observou como as pessoas explicam os eventos cotidianos e concluiu que a maioria tem a tendência de atribuir o comportamento dos outros a causas externas (fatores ambientais, situacionais) ou causas internas (fatores pessoais, características da pessoa). Esta diferenciação entre os dois grupos de fatores/causas se torna, muitas das vezes, pouco clara, já que em muitos casos fatores externos podem produzir mudanças internas. Por exemplo, quando afirmamos que alguém é pouco capaz (atribuição pessoal) quando na verdade as condições do ambiente e das circunstâncias são as responsáveis pela falta de motivação dessa pessoa (atribuição situacional). Erro fundamental de atribuição Na atribuição de causalidade existe um tipo de erro que muitas vezes realizamos quando tentamos explicar porque alguém fez o que fez. É chamado de erro fundamental de atribuição. Em muitas ocasiões consideramos que os outros são responsáveis pelo que acontece e quando se trata de nós mesmos, consideramos que as nossas ações foram determinadas pelas circunstâncias. Da mesma forma, quando nos referimos a nós mesmos usamos verbos que descrevem as nossas ações, já quando falamos de outra pessoa temos a tendência de usar o verbo ser, como por exemplo, “ele é pouco interessante”. Conceito: Ao agirmos, O ambiente exige nossa atenção. X Ao observamos é ela que ocupa nosso centro de atenção Teoria da inferência correspondente O pai da teoria da atribuição, Fritz Heider (1958), destacou assim, que as atribuições internas são particularmente atraentes para os observadores. Este fato constitui o ponto de partida da teoria da inferência correspondente, formulada por Edward Jones e Keith Davis (1965). Muitas das vezes, frente a uma história ou relato de alguém, costumamos inferir aquilo que desconhecemos, como os motivos internos ou as características de personalidade dos envolvidos. Assim, consideramos que as verdadeiras causas por trás do acontecido estão relacionadas com fatores pessoais e passamos a explicar os atos através de disposições internas. Exemplo: De julgar os pais a partir do filho chorando. Modelo de covariação – Conceito Outra teoria que tenta explicar este processo de atribuição causal é o modelo de covariação, proposto por Harold Kelley (1967) que se preocupou em explicar como decidimos em fazer uma atribuição interna ou externa. Esse pensamento coincide com o do Heider ao supor que no processo de atribuição, reunimos informações que nos facilitam poder chegar a uma conclusão. Estes dados são variações do comportamento do sujeito avaliado ao longo de certo tempo. Em tese Para poder explicar porque alguém fez o que fez, podemos usar informações relativas à maneira como o sujeito vem agindo. Modelo de covariação – Tipos Três tipos de informações que podemos usar. São eles: CONSENSO A informação relacionadas à forma como a pessoa avalia se comporta frente ao mesmo estimulo. DISTINTIVIDADE A informação distintiva refere-se como o sujeito avaliado reage frente outros estímulos. CONSISTÊNCIA Descreve a frequência com a qual o comportamento observado frente ao estímulo específico se apresenta em tempo e em situações diferentes. Comparando as teorias Obs! Forum Acontece Atribuição de Causalidade com um Jogador de Futebol, que saiu de um determinado time que não fazia gols por exemplo, então vai para o outro time então começa a fazer muito gols.
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