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1 UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNIDADE GRAÇAS – RECIFE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL PORTIFÓLIO DE ATIVIDADES PROJETO DE ESTRADAS II ATP – ATIVIDADE PROGRAMADA Recife, Outubro / 2016. 2 UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU FACULDADE MAURICIO DE NASSAU UNIDADE GRAÇAS – RECIFE PROJETO DE ESTRADAS II DISCIPLINA– PROJETO DE ESTRADAS II ATP – ATIVIDADE PROGRAMADA Trabalho apresentado pelos alunos ANTONIO CARLOS S. DE LIMA e NATHÁLIA MARIA VELOSO, 8º. Período- Bacharelado em Engenharia Civil. Recife, Outubro / 2016. 3 UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU FACULDADE MAURICIO DE NASSAU – RECIFE - PE PROFESSOR: CLÁUDIO HENRIQUE MILFONT DE MAGALHAES ATP - ATIVIDADE TÉCNICA PROGRAMADA EXÉRCICIO TEORICO DE PROJETO DE ESTRADAS II: PARTE I - Estudos Geotécnicos Assinale como verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ) as seguintes afirmações a respeitos de Estudos Geotécnicos de um projeto rodoviário ( justifique as alternativas assinaladas como falsas): 1.( F ) Os estudos de fundação das OAEs só são realizados na fase do projeto executivo por que só nesta fase tem-se a definição exata dos locais de fundação; JUSTIFICATIVAS: É falso pois os estudos geotécnicos de sondagem devem ser realizado quando do levantamento topográfico, para escolha do traçado das curvas horizontais e verticais, escolhendo o melhor encaminhamento visando maximizar os processos de engenharia rodoviária durante o período do projeto básico. 2. ( V ) Os Estudos Geotécnicos podem influenciar o projeto geométrico de uma rodovia identificando os locais onde ocorrem materiais de 3ª categoria, solo moles e áreas sujeitas a inundações; JUSTIFICATIVAS: Em todos os traçados rodoviários os estudos geotécnicos prevalece sobre os estudos geométricos influenciando o perfil do traçado em virtude do custo beneficio, tais ocorrências além de apresentar geralmente um grande impacto ambiental, promove maior custo ao projeto. Em determinado caso quando o custo é muito elevado e preferível projetar uma mudança de traçado para elaboração de um projeto sustentável, redução de custos, menor prazo de entrega ao publico usuário. 3.( V )Os estudos ambientais influenciam os Estudos Geotécnicos quando definem áreas onde não poderão ser estudadas ocorrências de materiais; JUSTIFICATIVAS: Os Relatórios EIA –Estudos de Impactos Ambientais e RIMA – Relatório de Impacto Ambientais, influenciam sim nos estudos geotécnicos, pois Eles apontam os melhores encaminhamentos e os melhores resultados para o meio ambiente que necessitam ser geridos perante os orgaõs de fiscalização ambiental. 4 4.( F ) Apenas na fase de projeto básico deve ser feita a verificação do nível d´água nos segmentos de corte; JUSTIFICATIVAS: Geralmente e realizado a cada 20,00m e/ou 1+0,00 estacas verificação do nível de agua em estradas com substrato em leito natural com sondagem a trado seguindo o procedimento das normas com furos no Bordo D, Eixo e Bordo Esquerdo. Mas no decorrer da execução da implantação de uma rodovia, quando o corte apresenta muita umidade, novamente se verifica o nível d’água para implantação de drenos profundos longitudinais e/ou associado a drenos espinha de peixe para rebaixar o lençol freático. 5.( V ) Se for detectado um segmento com a ocorrência de solo mole, devem ser feitas coletas de amostras e realizados ensaios de caracterização dos materiais como granulometria, CBR e limites de Attemberg; JUSTIFICATIVAS Para execução do corpo estradal de uma rodovia, todos os materiais devem ser estudados e ensaiados em laboratório, inclusive os empréstimos e jazidas. Afirmamos então que as investigações geológicas devem complementar os dados levantados a partir do mapeamento geológico e deve ser planejada de acordo com as necessidades do projeto e os métodos mais adequados tanto aos maciços mapeados como à complexidade das obras a serem implantadas. As sondagens realizadas para a caracterização dos solos que constituem o projeto de pavimentação e das áreas de empréstimos, recomendamos a elaboração dos quadros- resumos com os resultados dos ensaios de laboratório. As planilhas e/ou gráficos devem constar, no mínimo, o número da sondagem, cota e afastamento do eixo da rodovia, régua com indicação da profundidade, indicação da posição do NA, resultados de ensaios in situ e profundidade onde foi finalizada o furo da sondagem. 6.( F ) Num segmento de corte, dentro do estudo de subleito, foi realizada uma sondagem e feita a coleta de amostras para realização de ensaios. Embora a sondagem tenha 10m de profundidade, foi coletada apenas uma amostra, pois o material encontrado não variou ao longo da profundidade; JUSTIFICATIVAS Estudamos no manual de Sondagem do CASAN que o material perfurado for homogêneo, as amostras deverão ser coletadas a cada 150,00 metro. Se ocorrer mudanças no transcorrer dos 150,00 metro perfurado deverão ser coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais. 7.( F ) No estudo de materiais, na fase de projeto básico, os critérios para a definição de uma ocorrência de material como viável são atender as especificações e ter um volume de exploração mínimo de 20.000m³; JUSTIFICATIVAS; 5 Os empréstimos geralmente são estudados para comporem a deficiência de material do projeto demonstrado do diagrama de Bruckner, isso ocorrem quando o volume de corte e menor que o volume de aterro. Na nossa questão o volume não faz grande diferença em função da qualidade do material, mas traz consequências quanto a distancia de transporte (DMT), quanto maior a distancia de transporte maior o momento, acarretando maior custo. 8.( F ) Nos empréstimos laterais para corpo de aterro, na fase de projeto executivo, número mínimo de furos é 05; JUSTIFICATIVAS; É falso, o numero de furos e coletas de material devem ser realizados a cada 150m de extensão, ou quando ocorrer mudança do material escavado este espaço poderá ser reduzido e a exploração desse empréstimo dependera dos resultados de laboratório que definira os padrões de aptidão para o projeto. 9.( F ) Os ensaios que devem ser realizados numa amostra de material coletado num areal, na fase de projeto executivo são granulometria, equivalente de areia, plasticidade e teor de material orgânica. JUSTIFICATIVAS; É falso pois os ensaios de plasticidade não é destinado a areia, mas as argilas e siltes. Durante o projeto executivo o areal deve ser avaliado através dos seguintes ensaios: 1) Granulometria do agregado miúdo - NBR NM 248:2003 2) Massa específica método Chapman - NBR 9776 3) Teor de argila em torrões - NBR 7218 4) Impurezas orgânicas húmicas - NBR 7220 5) Teor de materiais pulverulentos – NBR 7219 6) Equivalente de areia - NBR 12052/92 7) Teor de umidade - estufa 8) Teor de umidade - NBR 9775 (chapman) 9) Teor de umidade - frigideira 10) Massa unitária seca solta - NBR 7251 Também devem ser apresentados as fichas abaixo: 11) Resumo da análise granulométrica do agregado miúdo 12) Resumo de resultados médios dos ensaios de caracterização do agregado miúdo 10.( V ) No projeto de restauração de uma rodovia com pavimento flexível, a função básica da inspeção visual é a divisão do trecho em segmentos homogêneos. JUSTIFICATIVAS; Verdadeiro o Levantamento Visual Contínuo (LVC) fixa os procedimentos exigíveis fracionados em segmentos homogêneos para avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos com base na determinação do valor do ICPF - Índice de Condição de Pavimentos Flexíveis ou semi-rígidos, ao mesmo tempo em que proporciona também as informações necessárias para o cálculo do IGGE - Índice de Gravidade Global Expedito e do IES - Índice do Estado de Superfície. 6 11.( F ) Nos estudos geotécnicos para restauração de um pavimento flexível os métodos funcionais estão baseados na inspeção visual e coleta de dados da superfície do pavimento; JUSTIFICATIVAS; Os estudos geotécnicos estão baseados e estudos de campo e laboratório e compreendem levantamento topográfico para informação precisas e localizações do perfil da locação da rodovia. Porem o principal objetivo são os Estudos de reconhecimento do subleito, Estudos de jazidas correntes, Estudos de Empréstimos, Estudos das patologias das obras de arte, além dos Estudo de fundações de novas OAC e OAE, Estudo de taludes e Estudo de maciço para viabilidade de túneis. 12.( V ) Os objetivos da realização das sondagens no pavimento existente são a definição das camadas, das espessuras e dos materiais constituintes; JUSTIFICATIVAS; Para o dimensionamento de um pavimento rodoviário é indispensável o conhecimento do solo que servirá para a futura estrutura a ser construída. Este solo de fundação, chamado subleito, requer atenção especial, através de estudos geotécnicos, que possibilitam o seu reconhecimento, identificação e quantificação das suas características físicas e mecânicas assim como a obtenção dos parâmetros geotécnicos necessários ao dimensionamento da estrutura, que são obtidos com realização de sondagens. 13.( V ) O Ensaio de adesividade é realizado com material coletado nos areiais visando identificar a compatibilidade desse material com os ligantes betuminosos; JUSTIFICATIVAS; A adesividade de agregados a material betuminosos – E um tipo de ensaio de laboratório que avalia o deslocamento da película betuminosa que recobre o agregado, quando a mistura agregado-ligante é submetida à ação de água destilada fervente e a solução molar de carbonato de sódio ferventes. Este ensaio consiste da observação do comportamento de uma amostra de agregados graúdos previamente envolvidos com película de asfalto submetidos à imersão a temperatura de 40ºC, por um período de 72 horas. O resultado dessa observação pode ser aprovada se não houver desligamento do agregado ou não aprovado se houver descolamento parcial ou total dos agregados. 14.( V ) O fator de empolamento é calculado a partir das densidades dos materiais determinadas no local de escavação e a densidade obtida no ensaio de compactação realizado no local do aterro; JUSTIFICATIVAS; O empolamento é um acréscimo de volume que o material terroso adquire em função da perda da contração ou seja a tensão natural do material é quebrada passando o solo a adquirir maior índice de vazios. Este fenômeno físico do solo e calculado através da topografia que nivela o terreno em seção transversal para os cálculos de volume escavado versos destino volume de material aterrado. 7 DEMONSTRATIVO DE CALCULO PARA EMPOLAMENTO DE SOLO. - Um pátio de um CD – Central de Distribuição Logístico necessita ser aterrado, portanto, o levantamento topográfico delimitou o local e o objetivo e descobri o Vs = Volume de Terra Solta, para definir o numero de carradas de solo que é calculado a partir da formula. Vs = Vc(1 + E) Onde: Vs = Volume do material solto Vc = Volume cubado no corte E = É o empolamento Assim o empolamento é dado pela formula: VS = VC(1 + E) E = [(VS – VC)/VC] Na distribuição do material escavado é que constatamos que o volume da compensação transversal é sempre o menor entre o volume de corte e o volume necessário de aterro. O volume de excedente é sempre a diferença entre os dois volumes. Que também chamamos de volume de redução. O volume retirado dos cortes quando aplicado nos aterros deve ser compactado a fim de atingir a estabilidade do aterro, bem como a resistência esperada. Dessa forma, a compactação dos aterros leva a uma diminuição do volume do material escavado. 15.( F ) No estudo de subleito de uma rodovia existente, não é necessário a determinação do CBR das camadas do pavimento existente, uma vez que quando foi construído, os materiais já atenderam os valores de CBR mínimo; JUSTIFICATIVAS; No estudo de subleito de uma rodovia existente é necessário a determinação do CBR até mesmo quando apresentarem camada de revestimento primário em espessura superior a 10 cm, com materiais pétreos, escória ou entulho de boa qualidade, em porcentagem superior a 30% em peso (material retido na peneira de 2,00 mm), deverão ser coletadas amostras, separadamente, da camada de revestimento primário e das camadas do subleito até a profundidade de 1,00 metro abaixo do greide de fundação do pavimento. A programação dos ensaios geotécnicos, tanto in situ quanto em laboratório, será baseada em informações obtidas no reconhecimento preliminar de campo e no levantamento topográfico (plani- altimétrico cadastral). Com esses dados o projetista poderá pré-definir o greide de implantação do pavimento e, portanto, prever a possibilidade de utilização de algumas camadas em suas condições locais. Os ensaios geotécnicos, já descritos anteriormente, serão feitos para avaliar os materiais entre 0 e 1,00 metro abaixo do greide de fundação do pavimento, em duas camadas de aproximadamente 0,50 m. No caso dos ensaios laboratoriais, as amostras representativas dessas duas camadas, se identificadas como iguais (táctil-visual e granulometricamente), poderão ser ensaiadas em uma única amostra representativa do horizonte. 8 16.( F ) Nos locais previstos para construção de OAE - Obras de Artes Especiais onde houver rocha aflorando as sondagens podem ser dispensadas, pois o terreno nesses locais já é firme e a fundação das obras será superficial; JUSTIFICATIVAS; Não podemos como engenheiros dispensar os estudos de sondagens, mesmos em locais que apresentem afloramento de rochas. Primeiramente deve ser locado cada ponto de influencia da seção transversal em função da poligonal aberta do projeto da rodovia, O inicio da sondagem obedece o perfil de locação da rodovia dependendo da extensão da Obras de Arte Especial (Ponte e/ou Viaduto), deve ser estudado todos os pontos de pilares da obra, para obtermos um perfeito perfil da sondagem, pois pode ocorrer falhas geológicas e mergulho de rochas em pontos de locação da fundação de cada ponto da infraestrutura. Erros de projetos levam a logística reversa de materiais, maiores danos ao meio ambiente e prejuízos de recursos humanos, materiais e financeiros. 17.( F ) Para um mesmo material, se alterarmos a energia de compactação de 26 para 56 golpes, a densidade máxima do material dobrará de valor; JUSTIFICATIVAS; A densidade máxima é obtida em função da umidade ótima sobre aplicação de uma determinada energia. Quando aumentamos a energia do soquete para 56 golpes isso não quer dizer que o peso específico máximo seja duplicado. A densidade máxima varia muito do tipo de solo ensaiado e do teor de umidade. 18.( V ) O ensaio de Granulometria é realizado com material coletado nas jazidas visando a obtenção de parâmetros para classificação do material quando a resistência ao desmonte; JUSTIFICATIVAS; O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos representa na massa seca total utilizada para o ensaio. O objetivo primordial do ensaio de granulometria é obter a curva granulométrica de um solo. A classificação do solo através da curva granulométrica pode-se estimar as percentagens que os materiais se enquadram para informação quanto a resistência ao amolgamento e/ou desmonte. 19.( F ) Para verificação do NA de um corte devem ser feitos no mínimo 03 furos com profundidade mínima de 1,50m abaixo do subleito, mesmo que o corte tenha alturas acimas de 10m; JUSTIFICATIVAS; Devem ser feitos tantos furos quanto necessário, dependendo do material apresentado em cada furo de sondagem. O material mantendo as mesmas características os furos devem ser feitos a cada 100m Corte Lado Direito e Corte Lado Esquerdo, sempre com alternância. Para verificação do NA a profundidade da sondagem deve ser feita no mínimo 1,50m abaixo da cota do subleito. 9 20.( V ) No controle geotécnico da execução de uma camada de aterro, o grau de compactação é obtido a partir da densidade obtida na camada de aterro e aquela obtida no local de escavação do material. O controle geotécnico da execução de uma camada de aterro, deve ser seguido em camadas de 0,20m trabalhadas com os processos de umedecimento e/ou aeração, homogeneização, regularização definidas em secção transversal e cotas definidas pela topografia nos offset, compactação e acabamento. Para à compactação deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, distribuídos regularmente ao longo do segmento, pelos Métodos de Ensaios DNERME 092/94 e DNER-ME 037/94. Para pistas de extensões limitadas, com volume de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou 800m³ para as camadas finais, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação (GC). b) O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante. c) As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca de laboratório e da massa específica aparente "in situ" obtida no campo. Deverão ser obedecidos os limites seguintes: • Corpo do aterro GC ≥ 95%; • Camadas finais GC ≥ 100%. Deve-se avaliar a densidade obtida da execução do aterro com a densidade obtida em laboratório, através do método do Speedy. 10 UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU FACULDADE MAURICIO DE NASSAU PROFESSOR: CLÁUDIO HENRIQUE MILFONT DE MAGALHAES ATP - ATIVIDADE TÉCNICA PROGRAMADA EXÉRCICIO TEORICO DE PROJETO DE ESTRADAS II: PARTE II - Estudos Geotécnicos QUESTOES DE 21 A 30 ABERTAS: 21. Quais as fases dos estudos geotécnicos no projeto de implantação de uma rodovia? Quais as atividades desenvolvidas em cada fase? • Conforme Instrução de Serviços IS-206 do DNIT: Estudos Geotécnicos classificam-se em duas fases: Fase de Projeto Básico Fase de Projeto Executivo São desenvolvidos os estudos conforme discriminação abaixo: a) Estudo de subleito para pavimentação; b) Estudo de empréstimo de solo; c) Estudo de fundação de OAE; d) Estudo de fundação de OAC; e) Estudo de aterro sobre solo mole; f) Estudo de aterro em encosta íngreme; g) Estudo de talude de corte; h) Estudo de muro de arrimo; i) Estudo de contenções de talude e encostas. 22. Qual o espaçamento máximo das sondagens no subleito e qual a profundidade mínima de cada furo na fase de projeto básico? Quais as mudanças para o projeto executivo? • Conforme Instrução de Serviços IS-207 do DNIT: Para a identificação das diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas, de preferência, serem executadas a 3,50 m do eixo. Os furos de sondagem são realizados com trado ou pá e picareta. O espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100m a 200m, tanto em corte como em aterro, devendo reduzir-se, no caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem. A profundidade dos furos de sondagem será, de modo geral, de 0,60m a 1,00m, abaixo do greide projetado para a regularização do subleito. Furos adicionais de sondagem com profundidade de até 1,50m abaixo do greide projetado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé de talude de cortes, para verificação do nível do lençol de água. 11 23. Num segmento em corte como devem ser feitas as sondagens e a verificação do nível d´água em cada fase dos estudos geotécnicos? Resposta: Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150 m, respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme discriminação a seguir: o 5 – Número mínimo de furos de sondagens Extensão do Corte Número Mínimo de Furos de Sondagens Até 120 m 1 furo; 120 a 200 m 2 furos; 200 a 300 m 3 furos; 300 a 400 m 4 furos; Superior a 400 m 1 furo a cada 150m. Os furos devem ser distribuídos de forma a abranger o segmento inicial, o central e o segmento final do corte, obedecendo LD/LE/EIXO; Em trechos cujos perfis longitudinais acompanham o terreno natural (greide colado), greide de rodovias implantadas e ainda aterros com altura inferior a 0,60 m, o espaçamento máximo dos furos de sondagem deve ser de 200 m; A profundidade a ser sondada, para fins de coleta de amostras, deve atingir 1,0 m abaixo do greide (de terraplenagem) do projeto geométrico. Deve ser coletada uma amostra representativa para cada horizonte de material de todo furo de sondagem e, caso não ocorra variação, deve ser coletada uma amostra a cada 3,0 m sondados. Para verificação do NA a sondagem mínima terá uma profundidade de 1,50m. 24. Os Estudos de ocorrências de materiais podem ser iniciados antes da definição do traçado em planta da Rodovia? Quais as fases dessa etapa dos Estudos Geotécnicos dentro do projeto básico? Os estudos de ocorrências de materiais podem ser iniciados antes da definição do traçado do projeto executivo. Os estudos de ocorrências vão apontas as localizações das jazidas, a prospecção dos materiais para estudos de laboratórios. Um perfil de localização hoje realizado com GPS – Sistema de posicionamento Global. Mapa de localização, Calculo do DMT, Volume de Material Explorado, Estudo de Impacto Ambiental, Correção do Impacto Ambiental. E Os estudos devem ser feitos nas seguintes fases: a) Inspeção expedita no campo; b) Sondagens e coleta de amostras; c) Ensaios de laboratório. 25. Quais os requisitos para uma ocorrência de material ser viável? Será considerado viável quando, pelo menos parte dos materiais existentes satisfizer as especificações vigentes, ou quando revelar a possibilidade de correção por mistura e, ainda, quando seu volume for superior a 10.000 m³; Estes estudos objetivam a escolha de jazidas para uso de sub-base e base da Rodovia. Após a escolha da área, serão lançadas malhas básicas com 80 metros de lado, no máximo. Em um total de 5 a 12 vértices destas malhas, serão executados furos de sondagens a trado e/ou poços de inspeção e coletadas amostras para realização de ensaios geotécnicos. As amostras coletadas deverão ser obtidas de cada horizonte e, submetidas aos seguintes ensaios: Análise granulométrica sem sedimentação; ISF-207 : 7 Limite de liquidez; Limite de plasticidade; Umidade natural; Compactação (proctor Intermediário - PI); 12 ISC e expansão. Caso os resultados atendam à Especificação Técnica relativa a sub-base e o volume estimado atenda às necessidades, passar-se-á a fase definitiva de investigação e, em caso negativo, abandonar-se-á a área. 26. Seguindo as diretrizes para o estudo de subleito na fase de projeto executivo e considerando o traçado em planta e perfil abaixo apresentado, responda as seguintes questões: a) Quantos furos de sondagens serão necessários para o trecho mostrado? E qual a profundidade média desses furos? Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150m respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme o quadro a seguir: Extensão do corte Número mínimo de furos de sondagens Até 120m 1 furo 120 a 200 2 furos 200 a 300 3 furos 300 a 400 4 furos Superior a 400m 1 furo a cada 150m NOTA: Os furos deverão ser distribuídos de forma a abranger o segmento inicial, o segmento central e o segmento final do corte; Em trechos cujos perfis longitudinais acompanham o terreno natural (greide colado), e ainda aterros com altura inferior a 0,60m, o espaçamento máximo dos furos de sondagem poderá ser de 200m, para solos homogêneos; A profundidade a ser sondada para fins de coleta de amostras deverá atingir a de paralisação do SPT, abaixo do greide de terraplenagem. Deverá ser coletada uma amostra representativa para cada horizonte de material de todo furo de sondagem e caso não ocorra variação, poderá ser coletada uma amostra a cada 2,0m sondados. b) Quais os ensaios que deve ser realizados nos materiais coletados. As amostras coletadas dos vértices das malhas básicas, serão misturadas, formando a amostra representativa do depósito, para a qual estão previstos os seguintes ensaios: Apreciação petrográfica para agregados (NBR-7389); Reatividade potencial (função do resultado da análise petrográfica). Cada malha básica estimada com 160m de lado, terá um reticulado de cerca de 40 x 40m. Nos vértices deste reticulado serão feitas sondagens e coletadas amostras depois de misturadas, formarão a amostra representativa da malha, para a qual estão previstos os seguintes ensaios: Composição granulométrica (NBR-7217); Teor de argila em torrões (NBR-7218); Teor de material Pulverulento (NBR-7219); Teor de matéria orgânica (NBR-7220)*; ISF-207 : 9 Massa específica, massa específica aparente e absorção (NBR-6458) Massa unitária (NBR- 7251); Durabilidade (ASTM-C-88). 27. No estudo de materiais para pavimentação do projeto executivo como é feita a localização dos furos de sondagens e a localização da ocorrência? A localização dos furos de sondagens são marcadas pela topografia e localizadas com ajuda de Aparelhos de campo tipo GPS-Sistema de Posicionamento Global, através do perfil longitudinal da rodovia, informado pelo estudo de sondagem ficha de levantamento de campo. 13 28. Se na região existirem diversas pedreiras comerciais, os estudos desse material podem ser resumidos a uma pesquisa de preço da brita produzida nesses locais? Justifique a resposta. A Pedreira pode ser viável do ponto de vista da Distancia de Transporte, mas a qualidade não atende ao projeto de implantação de uma rodovia, principalmente, devido ao custo benefícios e quanto a qualidade da obra. A brita precisa ser livre de impurezas e reações químicas presentes em algumas rochas. As britas devem ser depositadas em terreno plano e seco, em um nível onde a água da chuva não tenha acesso. Deve-se realizar uma barreira de tábuas em volta da brita e, em chuvas intensas e prolongadas, proteger com uma manta plástica. Quando a brita apresentar grande quantidade de pó de pedra, é necessário realizar a lavagem do material, pois este pó prejudica a aderência entre o aglomerante e a pasta de cimento, diminuindo a resistência do concreto. Algumas impurezas podem ser encontradas nas areias e britas, prejudicando as argamassas e concretos. 1. O húmus e/ ou ácido húmico forma uma película ao redor dos grãos de areia, diminuindo a aderência com a pasta de cimento e a resistência do concreto; 2. Torrões de argila provocam vazios, diminuindo a resistência do concreto e tornando a argamassa deficiente; 3. O carvão, a linhito e a turfa interferem no endurecimento das argamassas e concretos e podem provocar intumescimento, rachaduras ou desagregação do concreto; 4. Mica e partículas vegetais também prejudicam as propriedades do concreto e da argamassa. A brita deve ser submetida a ensaios de laboratórios para poder ser aprovada pela construtora, supervisora e instituição interessada pela obra. 29. Qual deve ser a metodologia para a realização de sondagens nos locais de fundações de OAEs? A sondagem deve obedecer ao projeto básico da OAEs, que define as estacas de amarração e locação da obra. A sondagem deve abranger a linha de eixo, o bordo direito e esquerdo da obra. Demonstrar também ocorrências de matacão, mergulho de rocha e solos moles profundos. A sondagem deve seguir a poligonal da rodovia, verificando o perfil geológico de ocorrências de substratos estáveis e com resistências a cargas impostas pela própria massa da obra, como também as cargas solicitadas. A sondagem deve apontar o NA e a ocorrência de rochas e para escolha do tipo de fundação, fundação direta ou fundação indireta. 14 30. Que estudo deve ser feito para a definição da inclinação dos taludes no projeto geométrico? O custo do movimento de terra é, na maioria dos projetos, significativo em relação ao custo total da estrada, sendo portanto um item importante a ser analisado. Nos locais onde os materiais de corte tiverem condições de serem usados nos aterros, o equilíbrio entre volumes de cortes e aterros, minimizando empréstimos e/ ou bota-foras, acarreta em menores custos de terraplenagem. Dado ao movimento de terra é que o projetista determina a inclinação dos taludes do projeto geométrico que varia de acordo com as curvas verticais. Geralmente para evitar deslizamento e/ou desmoronamento dependendo da consistência do material o ângulo formado com a plataforma da rodovia aproxima-se de 30º graus. Em alguns casos esta angulosidade poderá ser maior. Todo estudo será realizado pela topografia do projeto básico.
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