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APRESENTAÇÃO BARROCO E ROCOCÓ

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Alunos do grupo 6
Daiana Aparecida dos Santos
Eduardo Klinger
Maico Eduardo Goedtel
Micheli Andreia Lamb
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO I
Turma: 3N
Prof. Rosana Fernandes, Arq. Me.
BARROCO E
 ROCOCÓ
BARROCO
Contextualização histórica
A arte barroca teve seu início histórico na Itália. O barroco se desenvolve após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVII, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Porém, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa.
"O barroco é LIBERTAÇÃO; É a libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar. É libertação da simetria e do oposto entre espaço interior e exterior. Por essa ser a vontade, de libertação, o barroco assume um significado do estado de liberdade e de uma atitude criativa liberta de preconceitos intelectuais e formais. É a separação da realidade artística do maneirismo. A arquitetura barroca ocorreu em vários países cristãos da Europa como Itália, Áustria e Espanha. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura barroca.”
A arquitetura barroca é o estilo arquitetônico praticado durante o período barroco, que se originou na Itália a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII, mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
A palavra portuguesa "barroco" define uma pérola de formato irregular.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. 
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. É o estilo de uma maneira empolgada de se expressar, do exagero. Essas características todas podem ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista.
O barroco recuperou o gosto pelo pictórico, que diz respeito à pintura, que se assemelha à pintura. Representado visualmente ou por imagens pela movimentação das formas e pelo jogo de planos onde as linhas se entrecruzam, se retorcem ou se rompem, em que os volumes inflados ou vazados, se animam nos efeitos de contraste, em que o movimento se opõe ao equilíbrio, à harmonia e à estabilidade interpretando as paixões e ou fantasias do homem da época, ligado aos ideais humanistas mas preso à realidade do Absolutismo e da Contrarreforma
"...as principais construções são igrejas e edifícios públicos. Têm como características o abandono de normas e convenções, da geometria elementar e da simetria. As fachadas são ondulantes e decoradas com esculturas. Há grande uso de pilastras e o interior é repleto de madeira entalhada recoberta de dourado. Linhas diagonais e escadas dão movimento e altura às construções. O exagero de formas e a mistura de texturas transmitem a idéia de dramaticidade e representam o esplendor da sociedade da época."
San Carlo alle Quattro Fontane ou Igreja de São Carlos nas Quatro Fontes, chamada também de San Carlino por causa de seu tamanho diminuto, é uma igreja de Roma, Itália, a primeira encomenda independente de Francesco Borromini na cidade.
O Castelo de Vaux-le-Vicomte é um palácio setecentista francês, construído em estilo Barroco entre 1658 e 1661. Fica situado na comuna de Maincy, departamento de Seine-et-Marne, 50 km. a Sudeste de Paris, próximo de Melun
"Com o crescente alastramento do Protestantismo, a Igreja Católica promove o movimento da Contrarreforma, utilizando o barroco como principal instrumento de afirmação e persuasão da fé cristã, tentando trazer os fiéis novamente aos templos sagrados, então aí que o barroco aparece como formas de expressão nas Igrejas Católicas. Esta, que com seu poder e absolutismo, faz parte do Barroco e constitui parte desta cultura."
Igreja de Sant'Agnese in Agone 
Igreja de Sant'Agnese in Agone 
O barroco e a forma
Em termos artísticos, o barroco vai utilizar a escala como valor plástico de primeira grandeza. Os efeitos volumétricos são também elementos essenciais na arquitetura Barroca. As principais características do barroco definem-se como uma reação à simetria e às formas rígidas do Renascimento: a imponência, reforçados por intensa emotividade conseguida através de sinuosidades, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos de perspectiva e ilusão, tanto nas fachadas quanto no desenho das plantas e dos interiores das edificações.
“ A intenção da criação de ilusão do movimento; combinação e abundância de linhas opostas que reforçam o efeito cênico, o uso de jogos de claro-escuro pela construção de massas salientes e reentrantes (sinuosas ou lisas). Os elementos construtivos usados como elementos puramente decorativos: uso de colunas torsas, helicoidais, duplas ou triplas e escalonadas; os frontões são compostos ou interrompidos, que reforçam o movimento de ascensão das fachadas; o uso de decorações naturalistas convertem-se em elementos característicos do estilo."
 Imagens edificações barrocas
Igreja de São Carlos nas Quatro Fontes 
 Hotel do Inválidos - Paris
 Hotel do Inválidos - Paris
Praça de São Pedro - Itália
Praça de São Pedro - Itália
"Um dos traços fundamentais desse vasto período é que durante seu apogeu as artes plásticas conseguiram uma integração total. A arquitetura, monumental, com exuberantes fachadas de mármore e ornamentos de gesso, ou as obras de Borromini, caracterizadas pela projeção tridimensional de planos côncavos e convexos, serviram de palco ideal para as pinturas apoteóticas das abóbadas e as dramáticas esculturas de mármore branco que decoravam os interiores."
Fachada do Palácio de Dos Aguas 
Fachada do Palácio de Dos Aguas 
Quanto à arquitetura sacra, as proporções antropomórficas das colunas renascentistas foram duplicadas, para poder percorrer sem interrupções as novas fachadas de pavimento duplo, segundo o modelo da construção de Il Gesú, em Roma, primeira igreja da Contra-Reforma.
Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta 
Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta 
Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta 
A partir de 1630, começam a proliferar as plantas elípticas e ovaladas de dimensões menores. Isso logo se transformaria numa das características arquitetônicas típicas do barroco. São as igrejas de Maderno e Borromini, nas quais as formas arredondadas substituíram as angulosas e as paredes parecem se curvar de dentro para fora e vice-versa, numa sucessão côncava e convexa, dotando o conjunto de um forte dinamismo.
Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas.
Palácio de Schonbrunn
 A edificação mais representativa dessa época é o Palácio de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes de seus países. Seguindo o exemplo do Palácio de Versalhes, são construídos nas diversas cortes europeias palácios faustosos, cercados de jardins imensos, aproximando-se do que logo viria a ser o neoclassicismo.
Palácio de Versalhes
"Mais do que um estilo artístico, expressou um modo de ser."
Tipologias Barroco
Plantas baixas - Principais formatos:
Planta baixa longitudinal.
Planta baixa Centralizada.
Fonte: http://arquitetandocomcafe.blogspot.com.br/
TIPOLOGIA: IGREJA
TIPOLOGIA:IGREJA
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/09/22/morfologia-da-igreja-barroca-no-brasil-i/
TIPOLOGIA: IGREJA
Fonte: http://www.dobrarfronteiras.com/planta-basilica-pedro-vaticano/
TIPOLOGIA: IGREJA
Fachadas – Elementos principais:
Frontão;
Pilastras;
Colunas;
Capitéis;
Degraus;
Arco Pleno;
Abóbodas de berço;
Cúpulas;
Ornamentação excessiva.
TIPOLOGIA: IGREJA
Fonte:
CÚPULA
FRONTÃO
CAPITEL
ORNAMENTAÇÃO
ABÓBODA DE BERÇO
ESCADARIAS
COLUNAS
ARCO PLENO
FONTE: http://www.decolar.com/blog/dicas-de-viagem/guia-de-roma-5-dias-para-conhecer-a-capital-da-italia
TIPOLOGIA: IGREJA
Interior:
Grandioso; 
Teto elevado; 
Esculturas e ornamentos;
Contraste de luz e sombra. 
FONTES: http://www.portalraj.com.br/wp-content/uploads/2014/05/vaticano2.jpg
 http://www.cvc.com.br/destinos/italia/roma
FONTE: http://borapraoutra.blogspot.com.br/2012/03/cidade-do-vaticano-parte-i-basilica-de.html
FONTE: http://blogcastelosecia.blogspot.com.br/2015/10/o-vaticano-italia.html
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
Plantas baixas:
Longitudinais, estendidas;
Não se concentravam em apenas um bloco;
Se espalhavam pela paisagem em várias alas.
FONTE: https://www.studyblue.com/notes/note/n/test-2-week-6/deck/10665395?blurry=e&ads=true
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
FONTE: http://comovaiparis.com.br/wp-content/uploads/2014/04/palacio-versalhes.jpg
Fachadas:
Composição horizontal;
Composição vertical.
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
FONTE: http://www.vigoenfotos.com/paris/imagenes/paris/versalles_palacio//g_vigoenfotos_3720p.jpg
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
FONTE: https://noseahistoria.files.wordpress.com/2011/03/dsc_03251.jpg
Interior:
Grandiosidade dos ambientes;
Teto rico em ornamentação;
Luxo; 
Decoração;
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
FONTE: http://www.fastpassviagens.com.br/wp-content/uploads/2012/07/europa_23102004-019.jpg
TIPOLOGIA: PALÁCIOS
FONTE: http://www.sabercultural.com/template/especiais/fotos/PalacioDeVersalhesFoto02.jpg
Elementos arquitetônicos
Queriam (re)afirmar a grandeza da igreja católica mediante a produção de monumentos esplendidos levados a um grau máximo de representação, através de: 
Demonstrações de grandeza; 
Monumentalidade das dimensões; 
Extravagância;
Exuberância;
Dinamismo das formas
Teatralidade;
Excesso de ornamentação;
Temas religiosos;
Estilos decorativos.
Baldaquino da Basílica de São Pedro, Roma, Itália
É atribuída uma importância cada vez maior as fachadas, onde são encontrados os principais elementos arquitetônicos do período barroco. Tais como, a sobreposição de elementos escultóricos (estatuas, pilares, colunas e pilastras), a alternância e a mescla de paredes com superfície côncavas e convexas, que confere um aspecto alegre e imponente. As superfícies planas se transformam em ondulações da parede, que vibram para frente e para trás ritmicamente, transmitindo assim, movimento para o espaço interno. Fazem uso refinado da perspectiva e da ilusão de óptica, linhas divergentes simulam volumes maiores, a madeira é marmorizada. Enquanto figuras de estuque dos afrescos parecem subir imperceptivelmente. Apesar da exuberância sempre estão presentes as figuras e as alegorias da ordem divina e da ordem absolutista. (KOCH, 1998).
San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, Itália
San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, Itália
Pilastras 
Pilar que sobressai um pouco da parede. Dividido, como a coluna, em base, fuste, capitel e/ou arquitrave. Às vezes canelado e ornado. Funções: reforço de paredes, estruturação de paredes, suporte de entablamento, cornijas de portais e janelas. (KOCH, 1998). 
Abadia de Melk, Áustria - interior
Igreja de Santo Ivo em La Sapienza, Roma
Colunata
Passagem ladeada por colunas que sustentam um entablamento horizontal (KOCH, 1998).
Colunas torsas
Quatro colunas, profusamente decoradas sustentam a plataforma superior, nos cantos há estátuas de anjos e volutas ( espirais ) acentuadas que erguem bem alto o símbolo da vitória do cristianismo sob o paganismo: uma cruz sob o globo dourado. Feito em bronze.
Guarino Guarini San Lorenzo Italia 
Abóbada de berço
Abadia de Melk, Áustria - interior
Técnica de pintura “trompe l´oeil”, ou seja, enganar os olhos
Frontões interrompidos				
Igreja de Sant'Agnese in Agone - Interior
Cúpula 
Aspectos urbanos
Praças consideradas o coração das cidades, e os parques, os pulmões;
Praça Navona e a Praça Espanha, ambos em Roma;
Concebidas como salões abertos da cidade.
Praça Navona, Roma
Igreja de Santa Inês, de Borromini;
Fonte dos Quatro Rios, de Bernini.
Paisagismo  outra linha de planejamento de exteriores;
França;
Amplos canteiros de jardins dispostos geometricamente, a fim de acentuar as perspectivas;
 Versalhes
															
Versalhes
Castelo de Vaux-le-Vicomte
Artes
Barroco
Ênfase para a luz e cor;
Composições mais dinâmicas e menos equilibradas.
Caravaggio
Representava de forma ousada a realidade
Uso intenso de luz e sombras, como em A conversão de São Paulo.
Caravaggio
Primeiro mestre a dominar a técnica dos contrastes;
Maior dinamismo às obras;
Composições em diagonal;
Crucificação de São Pedro.
Diego Velázquez
As meninas, é uma de suas obras mais intrigantes e reconhecida;
apogeu do estilo barroco.
Nela, o artista retrata a si próprio pintando um retrato do rei e da rainha, que estariam na mesma posição que os observadores, aparecendo apenas refletidos no espelho ao fundo da cena.
Recursos ilusionistas  utilizados pela pintura barroca;
Perspectiva arquitetônica  utilizada em paredes e tetos de edifícios a fim de ampliá-los visualmente;
Igreja de Santo Inácio de Loyola, Roma
Andrea del Pozzo.
Para Farthing (2011), as obras que melhor caracterizam este período são as esculturas e projetos arquitetônicos de Bernini.
O êxtase de Santa Teresa, Capella Cornaro, Roma.
Mármore, bronze, vidro e afresco;
ROCOCÓ
Contextualização histórica
O período final do barroco (século XVIII) possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com bastante frequência artificial. 
Fachada do Palácio de Dos Aguas
Palácio de Dos Aguas
Palácio de Dos Aguas
Palácio de Dos Aguas
A maior diferença entre o Barroco e o Rococó está no fato de o primeiro estar diretamente ligado à religião, e o segundo, não. O rococó procurava mostrar a alegria e os prazeres da vida.
Palacio de Nyenfenburg
Os artistas procuravam criar obras de tamanho menor do que o barroco. Além disso, optavam pela utilização de materiais alternativos ao mármore, como o gesso, por exemplo, com o fim de proporcionar suavidade às obras.
 Kloster Waldsassen
O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como, por exemplo, a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas. Foi um movimento estético que floresceu na Europa entre o início e o fim do século XVIII, migrando para a América e sobrevivendo em algumas regiões até meados do século XIX.
DECORAÇÃO ROCOCÓ Características: - Ornamentação exagerada com detalhes dourados, muitos temas florais, Cores pastéis, pinturas representam costumes e atitudes da sociedade, janelas até o chão, lustres e presença de luz natural, linhas sinuosas orgânicas e suaves, tons e Mobiliário no estilo Luís XV (pompa e fineza)
O estilo Rococó se manifestou na arquitetura através dos espaços interiores, revestindo e ornamentando paredes dos salões, com cores claras e suaves, grande quantidade de espelhos, motivos florais, todos decorados com estuque. Porém, a parte exterior da edificação de uma arquitetura estilo Rococó, reflete um Barroco sem exageros, relembrandoo estilo renascentista italiano.
Abadia de Ottobeuren - Alemanha
Abadia de Ottobeuren - Alemanha
Palácio de Belvedere - Viena 
Palácio de Belvedere - Viena 
Palácio de Belvedere - Viena 
Palácio de Belvedere - Viena 
Surge na FRANÇA séc. XVII – XVIII - Absolutismo monárquico.
- O Rei governava com poderes totais: não existia democracia onde os oposicionistas eram presos na prisão política (Bastilha) ou condenados à morte na guilhotina. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo.
- Desenvolvimento do capitalismo: ascensão da classe burguesa;
- Trabalhadores, camponeses e pequena burguesia pagavam altíssimos impostos ao governo para manter os luxos da nobreza; 
Cenas do filme
Maria Antonieta
- Sociedade hierarquizada:
	• Primeiro estado: clero (representantes da Igreja) - não pagavam impostos;
	• Segundo estado: nobreza (rei, conde, duque, marqueses) - viviam de banquetes e muito luxo na corte; 
	• Terceiro estado: o restante da população (trabalhadores, camponeses e burguesia) - sustentavam a sociedade com o pagamento de impostos; 
- Trabalhadores e camponeses desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. 
- A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho
Tipologias Rococó
Conhecido como ”estilo regência”
O rococó foi um estilo influenciado pelo barroco e pelo gosto e sensibilidade feminina.
Suas principais características estavam nas decorações de superfícies interiores, tanto domesticas quanto religiosas.
Nesse estilo a vida religiosa perde sua maior importância;
As pessoas priorizam em desfrutar dos felizes da vida.
TIPOLOGIA ROCOCÓ
TIPOLOGIA ROCOCÓ
FONTE: https://www.flickr.com/photos/27621018@N08/2596206745
TIPOLOGIA ROCOCÓ
FONTES: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/45/5c/d0/455cd0da5b8a92b72f99b11a755b374f.jpg
 http://cuboetexcuboj.blogspot.com.br/2015/06/hotel-de-soubise-paris.html
Distribuição dos ambientes interiores;
Tendência para a decoração mais leve, 
Paredes mais claras, com tons pastel e branco;
Uso de guarnições douradas de ramos e flores.
TIPOLOGIA ROCOCÓ
FONTE: http://mwalilith.over-blog.com/article-depitee-moi-57326968.html
TIPOLOGIA ROCOCÓ
FONTE: http://www.elmundoatuspies.es/2013/03/luces-de-paris-iii.html
As fachadas se tornaram menos severas, ganhando leveza;
Muitas janelas;
Diferentes pavimentos claramente marcados.
FONTE: http://patrimoniosacroba.blogspot.com.br/2015/11/rocaille-ou-rococo-texto-de-vivi.html
FONTE: http://antonioheras.com/patrimonio_humanidad/europa/index1006.htm
TIPOLOGIA ROCOCÓ
Então, a principal diferença entre esses estilos está em seu interior, onde a ornamentação excessiva perde força e dá lugar a uma decoração mais agradável. Já em seu exterior as características são praticamente as mesmas, apenas amenizando o excesso do estilo barroco.
Elementos arquitetônicos
O estilo Rococó é marcado pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, sendo predominante a decoração desses ambientes, destinados a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. (BAZIN).
Os quadros em pastel de pequeno formato, estatuas de putti e porcelana, substituem as pinturas monumentais e os grupos de esculturas barrocas. A comédia pastoral e a obra cômica substituem o lugar das obras dramáticas barrocas. (KOCH).
Artes
Rococó
Mistura de elegância, charme, graça e erotismo divertido;
Considerada uma evolução e uma reação ao barroco  abdicação da pompa e grandiosidade excessivas do barroco.
Na Alemanha, Áustria e Grã-Bretanha o movimento aparece mais na arquitetura e em decorações.
Na França e Itália, destaque em outras artes como a pintura.
Efeitos teatrais;
Pitada de fantasia;
Personagens em vestimentas exageradas ou exóticas;
Tema do amor bastante utilizado;
Na escultura, destaca-se delicadas peças de porcelana, usadas para decorar interiores.
Peregrinação à ilha de Citera, de Jean-Antoine Watteau
Retrata personagens que se divertem em um ambiente externo, flertando uns com os outros, ouvindo música e passeando pela paisagem;
O balanço, de Jean-Honoré Fragonard
Retrata uma jovem rica, em um momento de encontro com seu amante;
O balanço era costumeiramente reproduzido durante o Rococó como um retrato da infidelidade marital (FARTHING, 2011).
Principais obras arquitetônicas e arquitetos do Barroco e do Rococó 
ITÁLIA
Gianlorenzo Bernini(1598-1680)
Destacou-se nas artes plásticas, cenografia, pintura, poesia e composições.
Aos 25 anos iniciou sua carreira como arquiteto, deixando suas marcas em Roma durante 50 anos de trabalho.
OBRAS
Praça de São Pedro, Roma, 1656.
Função: receber e reunir os fiéis.
Elipse de 198m, emoldurada com colunatas  com quatro colunas de profundidade, organizadas em pares.
Entablamento com 140 estátuas de santos.
Praça trapezoidal em frente à basílica  impressão de uma entrada mais estreita
Colunatas						
Baldaquino da Basílica de São Pedro (1624-33)
Altar com quase dez andares de altura;
Sobre o túmulo de São Pedro;
Bronze dourado e mármore multicolorido;
Colunas retorcidas.
Exibição cenográfica criada por uma janela âmbar que irradia luz sobre o baldaquim  típico do estilo barroco.
Igreja de Santo André no Quirinal, Roma, 1658-78
Formato oval.
Francesco Borromini (1599-1667)
Obras com caráter revolucionário;
Personalidade introspectiva, solitária e melancólica;
Bernini considerava suas obras como fantasiosas e sem fundamento, e o considerava um enviado para a destruição da arquitetura.
Igreja São Carlos das Quatro Fontes, Roma 1665-67;
Fachada com planos côncavos e convexos;
Cúpula com formato oval;
Paredes onduladas;
Colunas com capitéis;
entablamento curvo.
Fachada
Igreja de Santo Ivo em La Sapienza, Roma
Planta de 6 pontas, em torno de um hexágono;
Cúpula com 6 lóbulos;
Clarabóia com forma espiral.
Igreja de Santa Inês, Roma,
Praça Navona.
Vasta cúpula;
Duas torres laterais;
Uma fachada curva;
TURIM, ITÁLIA
Guarino Guarini (1624-83)
Considerado o grande nome do clímax do barroco;
Atuava no norte da Itália, em Turim;
Contribuiu para espalhar o Barroco pelo resto da Europa.
Igreja de São Lorenzo, Turim, 1668-87
Cúpula complexa formando uma estrela de 8 pontas;
Capela do Santo Sudário, Turim 1667-90
Cúpula com arcos sobrepostos;
Utilização do princípio de fachadas curvas em outras tipologias que não igrejas,  Palácio Carignano, Turim.
Fachada principal com movimento côncavo – convexo – côncavo;
Aposento principal com forma ovalada.
ALEMANHA
Estilo Rococó exerceu influência sobre os construtores barrocos no sul da Alemanha  obras com mistura de diferentes artes.
Irmãos Asam  pintores, decoradores e escultores.
Igreja de São João Nepomuceno (Asamkirche), Munique (1733-50). 
Igreja com 10 metros de largura;
Cores predominantes: ouro, vermelho escuros e marrom;
Janelas ocultas atrás da cornija, iluminam o interior criando uma ilusão de ótica.
Balthasar Neumann (1687-1753)  maior mestre barroco da Alemanha;
Basílica de Vierzehnheiligen (1743-72)
Planos ovais de vários formatos
Iluminação por janelas transparentes;
Decoração rococó, com cores claras como o branco, dourado e rosa.
Palácio de Würzburg (1735);
Escala e luminosidade da sala parece aumentar à medida que se sobe;
François Cuvilliés
Pavilhão de Amalienburg, Nymphenburg (1734-39);
Considerado o mais rococóde todos;
Sala circular com 15m de diâmetro, revestida por vidros;
Madeira esculpida e filigranas de prata revestem as paredes de cor azul clara.
Irmãos Zimmermenn (Dominikus e Johann)  projetaram igrejas em estilo rococó
Igreja de Wies, Bavária (1745-54)  mistura das cores branco e rosa.
ÁUSTRIA
Johann Fischer von Erlach (1656-1723),  considerado classicista 
Karlskirche, Viena (1716);
Pórtico em forma de Panteón, com 2 torres gêmeas;
Kollegienkirche, Salzburg (1696-1707)
Fachada em formato oval;
Paredes convexas;
Verticalidade  pilares, cúpula alta, janelas ovais.
Lukas von Hildebrandt (1668-1745)  arquiteto da corte de Viena;
Palácio Belvedere, Viena.
Pavilhão central e esquinas mais decorados;
Ornamentação extravagante  pilastras que se afilam de cima para baixo.
Abadia de Melk, em Melk, de Jakob Prandtauer.
Fachada ondulante;
Torres com pináculos;
Dois pavilhões do mosteiro se unem em um volume mais baixo e ondulante;
Interior palácios ricamente decorado;
FRANÇA
Arquitetos  contratados para construir castelos de campo, casas e palácios da aristocracia.
Louis Le Vau
Palácio de Versailles
Fachada com fila de colunas jônicas  cornija com estátuas  quebram a monotonia da longa fachada;
Para Gombrich (2012), o edifício impressiona mais pela sua imensidão do que pelos detalhes decorativos;
Interiores  considerados obras primas.
Sala dos Espelhos
Teto semicilíndrico arqueado sobre 17 janelas viradas para o jardim;
Espelhos são separados por pilares de mármore com capiteis de bronze dourado; 
Maior parte da decoração é de arabescos, guirlandas e folhagens em relevo dourado.
Salão dos Espelhos
Quarto da rainha
André Le Nôtre  considerado um gênio na arquitetura paisagística.
Jardins com traçados geométricos;
Rigidamente calculados.
Castelo de Vaux-le-Vicomte, (1658-61).
Pavilhão central oval com um domo;
Alas curtas, com telhados com declividade pronunciada;
Pilastras coríntias em uma ordem gigante nos dois andares.
Jules Hardouin-Mansart (1646-1708)
Igreja dos Inválidos, Paris (1675-1706).
Fachada com forte movimento vertical;
Painéis em relevo dourado;
Santuário oval barroco que abriga o altar;
193
Domo possui duas cúpulas  a segunda delas é vista através de uma abertura na primeira, sendo iluminada por janelas ocultas;
Efeitos típicos do barroco
Claude Perrault (1613-88)
Fachada da face leste do Louvre (1667-70)
Colunatas sóbrias e majestosas de pares de colunas no andar principal;
Ritmo a fachadas longas e repetitivas
Andar térreo  liso.
Fachada
ASCENSÃO DO ROCOCÓ
Garmain Boffrand (1667-1754)  maior arquiteto rococó da França.
Exterior de prédios simples;
Interiores luxuosos.
Hôtel de Soubise - Salon de la Princesse  obra prima em termos de exageros do rococó;
Gesso dourado esculpido em grandes janelas e espelhos. 
Inglaterra
Arquitetos tinham orgulho dos desenhos sóbrios, evitando a esplendor de Versalhes
Movimento fosse menos proeminente do que na França.
Sir Christipher Wren (1632-1723)
Deixou sua marca em Londres durante 50 anos;
Paixão pela matemática.
Catedral de St. Paul, Londres (1675-1710)
Trouxe a cúpula à arquitetura inglesa;
Considerada uma síntese das formas da Renascença e o dinamismo do barroco;
Cúpula com 3 camadas;
As torres inspiradas nas paredes ondulantes de Borromini;
Interior claro, iluminado por enormes janelas;
Painted Hall, Royal Naval College (1698), Greenwich
Considerada uma das salas mais elegantes da Inglaterra;
Destaque: afresco do teto;
Curiosidades
O rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. Durante o período Barroco.
FONTE - http://i0.wp.com/oquevidomundo.com
Música
Os nomes mais representativos desse período são: 
Antônio Vivaldi (1678-1741)
Johann Sebastian Bach (1685- 1750) 
Antônio Vivaldi (1678-1741)
Veneza, 4 de março de 1678 - Viena, 28 de julho de 1741) foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il Prete Rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos.
Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É conhecido do grande público principalmente por
seus quatro concertos para violino e orquestra denominados Le quatro stagioni ("As Quatro Estações"). (GUEDES, 2009).
Johann Sebastian Bach (1685- 1750) 
Descendente de uma família de músicos, Bach teve uma educação religiosa e formação erudita. Foi músico profissional, preocupado em sustentar sua família de 15 filhos. Homem de Deus, nasceu em Eisenach na Alemanha, onde o seu pai era um respeitado violinista e violista. Logo, cresceu cercado de música. Bach não é visto como um criador espontâneo, como Mozart, nem alguém que modela trovões e raios, como Beethoven. Sua própria explicação era: “Eu trabalho duro.” E isso era verdade, Bach possuía suprema maestria técnica, uma mente analítica e profunda crença em Deus, paixão e compaixão, gênio melódico, na verdade, genialidade pura e simples; convicção de que a música feita pelo homem almeja ser uma eufonia harmônica para a glória de Deus. (GUEDES, 2009).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena História da Arte. SP:Papirus, 2001.
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BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 2ª ed..
FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
GUEDES, Carlos Eduardo Paletta. Uma paixão por cultura. Do pop ao clássico, uma história de amor a arte. São Paulo: Editora Fundamentos, 2009. 
GOMBRICH, Ernest Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
koch, Wilfried. Dicionário dos Estilos Arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 2ª ed..
PEREIRA, José Ramón Alonso. Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010.
PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2002;
PRODANOV, Cleber Cristiano. Freitas, ERNANI Cesar de. Metodologia do trabalho científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2013, 2ª ed.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
STEVENSON, Neil. Para entender a arquitetura. São Paulo, SP: Ática, 1998.
STRICKLAND, Carol. Arquitetura Comentada: uma breve viagem pela história da arquitetura. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
SYPHER, Wylie. Do Rococó ao Cubismo na arte e na literatura. São Paulo, SP: Perspectiva, 1980
TRIADO, Juan-Ramon. Saber ver a arte barroca. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1991.
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REFERÊNCIAS DA INTERNET
Acesso em 12/03/2016
http://www.chiesadelgesu.org/
http://www.sancarlino.eu/chiesa/chiesa.asp
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/it/basilica/esterno.htm#thumb
Acesso em 19/03/2016
http://santandrea.gesuiti.it/
http://en.chateauversailles.fr/homepage
http://www.musee-armee.fr/accueil.html
Acesso em 02/04/2016
http://www.artito.arti.beniculturali.it/museum.php?museum=3
http://www.aviewoncities.com/munich/asamkirche.htm
http://www.residenz-wuerzburg.de/
http://www.schloss-nymphenburg.de/englisch/p-palaces/amalien.htm
http://www.salzburg.info/en/sights/churches_cemeteries/kollegienkirche
https://www.belvedere.at/
http://www.stiftmelk.at/englisch/
http://www.vaux-le-vicomte.com/en/
https://www.ornc.org/paintedhall
http://www.blenheimpalace.com/

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