Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estética e História das Artes Carolina Chaves PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • No século XVII, floresceu na Europa um estilo arquitetônico mais complexo que os outros, denominado Barroco. Ele surge em uma época em que havia uma sensação de que o avanço cientifico representado pelo Renascimento não mais oferecia respostas a todas as duvidas do homem. Com isso, a contra-reforma tentava, com toda teatralidade, exuberância e expressão do Barroco, trazer as pessoas de volta para aquela espiritualidade „perdida‟. Por essa razão ficou conhecida como arquitetura da Contra-Reforma. O absolutismo monárquico também encontrou no Barroco o que necessitava para suas demonstrações de grandeza. • Esta nova forma de expressão artística começou a aparecer na Itália e logo se expandiu para toda a Europa e América Latina. O Barroco foi considerado uma forma de arte emocional, ao mesmo tempo caracterizado pela monumentalidade das dimensões, extravagância, exuberância, dinamismo das formas, teatralidade e excesso de ornamentações. • O Barroco compreende todas as manifestações de arte e cultura produzidas entre os séculos XVII e XVIII na Europa e também na América Latina; caracterizou-se pela integração das artes: arquitetura, pintura, escultura, música, literatura, moda etc; • Teve como marcos iniciais a Igreja de Gesù (obra de Giacomo Vignola, em Roma) e o Baldaquino da Basílica de São Pedro (obra de Bernini, no Vaticano); desse modo, essa forma de expressão artística surgiu em Roma e se expandiu pela Europa: Inglaterra, França, Espanha, Portugal, Áustria, Bélgica, Alemanha etc. atingindo suas colônias na América Latina; Arquitetura Barroca Estética e História das Artes Carolina Chaves PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • Na arquitetura e no traçado urbano barrocos destacaram-se as edificações religiosas (igrejas, mosteiros, conventos etc), os palácios da nobreza, monumentos (fontes, obeliscos etc.) e algumas experiências paisagísticas (parques e praças); • Como reação à simetria e às formas rígidas do Renascimento, utilizam o dinamismo plástico, a suntuosidade e a imponência, reforçados por intensa emotividade conseguida através de sinuosidades, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho das plantas e dos interiores das edificações; • As plantas assumem formas curvas e elípticas (côncavas e convexas) e geralmente possuem uma única nave com capelas laterais em lugar das outras naves, as colunas são retorcidas (salomônicas), os frontões são compostos ou interrompidos, as fachadas ganham movimento e jogos de luz e sombra e as volutas convertem-se em elementos característicos do estilo; • Os tetos das edificações sacras são geralmente abobadados, elevados e elaborados com elementos de pintura e escultura, dando uma dimensão „ilusionista‟ do infinito; acima dos capitéis apresentava-se um céu glorioso com anjos, arcanjos, santos etc; as janelas permitiam a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitiam uma impressão de poder e de movimento; • A implantação dessas edificações sacras em áreas adensadas das cidades ou nas imediações de conventos e mosteiros determinou a ênfase na fachada principal que era recuada através de grandes adros; as fachadas laterais e posteriores recebiam tratamento mais simples. Arquitetura Barroca Estética e História das Artes Carolina Chaves PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ARQUITETURA BARROCA RENASCIMENTO Equilíbrio Medida Sobriedade Racionalismo Lógica Sereno Comedido BARROCO Movimento Ânsia de Vontade Amor pelo infinito Pelos contrastes Integração das artes Dramática Exuberante, Teatral Cúpula de San Carlo alle Quatro Fontane. Borromini, iniciada em 1633. Estética e História das Artes Carolina Chaves BARROCO ITALIANO ARQUITETURA BARROCA • ITÁLIA - Foi onde surgiu o barroco, mais especificamente em Roma. A cidade agora, no período da contra-reforma, deveria refletir o anseio de poder espiritual da Igreja. Deviam, então, afirmar a grandeza da igreja católica mediante a produção de monumentos esplendidos. Destacam-se artistas como: • Gian Lorenzo Bernini • Baldaquino de São Pedro, Vaticano; • Fontana del Fiumi, del Moro, del Tritone, delle Api, Roma; • Praça e colunata de São Pedro, Vaticano,1656; • Igreja de Santa Maria de Montesanto, Roma; • Igreja de San Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78; • Pietro da Cortona • Igreja de San Carlo ao Corso, Roma, 1665; • Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656; • Francesco Borromini • fachada da Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1652; • Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633; • Baldassare Longhena • Igreja de Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-1687; • Guarin Guarini • Palácio Carignano, Turim, 1679 • Igreja São Lourenço, Turim. • Salvi e Panini • Fontana de Trevi, Roma, 1730; Estética e História das Artes Carolina Chaves O PLANO CENTRAL BARROCO ARQUITETURA BARROCA S. Anna dei Palafrenieri, Roma. Vignola (1570) S. Agnese da Piazza Navona, Roma, iniciada por Rainaldi, fachada de Borromini (1652). Estética e História das Artes Carolina Chaves O PLANO CENTRAL BARROCO ARQUITETURA BARROCA S. Andrea al Quirinale, Roma. Bernini (1657-78) S. Carlo alle Quattro Fontane, Roma, Borromini (1633) Estética e História das Artes Carolina Chaves EVOLUÇÃO DA FACHADA BARROCA ARQUITETURA BARROCA Ig. S. Gesù. Vignola (1568) Ig. S. Susanna. Maderna (1596-1603) Ig. S.S. Vicenzo ed Anastasio. Martino Lunghi (1650). Ig. San Carlo, Roma, Borrimini (1667). Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA MADERNA (1377-1446) Barroco italiano Palazzo Barberini, Roma, iniciado por Maderna em 1628. terminado por Bernini (fachadas) e Borromini (detalhes). Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano Baldaquino de São Pedro, Vaticano, foi construído entre 1624 e 1633, possui quase 30 metros de altura e é feito de bronze dourado e sustentado por colunas retorcidas. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano Praça e Colunata de São Pedro, Vaticano, 1656. Propósito urbanístico. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano Fontana dei Fiume (Fonte dos Rios), Vaticano, 1656. Propósito urbanístico. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano S. Andrea al Quirinale, Roma, 1658-78. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GIAN LORENZO BERNINI (1598-1680) Barroco italiano Santa Maria de Montesanto, Roma, 1662-65, iniciada por Carlo Rainaldi. Plantas revisadas por Bernini e obra concluída por Carlo Fontana. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA PIETRO DA CORTONA (1596-1669) Barroco italiano Igreja de Santa Maria della Pace, Roma, 1656. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA PIETRO DA CORTONA(1596-1669) Barroco italiano Igreja de San Carlo al Corso, Roma, 1665. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA BALDASSARE LONGHENA (1596-1669) Barroco italiano Igreja Santa Maria della Salute, Veneza, 1631-87. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano Igreja de S. Agnese na Piazza Navona, Roma, 1952. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, 1633. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANCESCO BORROMINI (1599-1667) Barroco italiano Sant'Ivo alla Sapienza, Roma, 1642-60. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GUARIN GUARINI Barroco italiano Palácio Carignano, Turim, 1679. Guarini retoma os métodos de Borromini e os aplica uma componente matemática e técnica, importantíssima tanto em si mesma quanto pela importância que veio a ter sobre os construtores barrocos fora da Itália, sobretudo os alemães. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GUARIN GUARINI Barroco italiano Palácio Carignano, Turim, 1679. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GUARIN GUARINI Barroco italiano Palácio Carignano, Turim, 1679. O palácio apresenta formas côncavas e convexas em sua fachada e a parte central envolve as grandes esquadrias; é uma segunda alternativa usada pelo barroco para proporcionar movimento pois, se fosse como de costume, utilizaria nesta parte central um elemento técnico como escadas. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GUARIN GUARINI Barroco italiano Igreja São Lourenzo, Turim, 1666. A procura das formas complicadas. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA GUARIN GUARINI Barroco italiano Igreja São Lourenzo, Turim, 1666. A importância da luz. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA SALVI E PANINI Barroco italiano Fontana de Trevi, Roma, 1732. Em 1730, foi organizado um concurso para o redesenho da fonte, originalmente feita por Alberti, que ficava no final do aqueduto Acqua Vergine; em 1732 começou a ser construída a nova fonte desenhada por Nicola Salvi; a escultura de Netuno, de Pietro Bracci, foi afixada no nicho central da fonte; a fonte foi concluída por Giuseppe Pannini. Estética e História das Artes Carolina Chaves BARROCO FRANCÊS ARQUITETURA BARROCA • FRANCÊS - no século XVII foi o país mais poderoso da Europa, com uma população numerosa e firmemente centrada em torno do rei. Durante o reinado de Luís XIV as principais obras de arte francesas se concentraram na corte, na construção principalmente de palácios e castelos. Na França, o barroco é mais refinado, menos pesado e com atributos próprios. • Claude Perrault • Palácio do Louvre, fachada oriental, 1613. • Le Vau • Palácio de Versalhes. • Jules Mansart • Galeria dos espelhos e Capela do Palácio de Versalhes • Fachada do jardim do Palácio de Versalhes. • Igreja dos Inválidos • François Mansart • Igreja val de Grace O barroco assume na França características mais sóbrias que na Itália. Ao contrário dos deste país, os arquitetos franceses lançaram as bases para um estilo autônomo mais comedido, quase clássico, que se impôs pouco a pouco como o estilo dominante na Europa. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA CLAUDE PERRAULT Barroco francês Palácio do Louvre, Paris, 1665. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA NICOLAS FOUQUET Barroco francês Vaux-le-Vicomte – Maincy, Construído no século XVII (1658-1661) por Nicolas Fouquet, este castelo inspirou o Rei Louis XIV na construção do castelo de Versailles que usou os mesmos artistas para a construção de seu palácio. Consiste em vários pavilhões reunidos ao redor de um domo que recobre um vasto salão oval. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA LOUIS LE VAU Barroco francês Palácio de Versalhes, Paris, 1623. Considerada a maior realização do reinado de Luis XIV, o palácio de Versailles teve sua construção iniciada em 1661. Suas formas clássicas, jardins vastos e complexos e interiores suntuosos glorificam o poder da monarquia. A arquitetura deste palácio, construído em varias fases, com ampliações e mudanças, foi concebida por uma equipe formada por Le Vau, Le Nostre (jardins) e Le Brun. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA LOUIS LE VAU Barroco francês Palácio de Versalhes, Paris, 1623. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA LOUIS LE VAU Barroco francês Palácio de Versalhes, Paris, 1623. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA JULES MANSART Barroco francês Palácio de Versalhes, fachada oriental, Paris, 1613. Após a morte de Le Vau, Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA JULES MANSART Barroco francês Palácio de Versalhes, Galeria de Espelhos, Paris. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA JULES MANSART Barroco francês Palácio de Versalhes, Grande Trianon, Paris. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA JULES MANSART Barroco francês Hotel des Invalides – Paris Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANÇOIS MANSART Barroco francês Igreja Val de Grace - Paris Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FRANÇOIS MANSART Barroco francês Castelo de Blois - Paris Estética e História das Artes Carolina Chaves BARROCO ESPANHOL ARQUITETURA BARROCA • ESPANHA - Com a decadência política do absolutismo da Espanha no final do século XVI, a Igreja Católica domina a arte de construir fazendo com que a arquitetura palaciana se torne escassa. A passagem do maneirismo para o barroco neste país se deu de forma lenta. A “barroquização” das fachadas surgiu na forma de imitação em pedra da decoração em madeira nos interiores das igrejas, entre 1640 e 1670. • Frei Francisco Bautista • Igreja de San Isidro - Madrid • José Churriguera • Retábulo do Convento de San Esteban - Salamanca • Fernando de Casas y Novoa • Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FREI FRANCISCO BAUTISTA Barroco espanhol Igreja de San Isidro – Madrid. Construída no século XVII pelo Frei Francisco Bautista, possui sua planta em formato de cruz latina;há duas torres com campanário (com cúpulas sobre eles) além de esculturas de santos sobre a porta principal. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA JOSÉ CHURRIGUERA Barroco espanhol Retábulo do Convento de San Esteban – Salamanca. Foi a primeira obra em grande escala feita por José Churriguera em 1693; possui mais de 30m de altura; é feito em talha dourada com colunas retorcidas; há volutas nas colunas, anjos e flores como adorno. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA FERNANDO DE CASAS Y NOVOA Barroco espanhol Catedral de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela. Construída de 1075 a 1128 é originalmente uma catedral em estilo românico com planta em cruz latina, mas sofreu reformas ao longo dos anos; no fim do século XVII, sua fachada foi reformada no estilo barroco; entre 1738 e 1750 a fachada, com duas torres, foi construída por Fernando de Casas y Novoa; sua fachada foi ornamentada com colunas, esculturas de santos, torres com pináculos e volutas. Estética e História das Artes Carolina Chaves BARROCO PORTUGUÊS ARQUITETURA BARROCA • PORTUGAL - O barroco desenvolveu-se, em Portugal, entre o fim do século XVI ate meados do século XVIII. Tinha como obra- prima as riquezas trazidas do Brasil, onde também o barroco se desenvolve, assim como nas outras colônias. No exterior, os primeiros edifícios ainda sofrem muita influencia do maneirismo. Porem a exuberância cenográfica das novas formas se faz notar sobretudo em seus interiores. • Nicola Nazzoni • Igreja de São Pedro dos Clérigos - Porto • Mateus Vicente • Palácio Real de Queluz - Queluz • Ludovice • Palacio Nacional de Mafra - Mafra Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA NICOLA NAZZONI Barroco português Igreja de São Pedro dos Clérigos – Porto. Exemplo típico do barroco português, esta obra de Nicola Nazzoni, possui uma fachada simples e um interior bem ornamentado. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo MATEUS VICENTE Barroco português Palácio Real de Queluz – Queluz. Em Portugal não houve muitas construções importantes da corte. O mais notável deles é o Palácio de Queluz, construído em 1755 por Mateus Vicente, a iniciativa da construção se deve a Dom Pedro II. As decorações do interior e dos jardins são do francês Jean-Baptiste Robillion. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA LUDOVICE Barroco português Palácio Nacional de Mafra – Mafra, 1717. Estética e História das Artes Carolina Chaves BARROCO ALEMÃO ARQUITETURA BARROCA • ALEMANHA - A arquitetura religiosa da Alemanha sofreu forte influencia do rococó. Os artistas mesclavam seus talentos em construções com iluminação melodramática e espaços ilusórios. A Alemanha assimilou o estilo aristocrático do rococó francês e o uniu com o barroco, dando a ele um aspecto complexo e misterioso. • Agostino Berelli • Palácio Nymphenburg, Munique, 1664 • Enrico Zucalli • Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90. • Balthazar Neumann • Santuários dos Catorze Santos, 1743-1772 • Igreja Vierzehnheiligen, Kronach, 1743 Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA AGOSTINO BERELLI Barroco alemão Palácio Nymphenburg, Munique, 1664. Este palácio foi construído pelo príncipe Fernando Maria em 1664, para oferecer à sua esposa Henriqueta Adelaide de Saboia pelo nascimento do filho Max Emanuel. O projeto foi do arquitecto Agostino Berelli. Feito para ser sua residência de verão o palacio é decorado internamente em estilo rococó pelos artistas Johann Baptist Zimmermann e François Cuvilliés. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA AGOSTINO BERELLI Barroco alemão Palácio Nymphenburg, Munique, 1664. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo AGOSTINO BERELLI Barroco alemão Palácio Nymphenburg, Munique, 1664. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA ENRICO ZUCALLI Barroco alemão Theatinerkirche (Igreja dos Teatinos), Munique, 1663-90. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão Igreja Vierzehnheiligen – Kronach. Estética e História das Artes Carolina Chaves ARQUITETURA BARROCA / rococo BALTHASAR NEUMANN (1687-1753) Barroco alemão Igreja Vierzehnheiligen – Kronach. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura barroca CARAVAGGIO, INVOCAÇÃO DE SÃO MATEUS, 1599-1600. CARACTERÍSTICAS DA PINTURA BARROCA • COMPOSIÇÃO ASSIMÉTRICA, EM DIAGONAL - QUE SE REVELA NUM ESTILO GRANDIOSO, MONUMENTAL, RETORCIDO, SUBSTITUINDO A UNIDADE GEOMÉTRICA E O EQUILÍBRIO DA ARTE RENASCENTISTA. • ACENTUADO CONTRASTE DE CLARO- ESCURO (EXPRESSÃO DOS SENTIMENTOS) - ERA UM RECURSO QUE VISAVA A INTENSIFICAR A SENSAÇÃO DE PROFUNDIDADE. • REALISTA, ABRANGENDO TODAS AS CAMADAS SOCIAIS. • ESCOLHA DE CENAS NO SEU MOMENTO DE MAIOR INTENSIDADE DRAMÁTICA. • A LUZ NÃO APARECE POR UM MEIO NATURAL, MAS SIM PROJETADA PARA GUIAR O OLHAR DO OBSERVADOR ATÉ O ACONTECIMENTO PRINCIPAL DA OBRA, COMO ACONTECE NA OBRA “INVOCAÇÃO DE SÃO MATEUS", DE CARAVAGGIO. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura barroca CARAVAGGIO, A CEIA DE EMAÚS, 1602. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura barroca A COROAÇÃO DE CRISTO, VAN DYCK, 1620, FLANDRES, EXPOSTO EM MADRID. • A PINTURA BARROCA É UMA PINTURA REALISTA. • TEMAS: RETRATOS NO INTERIOR DAS CASAS, NAS PAISAGENS NAS NATUREZAS MORTAS E NAS CENAS POPULARES (BARROCO HOLANDÊS). • NO NORTE DA EUROPA, REMBRANDT E VERMEER AMPLIARAM OS LIMITES DO REALISMO. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura barroca REMBRANT, GRAVURA DE C.1647-1649. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura barroca REMBRANT, A RONDA NOTURNA. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura Rococo JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O BALANÇO, 1766 • DOCUMENTO VISUAL INTIMISTA E DESPREOCUPADO DO MODO DE VIDA E DA CONCEPÇÃO DE MUNDO DAS ELITES EUROPEIAS DO SÉCULO XVIII; • SERVIU COMO MEIO DE GLORIFICAÇÃO DA FÉ E DO PODER CIVIL ADAPTANDO ELEMENTOS CONSTITUINTES DO ESTILO À DECORAÇÃO MONUMENTAL DE IGREJAS E PALÁCIOS. Estética e História das Artes Carolina Chaves Pintura Rococo JEAN-HONORÉ FRAGONARD: O AMOROSO COROADO, OU O CONCURSO MUSICAL Estética e História das Artes Carolina Chaves Escultura Rococo OS ESCULTORES DO ROCOCÓ ABANDONAM TOTALMENTE AS LINHAS DO BARROCO. AS SUAS ESCULTURAS SÃO DE TAMANHO MENOR. EMBORA USEM O MÁRMORE, PREFEREM O GESSO E A MADEIRA, QUE ACEITAM CORES MAIS SUAVES. OS MOTIVOS SÃO ESCOLHIDOS EM FUNÇÃO DA DECORAÇÃO. EM FUNÇÃO DE LEMBRANÇA, DO SOUVENIR, OS PEQUENOS GRUPOS REPRESENTAM CENAS DE GÊNERO E NARRAM, COM LINGUAGEM ESPONTÂNEA E CORES LUMINOSAS, EPISÓDIOS GALANTES, BRINCADEIRAS E JOGOS INFANTIS.
Compartilhar