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INTRODUÇÃO A apresentação dessa síntese cronológica de 1900 até o período de 2006, tem o intuito principal de demonstrar de maneira sucinta como a evolução das políticas de saúde ocorreu no Brasil, como foi a construção do SUS (Sistema Único de Saúde) e quais foram os personagens que participaram para o seu surgimento. Buscando relacionar também tais mudanças ao cenário da época, tanto na questão social, como também política e econômica. Mas inicialmente faz-se necessário a compreensão de que as políticas de saúde, são gestadas e implementadas pelo Estado para o enfrentamento de problemas sociais, dentre eles aqueles relacionados à saúde. Estas políticas devem: ser acessíveis a todo cidadão; ser capaz de responder às transformações do quadro demográfico e do perfil epidemiológico; deve ter como objetivo a preservação da saúde e não apenas a cura da doença; deve operar de modo articulado e contar com um processo decisório participativo. Essa síntese cronológica está dividida em cinco momentos: o primeiro ocorrendo no período da primeira república (1900-1930), o segundo na Era Vargas (1930- 1945), o terceiro sendo o período de redemocratização do Brasil (1945-1964), o quarto o governo militar (1964-1988) e o quinto ocorrendo no período da chamada Nova República (1988-2006). Sendo assim, será apresentado a evolução das políticas de saúde sintetizadas nos períodos já apresentados anteriormente, para que possamos compreender como atualmente temos na Constituição Federal o Artigo 196, que diz que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” Período 1900 - 1930 1900 Esse é o período da 1ª República, onde o país era governado pelas oligarquias dos estados mais ricos (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais); A cafeicultura era o principal setor da economia e dava aos fazendeiros paulistas grandes poderes; No âmbito da ciência ocorre progressão na área da eletricidade, engenharia e medicina; Epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro e no estado de São Paulo; Com o extremo da desigualdade social, os ricos tinham a sua disponibilidade atendimentos médicos particulares, e a população com maior vulnerabilidade social dependiam de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade mantidos pela igreja ou recorria à medicina caseira; Por conta da epidemia cada vez mais grave, a taxa de imigrantes procurando melhor oportunidade nas indústrias, cai em larga escala, prejudicando o trabalho nas fabricas e obrigando o governo a buscar medidas para combate-las; 1902 O Dr. Oswaldo Cruz assume como diretor geral do Instituto Soroterápico Federal (ISF), buscando desenvolver vacinas e soros para as doenças mais conhecidas do território nacional, por conseguinte melhorando o comercio nos portos marítimos brasileiros, sobretudo, os mais prejudicados na epidemia do mesmo ano; Ele implementa também nesse período, as Instituições Públicas de Higiene e Saúde e em paralelo adota o modelo das “Campanhas Sanitárias”, que possuíam um carácter agressivo e tratava os que não cooperavam como inimigos da saúde pública. A campanha no primeiro momento foi destinada a combater epidemias urbanas e, mais tarde, as endemias rurais; O governo do estado de São Paulo torna a vacina contra a varíola obrigatória. 1904 Um grupo de cadetes positivistas lideram a chamada Revolta da Vacina que também possui a participação da população, que se revolta por discordarem da obrigatoriedade e da forma agressiva das intervenções para as desinfecções, argumentando a favor da liberdade individual; Após centenas de pessoas serem torturadas e feridas a revolta é reprimida, mas o governo acaba revogando a obrigatoriedade da vacina em meio a insatisfação popular; Término das obras de saneamento da cidade de Santos, após o Dr. Emílio Ribas provar que a doença não era transmitida pelo convívio com os doentes; Crescimento das indústrias. 1907 Criação do Instituto de Patologia de Manguinhos. 1908 Criação da Confederação Operária Brasileira; Chega ao Brasil os primeiros imigrantes japoneses; Uma violenta epidemia de varíola levou a população aos postos de vacinação, ocorrendo uma mudança no Código Sanitário. 1909 Oswald ajudou com o termino da Estrada de Ferro e com o conselho de medidas para não haver mais mortes descobriu a doença de Chagas. 1910 Revolta da Chibata, reivindicando melhores condições para os marinheiros da Armada; Criação do Serviço de Proteção ao Índio (atual FUNAI). 1917 Os operários entram em greve, e isso abala a economia de São Paulo. A cidade fica nas mãos dos grevistas e o governador foge para o interior. 1918 Gripe espanhola começa matar milhares de pessoas no Brasil; Falta de atenção do governo e da saúde pública. 1919 Greve em São Paulo; Acordo dos grevistas com os patrões, ocasionando à volta ao trabalho. 1920 Carlos Chagas criou o Departamento Nacional de Saúde Pública. 1922 Os tenentes se revoltam e toma o forte de Copacabana; 1923 O deputado Eloy Chaves, apresenta uma lei (a Lei Eloy Chaves), que consolida a base do sistema previdenciário brasileiro com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) para os empregados das empresas ferroviárias, que permitia que os trabalhadores tivessem assistência médica e após alguns anos a possibilidade de se aposentarem. Os CAPs eram organizados por empresas, de natureza civil e privada, responsáveis pelos benefícios pecuniários e serviços de saúde para os empregados de empresas específicas; O Professor Universitário Geraldo Horácio de Paula Souza após seu retorno ao Brasil, assume a direção do Laboratório higiene da Faculdade de Medicina (“Instituto de Hygiene”). Uma de suas primeiras providências foi a instalação de um posto de saúde de combate às verminoses, se tornando o núcleo inicial do primeiro Centro de Saúde criado na América do Sul; 1924 Bombardeio em São Paulo; A Coluna Prestes percorre os interiores, e este movimento era ligado ao tenentismo que defendia reformas na estrutura de poder do país. 1929 Ocorre a crise de 29 que afeta as exportações, e provoca uma enorme queda no preço do café. Período 1930 - 1945 1930 O Brasil começou a se industrializar tentando se posicionar na economia mundial após a crise de 29; Getúlio Vargas tomou posse da presidência; Criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública; Os serviços relacionados com a saúde pública foram transferidos para o novo Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública; Decreto centralizando e unificando as estruturas de saúde; Criação do Ministério do trabalho. 1931 O sanitarista João de Barros Barreto assumiu a diretoria do Serviço Sanitário Estadual de São Paulo. Na gestão desse médico, foi formada a Secretaria Estadual de Educação e Saúde Pública. 1932 São Paulo se levanta armas para combater Getúlio Vargas; São Paulo exige a constituição prometida em 1930; São Paulo se rende, Getúlio Vargas planeja constituinte para 1934. 1933 Getúlio Vargas cria o Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAPS). Ao contrário das CAPs (Caixas de Aposentadoria e Pensão), os IAPs não estavam vinculados a empresas, mas sim a todos os trabalhadores de determinadas categorias profissionais, como os marítimos e os bancários – essas categorias, por sua vez, dispunham necessariamente de representação sindical; Getúlio nomeou pessoas de sua confiança para a presidência do instituto; Os recursos dos IAPS foram sempre aplicadospelo governo no financiamento da industrialização do país; As pessoas pagam 30 anos pela aposentadoria, caso contrário, não recebiam. 1934 16 de julho - promulgada a Constituição Brasileira de 1934 1935 Os comunistas de Luiz Carlos prestes, disfarçados na aliança libertadora nacional tentaram um levante militar para tomar o poder. 1937 Depois da tentativa de golpe integralista o presidente Getúlio Vargas decretou o estado de sítio, cancelamento das eleições presidenciais, fechamento do congresso e anunciou o advento do estado novo; Criação do ministério do Trabalho; Começo da segunda guerra mundial. 1939 Criação do Serviço de Malária do Nordeste; 1940 As atividades relativas à proteção da maternidade, da infância e da adolescência, anteriormente sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde Pública, passaram para o Departamento Nacional da Criança. 1941 Nesse período, foi processada nova reforma da Saúde Pública Federal, orientada por Barros Barreto. A estrutura criada manteve as linhas gerais durante vários anos; Reorganizou o Departamento Nacional de Saúde, do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, criou: a Divisão de Organização Sanitária; Divisão de Organização Hospitalar; Instituto Oswaldo Cruz, Serviço Nacional de Educação Sanitária; Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina; Serviço de Saúde dos Portos. 1942 Autorizou ao então Ministério da Educação e Saúde, organizar o Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp); 1ª Conferência Nacional de Saúde; Criação da SEPS- atenção voltada a saúde dos trabalhadores sujeitos a malária que trabalhavam na produção da borracha. 1943 1944 Implantação dos Postos Experimentais de combate à Esquistossomose e ao Tracoma. Período 1945 - 1964 1945 Fim da Segunda Guerra Mundial em setembro, com a vitória dos Estados Unidos (EUA) e dos Aliados; Criação da Organização das Nações Unidas (ONU); Deposição de Getúlio Vargas em outubro; Maior destaque à atuação do Serviço Especial da Saúde Pública (SESP), devido ao acordo com os EUA. SESP visava, principalmente, a assistência médica dos trabalhadores recrutados para auxiliar na produção da borracha na Amazônia, por meio do alistamento compulsório que se deu em 1943 e feito pelo Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA) e que ficaram sujeitos a malária. 1946 Elaboração de uma Constituição democrática de inspiração liberal; Discursão entre sanitaristas sobre as políticas de saúde – haviam os que acreditavam que as condições de saúde melhorariam se fossem utilizadas técnicas e metodologias adequadas e os que buscavam uma prática articulada com a realidade nacional; Brasil passa a ser influenciado pelas ideias de seguridade social que foram amplamente discutidas no cenário internacional pós Segunda Guerra Mundial; Previdência social passa a ser visto como crescimento de gastos, esgotamento de reservas, etc; 1947 O governo Dutra alinhou-se incondicionalmente com os interesses dos EUA no contexto da Guerra Fria e passou a perseguir organizações de trabalhadores e partidos de esquerda. O PCB, por exemplo, foi colocado na ilegalidade em 1947. 1948 Criação, em 7 de abril, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e com isso a elaboração do conceito de saúde; 1950 2ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que adotou a mesma orientação da 1ª CNS, que focou na a “Legislação referente à higiene e a legislação do trabalho” e procurou estabelecer estratégias para o estabelecimento de legislação referente a essas prioridades, além de assistência médica sanitária preventiva a gestantes; A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) propõe como acréscimo para a formação do médico a medicina preventiva e social; Em meados de 1950, houve a criação dos centros sociais rurais, com a preocupação do controle das endemias rurais, tais como a erradicação da malária e da doença de Chagas. 1951 Crise política que abalou a sustentação do governo e por inúmeras polêmicas em torno da política econômica adotada. 1952 Presidente Getúlio Vargas sanciona a lei, que cria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, antigo BNDE). 1953 Criação do Ministério da Saúde devido as ações na área de saúde pública se ampliarem ao ponto de exigir uma estrutura administrativa própria; Criação dos novos IAPs. 1954 Suicídio de Vargas 1955 Golpe Preventivo de 1955, ou Movimento de 11 de novembro. 1956 Criou o departamento Nacional de Endemias Rurais; 1958 Criação do Grupo de Trabalho pra Erradicação da Malária 1960 Aprovada a lei que iguala os direitos de todos os trabalhadores, contudo não é posta em prática; Surgimento dos primeiros serviços médicos particulares contratados pelas empresas, insatisfeitas com o atendimento do Instituto dos Industriários (IAPI) Investimento na assistência médica hospitalar em detrimento da atenção primária 1961 Início da produção da Vacina Liofilizada contra varíola no Brasil 1962 Instituição da campanha nacional contra a varíola coordenada pelo DNS. 1963 3ª Conferência Nacional de Saúde. 1964 Golpe de Estado liderado pelos chefes das forças armadas; O primeiro efeito do golpe sobre o ministério da saúde foi a redução de verbas destinadas a saúde pública que havia sido aumentada na década de 60. Período 1964 - 1988 1965 Cassação de vários líderes políticos, sindicais e estudantis; Criação da Campanha da Erradicação da Malária. 1966 Fusão dos IAPS resultante da criação do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social). 1967 4ªCNS 6ªCNS 1968 A partir dessa data até 1975 generalizou-se a procura por consultas médicas como resposta imediata as graves condições de saúde. 1969 1970 Governo cria linha de financiamento para empresas privadas para construção de hospitais; Extensão da previdência para trabalhadores do campo; oferecendo cuidado com a saúde; Epidemia de Meningite. 1971 Instituído o Plano Nacional de Controle da Poliomielite, importante marco par as atividades de vacinação do país; Criação da Central de Medicamentos (CEME). 1973 Construção da hidrelétrica de Itaipu; O país vive o período do "milagre econômico. 1974 Vacinação em massa da população; Inauguradas a hidrelétrica de Ilha Solteira, a Ponte Rio Niterói e o Metrô de São Paulo. 1975 5ªCNS. Foi promulgada a lei que instituiu o Sistema Nacional de Saúde, que apesar de conter ideias inovadoras, reforçava a dualidade do setor. Deixando o Ministério da Saúde cuidando de um coletivo e a previdência de forma individual; Depois de uns anos de criação os INPS passaram por uma crise devido aos aumentos de gastos, aumento da demanda, inexistência de fiscalização facilitando fraudes. 1976 A população vai em busca de unidades de saúde; Extinguiu a exigência de atestado de vacinação contra a varíola; Aprovou o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento no Nordeste; Implantação do Sistema de Informações sobre Mortalidade; Implantação do sistema nacional de vigilância de casos suspeitos de poliomielite, com apoio de laboratórios de diagnóstico, o que permitiu definir o perfil epidemiológico da doença no país, criou a Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde (Snabs) e a Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde, campanha de Vacinação Contra a Meningite Meningocócica. 1977 Aprovação do modelo da Caderneta de Vacinação; Aprovação da meta de imunizar todas as crianças no mundo até 1990, pela Organização Mundial de Saúde (OMS); Definição das vacinas obrigatórias para os menores de um ano, em todo território nacional.1978 Houve a tentativa de racionalizar a previdência e assim foi criado o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social); Tinha como objetivos corrigir as falhas dos INPS, disciplinando a concessão e manutenção de benefício, gestão administrativa, financeira e patrimonial da previdência. 1979 Certificado da OMS, da erradicação global da Varíola; Início do governo do general João Figueiredo. 1980 No início da década começou a surgir um sistema de descentralização da assistência médica no país; 7ªCNS 1981 Entre 81 e 84 o país vivenciava uma crise econômica explícita, e é quando se iniciam as políticas racionalizadoras na saúde. Tendo em vista a quebra de hegemonia do modelo anterior; Criado o CONASP (Conselho consultivo da administração da Saúde previdenciário) o qual elaborou um novo plano de reorientação a assistência médica. 1982 Com o plano do conselho Nacional de saúde previdenciária (CONASP) definiu-se a Autorização para a internação Hospitalar (AIH) como instrumento de maior acesso da população aos serviços de saúde. 1983 1984 O país se mobiliza, reivindicando eleições diretas; A Campanha “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País; mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso; 1985 Fim dos governos militares e início da Nova República. Criação da Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), na Fiocruz; 1986 Realizada a VIII conferência Nacional de Saúde em Brasília; Consolidando a reforma sanitária no Brasil. 1987 Ampliação da marca-símbolo da erradicação da poliomielite, o Zé Gotinha; 1988 A Assembleia Nacional Constituinte aprovou a nova Constituição Brasileira de 1988, incluindo pela primeira vez na história uma seção sobre saúde; Essa seção incorporou, em grande parte, os conceitos e propostas da VIII Conferência Nacional de Saúde, podendo-se dizer que na essência a Constituição adotou a proposta da reforma e o SUS; 1988- Criação do SUS. Período 1988 - 2006 1989 Ocorre a eleição para presidente e a democracia é reinstalada numa situação de grave crise econômica. 1990 Collor lança o Plano Collor I, plano econômico revolucionário, que muda a moeda em vigor e retém, por 24 meses; Programa Nacional de Zoonoses; Comissão Internacional para Certificação da Erradicação da Poliomielite nas Américas; Regulamentação do SUS; Estatuto da criança e do adolescente. 1991 Criação da FUNASA; Início do Plano de Eliminação do tétano neonatal. 1992 Implementação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo; 9ªCNS. 1993 Extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). 1994 Implantação do Programa Saúde da Família. 1996 Acesso e distribuição de medicamentos a portadores do HIV 10ª CNS 1997 Implantação da vacina monovalente contra a rubéola no pós- aborto; 1998 Sistema nacional de transplantes 1999 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 2000 Criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. 11ªCNS 2001 Norma operacional de assistência à saúde é aprovada a fim de aumentar o rol de responsabilidades do gestor municipal; A Lei n.º 10.216 dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais. 2002 Publicação da Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS 01/2002), que define a regionalização e a assistência à saúde; Políticas Nacionais de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência, de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências. 2003 Criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); O programa "De Volta para Casa" contribui com o processo de reinserção social de pessoas com história de internação psiquiátrica; 12ªCNS. 2004 Programa Brasil Sorridente e programa (Farmácia Popular do Brasil). 2005 Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos. 2006 20 anos da implantação do SUS; Acesso da população aos serviços de saúde; Regulamentação da Emenda constitucional 29, responsável por fixar os porcentuais de repasse da esfera federal para o âmbito de saúde; A congruência do saber social, está alicerçada na característica propulsora do SUS brasileiro da construção imagem- objetivo de um sistema de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de haver um grande desenvolvimento na área da saúde, quando visualizado desde o ano de 1900 até 2006, - emparelhamento e estruturamento da saúde à então descentralização, municipalização de ações de serviços, ampliação da atenção à saúde, entre outros – ainda há muito a ser resolvido. Dentre os problemas, a maioria se destaca não por serem problemas médicos, mas sim, problemas administrativos, que acabam impossibilitando que o país atinja o nível de atendimento à saúde desejado. Apesar disso, destaca-se aqui que, mesmo com todas as limitações ainda vigentes, o Brasil, que possui um sistema de saúde orientado pela atenção básica, foi reconhecido como modelo pela Organização Mundial da Saúde em 2008, sendo também reconhecido internacionalmente pelos programas de AIDS, vacinação, banco de leite humano, transplantes e câncer. É claro que ainda estamos longe de atingir o desejado e até mesmo o que está no papel, quando falamos de ações estruturadas e já planejadas de políticas públicas do SUS e da saúde no geral, contudo, é inegável a importância e a relevância de um sistema como esse para um país tão grande e de divergências econômicas de sua população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUS: a saúde do Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. Constituição da República Federativa do Brasil - Art. 196 / Senado Federal- Constituição Federal (Texto compilado até a Emenda Constitucional nº96 de 06/06/2017).Disponível em: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/art_19 6_.asp
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