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DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS COMUNS Francismeire Brasileiro Magalhães DOENÇAS PNEUMONIA DERRAME PLEURAL EMBOLIA PULMONAR DPOC INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA PNEUMONIA Infecção comum; Pode ser comunitária ou hospitalar; Pneumonia hospitalar- ocorre após as primeiras 48 horas de internação; Bactérias, vírus, fungos, micoplasmas e corpos estranhos são os principais agentes etiológicos; PNEUMONIA- FISIOPATOLOGIA Resposta inflamatória a corpos estranhos ou microorganismos; Acúmulo de neutrófilos e de outras células efetoras nos brônquios periféricos e espaços alveolares; Os mecanismos de defesa são superados ou estão prejudicados; A entrada dos patógenos dá-se por aspiração, inalação, disseminação hematogênica e deslocamento; PNEUMONIA- FATORES DE RISCO ADQUIRIDA NA COMUNIDADE: Idade < 2 anos ou > 65 anos; Tabagismo; Abuso de álcool; Co- morbidades PNEUMONIA – FATORES DE RISCO Hospedeiro Idade avançada; Alteração do nível de consciência; DPOC; Doença grave; Desnutrição; Choque; Trauma; Tabagismo; Placa dentária Controle de infecção Lavagem deficiente das mãos; Troca do circuito do ventilador mecânico com intervalo superior a 48 h. Tratamento Ventilação mecânica; Reintubação ou auto- extubação; Brocoscopia; Sonda nasogástrica; Monitor de PIC; Antibioticoterapia prévia; Ph gástrico elevado; Terapia com antiácido; Alimentação enteral; Cirurgia no crânio; Cirurgia torácica ou abdominal superior; Posição de decúbito dorsal; PNEUMONIA Achados físicos Sinais de hipoxemia; Dispnéia; Tosse; Febre e calafrio; Redução do murmúrio; Estertores crepitantes precoces ou sons brônquicos; Hemoptise Cuidados Antibioticoterapia; Oxigenoterapia; Suporte nutricional; DERRAME PLEURAL Fisiopatologia Acúmulo de líquido pleural por uma velocidade aumentada de formação ou diminuição na absorção Tratamento Toracocentese e tratamento da causa base; Achados físicos Dispnéia; Dor torácica pleurítica; Taquipnéia; Murmúrios abolidos; Submacicez a percussão; Assimetria na expansão, EMBOLIA PULMONAR Obstrução da artéria pulmonar por trombo que se desprendeu de seu sítio de origem e se deslocou para a vasculatura pulmonar Fisiopatologia Tromboembolia venosa- tríade de Virchow(estase venosa, hipercoagulabilidade, lesão da parede venosa); Alvéolos ventilados não per fundidos- desequilíbrio ventilação- perfusão; EMBOLIA PULMONAR Pequeno a moderado Dispnéia/taquipnéia; Taquicardia; Dor torácica; Febre branda; Hipoxemia; Apreensão; Tosse; Diaforese; Murmúrio vesicular diminuído; estertores / sibilos Maciço Cianose; Inquietação; Ansiedade; Confusão; Hipotensão; Pele fria e pegajosa; Débito urinário diminuído; Dor torácica pleurítica; Hemoptise; EMBOLIA PULMONAR Tratamento Antigoagulantes; Trombolíticos; DPOC Limitação do fluxo de ar progressiva associada a lesão inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos; Inclui o enfisema e a bronquite crônica; Fisiopatologia Hipersecreção de muco; Disfunção ciliar; Limitação do fluxo de ar; Hiperinsuflação pulmonar; Anormalidades nas trocas gasosas (hipoxemia e hipercapnia); Hipertensão pulmonar e cor pulmonale. DPOC- fisiopatologia Bronquite crônica Inflamação das vias aéreas, edema, hiperplasia das glândulas submucosas, excreção de muco excessivo para a árvore brônquica, resultando em tosse produtiva; Enfisema pulmonar Perda da elasticidade pulmonar com aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das paredes alveolares e leitos capilares, sem fibrose evidente. DPOC História Exposição a fatores de risco; História clínica pregressa; História familiar de DPOC; Padrão de desenvolvimento do sintoma; Exarcebações; Co-morbidades; Terapêutica implementada; Impacto nas atividades diárias; Apoio familiar; Reduzir fatores de risco Achados físicos Cianose central; Tórax em barril e abdome protuso; Aumento da FR; Respiração com lábios semicerrados; Edema de membros inferiores; Utilização da musculatura acessória da respiração; Fígado palpável abaixo do rebordo costal; Bulhas cardíacas abafadas; Redução dos murmúrios, sibilos, estertores. DPOC Diagnóstico Espirometria; Gasometria arterial; Raio x de tórax; Tomografia do tórax. Tratamento TERAPIA FARMACOLÓGICA Broncodilatadores; Glicocorticóides; Antibióticos; mucolíticos.; Oxigenoterapia; TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA Suporte nutricional; Preparação física; Educação em saúde. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Monitorar e otimizar oxigenação – perfusão; Monitorar parâmetros de circulação-perfusão; Monitorar e tratar distúrbios de líquido-eletrólitos; Manter a integridade da pele; Fornecer nutrição; Proporcionar conforto e controle de dor; Apoio psicossocial; Preparar paciente/família para alta hospitalar; INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Caracterizada por PO2 < 50 mmhg e PCO2> 50 mmhg e ph< 7,35 Sinais e sintomas clínicos: dispnéia, taquipnéia, tosse, dor torácica pleurítica uso de musculatura acessória da respiração, cianose, alterações do nível de consciência, cefaléia, ortopnéia, sibilos, hemoptise. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA TRATAMENTO Estabelecimento e manutenção de uma via aérea adequada; Fornecer oxigenoterapia; Correção do distúrbio ácido-básico; Restauração do equilíbrio hidroeletrolítico; Otimização da função cardíaca; Tratamento de causas subjacentes; Suporte nutricional; Avaliação da evolução; Determinação da necessidade de suporte ventilatório mecânico;
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