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Alunos do grupo 6 Daiana Aparecida dos Santos Eduardo Klinger Maico Eduardo Goedtel Micheli Andreia Lamb TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO I Turma: 3N Prof. Rosana Fernandes, Arq. Me. BARROCO E ROCOCÓ BARROCO Contextualização histórica A arte barroca teve seu início histórico na Itália. O barroco se desenvolve após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVII, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Porém, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. "O barroco é LIBERTAÇÃO; É a libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar. É libertação da simetria e do oposto entre espaço interior e exterior. Por essa ser a vontade, de libertação, o barroco assume um significado do estado de liberdade e de uma atitude criativa liberta de preconceitos intelectuais e formais. É a separação da realidade artística do maneirismo. A arquitetura barroca ocorreu em vários países cristãos da Europa como Itália, Áustria e Espanha. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura barroca.” A arquitetura barroca é o estilo arquitetônico praticado durante o período barroco, que se originou na Itália a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII, mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. A palavra portuguesa "barroco" define uma pérola de formato irregular. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. É o estilo de uma maneira empolgada de se expressar, do exagero. Essas características todas podem ser explicadas pelo fato de o barroco ter sido um tipo de expressão de cunho propagandista. O barroco recuperou o gosto pelo pictórico, que diz respeito à pintura, que se assemelha à pintura. Representado visualmente ou por imagens pela movimentação das formas e pelo jogo de planos onde as linhas se entrecruzam, se retorcem ou se rompem, em que os volumes inflados ou vazados, se animam nos efeitos de contraste, em que o movimento se opõe ao equilíbrio, à harmonia e à estabilidade interpretando as paixões e ou fantasias do homem da época, ligado aos ideais humanistas mas preso à realidade do Absolutismo e da Contrarreforma "...as principais construções são igrejas e edifícios públicos. Têm como características o abandono de normas e convenções, da geometria elementar e da simetria. As fachadas são ondulantes e decoradas com esculturas. Há grande uso de pilastras e o interior é repleto de madeira entalhada recoberta de dourado. Linhas diagonais e escadas dão movimento e altura às construções. O exagero de formas e a mistura de texturas transmitem a idéia de dramaticidade e representam o esplendor da sociedade da época." San Carlo alle Quattro Fontane ou Igreja de São Carlos nas Quatro Fontes, chamada também de San Carlino por causa de seu tamanho diminuto, é uma igreja de Roma, Itália, a primeira encomenda independente de Francesco Borromini na cidade. O Castelo de Vaux-le-Vicomte é um palácio setecentista francês, construído em estilo Barroco entre 1658 e 1661. Fica situado na comuna de Maincy, departamento de Seine-et-Marne, 50 km. a Sudeste de Paris, próximo de Melun "Com o crescente alastramento do Protestantismo, a Igreja Católica promove o movimento da Contrarreforma, utilizando o barroco como principal instrumento de afirmação e persuasão da fé cristã, tentando trazer os fiéis novamente aos templos sagrados, então aí que o barroco aparece como formas de expressão nas Igrejas Católicas. Esta, que com seu poder e absolutismo, faz parte do Barroco e constitui parte desta cultura." Igreja de Sant'Agnese in Agone Igreja de Sant'Agnese in Agone O barroco e a forma Em termos artísticos, o barroco vai utilizar a escala como valor plástico de primeira grandeza. Os efeitos volumétricos são também elementos essenciais na arquitetura Barroca. As principais características do barroco definem-se como uma reação à simetria e às formas rígidas do Renascimento: a imponência, reforçados por intensa emotividade conseguida através de sinuosidades, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos de perspectiva e ilusão, tanto nas fachadas quanto no desenho das plantas e dos interiores das edificações. “ A intenção da criação de ilusão do movimento; combinação e abundância de linhas opostas que reforçam o efeito cênico, o uso de jogos de claro-escuro pela construção de massas salientes e reentrantes (sinuosas ou lisas). Os elementos construtivos usados como elementos puramente decorativos: uso de colunas torsas, helicoidais, duplas ou triplas e escalonadas; os frontões são compostos ou interrompidos, que reforçam o movimento de ascensão das fachadas; o uso de decorações naturalistas convertem-se em elementos característicos do estilo." Imagens edificações barrocas Igreja de São Carlos nas Quatro Fontes Hotel do Inválidos - Paris Hotel do Inválidos - Paris Praça de São Pedro - Itália Praça de São Pedro - Itália "Um dos traços fundamentais desse vasto período é que durante seu apogeu as artes plásticas conseguiram uma integração total. A arquitetura, monumental, com exuberantes fachadas de mármore e ornamentos de gesso, ou as obras de Borromini, caracterizadas pela projeção tridimensional de planos côncavos e convexos, serviram de palco ideal para as pinturas apoteóticas das abóbadas e as dramáticas esculturas de mármore branco que decoravam os interiores." Fachada do Palácio de Dos Aguas Fachada do Palácio de Dos Aguas Quanto à arquitetura sacra, as proporções antropomórficas das colunas renascentistas foram duplicadas, para poder percorrer sem interrupções as novas fachadas de pavimento duplo, segundo o modelo da construção de Il Gesú, em Roma, primeira igreja da Contra-Reforma. Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta Igreja de Il Gesú - Vignola y Giacomo della Porta A partir de 1630, começam a proliferar as plantas elípticas e ovaladas de dimensões menores. Isso logo se transformaria numa das características arquitetônicas típicas do barroco. São as igrejas de Maderno e Borromini, nas quais as formas arredondadas substituíram as angulosas e as paredes parecem se curvar de dentro para fora e vice-versa, numa sucessão côncava e convexa, dotando o conjunto de um forte dinamismo. Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três pavimentos. Em vez de se concentrarem num só bloco cúbico, como os renascentistas, parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição interminável de colunas e janelas. Palácio de Schonbrunn A edificação mais representativa dessa época é o Palácio de Versalhes, manifestação messiânica das ambições absolutistas de Luís XIV, o Rei Sol, que pretendia, com essa obra, reunir ao seu redor - para desse modo debilitá-los - todos os nobres poderosos das cortes de seus países. Seguindo o exemplo do Palácio de Versalhes, são construídos nas diversas cortes europeias palácios faustosos, cercados de jardins imensos, aproximando-se do que logo viria a ser o neoclassicismo. Palácio de Versalhes "Mais do que um estilo artístico, expressou um modo de ser." Tipologias Barroco Plantas baixas - Principais formatos: Planta baixa longitudinal. Planta baixa Centralizada. Fonte: http://arquitetandocomcafe.blogspot.com.br/ TIPOLOGIA: IGREJA TIPOLOGIA:IGREJA Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/09/22/morfologia-da-igreja-barroca-no-brasil-i/ TIPOLOGIA: IGREJA Fonte: http://www.dobrarfronteiras.com/planta-basilica-pedro-vaticano/ TIPOLOGIA: IGREJA Fachadas – Elementos principais: Frontão; Pilastras; Colunas; Capitéis; Degraus; Arco Pleno; Abóbodas de berço; Cúpulas; Ornamentação excessiva. TIPOLOGIA: IGREJA Fonte: CÚPULA FRONTÃO CAPITEL ORNAMENTAÇÃO ABÓBODA DE BERÇO ESCADARIAS COLUNAS ARCO PLENO FONTE: http://www.decolar.com/blog/dicas-de-viagem/guia-de-roma-5-dias-para-conhecer-a-capital-da-italia TIPOLOGIA: IGREJA Interior: Grandioso; Teto elevado; Esculturas e ornamentos; Contraste de luz e sombra. FONTES: http://www.portalraj.com.br/wp-content/uploads/2014/05/vaticano2.jpg http://www.cvc.com.br/destinos/italia/roma FONTE: http://borapraoutra.blogspot.com.br/2012/03/cidade-do-vaticano-parte-i-basilica-de.html FONTE: http://blogcastelosecia.blogspot.com.br/2015/10/o-vaticano-italia.html TIPOLOGIA: PALÁCIOS Plantas baixas: Longitudinais, estendidas; Não se concentravam em apenas um bloco; Se espalhavam pela paisagem em várias alas. FONTE: https://www.studyblue.com/notes/note/n/test-2-week-6/deck/10665395?blurry=e&ads=true TIPOLOGIA: PALÁCIOS FONTE: http://comovaiparis.com.br/wp-content/uploads/2014/04/palacio-versalhes.jpg Fachadas: Composição horizontal; Composição vertical. TIPOLOGIA: PALÁCIOS FONTE: http://www.vigoenfotos.com/paris/imagenes/paris/versalles_palacio//g_vigoenfotos_3720p.jpg TIPOLOGIA: PALÁCIOS FONTE: https://noseahistoria.files.wordpress.com/2011/03/dsc_03251.jpg Interior: Grandiosidade dos ambientes; Teto rico em ornamentação; Luxo; Decoração; TIPOLOGIA: PALÁCIOS FONTE: http://www.fastpassviagens.com.br/wp-content/uploads/2012/07/europa_23102004-019.jpg TIPOLOGIA: PALÁCIOS FONTE: http://www.sabercultural.com/template/especiais/fotos/PalacioDeVersalhesFoto02.jpg Elementos arquitetônicos Queriam (re)afirmar a grandeza da igreja católica mediante a produção de monumentos esplendidos levados a um grau máximo de representação, através de: Demonstrações de grandeza; Monumentalidade das dimensões; Extravagância; Exuberância; Dinamismo das formas Teatralidade; Excesso de ornamentação; Temas religiosos; Estilos decorativos. Baldaquino da Basílica de São Pedro, Roma, Itália É atribuída uma importância cada vez maior as fachadas, onde são encontrados os principais elementos arquitetônicos do período barroco. Tais como, a sobreposição de elementos escultóricos (estatuas, pilares, colunas e pilastras), a alternância e a mescla de paredes com superfície côncavas e convexas, que confere um aspecto alegre e imponente. As superfícies planas se transformam em ondulações da parede, que vibram para frente e para trás ritmicamente, transmitindo assim, movimento para o espaço interno. Fazem uso refinado da perspectiva e da ilusão de óptica, linhas divergentes simulam volumes maiores, a madeira é marmorizada. Enquanto figuras de estuque dos afrescos parecem subir imperceptivelmente. Apesar da exuberância sempre estão presentes as figuras e as alegorias da ordem divina e da ordem absolutista. (KOCH, 1998). San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, Itália San Carlo alle Quattro Fontane, Roma, Itália Pilastras Pilar que sobressai um pouco da parede. Dividido, como a coluna, em base, fuste, capitel e/ou arquitrave. Às vezes canelado e ornado. Funções: reforço de paredes, estruturação de paredes, suporte de entablamento, cornijas de portais e janelas. (KOCH, 1998). Abadia de Melk, Áustria - interior Igreja de Santo Ivo em La Sapienza, Roma Colunata Passagem ladeada por colunas que sustentam um entablamento horizontal (KOCH, 1998). Colunas torsas Quatro colunas, profusamente decoradas sustentam a plataforma superior, nos cantos há estátuas de anjos e volutas ( espirais ) acentuadas que erguem bem alto o símbolo da vitória do cristianismo sob o paganismo: uma cruz sob o globo dourado. Feito em bronze. Guarino Guarini San Lorenzo Italia Abóbada de berço Abadia de Melk, Áustria - interior Técnica de pintura “trompe l´oeil”, ou seja, enganar os olhos Frontões interrompidos Igreja de Sant'Agnese in Agone - Interior Cúpula Aspectos urbanos Praças consideradas o coração das cidades, e os parques, os pulmões; Praça Navona e a Praça Espanha, ambos em Roma; Concebidas como salões abertos da cidade. Praça Navona, Roma Igreja de Santa Inês, de Borromini; Fonte dos Quatro Rios, de Bernini. Paisagismo outra linha de planejamento de exteriores; França; Amplos canteiros de jardins dispostos geometricamente, a fim de acentuar as perspectivas; Versalhes Versalhes Castelo de Vaux-le-Vicomte Artes Barroco Ênfase para a luz e cor; Composições mais dinâmicas e menos equilibradas. Caravaggio Representava de forma ousada a realidade Uso intenso de luz e sombras, como em A conversão de São Paulo. Caravaggio Primeiro mestre a dominar a técnica dos contrastes; Maior dinamismo às obras; Composições em diagonal; Crucificação de São Pedro. Diego Velázquez As meninas, é uma de suas obras mais intrigantes e reconhecida; apogeu do estilo barroco. Nela, o artista retrata a si próprio pintando um retrato do rei e da rainha, que estariam na mesma posição que os observadores, aparecendo apenas refletidos no espelho ao fundo da cena. Recursos ilusionistas utilizados pela pintura barroca; Perspectiva arquitetônica utilizada em paredes e tetos de edifícios a fim de ampliá-los visualmente; Igreja de Santo Inácio de Loyola, Roma Andrea del Pozzo. Para Farthing (2011), as obras que melhor caracterizam este período são as esculturas e projetos arquitetônicos de Bernini. O êxtase de Santa Teresa, Capella Cornaro, Roma. Mármore, bronze, vidro e afresco; ROCOCÓ Contextualização histórica O período final do barroco (século XVIII) possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com bastante frequência artificial. Fachada do Palácio de Dos Aguas Palácio de Dos Aguas Palácio de Dos Aguas Palácio de Dos Aguas A maior diferença entre o Barroco e o Rococó está no fato de o primeiro estar diretamente ligado à religião, e o segundo, não. O rococó procurava mostrar a alegria e os prazeres da vida. Palacio de Nyenfenburg Os artistas procuravam criar obras de tamanho menor do que o barroco. Além disso, optavam pela utilização de materiais alternativos ao mármore, como o gesso, por exemplo, com o fim de proporcionar suavidade às obras. Kloster Waldsassen O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como, por exemplo, a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas. Foi um movimento estético que floresceu na Europa entre o início e o fim do século XVIII, migrando para a América e sobrevivendo em algumas regiões até meados do século XIX. DECORAÇÃO ROCOCÓ Características: - Ornamentação exagerada com detalhes dourados, muitos temas florais, Cores pastéis, pinturas representam costumes e atitudes da sociedade, janelas até o chão, lustres e presença de luz natural, linhas sinuosas orgânicas e suaves, tons e Mobiliário no estilo Luís XV (pompa e fineza) O estilo Rococó se manifestou na arquitetura através dos espaços interiores, revestindo e ornamentando paredes dos salões, com cores claras e suaves, grande quantidade de espelhos, motivos florais, todos decorados com estuque. Porém, a parte exterior da edificação de uma arquitetura estilo Rococó, reflete um Barroco sem exageros, relembrandoo estilo renascentista italiano. Abadia de Ottobeuren - Alemanha Abadia de Ottobeuren - Alemanha Palácio de Belvedere - Viena Palácio de Belvedere - Viena Palácio de Belvedere - Viena Palácio de Belvedere - Viena Surge na FRANÇA séc. XVII – XVIII - Absolutismo monárquico. - O Rei governava com poderes totais: não existia democracia onde os oposicionistas eram presos na prisão política (Bastilha) ou condenados à morte na guilhotina. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. - Desenvolvimento do capitalismo: ascensão da classe burguesa; - Trabalhadores, camponeses e pequena burguesia pagavam altíssimos impostos ao governo para manter os luxos da nobreza; Cenas do filme Maria Antonieta - Sociedade hierarquizada: • Primeiro estado: clero (representantes da Igreja) - não pagavam impostos; • Segundo estado: nobreza (rei, conde, duque, marqueses) - viviam de banquetes e muito luxo na corte; • Terceiro estado: o restante da população (trabalhadores, camponeses e burguesia) - sustentavam a sociedade com o pagamento de impostos; - Trabalhadores e camponeses desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. - A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho Tipologias Rococó Conhecido como ”estilo regência” O rococó foi um estilo influenciado pelo barroco e pelo gosto e sensibilidade feminina. Suas principais características estavam nas decorações de superfícies interiores, tanto domesticas quanto religiosas. Nesse estilo a vida religiosa perde sua maior importância; As pessoas priorizam em desfrutar dos felizes da vida. TIPOLOGIA ROCOCÓ TIPOLOGIA ROCOCÓ FONTE: https://www.flickr.com/photos/27621018@N08/2596206745 TIPOLOGIA ROCOCÓ FONTES: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/45/5c/d0/455cd0da5b8a92b72f99b11a755b374f.jpg http://cuboetexcuboj.blogspot.com.br/2015/06/hotel-de-soubise-paris.html Distribuição dos ambientes interiores; Tendência para a decoração mais leve, Paredes mais claras, com tons pastel e branco; Uso de guarnições douradas de ramos e flores. TIPOLOGIA ROCOCÓ FONTE: http://mwalilith.over-blog.com/article-depitee-moi-57326968.html TIPOLOGIA ROCOCÓ FONTE: http://www.elmundoatuspies.es/2013/03/luces-de-paris-iii.html As fachadas se tornaram menos severas, ganhando leveza; Muitas janelas; Diferentes pavimentos claramente marcados. FONTE: http://patrimoniosacroba.blogspot.com.br/2015/11/rocaille-ou-rococo-texto-de-vivi.html FONTE: http://antonioheras.com/patrimonio_humanidad/europa/index1006.htm TIPOLOGIA ROCOCÓ Então, a principal diferença entre esses estilos está em seu interior, onde a ornamentação excessiva perde força e dá lugar a uma decoração mais agradável. Já em seu exterior as características são praticamente as mesmas, apenas amenizando o excesso do estilo barroco. Elementos arquitetônicos O estilo Rococó é marcado pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, sendo predominante a decoração desses ambientes, destinados a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. (BAZIN). Os quadros em pastel de pequeno formato, estatuas de putti e porcelana, substituem as pinturas monumentais e os grupos de esculturas barrocas. A comédia pastoral e a obra cômica substituem o lugar das obras dramáticas barrocas. (KOCH). Artes Rococó Mistura de elegância, charme, graça e erotismo divertido; Considerada uma evolução e uma reação ao barroco abdicação da pompa e grandiosidade excessivas do barroco. Na Alemanha, Áustria e Grã-Bretanha o movimento aparece mais na arquitetura e em decorações. Na França e Itália, destaque em outras artes como a pintura. Efeitos teatrais; Pitada de fantasia; Personagens em vestimentas exageradas ou exóticas; Tema do amor bastante utilizado; Na escultura, destaca-se delicadas peças de porcelana, usadas para decorar interiores. Peregrinação à ilha de Citera, de Jean-Antoine Watteau Retrata personagens que se divertem em um ambiente externo, flertando uns com os outros, ouvindo música e passeando pela paisagem; O balanço, de Jean-Honoré Fragonard Retrata uma jovem rica, em um momento de encontro com seu amante; O balanço era costumeiramente reproduzido durante o Rococó como um retrato da infidelidade marital (FARTHING, 2011). Principais obras arquitetônicas e arquitetos do Barroco e do Rococó ITÁLIA Gianlorenzo Bernini(1598-1680) Destacou-se nas artes plásticas, cenografia, pintura, poesia e composições. Aos 25 anos iniciou sua carreira como arquiteto, deixando suas marcas em Roma durante 50 anos de trabalho. OBRAS Praça de São Pedro, Roma, 1656. Função: receber e reunir os fiéis. Elipse de 198m, emoldurada com colunatas com quatro colunas de profundidade, organizadas em pares. Entablamento com 140 estátuas de santos. Praça trapezoidal em frente à basílica impressão de uma entrada mais estreita Colunatas Baldaquino da Basílica de São Pedro (1624-33) Altar com quase dez andares de altura; Sobre o túmulo de São Pedro; Bronze dourado e mármore multicolorido; Colunas retorcidas. Exibição cenográfica criada por uma janela âmbar que irradia luz sobre o baldaquim típico do estilo barroco. Igreja de Santo André no Quirinal, Roma, 1658-78 Formato oval. Francesco Borromini (1599-1667) Obras com caráter revolucionário; Personalidade introspectiva, solitária e melancólica; Bernini considerava suas obras como fantasiosas e sem fundamento, e o considerava um enviado para a destruição da arquitetura. Igreja São Carlos das Quatro Fontes, Roma 1665-67; Fachada com planos côncavos e convexos; Cúpula com formato oval; Paredes onduladas; Colunas com capitéis; entablamento curvo. Fachada Igreja de Santo Ivo em La Sapienza, Roma Planta de 6 pontas, em torno de um hexágono; Cúpula com 6 lóbulos; Clarabóia com forma espiral. Igreja de Santa Inês, Roma, Praça Navona. Vasta cúpula; Duas torres laterais; Uma fachada curva; TURIM, ITÁLIA Guarino Guarini (1624-83) Considerado o grande nome do clímax do barroco; Atuava no norte da Itália, em Turim; Contribuiu para espalhar o Barroco pelo resto da Europa. Igreja de São Lorenzo, Turim, 1668-87 Cúpula complexa formando uma estrela de 8 pontas; Capela do Santo Sudário, Turim 1667-90 Cúpula com arcos sobrepostos; Utilização do princípio de fachadas curvas em outras tipologias que não igrejas, Palácio Carignano, Turim. Fachada principal com movimento côncavo – convexo – côncavo; Aposento principal com forma ovalada. ALEMANHA Estilo Rococó exerceu influência sobre os construtores barrocos no sul da Alemanha obras com mistura de diferentes artes. Irmãos Asam pintores, decoradores e escultores. Igreja de São João Nepomuceno (Asamkirche), Munique (1733-50). Igreja com 10 metros de largura; Cores predominantes: ouro, vermelho escuros e marrom; Janelas ocultas atrás da cornija, iluminam o interior criando uma ilusão de ótica. Balthasar Neumann (1687-1753) maior mestre barroco da Alemanha; Basílica de Vierzehnheiligen (1743-72) Planos ovais de vários formatos Iluminação por janelas transparentes; Decoração rococó, com cores claras como o branco, dourado e rosa. Palácio de Würzburg (1735); Escala e luminosidade da sala parece aumentar à medida que se sobe; François Cuvilliés Pavilhão de Amalienburg, Nymphenburg (1734-39); Considerado o mais rococóde todos; Sala circular com 15m de diâmetro, revestida por vidros; Madeira esculpida e filigranas de prata revestem as paredes de cor azul clara. Irmãos Zimmermenn (Dominikus e Johann) projetaram igrejas em estilo rococó Igreja de Wies, Bavária (1745-54) mistura das cores branco e rosa. ÁUSTRIA Johann Fischer von Erlach (1656-1723), considerado classicista Karlskirche, Viena (1716); Pórtico em forma de Panteón, com 2 torres gêmeas; Kollegienkirche, Salzburg (1696-1707) Fachada em formato oval; Paredes convexas; Verticalidade pilares, cúpula alta, janelas ovais. Lukas von Hildebrandt (1668-1745) arquiteto da corte de Viena; Palácio Belvedere, Viena. Pavilhão central e esquinas mais decorados; Ornamentação extravagante pilastras que se afilam de cima para baixo. Abadia de Melk, em Melk, de Jakob Prandtauer. Fachada ondulante; Torres com pináculos; Dois pavilhões do mosteiro se unem em um volume mais baixo e ondulante; Interior palácios ricamente decorado; FRANÇA Arquitetos contratados para construir castelos de campo, casas e palácios da aristocracia. Louis Le Vau Palácio de Versailles Fachada com fila de colunas jônicas cornija com estátuas quebram a monotonia da longa fachada; Para Gombrich (2012), o edifício impressiona mais pela sua imensidão do que pelos detalhes decorativos; Interiores considerados obras primas. Sala dos Espelhos Teto semicilíndrico arqueado sobre 17 janelas viradas para o jardim; Espelhos são separados por pilares de mármore com capiteis de bronze dourado; Maior parte da decoração é de arabescos, guirlandas e folhagens em relevo dourado. Salão dos Espelhos Quarto da rainha André Le Nôtre considerado um gênio na arquitetura paisagística. Jardins com traçados geométricos; Rigidamente calculados. Castelo de Vaux-le-Vicomte, (1658-61). Pavilhão central oval com um domo; Alas curtas, com telhados com declividade pronunciada; Pilastras coríntias em uma ordem gigante nos dois andares. Jules Hardouin-Mansart (1646-1708) Igreja dos Inválidos, Paris (1675-1706). Fachada com forte movimento vertical; Painéis em relevo dourado; Santuário oval barroco que abriga o altar; 193 Domo possui duas cúpulas a segunda delas é vista através de uma abertura na primeira, sendo iluminada por janelas ocultas; Efeitos típicos do barroco Claude Perrault (1613-88) Fachada da face leste do Louvre (1667-70) Colunatas sóbrias e majestosas de pares de colunas no andar principal; Ritmo a fachadas longas e repetitivas Andar térreo liso. Fachada ASCENSÃO DO ROCOCÓ Garmain Boffrand (1667-1754) maior arquiteto rococó da França. Exterior de prédios simples; Interiores luxuosos. Hôtel de Soubise - Salon de la Princesse obra prima em termos de exageros do rococó; Gesso dourado esculpido em grandes janelas e espelhos. Inglaterra Arquitetos tinham orgulho dos desenhos sóbrios, evitando a esplendor de Versalhes Movimento fosse menos proeminente do que na França. Sir Christipher Wren (1632-1723) Deixou sua marca em Londres durante 50 anos; Paixão pela matemática. Catedral de St. Paul, Londres (1675-1710) Trouxe a cúpula à arquitetura inglesa; Considerada uma síntese das formas da Renascença e o dinamismo do barroco; Cúpula com 3 camadas; As torres inspiradas nas paredes ondulantes de Borromini; Interior claro, iluminado por enormes janelas; Painted Hall, Royal Naval College (1698), Greenwich Considerada uma das salas mais elegantes da Inglaterra; Destaque: afresco do teto; Curiosidades O rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793. Durante o período Barroco. FONTE - http://i0.wp.com/oquevidomundo.com Música Os nomes mais representativos desse período são: Antônio Vivaldi (1678-1741) Johann Sebastian Bach (1685- 1750) Antônio Vivaldi (1678-1741) Veneza, 4 de março de 1678 - Viena, 28 de julho de 1741) foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il Prete Rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É conhecido do grande público principalmente por seus quatro concertos para violino e orquestra denominados Le quatro stagioni ("As Quatro Estações"). (GUEDES, 2009). Johann Sebastian Bach (1685- 1750) Descendente de uma família de músicos, Bach teve uma educação religiosa e formação erudita. Foi músico profissional, preocupado em sustentar sua família de 15 filhos. Homem de Deus, nasceu em Eisenach na Alemanha, onde o seu pai era um respeitado violinista e violista. Logo, cresceu cercado de música. Bach não é visto como um criador espontâneo, como Mozart, nem alguém que modela trovões e raios, como Beethoven. Sua própria explicação era: “Eu trabalho duro.” E isso era verdade, Bach possuía suprema maestria técnica, uma mente analítica e profunda crença em Deus, paixão e compaixão, gênio melódico, na verdade, genialidade pura e simples; convicção de que a música feita pelo homem almeja ser uma eufonia harmônica para a glória de Deus. (GUEDES, 2009). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COLE, Emily. História Ilustrada da Arquitetura: um estudo das edificações, desde o Egito Antigo até o século XIX, passando por estilos, características e traços artísticos de cada período. São Paulo: Publifolha, 2013. BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena História da Arte. SP:Papirus, 2001. BAUMGART, Fritz. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 2ª ed.. FARTHING, Stephen. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. GUEDES, Carlos Eduardo Paletta. Uma paixão por cultura. Do pop ao clássico, uma história de amor a arte. 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