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Objetivo O experimento teve como principal objetivo a determinação do coeficiente de dilatação linear (α) dos metais Cobre (Cu), Alumínio (Al) e Latão (Cu-Zn). Resumo Em muitas situações da vida prática, a dilatação térmica deve ser estudada e levada em conta, principalmente por Engenheiros. É vital conhecer o comportamento dos materiais a fim de prever e evitar esforços ou tensões estruturais no que se planeja edificar. Assim, o 11º Experimento visa esse estudo através da obtenção do coeficiente de dilatação linear de alguns materiais. O aparato utilizado consiste em um preciso medidor da variação do comprimento da barra, acoplado à um aquecedor capaz de promover a circulação de vapor d’água quente no interior da barra. Uma vez aquecida, a barra tende a variar seu à medida que a temperatura se eleva. Sabendo da variação do comprimento das barras e da variação da temperatura, é possível determinamos o coeficiente de duas formas. Na primeira utilizamos apenas o valor final, na segunda construímos um gráfico para analisar uma maior quantidade de dados obtidos. Assim, obtivemos coeficientes entre (xmin) e (xmax), com erros percentuais mínimo e máximo de (erromin) e (erromax), respectivamente. Introdução Teórica A dilatação térmica dos materiais com a variação de temperatura deve ser levada em conta em muitas situações da vida prática, como por exemplo, uma ponte sujeita a variações de temperatura ao longo do tempo. Tal situação faz com que a ponte seja dividida em trechos separados por juntas de dilatação, desse modo, o concreto se expande sem transmitir esforços entre si. Caso este espaçamento tenha presença de algum material rígido ou que tenha perdido suas propriedades de elasticidade, o mesmo produzirá tensões indesejáveis na estrutura, e assim impedir ou restringir o movimento decorrente da dilatação térmica previsto para a mesma, originando assim tensões superiores aquelas a serem absorvidas, logo poderá ocasionar fissuras nas lajes adjacentes à junta, ocasionando a possibilidade de se propagar às vigas e pilares próximos. A Figura 1 demonstra uma junta de dilatação em uma ponte: Figura 1: Junta de Dilatação em uma Ponte. A partir de constatações empíricas, verificou-se que: 1) A dilatação linear é diretamente proporcional ao comprimento inicial do material, ; 2) A dilatação linear é diretamente proporcional à variação de temperatura ; 3) A dilatação linear depende do material que constitui o sólido, ou seja, do coeficiente de dilatação linear α do material. A partir dessas relações, podemos escrever: (1) Procedimento Experimental Materiais Utilizados: Tubo de Ensaio; Tubos de diferentes materiais (latão, cobre e alumínio); Rolha de Látex; Relógio comparador (medidor de dilatação); Termômetro; Conectores diversos; Tripé; Multímetro. Procedimento: Medir o comprimento inicial do primeiro tubo à temperatura ambiente. Montar a aparelhagem conforme a Figura (2): Calibrar o relógio comparador para que antes de iniciar o experimento ele esteja no zero. Colocar o termômetro acoplado aproximadamente no meio do tubo, anotando a temperatura inicial, como na Figura (3): Com a aparelhagem montada corretamente, acender a lamparina, permitindo que o vapor d’água passe por dentro do tubo ao evaporar. Observar a variação da temperatura e a dilatação da Barra, anotando o valor da temperatura final, assim como o valor da variação do comprimento da barra nessa temperatura. Desligar o sistema, permitindo que a barra esfrie lentamente, anotando os valor da variação do comprimento a cada 3ºC, totalizando 10 valores diferentes. Os dados serão apurados seguindo dois métodos. No primeiro se considera apenas o primeiro valor aferido na temperatura máxima e no segundo será construído um gráfico de , obtendo assim, dois valores de que serão posteriormente comparados ao valor da literatura. Resultados e Discussões A partir da realização do experimento, obtivemos os seguintes valores: Tabela 1 - da Barra de Alumínio Tabela 2 - da Barra de Cobre Temperatura (°C) Delta L ( mm) Temperatura (°C) Delta L ( mm) 90 53,0 90 39,5 87 49,5 87 37,2 84 47,3 84 35,0 81 44,3 81 33,5 78 41,0 78 31,2 75 38,5 75 29,5 72 36,0 72 28,0 69 33,5 69 26,0 66 30,5 66 24,0 63 28,1 63 22,0 60 25,0 60 20,5 Tabela 3 - da Barra de Latão Temperatura (°C) Delta L ( mm) 90 41,0 87 39,0 84 37,0 81 34,5 78 32,5 75 30,5 72 28,5 69 26,5 66 24,0 63 22,0 60 20,0 (COLOCAR UMA EM BAIXO DA OUTRA, DEIXAR ESPAÇO) Também experimentalmente, obtivemos como comprimento inicial das três barras de 35 cm (350 mm) e temperatura ambiente de 25ºC. Assim, é possível calcular o valor teórico de para as três barras a partir da Equação (1): Para o Alumínio: 0, Para o Cobre: 0, Para o Latão: 0, Para os gráficos, obtivemos os seguintes valores: Conclusão A partir dos erros percentuais obtidos e da realização correta do experimento, podemos concluir que o objetivo do experimento foi alcançado. Obtendo valores próximos dos encontrados em literatura, deduzimos que os erros foram causados por problemas na precisão e na leitura adequada do equipamento. Obtivemos coeficientes (xmin) e (xmax), com erros percentuais mínimo e máximo de (erromin) e (erromax), respectivamente. Por se tratar de um experimento termodinâmico não perfeito, deve-se levar em conta que grande parte do erro se deve também à divergência entre o modelo teórico e o que ocorre na prática. Referências Bibliográficas
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