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atps adm financeira e orçamentária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Pólo Manaus - Amazonas
Curso: Administração
Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária
DESAFIO: “ELABORAR UM RELATÓRIO COM OS RISCOS E OS IMPACTOS DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA EM RELAÇÃO A TAXAS DA INFLAÇÃO”.
ALUNOS (AS): 
Lázaro dos Santos Avinte – RA: 429924
Silvana Cerquinho Martins– RA: 426018
Vilmara Gama Carvalho – RA: 425610
Vinicius da Silva Lima – RA: 429262
Manaus, AM.
Setembro/2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Pólo Manaus-Amazonas
DESAFIO: “ELABORAR UM RELATÓRIO COM OS RISCOS E OS IMPACTOS DE DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA EM RELAÇÃO A TAXAS DA INFLAÇÃO”
Relatório apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Administração Financeira e Orçamentária do Curso de Administração do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, ministrado pelo professor à distancia Wagner Villalva, Tutora presencial Sonia Barbosa.
Manaus, AM.
Setembro/2015
SUMÁRIO
Introdução 4
Conceitos da Administração Financeira e Orçamentaria e a Interferência do Tempo sobre a moeda 5
Investimento em ações da Companhia Agua Doce 7
INTRODUÇÃO
O desafio proposto ao nosso grupo nos deu a oportunidade de observar e aprender que o setor financeiro é de suma importância para a saúde e a sobrevivência de uma empresa no mercado financeiro.
O trabalho que apresentaremos a seguir trata-se de questões, desafios e problemas a serem resolvidos e seus respectivos relatórios, respostas e soluções.
Pudemos com a execução desse trabalho, entender que toda ação que se toma dentro de uma organização tem um impacto financeiro e deve ser exaustivamente calculada para que se tenha o conhecimento e o controle dos impactos que essas ações trarão ao setor financeiro de uma empresa.
As oportunidades que o grupo teve de se reunir foi de grande valia, pois nos proporcionou sérias discussões bem relevantes a respeito da Administração Financeira e Orçamentária. O que nos levou a convergência de que o conhecimento sobre finanças não deve se restringir apenas aos tesoureiros, controladores e planejadores financeiros, mas também aos profissionais da área contábil, de marketing e estatísticas. Estando todos esses profissionais munidos de mais esses conhecimentos, poderão com segurança participar mais efetivamente do processo decisório, tendo maior participação na finalização dos planos elaborados pela área financeira.
Etapa 1
Quando não existia a moeda, a economia era baseada na troca de mercadorias, por exemplo, feijão por leite, pão por café. Com o fim da escravidão no Brasil os fazendeiros tiveram que optar por alternativas para manter seus empregados trabalhando para eles. Muitos realizavam os pagamentos através de partes da colheita. Era nessa época também que aumentava os gastos com comercialização e mão de obra, obrigando assim os cafeicultores a realizarem mais empréstimos e financiamentos junto aos bancos, assim gerando um aumento na procura por crédito. Mas no decorrer do tempo, algumas formas de moeda foram adotadas, até chegar a nossa unidade monetária atual. Houve vários tipos de moeda, desde as rochas calcarias utilizada em yap, o ouro, até ao nosso papel moeda.
Muitas empresas operam utilizando-se o câmbio, mercado futuro, estes reguladores pela bolsa de valores. Esse tipo de mercado envolve a negociação de moedas estrangeiras e os interessados em negociar com essa moeda. Por exemplo, o caso das cooperativas agrícolas que compram as mercadorias (grão em geral) de agricultores, o pagamento aos mesmos é realizado de acordo com o valor do dólar, e preço praticado no mercado cambial os preços pelos quais são negociadas essas ações são determinados pela oferta de demanda e procura, com isso as empresas hoje realizam seu planejamento financeiro para se mantiver bem no mercado da economia. 
Planejamento Financeiro é o processo por meio do qual se calcula quanto de financiamento é necessário para se dar continuidade às operações de uma companhia e se decide quando e como a necessidade de fundos será financiada. Se tem um procedimento confiável para estimar as necessidades de financiamento, uma companhia pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar seus compromissos, como juros sobre empréstimos, duplicatas à pagar, despesas de aluguel e despesas de serviços públicos. Portanto a falta de planejamento financeiro sólido pode causar liquidez e por isso a falência, mesmo quando os ativos totais, incluindo ativos não líquidos como estoque, instalações e equipamentos, forem maiores que os passivos
Os planejamentos financeiros podem ser estratégicos (a longo prazo) ou operacionais (a curto prazo).
Entretanto o principal papel do Administrador Financeiro é o relativo á tesouraria da empresa, ou seja, cuidar efetivamente do dinheiro, sua entrada e saída, e logicamente preservar o retorno exigido pelos acionistas. Neste sentido é necessário buscar um pleno entendimento da Administração de Caixa da Empresa e o custo no qual este fluxo está submetido. A administração de caixa está intimamente ligada no ciclo operacional da empresa e o custo de capital ao financiamento deste ciclo.
A Administração do Caixa compreende uma tarefa de suma importância para a empresa. É essencial a essa função administrativa o conhecimento dos procedimentos e contábeis disponíveis, bem como sua melhor utilização para o acompanhamento, controle, ajuste e projeção dos resultados da empresa.
O demonstrativo do fluxo de caixa é o instrumento financeiro que permite ao administrador monitorar a evolução de equilíbrio ou desequilíbrio entre a entrada e a saída de dinheiro durante um período determinado, possibilitando a adoção antecipada de recursos para o atendimento das necessidades de caixa.
Risco x Retorno x Tempo
Resolvendo a questão
“ Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%, outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.
Taxa de 6% Período
VP Juros% VF = VP (1+ R) ³ VF Taxa de Juros
3 R$ 50.000,00 6% 50.000,00 (1 + 0,06) ³ 59.550,30 9.550,30
Taxa de 12% Período
VP Juros % VF = VP (1+ R) ³ VF Taxa de Juros
3 R$ 50.000,00 12% 50.000,00 (1+ 0,012) ³ 70.246,40 20.246,80 
De acordo com a tabela a maior taxa de desconto, é aquela que a data do resgate é posterior, ou seja, quanto menor o risco menor a taxa de desconto caso as taxas gerais do mercado subirem, as taxas do retorno também devem subir. O valor presente possibilita que a empresa possa comparar a lucratividade de vários projetos de diversos investimentos durante um período de vários anos. Para ajustar o risco é necessário calcular o valor presente, determinar a taxa de desconto, considerando quanto o risco está associado a cada projeto.
ETAPA 2
CONCEITO DE TAXA SELIC
Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação (art. 1° da Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999, com a alteração introduzida pelo art. 1° da Circular n° 3.119, de 18 de abril de 2002).
Taxas Selic de 04/09/2015 a 04/09/2015
	Data
	Taxa (%a.a.)
	Fator diário
	Base de cálculo (R$)
	Estatísticas
	
	
	
	
	Média
	Mediana
	Moda
	Desvio padrão
	Índice de curtose
	04/09/2015
	14,15
	1,00052531
	414.108.823.630,8414,15
	14,14
	14,15
	0,02
	1.075,91
Taxa Selic: 14,15%
Investimentos em ações da Companhia Água Doce
	Período
	Aplicação
	Taxa Nominal (Selic)
	Valor Futuro
	1
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 57.000,00
	2
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 65.065,50
	3
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 74.272,26
	4
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 84.781,79
	5
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 96.778,41
	6
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 110.472,56
	7
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 126.104,43
	8
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 143.948,20
	9
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 164.316,88
	10
	R$ 50.000,00
	14,15%
	R$ 187.567,71
	Total
	R$ 500.000,00
	14,15%
	R$ 1.110.307,74
Fórmula dos Juros Reais (1+i) = (1+R) x (1+j)
Taxa Selic = 14,15% 
IPCA: 6,50%
Resolução:
(1+i) = (1+R) x (1+j)
 (1+0,1415) = (1+R) x (1+0,0650) =
(1,1415) = (1+R) x (1, 0650) = 
(1+R) = 1,09/1,0650 = 1,0234 = 2,34%
	Período
	Aplicação
	Taxa Nominal (Selic)
	Valor Futuro
	1
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 51.170,00
	2
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 52.367,37
	3
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 53.592.77
	4
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 54.846,84
	5
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 56.130,26
	6
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 57.443,70
	7
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 58.787,89
	8
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 60.163,52
	9
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 61.571,35
	10
	R$ 50.000,00
	2,34%
	R$ 63.012,12
	Total
	R$ 500.000,00
	2,34%
	R$ 569.085,82
O retorno do investimento I será maior que o Investimento II, tornando-se a mais rentável, o investimento II possui o menor risco, porém é menos rentável.
PASSO II
PASSO III
Analisando os projetos A e B encontramos o coeficiente de variação de ambos e podemos concluir que mesmo com o retorno anual igual para os dois projetos, o desvio padrão e coeficiente de variação do Projeto B são melhores, pois os valores encontrados são menores, de acordo com o fundamento de que quanto menor for o Coeficiente de Variação, menor será o risco.
PASSO IV
Relatório 
Efetuando cálculos e utilizando o resultado para fazer análises quantitativas e qualitativas, nós aprendemos que o lucro deve ser analisado, pois fazer uma escolha através do lucro pode ser uma cilada, uma vez que o lucro um termo imediatista que desconsidera e rentabilidade e também desconsidera as perspectivas de longo prazo nas decisões financeiras, desconsidera a época em que os retornos irão se realizar e ainda desconsidera o fator risco.
Verificamos investimentos e utilizamos taxas como Selic e Taxa Real e a partir delas analisamos o mesmo investimento a fim de obter qual seria a forma mais rentável, verificando ao longo do tempo o valor futuro do investimento.
Para não cair nas “ciladas“ do lucro, nós temos dois aliados fundamentais que são o coeficiente de variação e o desvio padrão. Ambos podem mensurar o risco a partir do ponto de vista de que quanto maior forem seus resultados, maior será o risco de determinado projeto / investimento. 
Outra análise importante que colocamos em prática foi a CAPM (Capital Assets Pricing Model), ela explica como devem ser relacionado e mensurado o risco e o retorno em uma avaliação de investimentos e apura a taxa de retorno exigida pelo investidor em função do risco que haverá. 
Contudo, foi possível utilizar taxas distintas e avaliar o retorno, mensurar o risco e avaliar qual investimento / projeto possui a melhor relação entre Risco e Retorno. Fazendo a interpretação dos resultados obtidos, foi possível agir como um gestor financeiro diante de uma decisão, fazendo o balanceamento entre risco e retorno e avaliando os retornos futuros.
ETAPA 3
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
VALOR DE UM ATIVO
Encontrar o Valor de Ativo como uma ação ordinária de um título depende do resultado de três fatores principais: Fluxo de Caixa do Ativo, Taxa de Crescimento do Fluxo de Caixa e Risco e Incerteza do Fluxo de Caixa. 
O Preço de Ativo cresce quando acontece um aumento no montante do fluxo de caixa, de forma contrária, se o fluxo de caixa se tornar incerto, o preço declina. Essas movimentações são de extrema importância para a avaliação de um ativo. Portanto, um diretor financeiro tem a grande responsabilidade de aumentar o fluxo de caixa o máximo possível, mantendo sempre os riscos sobre controle.
Calcular o risco é a tarefa mais complexa, dentro desses três fatores, o que obriga uma maior atenção quanto ao estudo do risco na avaliação de um ativo quando a economia se torna incerta.
A forma de calcular o preço corrente de um ativo é descontar os fluxos de caixa futuros e trazê-los para o presente com taxas adequadas a cada aspecto do risco.
Portanto, o preço de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros.
AVALIAÇÃO DE TÍTULO E AÇÕES
Como já sabemos o valor de um ativo é igual ao valor do presente dos fluxos de caixa futuros. Pode-se aplicar essa regra a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. 
Tomamos como, por exemplo, o governo americano que regularmente toma empréstimo de mercado, emitindo títulos governamentais para cobrir seu déficit público. Já as corporações, emitem títulos para captar recursos necessários para a sua expansão. 
Ao tomar empréstimos, tanto o governo quanto as corporações comprometem-se a pagar os juros anuais, trimestrais ou semestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. Sendo a taxa de cupom a quantia de juro a ser recebida, pois já é estabelecida em cada certificado desses títulos. 
O certificado de títulos inclui a data do vencimento, o valor da face e o número de vezes que o juro é pago a cada ano.
Já as ações são ativos de empresa com capital aberto ou S.A Sociedade Anônima, que são negociados em bolsa de valores. Em outras palavras podemos dizer que ações são pedaços ou partes das empresas que são vendidos nas bolsas de valores.
Quando uma pessoa compra um grupo de ações de uma empresa, significa que estará se tornando sócia daquela empresa, cuja participação dependerá da quantidade de ações de ações compradas.
As corretoras de valores mobiliários que são empresas credenciadas é que são responsáveis pelas vendas das ações de uma empresa, que não são vendidas diretamente na bolsa. As corretoras operam no mercado de ações intermediando a negociação entre o investidor e a bolsa.
As ações podem ser ordinárias ON ou preferenciais PN.
- ON: As ações ordinárias dão o direito à participação nos lucros da empresa e ainda confere o direito a voto nas assembleias da empresa.
- PN: As ações preferenciais também permitem a participação nos lucros, porém, sem direito à voto.
Cálculo do Retorno Esperado (ks) para os movimentos esses movimentos, por meio do modelo de Gordon, para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6% e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Cálculo;
Ks= Rf + B (Rm – Rf)
Ks = 0,0975 1,5 (0,14 – 0,0975)
Ks = 0,0975 1,5 (0,0425)
Ks = 0,0975 + 0,063750
Ks = 0,16125 * 100
Ks = 16,12%
P 0 = D1 = 6 = 59,28
 K s = g 0,1612 – 0,1012 
 
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Cálculo
Ks = Kf + B (Rm – Rf)
Ks = 0.0975 = 0.9 (0,14 – 0,0975)
Ks = 0,0975 + 0,9 (0,0425)
Ks = 0,0975 + 0,3825
Ks = 0,135750 * 100
Ks = 13,58%
P 0= D1 = 8 = 8 = 93,24
 Ks = g 0,1358 – 0,05 0,08580
Companhia Y: A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão à taxa de 18% duranteos próximos três anos, e, após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser de R$ 4,00. “Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?”.
Cálculo
P 0 = D1 = 4 = 4 = 50,00
 Ks – g 0,15 – 0,07 0,08 
Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Ìndice de Lucratividade dos projetos. 
ANO FLUXO DE CAIXA (R$) FVPA 10,75% a.a = 1/ (1 + i) n VP FC FVPA ACUMULADOS
	
	250.000,00
	0,8949
	223.725,00
	223.725,00
	
	250.000,00
	0,8008
	200.200,00
	423.925,00
	
	250.000,00
	0,7166
	179.150,00
	003.075,00
	
	250.000,00
	0,6412
	160.300,00
	763.375,00
	
	250.000,00
	0,5738
	143.450,00
	906.825,00
	
	250.000,00
	0,5135
	128.375,00
	1.035.200,00
	
	250.000,00
	0,4595
	114.875,00
	1.150.075,00
	
	250.000,00
	0,4112
	102.800,00
	1.252.875,00
	
	250.000,00
	0,3679
	91.975,00
	1.344.850,00
	
	250.000,00
	0,3292
	82.300,00
	1;427.150,00
Calcular a viabilidade VPL
VPL = Valor Presente Líquido
 I = Investimento Inicial
Projeto A:
VPL = 1.427.150,00 – 1.200.000,00 = 227.150,00
Projeto B:
VPL = 1.427.150,00 – 1.200.000,00 = 1.32.850,00
Índice de Lucratividade = IL = VPEC
Investimento Inicial
Projeto A: IL 1.427.150,00 = 1,1893
1.200.000,00
Projeto B: IL = 1.427.150.00 = 0,9148
1.560.000,00
O projeto A é viável, pois o IL é maior que I.
Etapa 4.
O custo de oportunidade é um entendimento crucial para as decisões que tomamos diariamente. Basicamente consiste no que abrimos mão de fazer para executar outras tarefas que possam nos trazer alguns benefícios.
Diariamente tomamos dezenas de decisões na esfera familiar, profissional e afetiva sem percebermos os custos de oportunidades envolvidos nessas atitudes. Basicamente, tudo que fazemos nos impede de fazer outra coisa. Logo, há um custo de oportunidades envolvido em tudo. É por isso que em um mundo dinâmico e acelerado como o que estamos vivendo atualmente, com “toneladas” de informações despejadas sobre nós pelas mídias disponíveis, é crucial que tenhamos a capacidade de selecionar e estabelecer prioridades para que, de fato, consigamos tomar boas decisões e executar tarefas de forma eficiente e eficaz. Caso contrário passará mais tempo corrigindo escolhas malfeitas e pobremente executadas do que realmente progredindo em nossas vidas e carreiras.
Risco é outra expressão para incerteza e instabilidade. Um investimento é chamando livre risco se o seu retorno é estável e confiável. Os investidores, geralmente consideram as letras do tesouro, emitidos pelo governo norte americano, como um investimento livre de riscos, sobretudo porque tem retorno certo e garantido.
Em orçamento de capital não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir. Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento como sempre há risco no orçamento de capital, a principal tarefa dos analistas de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza.
1.1. Faça uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos, e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O Projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos, e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual é o projeto mais arriscado, se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%.
PROJETO X FVPA 14% FVPA = 1 / (1+ i) n VP
ANO FLUXO DE CAIXA
	1
	70.000,00
	0,8772
	61.403,51
	2
	70.000,00
	0,7695
	53.865,00
	3
	70.000,00
	0,675
	47.250,00
	4
	130.000,00
	0,5921
	76.973,00
	5
	130.000,00
	0,5194
	67.522,00
	∑
	307.013,51
K= 61.402,71 – MÉDIA
Ơ= 11.586,59 – DESVIO PADRAO 
CV= _ơ_=_11.586,59_= 0, 1887.100 = 18,87%
K= 61.402,71
PROJETO X FVPA 10 % FVPA = 1 / (1+i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV= ơ/K
ANO FLUXO DE CAIXA
	1
	70.000,00
	0,9091
	63.637,00
	CV= 15.418,56 / 68.716,60 . 100 = 22,44
	2
	70.000,00
	0,8264
	57.848,00
	
	3
	70.000,00
	0,7513
	52.591,00
	
	4
	130.000,00
	0,6830
	88.790,00
	
	5
	130.000,00
	0,6209
	80.717,00
	68.716,60 |15.418,46|343.583,00
PROJETO Z FVPA 14% FVPA = 1/ (1+i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV=ơ/K
ANO FLUXO DE CAIXA
	1
	180.000,00
	0,8772
	157.896,00
	CV= 36.510,20 / 114.352,00 . 100 = 31,93%
	2
	180.000,00
	0,7695
	138.510,00
	
	3
	180.000,00
	0,6750
	121.500,00
	
	4
	130.000,00
	0,5921
	76.973,00
	
	5
	130.000,00
	0,5194
	76.882,00
	114.352,20 |36.510, 00|571.761,00
PROJETO 2 FVPA 10% FVPA = 1/ (1+ i) n VP MÉDIA DESVIO PADRÃO CV = ơ/K
ANO FLUXO DE CAIXA
	1
	180.000,00
	0.9091
	163.638,00
	CV = 36.815,60 / 123.426,20 . 100 = 29,83%
	2
	180.000,00
	0,8264
	148.752,00
	
	3
	180.000,00
	0,7513
	135.234,00
	
	4
	130.000,00
	0,6830
	88.790,00
	
	5
	130.000,00
	0,6209
	80.717,00
	123.426,20 |36.815,60| 617.131,00
1.2. Supor que vocês desejam encontrar o VPL (valor presente líquido) de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de desconto utilizar. Vocês sabem, entretanto, que a beta da companhia é 1,5, a taxa livre é de 8 %, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Vocês acreditam também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
UTILIZAR A FORMULA GORDAN
β =1,5
RF=8%
RM=16%
KS=RF+β (RM-RF)
KS=8+1,5 (16-8)
KS=8+1,5 . 8
KS=8+12=20
3. Calcular a viabilidade que a companha Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y e Z.
	1
	200
	12
	150
	34
	250
	10
	2
	300
	17
	300
	41
	380
	35
	3
	400
	21
	450
	27
	430
	54
	4
	500
	20
	550
	30
	640
	68
	5
	600
	23
	670
	20
	720
	62
	TOTAL
	2000
	93
	2120
	152
	2420
	229
PROJETO X
PL – Retorno esperado
X = ∑ VPL = 2000 = 400
N5
Ơ- Desvio padrão
X = ∑ơ = 93 = 18,6
N5
CV = ơ.100 = 18,6 = 0,0465 . 100 = 4,65%
X = 400
PROJETO Y
PL – Retorno esperado
X = ∑ VPL = 2120 = 424
N5
Ơ- Desvio padrão
X = ∑ơ = 424 = 84,8
N5
PROJETO Z
PL – Retorno esperado
X = ∑ VPL = 2420 = 484
N5
Ơ- Desvio padrão
X = ∑ơ= 229 = 45,8
N5
O projeto Z tem uma rentabilidade maior, é mais viável investir nele.
CONCLUSÕES FINAIS
A elaboração desse trabalho nos deixou mais convictos do quão importante é a função de um administrador financeiro. O gestor financeiro tem que ter uma visão global, holística e sistêmica, preconizando sempre a busca pela excelência da empresa que rege.
O resultado de suas decisões em negociação financeira é reflexo de suas próprias opiniões, experiências e convicções e ousadia, sem contudo corromper os padrões éticos.
Adquirimos, compartilhamos e aprimoramos conhecimentos tentando estabelecer um paralelo entre os assuntos estudados e a realidade das empresas em nossa região, o que nos rendeu discussões positivamente calorosas. 
Concluímos e concordamos que todos os profissionais podem e devem demonstrar diferentes weltanschauunger (visões do mundo) com o puro propósito de pôr em ação a melhor estratégia financeira para seus investimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br/?SELICTAXA . Acesso em: 07/09/2015 às 16h04min
Histórico de Metas para Inflação no Brasil: https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BwfaFcxdwWIgaGIwOUJfajVNRTg/edit?pli=1.Acesso em 07/09/2015 às 16h40min
Investimentos em ações na Companhia Água Doce: https://docs.google.com/spreadsheets/d/12Gjc-b60JTi8L0SDIFm8qADumUdeGGjO4AW4JCBA9Ps/edit#gid=0 Acesso em 07/09/2015 às 17h22min
Informações sobre cálculos, riscos e retornos: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1pDNz9SuEvJW-0JRV3ug2cRFaQD1DtioqetiR0CYaFfs/edit#gid=2. Acesso em 07/09/2015 às 18h07min

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