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RESENHA DO CAPÍTULO II - O RENASCIMENTO

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RESENHA DO CAPÍTULO II- O RENASCIMENTO 
 
A Arché: 
 Primeiramente, o autor do livro lista as características fundamentais para 
alcançar a arché do quattrocento, o que passa a ser peças fundamentais para o 
entendimento da obra. 
 Três características fundamentais para alcançar a arché do quattrocento: 
a utilização do repertório antropomórfico clássico, como capitéis coríntios e 
arquivoltas concêntricas; uma ênfase acentuada na centralização espacial e; a 
intensa utilização de relações geométricas construindo o ambiente e articulando 
os seus elementos. 
 A Velha Igreja Sacristia traz características como enfatizar o homem e o 
mundo humano, enaltecer a linguagem básica com a qual o arquiteto constrói o 
edifício (a utilização de relações geométrico-matemáticas e a racionalidade da 
composição). 
 Assim como o homem medieval. O homem renascentista acredita num 
cosmos ordenado que tanto o gótico, como o renascimento vão procurar 
concretizar os seus edifícios. 
 A beleza da arquitetura do Renascimento coincide com uma razão 
matemática, inspirada na nova maneira burguesa de ver o universo, o qual 
substitui a racionalidade metafísico-religiosa da escolástica característica do 
século XIII. 
 O classicismo é expressão do desejo antropocêntrico. Os próprios 
elementos arquitetônicos clássicos, como colunas, as arquitraves, as cariátides 
e as proporções, tinham o objetivo de celebrar o homem grego, desde seu corpo 
até sua história. Assim como, os gregos, os renascentistas objetivavam o estudo 
do corpo humano. 
 Sendo assim, chega a conclusão que a arché do quattrocento é retirada 
da natureza geometrizada e da história, e a arquitetura é resultante de um novo 
indivíduo e uma nova relação com o mundo. 
ARQUITETURA E SIGNIFICADO: O ESPAÇO RENASCENTISTA 
A cidade: 
 A cidade gótica aparecia como ideal na medida em que despertava no seu 
habitante um sentimento de interioridade, o que se assemelha com as igrejas 
cristãs primitivas. O fechamento obtido pelos muros da cidade, a densidade das 
casas aglomeradas, a intimidade obtida no topográfico desenvolvimento das 
suas ruas, a hierarquia e a diferenciação de suas partes se baseavam, 
principalmente, em princípios simbólicos de organização, com repercussão 
religiosa e filosófica semelhante à das catedrais. 
 Enquanto a cidade do medievo era ideal na medida em que concretizava 
uma imagem divina, a renascentista é na medida em que se concretiza um ideal 
estético-formal geométrico, pré-definido no projeto. O ideal renascentista se 
concentra na forma geométrica e deve sempre que possível, projetar as cidades 
a partir do círculo, do quadrado ou de um polígono retangular, que enfatiza o 
ponto central ocupado pela praça e pela sede do poder. 
A arquitetura e o urbanismo renascentista parecem mais desembados do que 
construídos, e isso denuncia a consciência de uma dimensão intelectual no 
trabalho do arquiteto que distinguirá do artesão. Assim destacada a presença da 
arquitetura civil, centralização, homogeneidade, ideal de forma pura, 
geometrismo e perspectivismo central da composição são as características que 
mais marcam o espaço urbano renascentista. 
O edifício: 
 Assim como o urbanismo enfatiza o poder civil, a arquitetura também se 
volta para edifícios que refletem a nova ordem vinda da expansão comercial e 
não apenas para igrejas e templos. Através do tamanho, da composição formal 
geométrica e da utilização das ordens clássicas, o edifício define e expressa a 
posição e o poder da família que o habita no contexto burguês característico da 
cidade renascentista. 
 Reflexos da especificidade dos deuses e da concepção do universo 
antigo, as diretrizes universalizadoras e homogêneas da arquitetura 
renascentista refletem a concepção monoteísta cristã, a estaticidade e a 
homogeneidade da perfeição absoluta do universo desde o momento de sua 
criação. 
 São diversos os meios pelos quais se constroem os edifícios dentro da 
racionalidade geométrica. A modulação com base nas ordens clássicas é uma 
delas. Através da repetição de intervalos regulares entre as colunas, elementos 
unitários constantes sobre os wuais se concentram as cargas. 
 O módulo comanda todas as partes do edifício e forma unidades que se 
repetem e o conformam. 
 Outro instrumento é a simetria. Esta não é apenas o fruto da ênfase dada 
ao ponto central da perspectiva do projeto a promover um eixo central na 
composição, mas também um importante principio regulador a ordenar 
homogeneamente as partes do edifício. 
DA ARQUITETURA AO MUNDO RENASCENTISTA 
 A arché do quattrocento tinha uma dupla fonte: o universo geometrizado 
e a Antiguidade Clássica. Por isso a sua arquitetura imitava ambos, tornava 
visível a nova ordem cósmica e o antropocêntrico do mundo clássico pelo 
repertório ornamental e pelas leis de composição utilizadas. 
 A significação de todas as características da arquitetura e do urbanismo, 
como o geometrismo, a modulação, a ortogonalidade, o arco pleno, a cruz grega, 
o círculo, a centralidade, a perspectiva e o repertório clássico, gira em torno 
desse humanismo renascentista. 
 Dessa forma, é muito interessante aprender sobre a arquitetura 
Renascentista, pois o autor destacou bem os pontos mais importantes da 
história, deixando o livro muito mais claro e didático.

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