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Síntese (Pâncreas)

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SILVA, B. A. B. 1 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
Síntese - Anatomia 
1. O pâncreas é uma glândula alongada, acessória 
da digestão e retroperitoneal. 
2. Situada sobrejacente e transversalmente aos 
corpos das vértebras L I e L II (o nível do plano 
transpilórico) na parede posterior do abdome. 
3. Situa-se atrás do estômago, entre o duodeno à 
direita e o baço à esquerda. 
4. O mesocolo transverso está fixado à sua 
margem anterior. 
5. Para fins descritivos, o pâncreas é divido em 
cabeça, colo, corpo e cauda. 
6. A cabeça do pâncreas está firmemente fixada 
à face medial das partes 
descendente e horizontal do duodeno. 
7. O processo uncinado uma projeção inferior da 
cabeça do pâncreas, e que se estende 
medialmente para a esquerda, posteriormente 
à AMS. 
8. A cabeça do pâncreas está apoiada 
posteriormente na VCI, artéria e veia renais 
direitas, e veia renal esquerda. 
9. O colo do pâncreas é curto (1,5cm a 2cm) e 
está situado sobre os vasos mesentéricos 
superiores, que deixam um sulco em 
sua face posterior. A face anterior do colo, 
coberta por peritônio, está situada adjacente 
ao piloro do estômago. A VMS une-se à veia 
esplênica posterior ao colo para formar a veia 
porta. 
10. O corpo do pâncreas é o prosseguimento do 
colo e situa-se à esquerda dos vasos 
mesentéricos superiores, passando 
sobre a aorta e a vértebra L II, logo acima do 
plano transpilórico e posteriormente à bolsa 
omental. A face anterior do corpo 
do pâncreas é coberta por peritônio, está 
situada no assoalho da bolsa omental e forma 
parte do leito do estômago. A face posterior do 
corpo do pâncreas não tem peritônio e está 
em contato com a aorta, AMS, glândula 
suprarrenal esquerda, rim esquerdo e vasos 
renais esquerdos. 
11. A cauda do pâncreas situa-se anteriormente 
ao rim esquerdo, onde está intimamente 
relacionada ao hilo esplênico e à 
flexura esquerda do colo. A cauda é 
relativamente móvel e passa entre as camadas 
do ligamento esplenorrenal junto com os 
vasos esplênicos 
12. O ducto pancreático principal começa na 
cauda do pâncreas e atravessa o parênquima 
da glândula até a cabeça do 
pâncreas: aí ele se volta inferiormente e tem 
íntima relação com o ducto colédoco. O ducto 
pancreático principal e o ducto colédoco 
geralmente se unem para formar a ampola 
hepatopancreática (de Vater) curta e dilatada, 
que se abre na parte descendente do duodeno, 
no cume da papila maior do duodeno. 
 
 
13. O músculo esfíncter do ducto pancreático (ao 
redor da parte terminal do ducto pancreático), 
o músculo esfíncter do 
ducto colédoco (ao redor da extremidade do 
ducto colédoco) e o músculo esfíncter da 
ampola hepatopancreática (de 
Oddi), ao redor da ampola hepatopancreática, 
são esfíncteres de músculo liso que controlam 
o fluxo de bile e de suco 
pancreático para a ampola e impedem o 
refluxo do conteúdo duodenal para a ampola 
hepatopancreática. 
14. O ducto pancreático acessório abre-se no 
duodeno no cume da papila menor do 
duodeno. Em geral, o ducto acessório 
comunica-se com o ducto pancreático 
principal. 
15. A irrigação arterial do pâncreas provém 
principalmente dos ramos da artéria esplênica, 
que é muito tortuosa. 
16. Várias artérias pancreáticas formam diversos 
arcos com ramos pancreáticos das artérias 
 
SILVA, B. A. B. 2 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
gastroduodenal e mesentérica superior. Até 
10 ramos da artéria esplênica irrigam o corpo 
e a cauda do pâncreas. As artérias 
pancreaticoduodenais superiores anterior e 
posterior, ramos da artéria gastroduodenal, e 
as artérias pancreaticoduodenais inferiores 
anterior e posterior, ramos da AMS, formam 
arcos anteriores e posteriores que irrigam a 
cabeça do pâncreas. 
17. A drenagem venosa do pâncreas é feita por 
meio das veias pancreáticas correspondentes, 
tributárias das partes esplênica 
e mesentérica superior da veia porta; a 
maioria delas drena para a veia esplênica. 
18. Os vasos linfáticos pancreáticos acompanham 
os vasos sanguíneos. A maioria dos vasos 
termina nos linfonodos 
pancreaticoesplênicos, situados ao longo da 
artéria esplênica. Alguns vasos terminam nos 
linfonodos pilóricos. Os vasos eferentes desses 
linfonodos drenam para os linfonodos 
mesentéricos superiores ou para os linfonodos 
celíacos através dos linfonodos hepáticos. 
19. Os nervos do pâncreas são derivados dos 
nervos vago e esplâncnico abdominopélvico 
que atravessam o diafragma. As fibras 
parassimpáticas e simpáticas chegam ao 
pâncreas ao longo das artérias do plexo 
celíaco e do plexo mesentérico superior. Além 
das fibras simpáticas que seguem para os 
vasos sanguíneos, fibras simpáticas e 
parassimpáticas são distribuídas para as 
células acinares e ilhotas pancreáticas. As 
fibras parassimpáticas são secretomotoras, 
mas a secreção pancreática é mediada 
principalmente por secretina e 
colecistocinina, hormônios secretados pelas 
células epiteliais do duodeno e parte proximal 
da mucosa intestinal sob o estímulo do 
conteúdo ácido do estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
SILVA, B. A. B. 3 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
Síntese – Fisiologia 
 
1. A secreção consiste do componente aquoso, com 
altos níveis de HCO3- e do componente enzimático. 
2. O HCO3- tem a função de neutralizar o H+ vindo do 
estômago. 
3. A porção enzimática tem a função de digerir as 
proteínas, carboidratos e lipídios em moléculas 
absorvíveis. 
4. Estruturas das glândulas do pâncreas exócrino 
4.1. O pâncreas exócrino é organizado de forma 
muito semelhante às glândulas 
salivares. Ele lembra um cacho de uvas, em 
que cada “uva” corresponde a um só ácino. 
4.2. O ácino, que é o fundo cego de sistema de 
ductos ramificados, é revestido 
pelas células acinares que secretam a porção 
enzimática da secreção pancreática. 
4.3. Os ductos são revestidos pelas células 
ductais. As células epiteliais ductais se 
estendem para uma região especial de células 
centroacinares no ácino. As células 
centroacinares e ductais secretam o 
componente contendo HCO3- da secreção 
pancreática. 
 
 
4.4. A inervação pelo simpático é provida pelos 
nervos pós-ganglionares dos 
plexos celíaco e mesentérico superior. A 
inervação parassimpática é provida pelo 
nervo vago. 
4.5. As fibras parassimpáticas pré-ganglionares 
fazem sinapse com o sistema nervoso 
entérico, e as fibras pós-ganglionares fazem 
sinapse no pâncreas exócrino. 
4.6. A atividade parassimpática estimula a 
secreção pancreática, e a atividade simpática 
inibe a secreção pancreática (diferença do 
pâncreas exócrino para com as glândulas 
salivares em que ambos, simpático e 
parassimpático, têm atividade estimulatória). 
 
5. Formação da secreção pancreática 
5.1. Componente enzimático da secreção 
pancreática (células acinares): A amilase e 
lipases pancreáticas são secretadas 
como enzimas ativas. As proteases 
pancreáticas são secretadas como formas 
inativas e convertidas às suas formas ativas no 
lúmen do duodeno; por exemplo, o 
pâncreas secreta tripsinogênio, que é 
convertido no lúmen intestinal a sua forma 
ativa, a tripsina. 
5.1.1. As enzimas são produzidas no RER, 
depois levadas ao complexo de Golgi e 
então armazenadas em grânulos que só 
vão ser secretados com o estímulo 
parassimpático ou CCK. 
5.2. Componente aquoso da secreção 
pancreática (células centroacinares e ductais: 
O suco pancreático é uma solução isotônica, 
contendo Na+, Cl-, K+, e HCO3- (além das 
enzimas). 
5.2.1. As concentrações de Na+ e K+ são as 
mesmas das do plasma, mas as 
concentrações de Cl- e HCO3- variam 
com a intensidade de fluxo pancreático. 
5.2.2. A resultante, ou soma, desses 
processos de transporte é a 
secreção de HCO3- no suco pancreático 
e a absorção de H+; a absorçãode H+ 
causa a acidificação do sangue venoso 
pancreático. 
5.3. Efeito da intensidade do fluxo na composição 
do suco pancreático 
5.3.1. Quando a intensidade do fluxo 
pancreático varia, as concentrações de 
Na+ e K+ no suco pancreático 
permanecem constantes, enquanto as 
concentrações de HCO3- e Cl- se 
alteram 
5.3.2. Nas maiores intensidades do fluxo 
(mais que 30 mL/min • g), a 
concentração de HCO3-, no suco 
pancreático, é maior (e muito mais 
elevada que a do HCO3- do plasma), e a 
concentração de Cl- é menor. 
 
SILVA, B. A. B. 4 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
 
 
 
6. Regulação da secreção pancreática 
6.1. As porções enzimática e aquosa são reguladas 
separadamente: a secreção aquosa é 
estimulada pela chegada de H+ no duodeno, 
e a enzimática é estimulada pelos produtos da 
digestão (pequenos peptídeos, aminoácidos e 
ácidos graxos). 
6.2. Como a secreção gástrica, a secreção 
pancreática é dividida nas fases cefálica, 
gástrica e intestinal. No pâncreas, as fases 
cefálica (mediada pelo nervo vago) e gástrica 
(mediada pelo n. vago) são menos 
importantes que a fase intestinal. 
6.3. A fase intestinal é a fase mais importante e 
responde por, aproximadamente, 80% da 
secreção pancreática. Durante essa fase, 
tanto a secreção enzimática quanto a aquosa 
são estimuladas. Há regulação hormonal e 
neural das células acinares e ductais, na fase 
intestinal. 
6.4. Células acinares (secreção enzimática): As 
células acinares têm receptores para a 
CCK (receptores CCKA) e receptores 
muscarínicos para ACh. Durante a fase 
intestinal, a CCK é o estimulante mais 
importante para a secreção enzimática. As 
células I são estimuladas a secretarem CCK, 
pela presença de aminoácidos, 
pequenos peptídeos e ácidos graxos no lúmen 
intestinal. Fenilalanina, metionina e 
triptofano são os aminoácidos que mais 
estimulam a secreção de CCK pelas células I. 
6.5. Células ductais (secreção aquosa do Na+, 
HCO3- e H2O): As células ductais 
pancreáticas têm receptores para a CCK, ACh 
e secretina. A secretina, que é 
liberada pelas células S do duodeno, é o 
principal estimulante da secreção rica em 
HCO3-. A secretina é liberada em resposta ao 
H+ do lúmen do intestino que sinaliza 
a chegada do quimo ácido do estômago. Os 
efeitos da secretina são potencializados pela 
CCK e pela ACh. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SILVA, B. A. B. 5 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
Síntese - Histologia 
 
1. A porção exócrina do pâncreas é uma glândula 
acinosa composta, similar à glândula parótida em 
estrutura. A distinção entre elas está na ausência 
dos ductos estriados e na existência das ilhotas 
pancreáticas. 
2. Outro detalhe característico do pâncreas é a 
penetração das porções iniciais dos ductos 
intercalares no lúmen dos ácinos. 
3. Núcleos circundados por citoplasma claro 
pertencem às células centroacinosas. Essas células 
são encontradas apenas nos ácinos pancreáticos. 
4. Ductos intercalares são tributários dos ductos 
interlobulares maiores e revestidos por epitélio 
colunar 
5. O ácino pancreático exócrino é constituído por 
várias células serosas que circundam um lúmen. 
Essas células são polarizadas, com um núcleo 
esférico, sendo típicas células secretoras de 
proteínas. 
6. Uma cápsula delgada de tecido conjuntivo reveste 
o pâncreas e envia septos para o seu interior, 
separando-o em lóbulos. Os ácinos são separados 
por uma lâmina basal que é sustentada por uma 
delicada bainha de fibras reticulares. 
7. Além de água e íons, o pâncreas secreta diversas 
proteinases (tripsinogênios 1, 2 e 3; 
quimiotripsinogênio, pré-elastases 1 e 2, 
proteinase E, calicreinogênio, pré-
carboxipeptidases A1, A2, B1 e B2), amilases, 
lipases (lipase de triglicerídeos, colipase e 
hidrolase carboxil-éster), fosfolipase A2 e 
nucleases (ribonuclease, desoxirribonuclease). 
8. A secreção exócrina é controlada por dois 
hormônios: secretina e colecistocinina (CCK) – que 
são produzidas por células enteroendócrinas da 
mucosa intestinal (duodeno e jejuno) - o estímulo 
parassimpático do n. vago também aumenta a 
secreção pancreática. 
9. A existência de pH < 4,5 no lúmen intestinal 
promove a secreção de secretina. Esse hormônio 
estimula a secreção fluida abundante, pobre em 
enzimas e rica em bicarbonato. Esta secreção é 
produzida pelas células ductais dos ductos 
intercalares e centroacinares. 
10. A existência de ácidos graxos, aminoácidos, 
pequenos peptídeos, ácido gástrico estimula a 
liberação de colecistocinina. Esta promove 
secreção pouco fluida e rica em enzimas, já que 
atua na extrusão dos grânulos de zimogênio. 
11. A ação integrada da secretina e da colecistocinina 
provê secreção abundante do suco pancreático 
alcalino, rico em enzimas. 
 
 
 
 
 
 
 Grânulos de 
secreção maduros 
 
 Complexo de Golgi 
 
 
 Núcleo 
 
 
 RER 
 
 
SILVA, B. A. B. 6 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
Síntese - Embriologia 
 
1. O pâncreas se desenvolve entre as camadas de 
ambos os mesentérios a partir de brotos 
pancreáticos, dorsal e ventral, que surgem da 
porção caudal do intestino anterior. 
2. A maior parte do pâncreas deriva do broto 
pancreático dorsal, que aparece primeiro. Ele 
cresce rapidamente entre as camadas do 
mesentério dorsal. 
3. A formação do broto pancreático dorsal 
depende de sinais provenientes da notocorda 
(activina e fator de crescimento fibroblástico-
2). 
4. O broto pancreático ventral se desenvolve 
próximo a entrada do ducto biliar no duodeno. 
5. O duodeno ao sofrer uma rotação em forma de 
C, carrega dorsalmente o broto pancreático 
ventral juntamente com o ducto biliar. Os 
brotos se fundem e seus ductos se 
anastomosam. 
6. O broto pancreático ventral da origem a 
cabeça e ao processo uncinado do pâncreas. 
7. O ducto pancreático se forma a partir do ducto 
do broto ventral e da parte dital do ducto do 
broto dorsal. 
8. A parte proximal do ducto do broto dorsal 
persiste como o ducto pancreático acessório 
que se abre na papila menor do duodeno. 
9. A bainha de tecido conjuntivo e o septo 
interlobular do pâncreas se desenvolvem a 
partir do mesênquima esplâncnico 
circundante. 
10. A secreção de insulina começa na 10ª semana. 
11. Desenvolvimento 5ª semana 
12. As células que armazenam glucagon e 
somatostatina se desenvolvem antes da 
diferenciação das células secretoras de 
insulina. 
 
 
 
 
 
Síntese - Bioquímica 
1. São classificados em dois grupos: 
1.1. Homopolissacarídeos: quando hidrolisados 
só liberam um tipo de monossacarídeos. 
1.2. Heteropolissacarídeos: quando hidrolisados 
liberam mais de um tipo de monossacarídeos. 
 
2. Amido: é um homopolissacarídeo e se apresenta 
de duas formas: α-amilose e a amilopectina. 
2.1. α- amilose: é um polissacarídeo formado por 
uma longa cadeia de unidades de glicose 
unidas por ligações glicosídicas do tipo α 
(1→4). A 1º molécula da cadeia tem a OH 
livre, sendo portanto uma extremidade 
redutora. Já a última molécula de glicose da 
α-amilose representa a extremidade não 
redutora, pois a OH do seu carbono 
anomérico não está livre. A α-amilose e os 
demais polissacarídeossão ditos açúcares não 
redutores, devido extensão da molécula. 
 
SILVA, B. A. B. 7 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
 
2.2. Amilopectina: é um polissacarídeo bastante 
semelhante à α-amilose, mas apresenta 
ramificações a cada 12 à 14 resíduos de 
glicose. Cada ponto de ramificação é uma 
extremidade não redutora. Logo, 
quanto mais ramificações mais extremidades 
não redutoras estão presentes. 
2.2.1. É um homopolissacarídeo formado 
apenas por glicoses unidas por 
ligações do tipo α(1→4) e suas 
ramificações têm ligações do tipo α 
(1→6). 
 
3. Celulose: é um homopolissacarídeo de glicose, 
unidas por ligação do tipo β(1→4). Esse tipo de 
ligação garante um ângulo de aproximadamente 
180º entre as glicoses, o que justifica a estrutura 
linear da cadeia. É uma biomolécula mais 
abundante na natureza enquanto a glicose é o 
monossacarídeo mais abundante. Não é açúcar 
redutor e sua degradação pode formar o 
dissacarídeo celobiose 
 
4. Glicogênio: é um homopolissacarídeo de estrutura 
semelhante à da α amilopectina, com ligações do 
tipo α(1→4) entre glicoses e α(1→6) nas 
ramificações, que são mais abundantes, 
acontecendo a cada 6 ou 7 resíduos de glicose. 
Logo, apresenta mais extremidades não redutoras, 
não sendo assim um açúcar redutor. 
 
5. Quitina: é um homopolissacarídeo formado por 
unidades de n-acetilglicosamina, unidas por 
ligações do tipo β(1→4). Estrutura linear 
apresentando rigidez devido ao bom 
empacotamento. 
 
6. Heteropolissacarídeos 
6.1. São também conhecidos como 
glicosaminoglicanos ou mucopolissacarídeos 
6.2. Formados pela repetição de dissacarídeos, 
geralmente um ácido urônico e uma ose 
aminada. 
6.3. Frequentemente estão associados a 
proteínas, constituindo os glicoconjugados: 
Proteoglicanos e glicoproteínas 
6.4. Exercem função estrutural no organismo 
7. Ácido Hialurônico: é o glicosaminoglicano mais 
abundante, apresentando função estrutural 
(suporte e lubrificação), encontrado no tecido 
conjuntivo, no líquido sinovial e também no humor 
vítreo 
• De aspecto gelatinoso, apresenta ligações 
β(1→3) entre o ácido glicurônico e o 
N-acetilglicosamina, e β(1→4) entre este e o 
próximo dissacarídeo. 
• No empacotamento, devido á carga negativa, 
existente uma certa repulsão 
entre as moléculas, dando um efeito de 
compressibilidade e elasticidade, 
servindo como lubrificante das articulações e 
também encontrado na corona radiata. 
 
SILVA, B. A. B. 8 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas) 
 
8. Condoitin-6-sulfato: é formado pelo ácido 
glicurônico, unido ao n-acetilgalactosamina-6-
sulfato por ligação do tipo β(1→3) e este unido ao 
próximo ácido por ligação β(1→4). Encontra-se 
presente nos condrócitos, é encontrado em 
cartilagens, tendões e ligamentos, apresentando 
função estrutural e lubrificante. 
• Apresenta tendência ao empacotamento, mas 
sofre repulsão entre as moléculas 
devido as cargas negativas. A repulsão justifica sua 
elasticidade. 
 
9. Dermatan Sulfato: é formado pelo ácido L-
Glicurônico, conhecida como ácido 
L-hidurônico; este é unida ao n-acetil-
galactosamina-4-sulfato por ligação β(1→3); e o 
n-acetil-galactosamina-4-sulfato liga-se ao 
próximo ácido por ligação β(1→4). 
• Sendo encontrado no tecido conjuntivo da pele, 
nos vasos sanguíneos e válvulas cardíacas. 
 
10. Queratan sulfato: é formado por galactose, unido 
ao n-acetil-galactosamina-6-sulfato por ligação 
β(1→4); e o n-acetil-galactosamina-6-sulfato liga-
se ao próximo galactose por ligação β(1→3). 
• Assim como os demais glicosaminoglicanos, tem 
função estrutural e apresenta 
viscosidade, sendo encontrado na córnea. 
Heteropolissacarídeos: 
• Representa uma exceção entre 
heteropolissacarídeos por não apresentar ácido 
urônico na sua estrutura. 
 
11. Heparina: é formada pelo ácido hidurônico-2-
sulfato, unido ao n-sulfoglicosamina-6-sulfato por 
ligação α(1→4) 
 
12. Heteropolissacarídeos: Glicoconjugados 
12.1. São compostos de carboidratos com 
proteínas, podendo ser Proteoglicanas 
(proteínas em menor quantidade) ou 
Glicoproteínas (carboidratos em 
quantidade menor). 
 
 
SILVA, B. A. B. 9 
 
Síntese 1B – Situação-problema 8 (Pâncreas)

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