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FACULDADE DE SANTA CRUZ DA BAHIA 1 (1).docx

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FACULDADE DE SANTA CRUZ DA BAHIA
ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO 
TAIANNE SANTOS DE JESUS, FRANCIELLE SILVA E MÔNICA BOAVENTURA SILVA SANTOS E RAIZA AZEVEDO 
ITABERABA-BA
2016
TAIANNE SANTOS, FRANCIELLE SILVA E MÔNICA BOAVENTURAE E RAIZA AZEVEDO. 
Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade de Santa Cruz da 
Bahia-FSC
, como requisito de avaliação da disciplina Teorias da Administração professor Carlos 
Marcelo 
Rais
, Bacharelado em Administração, 1º Semestre.
ITABERABA-BA
2016
Introdução
Identificação da empresa:
Dados da empresa entrevistada
Razão social: Rosemeire dos Santos Araujo 
Nome fantasia: Supermercado Bons Amigos
Representante legal: Rosemeire dos Santos Araujo
Endereço: 02 travessa Paraiso
Nº: 51 Bairro: Urbis
Estado: Bahia
CEP: 46880-000 Telefone: 3251-5084
CNPJ: 13127342000119
Inscrição Estadual: 011432117
Ano de fundação: 12/12/1996
Segmento de atuação : Varejista
Porte da empresa: Microempresa
	
Número de funcionários: 12 funcionários 
Número de funcionários do administrativo: 1
 Número de funcionários do financeiro: 1
 
 
 Número de funcionários da limpeza: 2
 
 
 Número de funcionários da gerência: 2
Justificativa Teórica 
Administração Científica da administração 
Frederick W. Taylor (1856-1915)
Frederick Winslow Taylor foi o criador e participante mais destacado do movimento da administração científica. Seu trabalho junta-se ao de outras pessoas que, na mesma época, compartilhavam esforços para desenvolver princípios e técnicas de eficiência, que possibilitassem resolver os grandes problemas enfrentados pelas empresas industriais. Sua teoria teve como base a ideia de que cada tarefa deveria ser estudada, remodelada e readequada a fim de evitar o desperdício de tempo e de recursos, tão comuns dentro de uma grande empresa.
         Para isto, Taylor desenvolveu o seguinte método:
Selecionar os profissionais mais hábeis de cada departamento;
Estudar suas operações, tarefas e movimentos;
Cronometrar o tempo gasto efetivamente e o tempo desperdiçado com ações desnecessárias para o processo;
Eliminar os movimentos desnecessários e inúteis para a atividade;
Selecionar os melhores movimentos e os mais rápidos, bem como as ferramentas mais adequadas para a produtividade.
         Outra preocupação de Taylor era a motivação pelo qual o trabalhador produz algo. Por isso ele defendia a ideia do pagamento de uma taxa diferenciada por peça, ou seja, uma espécie de comissão ou participação nos lucros por cada peça produzida, pois para ele, o trabalhador trabalhava exclusivamente por causa do dinheiro. Por conta disso, Taylor também defendia que os métodos de avaliação e seleção de operários também deveriam ser científicos, sem a utilização de meios indiscriminados ou discriminatórios.
         Taylor propunha que as ideias e o conhecimento do operário, muitas vezes adquirido sem embasamento algum, apenas pela observação, fossem substituídos por métodos científicos de trabalho, onde cada tarefa era estudada detalhadamente a fim de ser otimizada. Além disso, o trabalhador só trabalharia satisfeito se tivesse a maior rentabilidade possível dentro daquilo que poderia produzir durante um dia de serviço e o empregador só ficaria satisfeito se ele pudesse produzir o maior número possível de peças pelo menor custo possível. Desta forma, os interesses do trabalhador e o do empregador eram os mesmos. Para que o trabalhador pudesse ter rentabilidade, ele deveria ter alta produtividade, o que, em contrapartida, geraria um fluxo de produção que seria capaz de diminuir o custo operacional da empresa, ao serem adotados métodos mais eficientes e rápidos, além de melhores ferramentas, garantindo maior produtividade ao empregado e menor custo ao empregador.
         Porém, o sistema sugerido por Taylor como fator motivacional para o empregado, onde ele receberia um valor por peça produzida, gerou uma onda de insatisfação, pois se acreditava que este sistema beneficiava apenas os patrões, pois quando a produtividade era alta, os patrões diminuíam o preço por peça e quando a produtividade era baixa, o preço pago por pessoa era maior. Desta forma, os operários deixaram de produzir o máximo possível, a fim de manter o preço pago por peça em um valor considerado aceitável. Por outro lado, o sistema de pagamento mensal, por hora ou por dia, fazia com que os operários ficassem mais acomodados, pois sabiam que teriam o seu rendimento mensal, independente da produtividade obtida. Desta forma, ficavam ociosos e produziam o mínimo possível, de acordo com o salário ganho.
         Em vista disso, Taylor criou um sistema de pagamento por peça chamado A piece-rate system, ou seja, era um sistema onde o preço pago por peça dependeria da produtividade de cada operário, assim, quem produzia pouco, recebia pouco, e o operário que produzisse mais, ganharia mais, em proporção à sua produção. Taylor utilizou o estudo sistemático e científico do tempo como forma de mensurar o nível mínimo de produtividade exigido por operário a fim de que ele obtivesse um rendimento aceitável mediante sua produtividade. Foi então que surgiu otask-management, que nada mais é do que a administração de tarefas, onde se estabelece um tempo padrão para a realização de cada atividade, a fim de auxiliar na produtividade e na mensuração do lucro e da remuneração devida ao operário. Desta forma, os operários que conseguissem produzir em tempo menor do que o tempo padrão estabelecido, ganhariam prêmios por produtividade. Os empregados que conseguissem produzir além do 100% da meta estabelecida, eram premiados e tinha maior rendimento ao final do período.
         Num segundo momento, a ênfase da Administração Científica deixou de ser o trabalhador e passou a ser o aprimoramento das técnicas e métodos de trabalho, através do estudo do tempo e dos movimentos, o que ficou conhecido como Motion-time study. Nesta etapa, as tarefas eram divididas em tarefas menores e mais simples e estudadas minuciosamente a fim de aperfeiçoar o tempo e eliminar etapas desnecessárias para o objetivo final da tarefa. Desta forma, criava-se uma rotina de execução de atividades, onde o tempo seria o bem mais precioso, motivo este pelo qual não se poderia haver desperdícios e distrações. 
Segundo (Chiavenato 2003): “[...] Taylor era contrário à centralização da autoridade e propunha a chamada supervisão Funcional, que nada mais é do que a existência de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área e que tem autoridade funcional é relativa e parcial..." (p.62).
         Para Taylor, estas mudanças deveriam ser graduais, a fim de se evitar descontentamento por parte dos operários e prejuízos aos patrões. Seria necessária também toda uma reformulação da administração e da estrutura geral da empresa para se adequar aos novos métodos de trabalho. Era preciso uma racionalização dos métodos, motivo pelo qual Taylor sugeriu a criação de um Departamento de Planejamento, responsável por mensurar as atividades e planejá-las, a fim de deixar para o chão de fábrica apenas a parte operacional do negócio. Este novo modelo envolvia uma revolução mental, onde todos deveriam mudar a forma de encarar o trabalho e a forma de relacionar-se com a empresa. É provável que o taylorismo, como são conhecidas as técnicas da administração científica, tivesse tido êxito qualquer que fosse o estágio de desenvolvimento da indústria na época e em qualquer contexto ideológico. Porém, o taylorismo formou parceria com a notável expansão da indústria e com outra inovação revolucionária do início do século: a linha de montagem de Henry Ford.  
Teoria Clássica da Administração 
Henry Fayol (1841- 1925)
Enquanto Taylor preocupava-se com as tarefas executadas pelos operários do chão de fábrica, Fayol estava preocupada com os níveis mais altosda hierarquia de uma empresa, considerando que a gestão e o controle adequados eram a chave para o sucesso da organização. Fayol foi considerado o pai do processo administrativo, pois foi ele quem definiu uma teoria geral de administração que vinculava os elementos da administração (o que o administrador faz) com os princípios da administração (como o administrador deve fazer).
Segundo Fayol (Chiavenato 2003, p85): “[...] A divisão do trabalho conduz á especialização a diferenciação das tarefas, ou seja, á heterogeneidade...”
Sua teoria baseava-se na ideia de que as organizações precisavam se organizar de maneira racional, mantendo o controle através de previsões anuais e decenais, organograma, recrutamento e treinamento cuidadosos e reuniões de chefes de departamento para melhor coordenar as ações. Para Fayol, a organização e a administração são indispensáveis em qualquer tipo de empresa, não importando qual o seu negócio. Toda empresa, independente de seu grau de complexidade, possui um conjunto de operações básicas, a saber: operações técnicas, operações comerciais, operações financeiras, operações de segurança, operações de contabilidade e operações administrativas. E é justamente nas operações administrativas para onde as empresas devem voltar sua atenção. De acordo com Fayol, a função administrativa envolve formular o programa geral de ação da empresa, coordenando seus esforços e harmonizando seus atos. Desta forma, Fayol descreve o ato de administrar como Prever, Organizar, Comandar, Controlar e Coordenar, o que ficou conhecido com a sigla POC3.
Fayol também ressalta que não se deve confundir administração com direção. A administração é um ato comum a todos, não é privilégio dos chefes, é dever de todos, ou seja, a administração se reparte com outros membros da empresa. Para ele, não deveria existir nada rígido e absoluto em administração. Tudo na administração é uma questão de medida, de princípios maleáveis e suscetíveis à adaptação, de acordo com as necessidades de cada empresa.
Divisão do trabalho: o funcionário que executa a mesma tarefa adquire maior habilidade e rapidez e, por isso, produz mais, e, consequentemente, tem um rendimento maior.
 Autoridade e responsabilidade:  a autoridade envolve o direito de dar ordens e de se fazer obedecer. No entanto, não existe autoridade sem responsabilidade. É uma via de mão dupla. 
Disciplina: objetiva a obediência, assiduidade e assertividade, bem como a demonstração do respeito. É fundamental em qualquer empresa.
Unidade de comando: cada funcionário deve estar sob as ordens de um único chefe, não havendo dualidade de comando, o que seria prejudicial, pois confunde o funcionário e desestabiliza as funções de poder.
Unidade de direção: deve existir um só chefe e um só programa de operações com um só objetivo. Os funcionários devem se empenhar por um objetivo comum, geral.
Subordinação do interesse particular ao geral: é preciso haver uma conciliação entre o interesse de ambas as partes, porém, o interesse do funcionário nunca pode estar acima do interesse maior da empresa.
Remuneração do pessoal: deve satisfazer tanto empregados quanto empregadores. Procura-se estabelecer remuneração equitativa, encorajando e recompensando o esforço útil.
Centralização: o cérebro é o responsável por direcionar impulsos e informações para todas as partes do corpo. Desta forma, toda empresa deve ter um cérebro, direcionando as informações, ainda que através de seus intermediários.
 Hierarquia: cadeia de comando e comunicação distribuída em níveis, desde o nível mais alto até o nível mais baixo, passando por todos os níveis da distribuição de tarefas e das funções de gestão e comando.
 Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em  seu lugar. Um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar. Este princípio visa garantir que as coisas estejam nos melhores locais possíveis, de acordo com sua utilização e que sejam sempre devolvidas aos mesmos lugares.
Equidade: todos devem ser tratados com justiça e igualdade, garantindo maior satisfação dos empregados.
Estabilidade do pessoal: Leva tempo para um funcionário aprender a desempenhar sua função adequadamente e com rapidez. Porém, uma vez aprendida à função, deve-se manter a lealdade, ou seja, permitir que o funcionário demonstre o seu melhor desempenho na função.
Iniciativa: todos os funcionários devem ser incentivados a demonstrar iniciativa em resolver problemas. Porém, é preciso ter certo equilíbrio para que a iniciativa não desconfigure a ordem e a hierarquia.
União do pessoal: talvez este seja o princípio mais importante. Sem união e harmonia qualquer empresa irá se deteriorar.
As teorias e os princípios de Fayol revelam, em parte, certo grau de deslumbramento e obsessão pelo poder. Fayol estava realmente preocupado em como controlar e manter o poder sobre os empregados. Por conta disto, Fayol deixou de analisar a empresa como uma entidade que faz parte de um mercado dinâmico e com outras empresas concorrentes, falha esta também evidenciada na teoria de Taylor. Talvez sejam poucas as empresas que executem a teoria de Fayol tal qual ela foi formulada por ele. Mas a maioria dos princípios está presente na maior parte das organizações, sobretudo nas mais tradicionais. Manter o controle da empresa através do conhecimento profundo de suas áreas nunca sai de moda.Tanto a Administração Científica quanto a Teoria Clássica, adotam a postura de empresa-máquina, onde tudo deve ocorrer de forma mecânica, calculada, controlada e equilibrada. Desconsideram-se os fatores externos (mercado, sazonalidades, tempestividades e outros) e os fatores internos (desmotivação, descontentamento, problemas de relacionamento e insatisfação com a rotina das atividades). ]
3. Diagnostico 
Na empresa estudada, observa-se que na tomada de decisões estratégicas, é dada grande atenção aos fatores externos sobre os quais ela não tem pouco controle, pois as decisões são tomadas diante da autoridade, ou seja, os funcionários estão para prestar seus serviços, sim para das opiniões que possa melhorar o desempenho da empresa, mais as decisões é de função do nível mais alto da empresa.
 Porém, se por um lado a empresa considera o fator externo como o mercado e o cliente, por outro leva mais ou menos em consideração alguns fatores intrínsecos a ela como motivação, relacionamento interpessoal, rotina das atividades, etc., comprometendo a eficiência das decisões estratégicas. Considerando o estilo de gestão, deduz-se que poder e autoridade influenciam nas normas e valores da empresa, bem como na colaboração, cooperação e participação. Influenciam até mesmo nos relacionamentos interpessoais que impedem seu regular funcionamento, ou seja, os conflitos.
 Os setores são poucos divididos, tem 1 gerente,1 técnica em contábil que cuida da financeira da empresa, 3 caixas, 3 funcionários no açougue, 2 na limpeza, e 2 funcionários na descarga de produtos e arrumação nas prateleiras e que exerce outras funções,
Com relação ao estilo de liderança adotado, pode-se dizer que é: 
 Autoritário – o líder autoritário é dominador e determina o que será executado pelo grupo, o que implica na obediência pelos demais; se assemelha ao antigo "chefe". É pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um. 
Mas também é democrático, este líder se preocupa com a participação do grupo, estimulando e orientando. Ouve as opiniões da equipe e determina junto com ela os objetivos desejados e as tarefas a serem realizadas. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. 
 
 
 
Desenvolvimento
Na atualidade, em alguns setores da economia, os princípios das teorias Clássica e Científica estão mais vivos do que nunca, onde o objetivo das empresas é produzi emr maior quantidade em um menor tempo, investir menos e lucrar mais, no caso desta empresa citada tem como objetivo vender e lucrar mais.
 A especialização das funções, o aumento da produção e ampliação do lucro, eram marcas de Taylor e Fayol. O mundo seguiu seus passose impulsionado pela tecnologia, adaptou os seus métodos aos novos modelos de trabalho e, por incrível que pareça, seus princípios são empregados até hoje.
 Para comprovação e comparação com a Teoria clássica e a cientifica, foi realizada observações na empresa Supermercado Bons Amigos com sua principal atuação no comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, que iniciou suas atividades em 1996 em Itaberaba-Ba, uma empresa Familiar do ramo de micromercados fundada há mais de 19 anos. Tem como missão vender produtos com preços acessíveis e de boa qualidade visando a satisfação do cliente e a sua visão é ser reconhecido na cidade onde atua e estabelecer diferenciação no ambiente concorrido no ramo de varejistas. Nesta entrevista foi questionado sobre a atuação dos colaboradores e lideres diante da empresa e como acontece a comunicação entres ambos. Este questionário foi elaborado diante das abordagem de Fayol e Taylor. 
Com uma única loja, possui 12 funcionários, o seu maior diferencial no mercado é preços acessíveis, promoções consagradas e condições de pagamento. O entrevistado nessa pesquisa foi o gerente. Segundo o entrevistado os principais desafios da empresa é garantir a satisfação dos clientes que estão cada vez mais exigentes e querem contar com profissionais qualificados e motivados em um mercado cada vez mais competitivo tanto na localidade, quanto na estrutura da organização e métodos usados para vender. Apesar de está em um ponto da cidade que foi estratégico para fundar a empresa. Ponto esse importante por ser um bairro populoso e a população seria mais presente e ajudaria muito no crescimento do comércio ali.
 A presença do conceito e visão de Taylor e Fayol.
Taylor verificou que, ao realizar as tarefas, os operários aprendiam a forma de executá-las através da observação da execução desta mesma tarefa por outros operários. Considerando que dentre os diversos métodos e instrumentos utilizados na realização de cada trabalho, há um método mais eficaz e um instrumento mais apropriado que os demais, Taylor passou a estudar o tempo e os movimentos visando o aperfeiçoamento destes através de uma análise científica.
 Essa abordagem fundamentada na substituição dos métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos denomina-se Organização Racional do Trabalho (ORT).
Apesar de todas as ideias revolucionárias de Taylor, a Administração Científica mostrou-se bastante limitada e rígida, tornando-a uma teoria difícil de ser seguida e aplicada em grande parte das empresas, em partes, porque ela desconsidera o meio no qual a empresa está inserida, ignorando a existência de concorrentes e oscilações de mercado. Além do mais, a Administração Científica tem uma visão bastante simplista dos processos e da dinâmica organizacional, considerando a empresa apenas como uma máquina de produzir ou vender, ignorando outros aspectos da gestão, que vão muito além da produtividade.
Enquanto Taylor preocupava-se com as tarefas executadas pelos operários, Fayol focava-se no estudo dos níveis mais altos da hierarquia de uma empresa, uma vez que considerava que a gestão e o controle adequados eram responsáveis pelo sucesso de qualquer organização.
 Para Fayol, a administração é indispensável em qualquer tipo de empresa, independente de seu nível de complexidade, toda organização possui um conjunto de operações, sejam elas técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis ou administrativas.
 Segundo Fayol a função administrativa era a mais importante de todas, pois coordenava as demais. Desta forma, descreve o ato de administrar como Prever, Organizar, Comandar, Controlar e Coordenar, o que ficou conhecido com a sigla POC3. 
Para Taylor (1911 apud Chiavenato, 2003), a remuneração baseada no tempo não estimula ninguém a trabalhar mais e deve ser substituída por remuneração baseada na produção.
 A comunicação se inicia nos sinais deixados pelos homens das cavernas. Numa era mais evoluída surge a fala. A partir daí surge a escrita que passa a dominar os processos comunicativos. 
 Analisando essa evolução sob o ponto de vista empresarial, percebemos que os efeitos dessas mudanças trouxeram perspectivas de crescimento para as organizações. Atualmente, estas formas de comunicação, desde a mais antiga até a mais atual são denominadas comunicação empresarial. 
 A tão comentada globalização e o estabelecimento definitivo da informática como veículo de comunicação trouxeram mudanças de suporte nos meios de comunicação tradicionais que começaram a ser produzidos na forma online nas organizações.
 Desta forma, a expansão da comunicação gerada pelo conjunto de recursos tecnológicos denominados TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) transformou de forma maciça, organizações, instituições e empresas (industriais, comerciais e de serviços), modificando a sociedade e o inter-relacionamento pessoal, o que acaba refletindo também na vida organizacional, indo além da transparência da imagem da empresa, estreitando laços com o público interno e externo.
Verifica-se que a essência administrativa predominante nas teorias de Taylor e de Fayol ainda está presente na empresa, tanto na estrutura funcional quanto na operacional. Aspectos como a divisão do trabalho, a especialização do funcionário, a centralização, e ficou bem evidente acontecem incentivos salariais por produção e supervisão funcional.
 Observa-se que dentre os aspectos citados, os incentivos aos funcionários por produção é a prática mais comum no Setor de Vendas e tem total aprovação dos funcionários. Segundo a Gerente do setor, além de estimulá-los a trabalhar mais motivados, faz com que ultrapassem o tempo-padrão, tornando-os mais eficientes. 
 
 
Considerações 
Apesar das diferentes e inovadoras abordagens contemporâneas sobre a administração, algumas teorias científica e clássica subsistem até os dias atuais, com flexibilidade e adaptação de acordo com as circunstâncias. Os princípios da administração como racionalização do trabalho, departamentalização e estrutura linear não foram totalmente substituídos. Foi relacionado à Teoria de Taylor e Fayol na empresa que foi estudada através dos princípios da organização do trabalho, da especialização do trabalhador, da participação da alta administração em todos os processos decisórios, nos aspectos burocráticos do processo seletivo de pessoal, na uniformização de rotinas, entre outros.
 Foram apresentados, sinteticamente, características de abordagens da administração estabelecidas há anos e que ainda hoje têm influência relevante nas organizações, e particularmente na empresa, objeto deste estudo. Dessa forma, com a pesquisa e a entrevista concluída o presente trabalho foi traçado sobre o comportamento da Teoria Clássica e Científica, paras ser identificado se ainda prevalece o uso dos conceitos aqui estudado. Porém o estudo é restrito à empresa que será estudada, uma vez que se trata de um estudo de caso, não podendo ser extensivo a outras organizações, nem mesmo de igual porte e segmento. 
Referências
RAMOS, Priscilla. Administração Criativa. Disponivel em: https://administracaocriativa.wordpress.com/2013/03/10/administracao-cientifica-frederick-taylor/. Acesso em 05/10/2016.
CHIAVENATO, Idalberto.Teoria Geral da Administração.7 Ed. Elsevier. Rio de Janeiro. 2003.
Entrevista: Gerência/ Liderança
Nome do entrevistado(a): Marcelo Santos
Qual sua função na empresa: Gerente 
Como gestor desta empresa você se baseia em alguém, ou alguma estratégia para liderar seus subordinados? A minha estratégia é manter autoridade.
Em quais momentos você percebe sua equipe mais motivada e produzindo melhor? O que você faz para alcançar isso? Aqui na empresa usamos o método de quem vende mais é recompensado, pois aquele que mostra mais o seu serviço é bonificado, sendo assim os funcionários ficam interessados e são motivados a trabalhar mais.
Você percebeos diferentes graus de maturidade dos seus subordinados? O tratamento direcionado é diferenciado pela maturidade dos funcionários? 
R: Sim, pois alguns funcionários se mostram ser mais responsável com o serviço sem precisar que uma pessoa fique supervisionando. Não, pois o tratamento é igual para todos.
Como você percebe sua influência sobre seus subordinados a fim de fazê-los atingir os objetivos da organização? 
R: Como gerente, gosto de ajudar os outros funcionários, pois gera uma grande influencia boa para eles, por que a minha autoridade só é estabelecida sobre as decisões que serão tomadas durante o serviço, pois além de gerente sou funcionário também, claro que com um nível mais acima que eles.
Como líder você acha importante a participação dos subordinados nos processos de trabalho? Estimulam a darem opiniões? Como isso ocorre?
R: Sim, por que fazemos reuniões para ouvir os funcionários e colocar em prática a necessidades deles em função de melhoria da empresa, mais sempre colocando limites nessa participação, principalmente sobre as decisões, por que é função das autoridades maiores aceitarem.
 O que a empresa poderia fazer para melhorar o desempenho da equipe? 
R: Como representante da empresa, seria importante que a empresa qualificasse mais os funcionários, apesar de já está fazendo este projeto.
Existe uma divisão de tarefa onde cada grupo de trabalho é supervisionado?
Não exatamente mais cada um tem sua função dentro a empresa, onde é supervisionado por uma única pessoa para todas as divisões existentes na empresa.
Existem riscos físicos, químicos, acidentes no ambiente de trabalho que possa causar fadiga humana e afetar a eficiência da atividade desempenhada? Não, mais riscos existem, acidentes não, mais nossa empresa trabalha com a informação de segurança sempre.
Como está organizado o sistema de comunicação entre gerência e subordinados? Fazemos reuniões rotineiras a cada mês, onde o funcionário tem o momento de falar sobre os assuntos e problemas encontrados na empresa, ou seja, existe uma comunicação boa entre a empresa e o funcionário.
A empresa exige especialização no trabalho? Em algumas funções sim, como na área financeira com formação acadêmica e a gerencia apenas o técnico administrativo que é o meu caso e que tenha experiência, na área de refrigeração e manuseio das carnes precisa ter experiência como açougueiro, mais na função caixa apenas que tenha ensino médio completo.
A empresa tem programação organizada por comandos e controle de regras?
R: Sim, a empresa segue uma regra e todos os funcionários devem seguir.
Há algum incentivo salarial ou de produção para os funcionários? 
R: Sim, como funcionário do mês que recebe um extra.
Obtém algum controle de ponto? Que tipo de controle? Sim, ponto eletrônico.
As novas tecnologias estão presentes nos meios de comunicação da empresa? Sim, como computadores nos 3 caixas, câmeras, ponto eletrônicos e outros que utilizamos.
 
Entrevista: Funcionário/ Colaborador 
Nome do entrevistado (a): Tassia Souza
Qual sua função na empresa: Caixa
01-Trabalha com registro na carteira?
( x ) sim ( ) não
02-A empresa exige especialização no trabalho?
(x ) sim ( ) não
R: Com experiência na função e que tenha ensino médio completo
03-A empresa possui programação organizada por comandos e controle de regras?
( ) sim ( ) não
04-Há algum incentivo salarial ou de produção para funcionários?
( x ) sim ( ) não
R: Ganhamos extras quando chegamos a uma meta. 
05-Obtém algum controle de ponto?
( x) sim ( ) não
Tipo de controle
( ) cartão ( ) livro ( x) eletrônico
06-Existe uma divisão de tarefa onde cada grupo de trabalho é supervisionado?
( ) sim ( x) não
R: Apenas uma pessoa supervisiona o nosso trabalho
09- Existem riscos físicos, químicos, acidentes no ambiente de trabalho que possa causar fadiga humana e afetar a eficiência da atividade desempenhada? 
R: Não minha área mais, é poucos riscos para os outros funcionários que trabalha no açougue.
10- Como está organizado o sistema de comunicação entre gerência e subordinados? Os donos fazem reuniões todo mês para conversar com os funcionários ai então existe uma comunicação, onde eles ouvem nossas opiniões.
11- Em que medida você pode decidir sobre o que fazer e como fazer o seu serviço?
 R: Quem decide é a empresa.
 
12- Com que intensidade o seu trabalho exige que você faça diferentes coisas utilizando várias de suas habilidades e talentos?
R: Não exige muito não.
 
13- Com que frequência supervisores ou colegas falam com você sobre o modo como você realiza o seu trabalho? Sempre, pois quando erramos eles sempre opinam e ajudam agente a melhorar.
Existe algum controle de tempo para execução do seu trabalho? 
R: Não 
 
15-Com que frequência a empresa realiza campanhas de incentivos salariais e prêmios por produção?
 
R: sempre, por que aqui tem o funcionário do mês que tem um pequeno aumento em nosso salário, por que quando vendemos mais e trabalhamos com responsabilidade somos bonificados também.
16-A autoridade para decidir está centralizada na alta direção? R:Sim.
17-As novas tecnologias estão presentes nos meios de comunicação da empresa? 
R: Sim.

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