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Políticas de Saúde A saúde no Brasil de 1822 a 1963 Conteúdo da aula de hoje Histórico das políticas de saúde no Brasil De 1822 até 1963 Condições gerais de saúde no Brasil Colônia A saúde era exercida por médicos e farmacêuticos que se formaram na Europa Esses profissionais atuavam apenas nas grandes cidades e atendiam pessoas com alto poder aquisitivo Os pobres e escravos eram atendidos por pessoas que tinham certa experiência em atendimento aos enfermos, garrafeiros, curandeiros e uso de ervas medicinais A área de saúde pública era apenas para manter os portos sanitariamente adequados para a exportação de cana de açúcar e fiscalizavam navios que chegavam de outros países BRASIL: LATIFÚNDIO – MONOCULTURA – ESCRAVIDÃO De 1500 até 1822 – 322 anos de Brasil Colônia Brasil 1822: O que aconteceu nessa época? Brasil Colônia de Portugal Em 1808: chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil Em 1822: independência do Brasil Brasil a partir de 1822 1829: criação da Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro 1832: iniciou a formação de médicos, farmacêuticos e parteiras na Bahia e no Rio de Janeiro Aumento da população: 3,4 milhões em 1822 Condições sanitárias degradantes: varíola e febre amarela Polícia Sanitária e Hospital Pedro II para internação de pacientes com transtorno mental Hospitais: Santas Casas e Beneficência Portuguesa Brasil início século XX A melhoria nas condições de saúde vieram com a urbanização, energia elétrica nas grandes cidades (Rio de Janeiro e São Paulo) Vacinação obrigatória contra a varíola em 1850 e monitoramento de difteria, peste, febre amarela, sarampo e cólera Em 1902: saúde era responsabilidade dos municípios e o governo federal agia na fiscalização dos portos e algumas ações pontuais 1904, Rio de Janeiro, REVOLTA DA VACINA Oswaldo Cruz – medidas sanitárias nas cidades Doenças e mortes no Brasil no início do século XX Desnutrição – malária – verminoses – febre amarela Esses eram os maiores problemas de saúde no Brasil 1910: expedições realizadas por Oswaldo Cruz: interior do Brasil A PARTIR DE 1910: MAIOR VISIBILIDADE E PREOCUPAÇÃO COM AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DOS BRASILEIROS DO INTERIOR As doenças eram mais preocupantes no interior pois não havia serviço de saúde Saúde no Brasil 1910 Liga Pró-Saneamento do Brasil Belisário Pena, do Instituto Oswaldo Cruz Recomenda que exista uma reforma dos serviços de saúde Recomenda saneamento básico no interior do Brasil e revela que a falta de saneamento era o maior obstáculo para o desenvolvimento do Brasil 1917: Criação de Postos de Profilaxia Rural (Rio de Janeiro) 1917: criação do código sanitário rural 1918: 8 Postos de profilaxia rural dirigidos por Belisário Pena - Criação do Serviço de Medicamentos Oficiais (vermífugos e sais de quinino) – Instituto Oswaldo Cruz e Butantan Áreas urbanas: inspetorias de Higiene Industrial e Alimentar e de Profilaxia da Tuberculose Regras para venda de alimentos, produtos farmacêuticos e controle de doenças em imigrantes que chegavam pelos portos (época da gripe espanhola) Estado passou a realizar estudos estatísticos sanitários nacionais, produzir soros, vacinas e medicamentos Mudanças que ampliaram a estrutura do Estado e também sua responsabilidade Era o início da construção de uma saúde pública de primeira qualidade baseada na ciência e na melhoria das condições de vida da população Instituto Pasteur Instituto Adolfo Lutz Getúlio Vargas: Era Vargas de 1930 a 1945 Foi nomeado para ser um presidente de um governo provisório que seria de 1930 a 1934. Era representante de uma nova classe dominante brasileira: os donos de indústrias. Criou os Ministério do Trabalho, da Saúde + Educação e da Indústria e Comércio Nomeou diversos interventores nos estados e assim ganhou mais poder e autonomia para governar Criou os Sindicatos e a CLT Esse modo de governar ficou conhecido como populismo. Teve muito apoio popular Houve priorização da população urbana Getúlio Vargas: Era Vargas 1939 a 1945 Área da saúde Vargas: dois pilares: SAÚDE PÚBLICA E MEDICINA DO TRABALHADOR URBANO O Decreto n° 4.682, de 24 de janeiro de 1923, Lei Elói Chaves (o autor do projeto respectivo), determinou a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensões – CAPS para os empregados de empresa ferroviária. É considerada o ponto de partida da Previdência Social que conhecemos atualmente. APROPRIAÇÃO DESSAS CAPs PELO GOVERNO VARGAS E CRIAÇÃO DO IAP (Instituto de Aposentadorias e Pensões). Dinheiro foi utilizado para financiar a industrialização do Brasil Somente os trabalhadores associados aos sindicatos tinham direito à assistência médica paga pelo governo Vargas aos hospitais particulares Era Vargas de 1930 a 1945 1934 – Gustavo de Capanema tenta retomar as campanhas de vacina e retoma a assistência materno-infantil. O objetivo também foi criar as delegacias de saúde para uniformizar a atuação da saúde nos estados Vargas instituiu a Conferência Nacional de Saúde e Educação para promover intercâmbio dos participantes e maior controle do governo. Reunião a cada 4 anos Vargas tenta permanecer no poder por meio de uma constituição nova que lhe dava plenos poderes. 1945: Exército depôs Vargas Assumiu Eurico Gaspar Dutra e novamente Getúlio Vargas “pelos braços do povo” Juscelino Kubsticheck: serviços médicos próprios das empresas (surgimento dos planos de saúde – medicina de grupo) 1960: após a saída de Juscelino, foi eleito Jânio Quadros que permaneceu apenas 7 meses no poder. Seu vice, João Goulart assumiu a presidência. Em 1963 houve a III Conferência Nacional de Saúde (que havia sido instituída por lei em 1937 por Getúlio Vargas), sem grandes mudanças João Goulart propunha: reforma agrária radical, estatização do abastecimento, nacionalização dos monopólios estrangeiros, bem como controle direto sobre o sistema de livre iniciativa e propriedade privada capitalista Foi deposto. O Congresso elegeu Castelo Branco PRÓXIMA AULA: 1964 A 1990 ATÉ LÁ!
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