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Relatório de ESPIROMETRIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CIDIARA COSTA
ELIEL PESSOA
MATHEUS LEARA
MAURICIO SILVA
ESPIROMETRIA
Teresina
2016
CIDIARA COSTA
ELIEL PESSOA
MATHEUS LEARA
MAURICIO SILVA
ESPIROMETRIA
Relatório de aula prática de espirometria da 
disciplina Fisiologia II ao curso de medicina
da Universidade Federal do Piauí realizado
no dia 28 de setembro de 2016
Professora: Waldilleny Ribeiro
Teresina
2016
 INTRODUÇÃO
	Espirometria é um método simples de estudar a ventilação pulmonar que registra o movimento do volume de ar para dentro e para fora dos pulmões. 
Os volumes pulmonares podem ser classificados como volumes estáticos (absolutos) e volumes dinâmicos. Os volumes pulmonares estáticos são osresultantes da complementação de manobras respiratórias, consistindo em compartimentos pulmonares. Os volumes pulmonares dinâmicos são os decorrentes de manobras respiratórias forçadas, expressam variáveis e parâmetros de fluxo aéreo e são medidos através da espirometria, os resultados da espirometria são chamados de espirograma.
 A determinação completa dos volumes pulmonares absolutos (“volumespulmonares”) constitui-se numa das etapas da avaliação funcional pulmonar, seguindo-se usualmente à espirometria. Considerando que o comportamento mecânico do pulmão é baseado em suas propriedades elásticas e em seu volume, a mensuração dos volumes pulmonares oferece informações que podem ser essenciais para a caracterização do estado fisiopatológico decorrente de anormalidades dos processospulmonar-ventilatórios. As disfunções restritivas, por exemplo, só podem ser diagnosticada com certeza por meio da medida dos volumes pulmonares. Na prática da avaliação pulmonar, costuma-se solicitar a mensuração de volumes em adição à espirometria nas seguintes condições: redução da capacidade vital em pacientes com limitação do fluxo aéreo; redução da capacidade vital com fluxos expiratórios normais,anormalidades da parede torácica; pré-operatório de cirurgia redutora de volume pulmonar; dúvidas quanto a resposta ao broncodilatador; espirometria com fluxos supranormais (detecção precoce de doença restritiva); espirometria com CVF acima do limite da normalidade (sobretudo em tabagistas ou suspeita de deficiência de alfa-1antitripsina, pois esta alteração pode ocorrer precocemente no enfisemapulmonar). 
 Os volumes pulmonares estáticos são constituídos por quatro volumes (compartimentos indivisíveis) e quatro capacidades (compartimentos compreendendo dois ou mais volumes), a saber: volume de ar corrente (VAC); volume expiratório de reserva (VER); volume inspiratório de reserva (VIR); volume residual (VR); capacidade vital (CV); capacidade residual funcional (CRF); capacidade inspiratória(CI) e capacidade pulmonar total (CPT). Quando não especificado, a expressão volumes pulmonares refere-se genericamente tanto a volumes como a capacidades. 
O CR é capaz de aumentar e de diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois  possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Essa capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade deoxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios. Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do CR, ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratórias. 
2.0 OBJETIVOS
 Demonstrar o processo de medição dos volumes e capacidades respiratórios no sentido de facilitar o entendimento de sua importância funcional
3.0 METODOLOGIA 
	3.1 Materiais
01 balança
01 fita métrica
01 tubo para conectar ao turbinômetro
01 turbinômetro
01 computador
	3.2 Procedimentos
Foi determinado o peso e a altura do aluno-cobaia a fim de medir o volume e capacidade pulmonar do aluno-cobaia. Para medir a ventilação tranquila, pediu-se que o aluno adaptasse sua boca ao tubo conectado ao turbinômetro e respirasse tranquilamente durante pelo menos três ciclos respiratórios para registro e, posteriormente, fizesse uma expiração máxima seguida de uma inspiração máxima. Após isso, foi solicitado que o aluno-cobaia fizesse três minutos de atividade física leve e, quando voltasse, respirasse novamente durante pelo menos três ciclos respiratórios para registro seguidos de uma expiração máxima e uma inspiração máxima. 
	Para medir a respiração forçada, foi solicitado que o aluno-cobaia fizesse alguns ciclos de respiração tranquila e então fizesse uma nova inspiração forçada máxima seguida de uma expiração forçada máxima. 
4.0 RESULTADOS
Em cada movimento respiratório normal, movimenta-se um volume de ar que se conhece com o nome de volume corrente (VC), ou seja, é o volume de ar inspirado ou expirado em cada respiração normal, perfazendo cerca de 500mL no homem adulto jovem normal. Ao final de uma expiração normal (posição expiratória de repouso), ficam nos pulmões cerca de 2.300 mL de ar, este volume é denominado capacidade residual funcional. Volume de reserva expiratório (VRE) é a quantidade de ar que ainda pode ser expirada, pela expiração forçada, após o término da expiração corrente normal, normalmente cerca de 1.100 mL Volume residual (VR) é o volume de ar que ainda permanece no pulmão após um expiração forçada, é em média de 1.200 mL. Volume de reserva inspiratório (VRI) é o volume extra de ar que pode ser inspirado, além do volume corrente normal, em geral é de 3.000 mL. A capacidade inspiratória é o volume máximo que pode ser inspirado a partir da posição expiratória de repouso, distendendo os pulmões ao máximo. Compreende, portanto a soma do volume corrente e do volume de reserva inspiratório, ou seja, cerca de 3.500 ml. O volume que é possível expulsar durante uma expiração forçada consecutiva a inspiração máxima é denominado capacidade vital, que corresponde a 4.500 ml, o que significa o maior volume de ar que pode ser movimentado num único movimento respiratório e compreende a soma de volume corrente, volume de reserva inspiratório e o expiratório. A capacidade pulmonar total é o volume máximo a que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço respiratório possível (cerca de 5.800 ml), é igual a capacidade vital mais o volume residual. Todos os volumes e capacidades pulmonares são cerca de 20 a 25% menores na mulher do que no homem, e evidentemente apresentam valores maiores em pessoas grandes e atléticas do que nas pessoas astênicas e pequenas. 
1.CAPACIDADE VITAL = VC + VRI + VRE ↔ (4.500 mL) 
2.CAPACIDADE INSPIRATÓRIA= VC + VRI ↔ (3.500 mL) 
3.CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL= VRE + VR ↔ (2.500 mL) 4.CAPACIDADE PULMONAR TOTAL= CV + VR ↔ (5.800 mL)
	Segundo dados do exame espirométrico do aluno-cobaia:
O volume corrente (VC) é igual a 468 mL
A capacidade residual funcional é igual a 2176 mL
O volume de reserva expiratório (VRE) é igual a 984 mL
O volume residual (VR) é igual a 1096 mL
O volume de reserva inspiratório (VRI) é igual a 2658 mL
A capacidade inspiratória é igual a 3126 mL
A capacidade vital é igual a 4110 mL
A capacidade pulmonar é igual a 5206
5.0 DISCUSSÃO
Baseado nos padrões da espirometria observados em diferentes formas de funcionamento pulmonar, podemos dividir esses padrões em : Normal, Distúrbio ventilatório restritivo, Distúrbio ventilatório obstrutivo, Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida, Distúrbio ventilatório misto ou combinado, Distúrbio ventilatório inespecífico.
No padrão Normal de espirometria, existem os seguintes valores preditos normais: capacidade vital forçada (CVF) maior que 80%, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) maior que 80%, fluxo expiratório forçado 25%-75%(FEF25%-75%) maior que 50%. No VEF1 tem-se diferentespadrões para cada faixa etária: maior que 80% em crianças e adultos jovens, maior que 75% em indivíduos acima de 45 anos, maior que 70% em indivíduos acima de 65 anos. 
Para o padrão de distúrbio ventilatório restritivo (DVR) os valores preditos são os seguintes: CVF diminuída; VEF1 normal ou diminuído; %VEF1 normal; FEF25%-75% normal, e caracteriza redução de volumes pulmonares.
Para o padrão de distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) é predito que se observe: VEF1 diminuído; CVF normal ou baixa; %VEF1 diminuído; FEF25-75% diminuído; caracterizando redução de fluxos aéreos expiratórios
No padrão de distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida observa-se: CVF reduzida (diferença entre os valores percentuais previstos para CVF e VEF maior ou igual a 25%), por exemplo CVF 62% e VEF1 30%; CVF reduzida por provável hiperinsuflação; aprisionamento aéreo eleva muito o volume residual (VR)
No padrão espirométrico de distúrbio ventilatório misto ou combinado tem-se: VEF1 reduzido; CVF reduzida maior ou igual a 12%; como exemplo de determinação desse padrão temos asma associada a obesidade;
Para o padrão de distúrbio ventilatório inespecífico observa-se: padrão pseudo-restritivo e CVF nl pós-bd. Esse padrão pode ser observado em bronquiectasias (fechamento completo de vias aéreas periféricas). 
Nem sempre as patologias pulmonares são só obstrutivas ou só restritivas, pois o componente misto está presente na maioria delas. Nesses casos, há redução tanto dos valores estáticos como dos dinâmicos.
Apesar dos valores nos parâmetros aqui apresentados, a determinação do que venha a ser ou não uma anormalidade em espirometria, apesar das tabelas de valores previstos já existentes, continua a ser objeto de estudo e de muito questionamento, especialmente quando se considera a validade ou não da universalidade das tabelas de valores previstos, sobretudo quando esta foi construída a partir de amostra de população restrita a uma região. Além disso, uma boa interpretação do conjunto dos valores constitui um procedimento cautelar, que deve ser adotado a fim de estabelecer, com segurança, se há ou não anormalidade espirométrica e qual seu tipo.
Na prática observou-se algumas alterações que estavam relacionadas à má qualidade do equipamento, como vazamento de ar pelo bocal e a demora para o registro pelo programa após o acionamento de início. Assim foi repetido o procedimento várias vezes para aproveitar o melhor registro. 
	
6.0 CONCLUSÃO
Na prática da espirometria com o aluno-cobaia observou-se alterações que indicavam vazamento pelo bocal durante a respiração, o que alterou um pouco nos resultados. Porém de acordo com outros parâmetros de normalidade com o modelo espirométrico, conclui-se que o aluno-cobaia está dentro dos padrões normais no exame espirométrico demonstrado nos processos de medição dos volumes e capacidades respiratórias.

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