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ATP - Projeto de Estradas AC1007 2016.2

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 UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
 UNIDADE GRAÇAS – RECIFE 
 BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
PORTIFÓLIO DE ATIVIDADES 
PROJETO DE ESTRADAS II 
ATP – ATIVIDADE PROGRAMADA 
 
 
 
 
 
 
Recife, Outubro / 2016. 
 
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UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU 
 FACULDADE MAURICIO DE NASSAU 
 UNIDADE GRAÇAS – RECIFE 
PROJETO DE ESTRADAS II 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA– PROJETO DE ESTRADAS II 
ATP – ATIVIDADE PROGRAMADA 
 
 
Trabalho apresentado pelos alunos ANTONIO CARLOS S. 
DE LIMA e NATHÁLIA MARIA VELOSO, 8º. Período-
Bacharelado em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, Outubro / 2016. 
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UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU 
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU – RECIFE - PE 
PROFESSOR: CLÁUDIO HENRIQUE MILFONT DE MAGALHAES 
 
ATP - ATIVIDADE TÉCNICA PROGRAMADA 
EXÉRCICIO TEORICO DE PROJETO DE ESTRADAS II: 
PARTE I - Estudos Geotécnicos 
 
Assinale como verdadeiras ( V ) ou falsas ( F ) as seguintes afirmações a 
respeitos de Estudos Geotécnicos de um projeto rodoviário ( justifique as 
alternativas assinaladas como falsas): 
 
1.( F ) Os estudos de fundação das OAEs só são realizados na fase do projeto executivo 
por que só nesta fase tem-se a definição exata dos locais de fundação; 
 
JUSTIFICATIVAS: 
É falso pois os estudos geotécnicos de sondagem devem ser realizado quando do 
levantamento topográfico, para escolha do traçado das curvas horizontais e verticais, 
escolhendo o melhor encaminhamento visando maximizar os processos de engenharia 
rodoviária durante o período do projeto básico. 
 
2. ( V ) Os Estudos Geotécnicos podem influenciar o projeto geométrico de uma rodovia 
identificando os locais onde ocorrem materiais de 3ª categoria, solo moles e áreas sujeitas a 
inundações; 
 
JUSTIFICATIVAS: 
Em todos os traçados rodoviários os estudos geotécnicos prevalece sobre os estudos 
geométricos influenciando o perfil do traçado em virtude do custo beneficio, tais ocorrências 
além de apresentar geralmente um grande impacto ambiental, promove maior custo ao 
projeto. 
Em determinado caso quando o custo é muito elevado e preferível projetar uma mudança 
de traçado para elaboração de um projeto sustentável, redução de custos, menor prazo de 
entrega ao publico usuário. 
 
3.( V )Os estudos ambientais influenciam os Estudos Geotécnicos quando definem áreas 
onde não poderão ser estudadas ocorrências de materiais; 
 
JUSTIFICATIVAS: 
Os Relatórios EIA –Estudos de Impactos Ambientais e RIMA – Relatório de Impacto 
Ambientais, influenciam sim nos estudos geotécnicos, pois Eles apontam os melhores 
encaminhamentos e os melhores resultados para o meio ambiente que necessitam ser 
geridos perante os orgaõs de fiscalização ambiental. 
 
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4.( F ) Apenas na fase de projeto básico deve ser feita a verificação do nível d´água nos 
segmentos de corte; 
 
JUSTIFICATIVAS: 
Geralmente e realizado a cada 20,00m e/ou 1+0,00 estacas verificação do nível de agua em 
estradas com substrato em leito natural com sondagem a trado seguindo o procedimento 
das normas com furos no Bordo D, Eixo e Bordo Esquerdo. 
Mas no decorrer da execução da implantação de uma rodovia, quando o corte apresenta 
muita umidade, novamente se verifica o nível d’água para implantação de drenos profundos 
longitudinais e/ou associado a drenos espinha de peixe para rebaixar o lençol freático. 
 
5.( V ) Se for detectado um segmento com a ocorrência de solo mole, devem ser feitas 
coletas de amostras e realizados ensaios de caracterização dos materiais como 
granulometria, CBR e limites de Attemberg; 
 
JUSTIFICATIVAS 
Para execução do corpo estradal de uma rodovia, todos os materiais devem ser estudados e 
ensaiados em laboratório, inclusive os empréstimos e jazidas. 
Afirmamos então que as investigações geológicas devem complementar os dados levantados 
a partir do mapeamento geológico e deve ser planejada de acordo com as necessidades do 
projeto e os métodos mais adequados tanto aos maciços mapeados como à complexidade 
das obras a serem implantadas. 
As sondagens realizadas para a caracterização dos solos que constituem o projeto de 
pavimentação e das áreas de empréstimos, recomendamos a elaboração dos quadros-
resumos com os resultados dos ensaios de laboratório. 
As planilhas e/ou gráficos devem constar, no mínimo, o número da sondagem, cota e 
afastamento do eixo da rodovia, régua com indicação da profundidade, indicação da posição 
do NA, resultados de ensaios in situ e profundidade onde foi finalizada o furo da sondagem. 
 
6.( F ) Num segmento de corte, dentro do estudo de subleito, foi realizada uma sondagem e 
feita a coleta de amostras para realização de ensaios. Embora a sondagem tenha 10m de 
profundidade, foi coletada apenas uma amostra, pois o material encontrado não variou ao 
longo da profundidade; 
 
JUSTIFICATIVAS 
Estudamos no manual de Sondagem do CASAN que o material perfurado for homogêneo, as 
amostras deverão ser coletadas a cada 150,00 metro. Se ocorrer mudanças no transcorrer 
dos 150,00 metro perfurado deverão ser coletadas tantas amostras quantos forem os 
diferentes tipos de materiais. 
 
 
7.( F ) No estudo de materiais, na fase de projeto básico, os critérios para a definição de 
uma ocorrência de material como viável são atender as especificações e ter um volume 
de exploração mínimo de 20.000m³; 
JUSTIFICATIVAS; 
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Os empréstimos geralmente são estudados para comporem a deficiência de material do 
projeto demonstrado do diagrama de Bruckner, isso ocorrem quando o volume de corte e 
menor que o volume de aterro. 
Na nossa questão o volume não faz grande diferença em função da qualidade do material, 
mas traz consequências quanto a distancia de transporte (DMT), quanto maior a distancia de 
transporte maior o momento, acarretando maior custo. 
 
8.( F ) Nos empréstimos laterais para corpo de aterro, na fase de projeto executivo, número 
mínimo de furos é 05; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
É falso, o numero de furos e coletas de material devem ser realizados a cada 150m de 
extensão, ou quando ocorrer mudança do material escavado este espaço poderá ser 
reduzido e a exploração desse empréstimo dependera dos resultados de laboratório que 
definira os padrões de aptidão para o projeto. 
 
9.( F ) Os ensaios que devem ser realizados numa amostra de material coletado num areal, 
na fase de projeto executivo são granulometria, equivalente de areia, plasticidade e teor de 
material orgânica. 
 
JUSTIFICATIVAS; 
É falso pois os ensaios de plasticidade não é destinado a areia, mas as argilas e siltes. 
Durante o projeto executivo o areal deve ser avaliado através dos seguintes ensaios: 
1) Granulometria do agregado miúdo - NBR NM 248:2003 
2) Massa específica método Chapman - NBR 9776 
3) Teor de argila em torrões - NBR 7218 
4) Impurezas orgânicas húmicas - NBR 7220 
5) Teor de materiais pulverulentos – NBR 7219 
6) Equivalente de areia - NBR 12052/92 
7) Teor de umidade - estufa 
8) Teor de umidade - NBR 9775 (chapman) 
9) Teor de umidade - frigideira 
10) Massa unitária seca solta - NBR 7251 
Também devem ser apresentados as fichas abaixo: 
11) Resumo da análise granulométrica do agregado miúdo 
12) Resumo de resultados médios dos ensaios de caracterização do agregado miúdo 
 
10.( V ) No projeto de restauração de uma rodovia com pavimento flexível, a função básica 
da inspeção visual é a divisão do trecho em segmentos homogêneos. 
 
JUSTIFICATIVAS; 
Verdadeiro o Levantamento Visual Contínuo (LVC) fixa os procedimentos exigíveis fracionados em 
segmentos homogêneos para
avaliação da superfície de pavimentos flexíveis e semi-rígidos com base 
na determinação do valor do ICPF - Índice de Condição de Pavimentos Flexíveis ou semi-rígidos, ao 
mesmo tempo em que proporciona também as informações necessárias para o cálculo do IGGE - 
Índice de Gravidade Global Expedito e do IES - Índice do Estado de Superfície. 
 
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11.( F ) Nos estudos geotécnicos para restauração de um pavimento flexível os métodos 
funcionais estão baseados na inspeção visual e coleta de dados da superfície do pavimento; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
Os estudos geotécnicos estão baseados e estudos de campo e laboratório e compreendem 
levantamento topográfico para informação precisas e localizações do perfil da locação da rodovia. 
Porem o principal objetivo são os Estudos de reconhecimento do subleito, Estudos de jazidas 
correntes, Estudos de Empréstimos, Estudos das patologias das obras de arte, além dos Estudo de 
fundações de novas OAC e OAE, Estudo de taludes e Estudo de maciço para viabilidade de túneis. 
 
12.( V ) Os objetivos da realização das sondagens no pavimento existente são a definição 
das camadas, das espessuras e dos materiais constituintes; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
Para o dimensionamento de um pavimento rodoviário é indispensável o conhecimento do 
solo que servirá para a futura estrutura a ser construída. Este solo de fundação, chamado 
subleito, requer atenção especial, através de estudos geotécnicos, que possibilitam o seu 
reconhecimento, identificação e quantificação das suas características físicas e mecânicas 
assim como a obtenção dos parâmetros geotécnicos necessários ao dimensionamento da 
estrutura, que são obtidos com realização de sondagens. 
 
13.( V ) O Ensaio de adesividade é realizado com material coletado nos areiais visando 
identificar a compatibilidade desse material com os ligantes betuminosos; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
A adesividade de agregados a material betuminosos – E um tipo de ensaio de laboratório 
que avalia o deslocamento da película betuminosa que recobre o agregado, quando a 
mistura agregado-ligante é submetida à ação de água destilada fervente e a solução molar 
de carbonato de sódio ferventes. Este ensaio consiste da observação do comportamento de 
uma amostra de agregados graúdos previamente envolvidos com película de asfalto 
submetidos à imersão a temperatura de 40ºC, por um período de 72 horas. O resultado 
dessa observação pode ser aprovada se não houver desligamento do agregado ou não 
aprovado se houver descolamento parcial ou total dos agregados. 
 
14.( V ) O fator de empolamento é calculado a partir das densidades dos materiais 
determinadas no local de escavação e a densidade obtida no ensaio de compactação 
realizado no local do aterro; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
O empolamento é um acréscimo de volume que o material terroso adquire em função da 
perda da contração ou seja a tensão natural do material é quebrada passando o solo a 
adquirir maior índice de vazios. 
Este fenômeno físico do solo e calculado através da topografia que nivela o terreno em 
seção transversal para os cálculos de volume escavado versos destino volume de material 
aterrado. 
 
 
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DEMONSTRATIVO DE CALCULO PARA EMPOLAMENTO DE SOLO. 
 - Um pátio de um CD – Central de Distribuição Logístico necessita ser aterrado, portanto, o 
levantamento topográfico delimitou o local e o objetivo e descobri o Vs = Volume de Terra 
Solta, para definir o numero de carradas de solo que é calculado a partir da formula. 
Vs = Vc(1 + E) 
Onde: 
Vs = Volume do material solto 
Vc = Volume cubado no corte 
E = É o empolamento 
 
Assim o empolamento é dado pela formula: 
 
VS = VC(1 + E) 
E = [(VS – VC)/VC] 
 
Na distribuição do material escavado é que constatamos que o volume da compensação 
transversal é sempre o menor entre o volume de corte e o volume necessário de aterro. 
O volume de excedente é sempre a diferença entre os dois volumes. Que também 
chamamos de volume de redução. 
O volume retirado dos cortes quando aplicado nos aterros deve ser compactado a fim de 
atingir a estabilidade do aterro, bem como a resistência esperada. Dessa forma, a 
compactação dos aterros leva a uma diminuição do volume do material escavado. 
 
15.( F ) No estudo de subleito de uma rodovia existente, não é necessário a determinação do 
CBR das camadas do pavimento existente, uma vez que quando foi construído, os materiais 
já atenderam os valores de CBR mínimo; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
No estudo de subleito de uma rodovia existente é necessário a determinação do CBR até 
mesmo quando apresentarem camada de revestimento primário em espessura superior a 10 
cm, com materiais pétreos, escória ou entulho de boa qualidade, em porcentagem superior 
a 30% em peso (material retido na peneira de 2,00 mm), deverão ser coletadas amostras, 
separadamente, da camada de revestimento primário e das camadas do subleito até a 
profundidade de 1,00 metro abaixo do greide de fundação do pavimento. A programação 
dos ensaios geotécnicos, tanto in situ quanto em laboratório, será baseada em informações 
obtidas no reconhecimento preliminar de campo e no levantamento topográfico (plani-
altimétrico cadastral). Com esses dados o projetista poderá pré-definir o greide de 
implantação do pavimento e, portanto, prever a possibilidade de utilização de algumas 
camadas em suas condições locais. Os ensaios geotécnicos, já descritos anteriormente, serão 
feitos para avaliar os materiais entre 0 e 1,00 metro abaixo do greide de fundação do 
pavimento, em duas camadas de aproximadamente 0,50 m. No caso dos ensaios 
laboratoriais, as amostras representativas dessas duas camadas, se identificadas como iguais 
(táctil-visual e granulometricamente), poderão ser ensaiadas em uma única amostra 
representativa do horizonte. 
 
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16.( F ) Nos locais previstos para construção de OAE - Obras de Artes Especiais onde houver 
rocha aflorando as sondagens podem ser dispensadas, pois o terreno nesses locais já é firme 
e a fundação das obras será superficial; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
Não podemos como engenheiros dispensar os estudos de sondagens, mesmos em locais que 
apresentem afloramento de rochas. 
Primeiramente deve ser locado cada ponto de influencia da seção transversal em função da 
poligonal aberta do projeto da rodovia, 
O inicio da sondagem obedece o perfil de locação da rodovia dependendo da extensão da 
Obras de Arte Especial (Ponte e/ou Viaduto), deve ser estudado todos os pontos de pilares 
da obra, para obtermos um perfeito perfil da sondagem, pois pode ocorrer falhas geológicas 
e mergulho de rochas em pontos de locação da fundação de cada ponto da infraestrutura. 
Erros de projetos levam a logística reversa de materiais, maiores danos ao meio ambiente e 
prejuízos de recursos humanos, materiais e financeiros. 
 
17.( F ) Para um mesmo material, se alterarmos a energia de compactação de 26 para 56 
golpes, a densidade máxima do material dobrará de valor; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
A densidade máxima é obtida em função da umidade ótima sobre aplicação de uma 
determinada energia. Quando aumentamos a energia do soquete para 56 golpes isso não 
quer dizer que o peso específico máximo seja duplicado. A densidade máxima varia muito do 
tipo de solo ensaiado e do teor de umidade. 
 
18.( V ) O ensaio de Granulometria é realizado com material coletado nas jazidas visando a 
obtenção de parâmetros para classificação do material quando a resistência ao desmonte; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
O ensaio de granulometria é utilizado para determinar a distribuição granulométrica do solo, ou em 
outras palavras, a percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de grãos 
representa na massa seca total utilizada para o ensaio. O objetivo primordial do ensaio de 
granulometria é obter a curva granulométrica de um solo. A classificação do solo através da curva 
granulométrica pode-se estimar as percentagens
que os materiais se enquadram para informação 
quanto a resistência ao amolgamento e/ou desmonte. 
 
19.( F ) Para verificação do NA de um corte devem ser feitos no mínimo 03 furos com 
profundidade mínima de 1,50m abaixo do subleito, mesmo que o corte tenha alturas acimas 
de 10m; 
 
JUSTIFICATIVAS; 
Devem ser feitos tantos furos quanto necessário, dependendo do material apresentado em cada furo 
de sondagem. 
O material mantendo as mesmas características os furos devem ser feitos a cada 100m Corte Lado 
Direito e Corte Lado Esquerdo, sempre com alternância. 
Para verificação do NA a profundidade da sondagem deve ser feita no mínimo 1,50m abaixo da cota 
do subleito. 
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20.( V ) No controle geotécnico da execução de uma camada de aterro, o grau de 
compactação é obtido a partir da densidade obtida na camada de aterro e aquela obtida no 
local de escavação do material. 
 
O controle geotécnico da execução de uma camada de aterro, deve ser seguido em camadas 
de 0,20m trabalhadas com os processos de umedecimento e/ou aeração, homogeneização, 
regularização definidas em secção transversal e cotas definidas pela topografia nos offset, 
compactação e acabamento. 
Para à compactação deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaio de massa 
específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, 
distribuídos regularmente ao longo do segmento, pelos Métodos de Ensaios DNERME 
092/94 e DNER-ME 037/94. Para pistas de extensões limitadas, com volume de, no máximo, 
1.200m³ no corpo do aterro, ou 800m³ para as camadas finais, deverão ser feitas pelo menos 
5 determinações para o cálculo do grau de compactação (GC). b) O número de ensaios de 
massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução será definido em função do 
risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante. 
 
c) As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores 
da massa específica aparente seca de laboratório e da massa específica aparente "in situ" 
obtida no campo. Deverão ser obedecidos os limites seguintes: • Corpo do aterro GC ≥ 95%; 
• Camadas finais GC ≥ 100%. 
Deve-se avaliar a densidade obtida da execução do aterro com a densidade obtida em 
laboratório, através do método do Speedy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNINASSAU – CENTRO UNIVERSITARIO MAURICIO DE NASSAU 
FACULDADE MAURICIO DE NASSAU 
PROFESSOR: CLÁUDIO HENRIQUE MILFONT DE MAGALHAES 
 
ATP - ATIVIDADE TÉCNICA PROGRAMADA 
EXÉRCICIO TEORICO DE PROJETO DE ESTRADAS II: 
PARTE II - Estudos Geotécnicos 
 
QUESTOES DE 21 A 30 ABERTAS: 
21. Quais as fases dos estudos geotécnicos no projeto de implantação de uma 
rodovia? Quais as atividades desenvolvidas em cada fase? 
• Conforme Instrução de Serviços IS-206 do DNIT: 
 
Estudos Geotécnicos classificam-se em duas fases: 
Fase de Projeto Básico 
Fase de Projeto Executivo 
 
São desenvolvidos os estudos conforme discriminação abaixo: 
a) Estudo de subleito para pavimentação; 
b) Estudo de empréstimo de solo; 
c) Estudo de fundação de OAE; 
d) Estudo de fundação de OAC; 
e) Estudo de aterro sobre solo mole; 
f) Estudo de aterro em encosta íngreme; 
g) Estudo de talude de corte; 
h) Estudo de muro de arrimo; 
i) Estudo de contenções de talude e encostas. 
 
22. Qual o espaçamento máximo das sondagens no subleito e qual a 
profundidade mínima de cada furo na fase de projeto básico? Quais as 
mudanças para o projeto executivo? 
• Conforme Instrução de Serviços IS-207 do DNIT: 
Para a identificação das diversas camadas de solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas 
sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo estas, de preferência, serem executadas a 3,50 
m do eixo. Os furos de sondagem são realizados com trado ou pá e picareta. 
O espaçamento máximo, entre dois furos de sondagem no sentido longitudinal, é de 100m a 200m, 
tanto em corte como em aterro, devendo reduzir-se, no caso de grande variação de tipos de solos. 
Nos pontos de passagem de corte para aterro devem ser realizados também furos de sondagem. 
A profundidade dos furos de sondagem será, de modo geral, de 0,60m a 1,00m, abaixo do greide 
projetado para a regularização do subleito. Furos adicionais de sondagem com profundidade de até 
1,50m abaixo do greide projetado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé de 
talude de cortes, para verificação do nível do lençol de água. 
 
 
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23. Num segmento em corte como devem ser feitas as sondagens e a verificação do nível 
d´água em cada fase dos estudos geotécnicos? 
 
Resposta: 
Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150 m, 
respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme discriminação a seguir: o 5 
– Número mínimo de furos de sondagens Extensão do Corte Número Mínimo de Furos de 
Sondagens Até 120 m 1 furo; 120 a 200 m 2 furos; 200 a 300 m 3 furos; 300 a 400 m 4 
furos; Superior a 400 m 1 furo a cada 150m. 
Os furos devem ser distribuídos de forma a abranger o segmento inicial, o central e o 
segmento final do corte, obedecendo LD/LE/EIXO; Em trechos cujos perfis longitudinais 
acompanham o terreno natural (greide colado), greide de rodovias implantadas e ainda 
aterros com altura inferior a 0,60 m, o espaçamento máximo dos furos de sondagem deve 
ser de 200 m; A profundidade a ser sondada, para fins de coleta de amostras, deve atingir 
1,0 m abaixo do greide (de terraplenagem) do projeto geométrico. Deve ser coletada uma 
amostra representativa para cada horizonte de material de todo furo de sondagem e, caso 
não ocorra variação, deve ser coletada uma amostra a cada 3,0 m sondados. Para 
verificação do NA a sondagem mínima terá uma profundidade de 1,50m. 
 
24. Os Estudos de ocorrências de materiais podem ser iniciados antes da definição do 
traçado em planta da Rodovia? Quais as fases dessa etapa dos Estudos Geotécnicos dentro 
do projeto básico? 
Os estudos de ocorrências de materiais podem ser iniciados antes da definição do traçado 
do projeto executivo. Os estudos de ocorrências vão apontas as localizações das jazidas, a 
prospecção dos materiais para estudos de laboratórios. Um perfil de localização hoje 
realizado com GPS – Sistema de posicionamento Global. Mapa de localização, Calculo do 
DMT, Volume de Material Explorado, Estudo de Impacto Ambiental, Correção do Impacto 
Ambiental. E Os estudos devem ser feitos nas seguintes fases: 
a) Inspeção expedita no campo; b) Sondagens e coleta de amostras; c) Ensaios de 
laboratório. 
 
25. Quais os requisitos para uma ocorrência de material ser viável? 
 
Será considerado viável quando, pelo menos parte dos materiais existentes satisfizer as 
especificações vigentes, ou quando revelar a possibilidade de correção por mistura e, ainda, 
quando seu volume for superior a 10.000 m³; 
Estes estudos objetivam a escolha de jazidas para uso de sub-base e base da Rodovia. Após a 
escolha da área, serão lançadas malhas básicas com 80 metros de lado, no máximo. Em um 
total de 5 a 12 vértices destas malhas, serão executados furos de sondagens a trado e/ou 
poços de inspeção e coletadas amostras para realização de ensaios geotécnicos. As amostras 
coletadas deverão ser obtidas de cada horizonte e, submetidas aos seguintes ensaios: 
  Análise granulométrica sem sedimentação; ISF-207 : 7 
 Limite de liquidez; 
 Limite de plasticidade; 
 Umidade natural; 
 Compactação (proctor Intermediário - PI); 
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 ISC e expansão. Caso os resultados atendam à Especificação Técnica relativa a sub-base e o 
volume estimado atenda às necessidades, passar-se-á a fase definitiva de investigação e, em 
caso negativo, abandonar-se-á a área. 
 
26. Seguindo as diretrizes para o estudo de subleito na fase de projeto executivo
e 
considerando o traçado em planta e perfil abaixo apresentado, responda as seguintes 
questões: 
a) Quantos furos de sondagens serão necessários para o trecho mostrado? E qual a 
profundidade média desses furos? 
Furos de sondagem com espaçamentos variáveis em segmentos de corte, máximo de 150m 
respeitando o número mínimo de furos de sondagens conforme o quadro a seguir: Extensão 
do corte Número mínimo de furos de sondagens Até 120m 1 furo 120 a 200 2 furos 200 a 
300 3 furos 300 a 400 4 furos Superior a 400m 1 furo a cada 150m NOTA:  Os furos deverão 
ser distribuídos de forma a abranger o segmento inicial, o segmento central e o segmento 
final do corte;  Em trechos cujos perfis longitudinais acompanham o terreno natural (greide 
colado), e ainda aterros com altura inferior a 0,60m, o espaçamento máximo dos furos de 
sondagem poderá ser de 200m, para solos homogêneos;  A profundidade a ser sondada 
para fins de coleta de amostras deverá atingir a de paralisação do SPT, abaixo do greide de 
terraplenagem. Deverá ser coletada uma amostra representativa para cada horizonte de 
material de todo furo de sondagem e caso não ocorra variação, poderá ser coletada uma 
amostra a cada 2,0m sondados. 
 
b) Quais os ensaios que deve ser realizados nos materiais coletados. 
As amostras coletadas dos vértices das malhas básicas, serão misturadas, formando a 
amostra representativa do depósito, para a qual estão previstos os seguintes ensaios: 
 Apreciação petrográfica para agregados (NBR-7389); 
 Reatividade potencial (função do resultado da análise petrográfica). Cada malha básica 
estimada com 160m de lado, terá um reticulado de cerca de 40 x 40m. Nos vértices deste 
reticulado serão feitas sondagens e coletadas amostras depois de misturadas, formarão a 
amostra representativa da malha, para a qual estão previstos os seguintes ensaios: 
 Composição granulométrica (NBR-7217); 
 Teor de argila em torrões (NBR-7218); 
 Teor de material Pulverulento (NBR-7219); 
 Teor de matéria orgânica (NBR-7220)*; ISF-207 : 9 
 Massa específica, massa específica aparente e absorção (NBR-6458) Massa unitária (NBR-
7251);  Durabilidade (ASTM-C-88). 
 
27. No estudo de materiais para pavimentação do projeto executivo como é feita a 
localização dos furos de sondagens e a localização da ocorrência? 
A localização dos furos de sondagens são marcadas pela topografia e localizadas com ajuda 
de Aparelhos de campo tipo GPS-Sistema de Posicionamento Global, através do perfil 
longitudinal da rodovia, informado pelo estudo de sondagem ficha de levantamento de 
campo. 
 
 
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28. Se na região existirem diversas pedreiras comerciais, os estudos desse material podem 
ser resumidos a uma pesquisa de preço da brita produzida nesses locais? Justifique a 
resposta. 
 
A Pedreira pode ser viável do ponto de vista da Distancia de Transporte, mas a qualidade 
não atende ao projeto de implantação de uma rodovia, principalmente, devido ao custo 
benefícios e quanto a qualidade da obra. 
A brita precisa ser livre de impurezas e reações químicas presentes em algumas rochas. As 
britas devem ser depositadas em terreno plano e seco, em um nível onde a água da chuva 
não tenha acesso. Deve-se realizar uma barreira de tábuas em volta da brita e, em chuvas 
intensas e prolongadas, proteger com uma manta plástica. 
Quando a brita apresentar grande quantidade de pó de pedra, é necessário realizar a 
lavagem do material, pois este pó prejudica a aderência entre o aglomerante e a pasta de 
cimento, diminuindo a resistência do concreto. 
Algumas impurezas podem ser encontradas nas areias e britas, prejudicando as argamassas 
e concretos. 
1. O húmus e/ ou ácido húmico forma uma película ao redor dos grãos de areia, 
diminuindo a aderência com a pasta de cimento e a resistência do concreto; 
2. Torrões de argila provocam vazios, diminuindo a resistência do concreto e tornando 
a argamassa deficiente; 
3. O carvão, a linhito e a turfa interferem no endurecimento das argamassas e 
concretos e podem provocar intumescimento, rachaduras ou desagregação do 
concreto; 
4. Mica e partículas vegetais também prejudicam as propriedades do concreto e da 
argamassa. 
A brita deve ser submetida a ensaios de laboratórios para poder ser aprovada pela 
construtora, supervisora e instituição interessada pela obra. 
29. Qual deve ser a metodologia para a realização de sondagens nos locais de fundações de 
OAEs? 
A sondagem deve obedecer ao projeto básico da OAEs, que define as estacas de amarração 
e locação da obra. A sondagem deve abranger a linha de eixo, o bordo direito e esquerdo da 
obra. Demonstrar também ocorrências de matacão, mergulho de rocha e solos moles 
profundos. 
A sondagem deve seguir a poligonal da rodovia, verificando o perfil geológico de ocorrências 
de substratos estáveis e com resistências a cargas impostas pela própria massa da obra, 
como também as cargas solicitadas. 
A sondagem deve apontar o NA e a ocorrência de rochas e para escolha do tipo de fundação, 
fundação direta ou fundação indireta. 
 
 
 
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30. Que estudo deve ser feito para a definição da inclinação dos taludes no projeto 
geométrico? 
O custo do movimento de terra é, na maioria dos projetos, significativo em relação 
ao custo total da estrada, sendo portanto um item importante a ser analisado. Nos locais 
onde os materiais de corte tiverem condições de serem usados nos aterros, o equilíbrio 
entre volumes de cortes e aterros, minimizando empréstimos e/ ou bota-foras, acarreta em 
menores custos de terraplenagem. 
Dado ao movimento de terra é que o projetista determina a inclinação dos taludes do 
projeto geométrico que varia de acordo com as curvas verticais. 
Geralmente para evitar deslizamento e/ou desmoronamento dependendo da consistência 
do material o ângulo formado com a plataforma da rodovia aproxima-se de 30º graus. 
Em alguns casos esta angulosidade poderá ser maior. 
Todo estudo será realizado pela topografia do projeto básico.

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