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RESUMO NEUROANATOMIA AV2

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RESUMO NEUROANATOMIA – AV2
Sistemas orgânicos: As células são consideradas as unidades biológicas do corpo humano. Elas se organizam em tecidos, que são definidos como um conjunto de células semelhantes para desempenhar a mesma função geral. Os sistemas que em conjunto compõem o organismo do indivíduo são: sistema esquelético, sistema articular, sistema muscular, sistema cardiovascular, sistema linfático, sistema respiratório, sistema digestório, sistema urinário, sistema genital masculino, sistema genital feminino e sistema nervoso.
variação anatômica, anomalia e monstruosidade: A variação anatômica é um pequeno desvio do aspecto anatômico normal de uma estrutura sem que haja prejuízo a função. Anomalia é uma alteração, congênita ou adquirida, do padrão de normalidade de uma estrutura que causa prejuízo à função. A monstruosidade é uma anomalia tão acentuada que interfere no desenvolvimento do corpo sendo incompatível com a vida.
Posição anatômica: O indivíduo está ereto, com os membros superiores pendentes, adjacentes ao corpo, de cada lado do tronco, com o olhar fixo no horizonte, face voltada para frente, palmas para frente com os dedos justapostos, membros inferiores unidos, com os pés juntos e com as pontas dos dedos também dirigidas para frente.
Planos de delimitação e secção do corpo humano:
Os planos de delimitação incluem o anterior, o posterior, o superior, o inferior e os laterais. Os planos de secção do corpo humano são representados pelos planos sagital mediano, sagital paramediano, frontal e o transversal. Os eixos de movimento são o sagital, o longitudinal e o transversal 
Antimeria: o plano mediano divide o corpo humano em duas metades, direita e esquerda. Estas metades são denominadas antímeros e são semelhantes.
Metameria: por metameria entende-se a superposição, no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes, cada segmento correspondendo a um metâmero. 
Paquimeria: é o princípio segundo o qual o segmento axial do corpo do indivíduo é constituído, esquematicamente, por dois tubos. Estes tubos, denominados paquímeros são representados pelo anterior e pelo posterior. Paquímero anterior, maior, contém a maioria das vísceras e, por essa razão, é também chamado de paquímero visceral. O paquímero posterior compreende a cavidade craniana e o canal vertebral.
Neurônio: Os neurônios são células que se comportam como as unidades estruturais e funcionais básicas do sistema nervoso, especializadas em responder a estímulos físicos e químicos, conduzir impulsos e liberar mediadores químicos específicos. neurônios executam funções como armazenar memória, pensar e regular outros órgãos e glândulas. Suas partes principais são o corpo celular, o axônio e os dendritos. os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos: neurônios multipolares,neurônios bipolares e neurônio pseudounipolares. Os neurônios podem ainda ser classificados segundo a sua função em: neurônios motores (controlam órgãos efetores como glândulas exócrinas, glândulas endócrinas e fibras musculares), neurônios sensitivos (recebem estímulos sensitivos do meio ambiente e do próprio organismo).
Neuróglia: A neuróglia, ou células da glia, são células de sustentação do sistema nervoso que auxiliam os neurônios em suas funções.
Gânglios: Os gânglios são dilatações constituídas principalmente por corpos de neurônios na parte periférica do sistema nervoso.
 Fibra nervosa: As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. Elas podem ser mielínicas ou amielínicas.
Nervo: Na parte periférica do sistema nervoso, as fibras nervosas se agrupam em feixes dando origem aos nervos. Possuem fibras aferentes e eferentes. As fibras aferentes levam para os centros superiores, as informações obtidas no interior do corpo e no meio ambiente. As fibras eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores comandados por esses centros. Os nervos que possuem apenas fibras aferentes são chamados de sensitivos e os que são formados apenas por fibras eferentes são chamados de motores. A maioria dos nervos possui fibras dos dois tipos, sendo, portanto, chamados de nervos mistos.
Terminação nervosa: As terminações nervosas são estruturas localizadas na extremidade das fibras que constituem os nervos e podem ser divididas em dois tipos: sensitivas (aferentes) ou motoras (eferentes). As terminações sensitivas, quando estimuladas (calor, luz etc.), dão origem a um impulso nervoso que segue pela fibra em cuja extremidade elas estão localizadas. As terminações nervosas motoras existem na porção terminal das fibras eferentes e são os elementos de ligação entre estas fibras e os órgãos efetuadores: músculos ou glândulas.
 Sinapse: A sinapse é responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. As sinapses são locais de contato entre os neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras. A função da sinapse é transformar um sinal elétrico do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica. Existem sinapses químicas e sinapses elétricas.
Origem do sistema nervoso: O sistema nervoso tem sua origem a partir do folheto embrionário que está em contato com o meio externo, o ectoderma.
Divisão anatômica do sistema nervoso: É a divisão mais conhecida onde o sistema nervoso se divide em duas partes: a parte central e a parte periférica. A parte central do sistema nervoso é composta pelo encéfalo que compreende o cérebro (telencéfalo e diencéfalo), o cerebelo e o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) e pela medula espinal. A parte periférica do sistema nervoso é composta por nervos (cranianos e espinais), gânglios e terminações nervosas.
Divisão funcional do sistema nervoso: Funcionalmente, o sistema nervoso é dividido em somático e visceral. O sistema nervoso somático relaciona o organismo com o meio ambiente e apresenta um componente aferente e outro eferente. A parte eferente do sistema nervoso visceral é chamada de parte autônoma do sistema nervoso e é subdividida em parte simpática e parassimpática.
Primeiro neurônio: localiza-se geralmente fora da parte central do sistema nervoso, em um gânglio sensitivo. É um neurônio sensitivo, em geral pseudo-unipolar.
Segundo neurônio: localiza-se na coluna posterior da substância cinzenta da medula espinal ou em núcleos de nervos cranianos do tronco encefálico. Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após a sua origem e entram na formação de um trato ou lemnisco.
Terceiro neurônio: localiza-se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex cerebral por uma radiação talâmica.
Tronco Encefálico: O tronco encefálico está localizado entre a medula espinal e o diencéfalo, situando-se anteriormente ao cerebelo é constituído por corpos de neurônios.
Bulbo: Controla a respiração através do diafragma.
Ponte: É a parte do tronco encefálico interposta entre o bulbo e o mesencéfalo, conecta o córtex cerebral ao cerebelo.
Mesencéfalo: Coordena as informações quanto ao estado de contração dos músculos e postura do corpo. Na base do mesencéfalo, existe uma área pigmentada por melanina chamada de substância negra. A população neuronal da substância negra consiste em neurônios pigmentados e não pigmentados. O neurotransmissor dos neurônios pigmentados é a dopamina, muito importante para a normalidade das funções motoras. Os neurônios não pigmentados são colinérgicos.
Cerebelo: O cerebelo é um órgão do “sistema nervoso supra-segmentar” . As principais funções do cerebelo são: manutenção do equilíbrio e da postura, controle do tônus muscular, controle dos movimentos voluntários e aprendizagem motora. No interior do corpo medular do cerebelo existem quatro pares de núcleos de substância cinzenta que são chamados de núcleos do cerebelo. São eles: o denteado, o emboliforme, o fastígio e o globoso.
Diencéfalo: é encoberto pelo telencéfalo durante o desenvolvimento e possui as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. O terceiro ventrículo é a cavidade do diencéfalo.
Tálamo:distribuidor dos impulsos. O tálamo funciona como uma subestação que recebe e distribui as informações para o telencéfalo.
Hipotálamo: O hipotálamo é uma área relativamente pequena, situada abaixo do tálamo, com importantes funções, relacionadas principalmente com o controle da atividade visceral. Algumas de suas funções são: controle da parte autônoma do sistema nervoso, regulação da temperatura corporal, regulação do comportamento emocional, regulação do sono e da vigília, regulação da ingestão de alimentos, regulação da ingestão de água, regulação da diurese, regulação das glândulas endócrinas e geração e regulação dos ritmos circadianos.
Epitálamo: Está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações endócrinas e não endócrinas. A formação endócrina , é a glândula pineal, que repousa sobre o teto do mesencéfalo. A glândula pineal é responsável pela secreção de melatonina . As formações não endócrinas são os núcleos habenulares situados no trígono habenular, a comissura das habenular e a comissura posterior. Com exceção da comissura posterior, todas as formações não endócrinas do epitálamo pertencem ao sistema límbico, estando pois, relacionadas com a regulação do comportamento emocional. 
Subtálamo: Apresenta uma visualização difícil, pois não se relaciona com as paredes do terceiro ventrículo, mas pode ser visualizado em cortes frontais do cérebro. O elemento mais evidente do subtálamo é o núcleo subtalâmico que mantém relação com a regulação da motricidade somática.
Telencéfalo: O telencéfalo é formado pelos dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo. Tem sua origem no prosencéfalo. Os hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais, o corpo caloso, que é o principal meio de união entre os dois hemisférios cerebrais.
Sulcos, giros e lobos: . A existência dos sulcos permite um considerável aumento da superfície sem grande aumento do volume cerebral. Muitos sulcos do cérebro são inconstantes e não possuem nomes, outros, porém, recebem denominações especiais e ajudam a delimitar os lobos do cérebro, estes são chamados sulcos interlobares. Entre os sulcos interlobares, os principais são o sulco lateral e o sulco central. Os lobos do cérebro são: o lobo frontal, o lobo parietal, o lobo occipital, o lobo temporal e o lobo insular.
Corpo medular do cérebro:
Fibras de associação: São fibras que interconectam pontos corticais situados num hemisfério cerebral. Algumas fibras de associação são curtas e ligam áreas próximas do córtex cerebral. Outras fibras de associação são mais longas e percorrem a substância branca para ligar áreas distantes do córtex cerebral. Um exemplo, é o fascículo uncinado que conecta as partes anterior e inferior do lobo frontal aos giros temporais, as quais são estruturas importantes na regulação do comportamento.
Fibras comissurais: São fibras que vão de um hemisfério cerebral para o outro, conectando estruturas funcionalmente relacionadas. As principais fibras comissurais inter-hemisféricas são o corpo caloso, a comissura anterior e a comissura do hipocampo.
 Fibras de projeção:
São fibras que passam entre o córtex cerebral e as estruturas subcorticais, como o tálamo, o corpo estriado, o tronco encefálico e a medula espinal. Consiste em fibras aferentes que conduzem impulsos ao córtex cerebral e em fibras eferentes que conduzem impulsos a partir do córtex cerebral. Essas fibras se concentram, principalmente, para formar a cápsula interna.
Telencefalo
Núcleos da base: Estas estruturas estão primariamente relacionadas ao controle da postura e do movimento. Os principais componentes são o núcleo caudado e o núcleo lentiforme, este último é formado pelo putame e pelo globo pálido.
Córtex cerebral: O córtex cerebral é uma fina camada de substância cinzenta que reveste o corpo medular do cérebro e corresponde a uma das partes mais importantes do sistema nervoso. No córtex cerebral chegam impulsos provenientes de todas as vias sensitivas e aí, tornam-se conscientes e são interpretadas. Do córtex cerebral saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários, além de estar relacionado com os fenômenos psíquicos.
Áreas de associação: Recebem e integram as informações sensoriais já elaboradas por todas as áreas secundárias e, também, são responsáveis pela elaboração das diversas estratégicas de comportamento. Estas áreas são: a área pré-frontal, a área temporoparietal e as áreas límbicas.
Área pré-motora: compreende a maior parte do lobo frontal (não motora). o córtex pré -frontal recebe informação de todas as modalidades sensitivas, assim como sobre estados motivacionais e emocionais. . Esta área está envolvida nas seguintes funções: (1) escolha de opções e estratégias comportamentais adequadas à situação física e social do indivíduo; (2) manutenção da atenção e capacidade de seguir sequências ordenadas de pensamentos; (3) controle do comportamento emocional. Pacientes com lesão do córtex pré-frontal exibem um ou mais dos seguintes sintomas: deficiência da tomada de decisão, desinibição social, impulsividade, falta de planejamento, emoção limitada, ausência de empatia, incapacidade de completar tarefas e ausência de conscientização ou interesse.
Área temporoparietal: compreende o lóbulo parietal inferior, ou seja, os giros supramarginal e angular, estendendo-se também às margens do sulco temporal superior e parte do lóbulo parietal superior. É uma área importante para a percepção espacial e também para que se tenha uma imagem das partes componentes do próprio corpo.
Áreas límbicas: as áreas corticais límbicas de associação compreendem o giro do cíngulo, o giro para-hipocampal e o hipocampo. Essas áreas, relacionadas principalmente com a memória e com o comportamento emocional.
Áreas corticais da linguagem: Área de Wernicke (área sensitiva da linguagem): situa-se na junção entre os lobos temporal e parietal e corresponde à área 22 de Brodmann. Está relacionada basicamente à compreensão da linguagem falada.
Área de Broca (área motora da fala): corresponde às áreas 44 e 45 de Brodmann, Na área de Broca é formulado um programa de coordenação para a vocalização. Os elementos do programa são transmitidos às áreas da face, língua, pregas vocais e faringe no córtex motor para a execução da fala. A área de Broca também está conectada à área motora suplementar, relacionada à inicialização da fala.
drenagem venosa ocorre através de veias do sistema venoso superficial e profundo que drenam o sangue para os seios da dura-máter, de onde o sangue converge para as veias jugulares internas.
Sistema límbico: É um sistema relacionado fundamentalmente com a regulação dos processos emocionais e da parte autônoma do sistema nervoso, constituído pelo lobo límbico e pelas estruturas subcorticais a ele relacionadas. Intimamente relacionados com essa função, estão as de regular a parte autônoma do sistema nervoso e os processos motivacionais essenciais à sobrevivência da espécie e do indivíduo, como a fome, a sede e o sexo. Sabe-se também que alguns componentes do sistema límbico estão diretamente ligados ao mecanismo de memória e aprendizagem e participam da regulação de glândulas endócrinas.
Os componentes corticais são: o giro do cíngulo, o giro para-hipocampal e o hipocampo. Os componentes subcorticais são: o corpo amigdalóide, a área septal, os núcleos mamilares, os núcleos anteriores do tálamo e os núcleos habenulares.
Na face medial de cada hemisfério cerebral existe um agrupamento de estruturas pertencentes ao sistema límbico que foi chamado de lobo límbico. Os componentes desse lobo são: o únco, o giro para-hipocampal, o giro fasciolar, o istmo do giro do cíngulo e o giro do cíngulo.
Conexões intrínsecas: diversos componentes do sistema límbico mantêm numerosas conexões entre si. Dentre elas, a mais conhecida é o circuito de Papez, que é um circuito fechado que une as seguintes estruturas límbicas, Este circuito éimportante no mecanismo das emoções e há evidências de que ele possa estar envolvido também no mecanismo da memória. O corpo amigdalóide e a área septal, embora não façam parte do circuito de Papez, ligam-se a ele em vários pontos.
Conexões extrínsecas: as estruturas do sistema límbico têm amplas conexões com diversos setores da parte central do sistema nervoso, destacando-se por sua importância, as conexões recíprocas com o hipotálamo. 
Conexões aferentes: muitas emoções são desencadeadas pela entrada de determinadas informações sensoriais na parte central do sistema nervoso. Assim, por exemplo, informações visuais, auditivas, somestésicas ou olfatórias que sinalizem perigo podem despertar medo.
Conexões eferentes: este sistema participa dos mecanismos efetuadores que desencadeiam o componente periférico e expressivo dos processos emocionais e, ao mesmo tempo, controlam a atividade da parte autônoma do sistema nervoso. 
Líquido cerebrospinal: cerebrospinal é um fluido aquoso, límpido e incolor composto, principalmente por água. Entre seus outros componentes estão proteínas, açúcar, células brancas, eletrólitos e peptídios. desempenha três funções principais: (1) suporta o peso do encéfalo no interior do crânio, (2) atua como protetor ou amortecedor entre o encéfalo e a dura-máter com o crânio adjacente (proteção mecânica) e (3) proporciona um meio líquido estável para a parte central do sistema nervoso.
Parte Periférica do Sistema Nervoso: A parte periférica do sistema nervoso consiste em terminações nervosas, troncos nervosos periféricos, plexos e gânglios que ligam a parte central do sistema nervoso a outras partes do corpo. São estruturas nervosas de ligação localizadas fora do esqueleto axial.
Nervos cranianos: Os nervos cranianos são aqueles que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles faz conexão com o tronco encefálico, com exceção apenas dos nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Formado pelos nervos simpáticos e parassímpaticos que agem de forma antagônica.
Regulam atividades involuntárias vegetativas.
Simpático – gânglios localizados ao lado da medula espinhal, longe do órgão efetuador. As mensagens eferentes (que saem do sistema) podem desencadear mudanças em diferentes partes do corpo simultaneamente. Por exemplo, o sistema nervoso simpático pode acelerar os batimentos cardíacos; dilatar as passagens dos brônquios; diminuir a motilidade do intestino grosso; constringir vasos sanguíneos; aumentar o peristaltismo do esôfago; causar a dilatação da pupila, piloereção e transpiração; além de aumentar a pressão sanguínea. As mensagens aferentes (que chegam ao sistema) podem transmitir sensações como calor, frio ou dor.
Parassimpático – gânglios localizados longe do SNC e próximo ou dentro do órgão efetuador. É o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a situações de calma. Essas ações são: a desaceleração dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a diminuição do açúcar no sangue.