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LITERATURA PORTUGUESA Avaiação Parcial: Aluno(a): Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 14/10/2016 10:41:33 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201513057485) Acerto: 1,0 / 1,0 Marque a única opção na qual NÃO são apresentadas características das Cantigas de Amigo: amor realista, espontâneo, natural e primitivo por parte da mulher, e donjuanesco e egoísta por parte do homem. descrição de momentos de amor (o movimento das águas é metáfora para o sexo realizado). expressão em voz masculina. confissão de amor dirigida à mãe, a uma amiga ou à natureza. expressão em voz feminina. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 201513553195) Acerto: 1,0 / 1,0 Escolha a alternativa que complete corretamente a seguinte colocação: A Idade Média assistiu ao surgimento de uma nova forma poética ligada ao gênero lírico: ______ . o conto. o soneto. a canção. a redondilha. a cantiga. Gabarito Comentado. 3a Questão (Ref.: 201513173728) Acerto: 1,0 / 1,0 Na obra "Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente faz críticas à sociedade medieval, especialmente a lisboeta. Um personagem se destaca nesta função. Identifique-o. O Corregedor, por representar as leis em vigor na sociedade medieval. O Frade, por seu tom religioso moralista. O Sapateiro, por representar a figura cristã que obedece os dogmas religiosos. O Parvo, por ser inconsciente dos males sociais e, assim, confrontar os demais personagens. O Fidalgo, pelo caráter nobre de sua conduta. Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 201513056994) Acerto: 1,0 / 1,0 O que não se encontra em Gil Vicente é o que foi procurado pelo teatro moderno clássico ( em Shakespeare, Corneille, Racine ou Garrett): o conflito íntimo da pessoa solicitada pelos dois extremos de uma alternativa e dividida na sua vontade. Em Gil Vicente os personagens são: circulares que mostram seus problemas particulares. complexas e intimistas, revelando o seu caráter. indivíduos com aprofundamento psicológico. sem caracteres individuais, mas apenas tipos. indivídualidades com dimensão social. 5a Questão (Ref.: 201513159127) Acerto: 1,0 / 1,0 Marque a alternativa que não se constitui uma característica do lirismo de Luis de Camões: O lirismo tradicional camoniano dialoga com as produções medievais, especialmente em seus aspectos populares, como o emprego da medida velha e de temáticas relacionadas à vida no campo A forma poética medieval, em sua clave popular, tensiona-se com a presença de um jogo intelectualizado de contraposição de ideias. A temática do paradoxo amoroso e da contradição entre o desejo e o amor, próprias da poesia renascentista, são influências da poesia de Sá de Miranda. O jogo de ideias antitéticas presentes na poética camoniana já anunciaria uma sensibilidade conceptualista, que desabrocharia com força na poesia barroca. A temática da lírica erudita camoniana versa sobre questões filosóficas e existenciais e revela um pensamento complexo e tenso. 6a Questão (Ref.: 201513173732) Acerto: 1,0 / 1,0 As contradições e paradoxos marcam a poética de Luís Vaz de Camões, como nos versos "Amor é um fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente". Esse estilo defiine: a ideologia humanista. o desconcerto do mundo. a personalidade do próprio poeta. a aristrocracia portuguesa. a representação do amor cristão. 7a Questão (Ref.: 201513674372) Acerto: 1,0 / 1,0 Camões escreveu o poema épico intitulado Os Lusíadas. Podemos dizer que a epopéia de Camões: Era uma cópia da epopéia clássica. Imitou a epopéia de Homero e quis superar os clássicos gregos. Não imitou os clássicos gregos. Nenhuma das alternativas anteriores. Não tomou como inspiração a Ilíada de Homero. 8a Questão (Ref.: 201513645319) Acerto: 1,0 / 1,0 Seguindo a determinação clássica, a narrativa d'Os Lusíadas se estrutura em 5 (cinco) partes, entre as quais se destaca a dedicatória, trecho em que o poeta oferece seu texto a alguém importante. No seu famoso poema épico, Camões homenageia: O rei Dom Manuel, símbolo da coragem e engenhosidade portuguesas. O Comandante da frota portuguesa que empreendeu a viagem narrada na obra: Vasco da Gama. As Tágides, as ninfas (divindades mitológicas) do rio Tejo. O Infante Dom Henrique, grande incentivador das conquistas marítimas portuguesas. O rei Dom Sebastião, símbolo da esperança de difusão da fé católica e de prosseguimento das conquistas portuguesas mundo afora. Gabarito Comentado. Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201513659444) Acerto: 1,0 / 1,0 Semeadores do Evangelho, eis aqui o que devemos pretender nos nossos sermões, não que os homens saiam contentes de nós, senão que saiam muito descontentes de si; que lhes pareçam mal os seus costumes, as suas vidas, os seus passatempos, as suas ambições, e enfim, todos os seus pecados. Pela leitura do trecho acima, extraído do famoso Sermão da Sexagésima, de Pe. António Vieira, e pelo que estudamos sobre essa obra, podemos perceber que o trecho: tem sentido pedagógico, uma vez que é dirigido aos pregadores para lhes mostrar o real objetivo da pregação. mostra o descontentamento de Vieira com os pregadores que não escrevem bons sermões. visa a condenar os homens que pregam a palavra de Deus, porém não resistem às tentações. visa a mostrar aos homens que precisam abandonar a vida de pecado e aceitar a palavra de Deus. tem sentido de censura, pois exorta os homens a abandonarem a vida mundana. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 201513647203) Acerto: 1,0 / 1,0 Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros. "Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo." Sobre o estilo e o tema observados no fragmento é possível dizer que: É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral. É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo. É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo. É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos. Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos.
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