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ACIDENTES MOTICICLÍSTICOS E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO HUMANO NO TRÂNSITO
Projeto para confecção do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para conclusão da Pós-graduação do curso Psicologia do Trânsito das Faculdades Alves Faria.
FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)
PÓS-GRADUAÇÂO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
GOIÂNIA - 2016
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
ACIDENTES MOTICICLÍSTICOS E SUA RELAÇÃO COM O COMPORTAMENTO HUMANO NO TRÂNSITO
FACULDADES ALVES FARIA (ALFA)
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
GOIÂNIA - 2016
jUSTIFICATIVA
	As constantes mudanças no cenário mundial e a ambição por mais rapidez, fluidez e funcionalidade, trazida à tona com o advento da Revolução Industrial, transformaram o mundo ocidental conhecido no século XIX. Os cavalos e veículos coletivos de transportes necessitavam ser ultrapassados para dar lugar a uma nova tecnologia de veículos como os futuros carros e motos, com motores à explosão. 
	Toda uma realidade antes conhecida estava mudando, a uma velocidade espetacular. As grandes companhias de petróleo produziam fortunas astronômicas que geravam por sua vez investimentos em infraestrutura para transporte rápido de mercadorias e pessoas, as grandes reservas de petróleo do oriente médio começavam a ser exploradas com grandes gastos e maiores ganhos.
	No ano de 1888, enquanto no Brasil abolíamos a escravidão, os alemães iniciavam a produção em massa de carros com motores de combustão interna, movidos a querosene. (WIKIPEDIA, 2010)
	Todos esses fatos dão uma ideia de como estávamos atrasados em relação aos novos progressos mundiais, mas a atualização não tardaria, já que pelos idos de 1900 em várias cidades brasileiras já se conheciam famílias destacadas que importavam seus veículos particulares. Um tanto de anedotas devido ao muito que os primeiros veículos tiveram de pitoresco e outro tanto de modernidade, a realidade é que a indústria automobilística nascia com força, ancorada na sofisticação num primeiro momento e pouco mais tarde na praticidade que proporcionavam os muitos quilômetros rodados, daquela época. 
	 Essa revolução nos transportes continuou sua caminhada até os dias de hoje. Mas não sem consequências negativas, já que o aumento da frota mundial cresceu inversamente proporcional à capacidade das cidades absorveram o volume de tráfego. Sem que as vias dessem vazão normal a tal quantidade de veículos. 
	Embora em muitos países, a via mais racional hoje é melhorar o transporte público em detrimento dos transportes particulares, no terceiro mundo essa ainda é uma questão não solucionada como regra geral. 
	
		No Brasil em 2014, havia um veículo para cada 4,4 habitantes, sendo que a frota de motocicletas era 25% do total de veículos nacionais, e mais grave ainda, representavam 41% das mortes nos acidentes de transito. (REIS, 2014)
	Esses números destacam o impacto que as motos têm no trânsito, tanto por sua quantidade como por suas características, pois são vistas como econômicas, baratas e fáceis de dirigir, mesmo nas situações mais complicadas. 
	O que acontece é que o (mal) comportamento dos condutores gera situações de alto risco, devido à aerodinâmica do veículo, a falta de equipamentos de proteção do motociclista e do carona, às altas velocidades desenvolvidas por esses e às manobras imprudentes, ou seja, em muitas ocasiões, os próprios motociclistas as maiores vítimas de seu comportamento. 
	O aumento da frota de motocicletas é um indicativo também de que as mesmas têm sido vista como uma provável solução ao deslocamento rápido entre os carros, ônibus e caminhões, ainda que de maneira temerária. Também tem crescido o número de pessoas que trabalham principalmente com entregas de mercadorias e que utilizam esse veículo, gerando assim um nicho que aumenta a grande frota de motos no país e em Goiânia. 
	A cidade foi inicialmente concebida para 50.000 habitantes em 1930 e em 2015 tinha uma população estimada em 1.430.697 habitantes. (IBGE, 2016). Tão brutal crescimento tem reflexos diretos na qualidade de vida e na mobilidade urbana. Nossas vidas agitadas e ocupadas giram em torno de um trânsito cada vez mais caótico. A expressão “viver no trânsito”, nunca fez tanto sentido. 
	Então, nosso trabalho quer jogar luz e compreender alguns aspectos que podem gerar ou agravar esses problemas que, ao longo do tempo, vêm se tornando corriqueiros, e refletem em muito a forma como nos portamos no trânsito.
	 Nosso objeto de estudo são os acidentes de trânsito e especificamente os acidentes com motociclistas que tem subido de forma alarmante nas estatísticas. Queremos entender como o comportamento desses indivíduos contribui para essas ocorrências, como afirmam muitos estudiosos do assunto. 
	Delimitamos nosso recorte espacial: são as cidades e em especial a cidade de Goiânia e o temporal aos anos de 2014-2015, como um espaço significativo para elencar as preocupações levantadas com a pesquisa no que tange ao social e científico.
	Sabemos que apesar de leis mais duras e de uma aparente conscientização dos indivíduos sobre os problemas do trânsito, estamos numa espiral crescente de acidentes motociclísticos com vítimas.
	Acreditamos que através do nosso trabalho compreenderemos as razões e levantaremos novos insights que possam ser utilizados em ações que coíbam de maneira efetiva os fatores que geram esse grande problema.
	 Ao concluir nossa pesquisa, queremos contribuir de forma significativa para que a cidade esteja mais segura e acessível para todos os seus cidadãos. 
	Apresentaremos o referido trabalho em forma de artigo que contemplará o tema elencado conforme todo levantamento de documentação e bibliografia que considerarmos pertinentes para a comprovação das hipóteses levantadas. Sendo que todo esse material passará pelo crivo de uma leitura crítica. 
	
PROBLEMATIZAÇÃO
	À medida que o progresso e a tecnologia avançam em nossa sociedade, também se criam novos desafios a serem solucionados. No caso de nossa pesquisa, chama a atenção que ao mesmo tempo, a maior utilização sistemática das motos no trânsito, cria soluções para situações de urgência e em contrapartida gera também situações de alto risco. 
	A pergunta é: o que causa essas situações de risco? Quais os fatores provocadores?
	A situação do trânsito como já foi exposto, é algo preocupante dentro do universo urbano. Na verdade toda a sistemática das cidades está diretamente ligada à dinâmica do tráfego de veículos. Ou seja, podemos identificar as cidades e suas características pela forma como estão conformadas suas vias públicas e em particular as vias de tráfego. 
	Em Goiânia, encontramos uma cidade asfixiada pela grande quantidade de veículos e de pedestres. O centro possui ruas estreitas e movimentadas, os trechos que dão certa mobilidade, são interrompidos por outros que imediatamente voltam a estreitar-se e causar grandes problemas. 
	A cidade cresceu de forma desorganizada, as alternativas que procuram devolver mobilidade para as vias públicas esbarram na falta de espaço e grandes interesses imobiliários e econômicos. As grandes vias não dão conta de escoar o tráfego de forma eficiente principalmente nos horários de pico. 
	O transporte público atual é incapaz de satisfazer as necessidades dos usuários, o aumento da quantidade dos ônibus não é viável pelas razões já expostas acima.
	 A construção do metrô é algo sonhado, assim como outras propostas, mas em curto prazo, o transporte público não será uma solução. 
	Se somarmos a isso o comportamento da população no trânsito, temos uma situação bastante dramática. 
	O trânsito é foco de stress, ansiedade, impaciência etc. Pode gerar conflitos, violência e morte. Como sanar tais situações? 
HIPÓTESES
	A grande incidência de acidentes de motos no Brasil e em Goiânia se deve a uma complexa rede de causas que se dão por motivações individuais (pessoais e econômicas) dos motociclistas. Estes usam a seufavor, a aerodinâmica e o tamanho das motos para trafegar em altas velocidades em manobras arriscadas. 
	Estes indivíduos, Inseridos dentro de um contexto de graves problemas do tráfego apresentam comportamentos e ações irracionais que desconhecem a base coletiva do trânsito.
	 Ações estas que ocasionam altos níveis de stress e ansiedade em todos os envolvidos no ambiente do tráfego urbano e que por sua vez vão coadunar em conflitos, violência e morte. 
	Identificar as causas desse grave problema, é necessário para o implemento de soluções efetivas. 
OBJETIVO GERAL
		Nosso trabalho quer contribuir e enriquecer a discussão dos problemas dos acidentes motociclísticos, investigando as causas mais prováveis tanto a nível coletivo como individual, assim como, os aspectos objetivos e subjetivos identificar a relação direta entre esse complexo contexto e a sua repercussão na realidade do trânsito de Goiânia, para tanto teremos como base os anos de 2014 a 2015.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. Contextualizar os principais problemas do trânsito no Brasil e em particular em Goiânia, levantando dados sobre os acidentes de motocicleta;
. Fusionar o contexto do trânsito com o comportamento e as ações negativas dos condutores, 
. Proporcionar uma análise a partir do conceito de individual e coletivo e seus significados no trânsito. 
. Propor alguns insights que possam contribuir para ações efetivas que tenham impacto positivo na solução para o problema.
	
METODOLOGIA
	A metodologia que utilizaremos para basear nossa pesquisa será o levantamento bibliográfico sobre o assunto, sendo que alguns títulos já foram elencados nas referências bibliográficas. Também utilizaremos a internet como fator de pesquisas, já que muitos artigos e trabalhos científicos estão acessíveis ali. Os bancos de dados de órgãos como DETRAN, DENATRAN, IBGE etc também servirão de suporte ao nosso trabalho, portanto trabalharemos com material técnico e com dados estatísticos complexos.
	Dialogaremos com autores como BARROS, para falar sobre aspectos dos acidentes de trânsito. SHOR e THIELEN nos trarão aspectos sociais, individuais e psicológicos. Enriqueceremos o trabalho com dados extraídos de vários bancos de dados disponíveis. Queremos destacar a importância que a internet terá em nossa pesquisa, já que a documentação disponível tem grande volume nesse meio. 
	As referências bibliográficas serão certamente ampliadas, fruto do empenho em construir um bom resultado de pesquisa.
	Uma revisão crítica de todo material trabalhado se faz necessária. O pesquisador tem que se ater muitas vezes aos fatos, interferindo minimamente no objeto de estudo para ter uma visão mais objetiva em relação ao trabalho, com as fontes e bibliografia. Esse será nosso maior desafio. 
	
 RECURSOS / CUSTOS
	Os custos previstos como aquisição de bibliografia serão rateados entre o grupo, o deslocamento com transporte para pesquisas ou reuniões será de responsabilidade de cada um. 
	Os gastos em impressão e digitação também serão rateados entre o grupo. 
	Não houve designação de valor específico se fará essa designação conforme seja necessário desembolsar valores. 
CRONOGRAMA
	Atividades
	08/2016
	09/2016
	10/2016
	11/2016
	12/2016
	Início levantamento bibliográfico, confecção do projeto de pesquisa.
	X
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico, fichamentos, reunião de discussão teórica. 
	
	X
	
	
	
	Reunião para trabalhar com documentação, fontes e bibliografia e estabelecer categorias p/documentação.
	
	X
	X
	
	
	Redação da monografia. 
	
	
	X
	X
	
	Revisão da monografia.
	
	
	
	X
	
	Entrega e apresentação da monografia.
	
	
	
	
	X
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Aluísio J. D; AMARAL, Rodrigo L; OLIVEIRA, Maria Simone B.; LIMA, Scilla C; GONÇALVES, Evandro V. 2003. Acidentes de transito com vítimas: sub-registro, caracterização e letalidade. Cad. Saúde Pública p. 979-986. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v19n4/16848.pdf> Acesso em 29-08-2016.
BECK, Aaron T., ALFORD, Brad A. O poder integrador da terapia cognitiva. Porto Alegre: Artmed. 2000.	
DNIT, Estatísticas de acidentes 2005-2011 Disponível em <http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/estatisticas-de-acidentes> Acesso em 20-08-2016.
IBGE. Informações Estatísticas sobre o Censo.9999999 2016. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=520870&search=goias%7Cgoiania> Acesso em 27-08-2016.
GIDDENS, Anthony. Trad. FIKER, Raul. As consequências da Modernidade. São Paulo: UNESP. 1991.
GIDDENS, Anthony. Trad. DENTZIEN, Plínio. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2002. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa de redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito: mobilizando a sociedade e promovendo a saúde. Revista Saúde Pública; 36: 114-117. 2002
REIS, Thiago. Aumento da frota, Brasil tem 1 automóvel para cada 4 habitantes. Veiculado em 10-03-2014. Disponivel em:
<http://g1.globo.com/carros/noticia/2014/03/com-aumento-da-frota-brasil-tem-1-automovel-para-cada-4-habitantes.html> Acesso em: 28-08-2016
RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. Evolução da Frota de Automóveis e Motos no Brasil 2001 – 2012 Observatório das Metrólopes- Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. 2013. Disponível em <http://www.observatoriodasmetropoles.net/download/auto_motos2013.pdf> . Acesso em 26-07-2016.
RMTC. Excesso de veículos nas ruas contribui para aumento da violência no trânsito.. Veiculado em 30/05/2014. Disponível em: <http://www.rmtcgoiania.com.br/blog/2014/05/30/excesso-de-veiculos-nas-ruas-contribui-para-aumento-da-violencia-no-transito> Acesso em 27-08-2016
SCHOR, Tatiana. O automóvel e o desgaste social. Artigo Disponível em < <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88391999000300014> Acesso em 29-06-2016.
SCHOR, Tatiana. O automóvel e a cidade de São Paulo: A territorialização do processo de modernização (e de seu colapso). Dissertação de Mestrado. Dep. De Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo – 1999. 
THIELEN, Iara Picchioni. Percepções de motoristas sobre excesso de velocidade no trânsito de Curitiba – Paraná. 2002. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/82952/188753.pdf?sequence=1> 
WIKIPEDIA. Automóvel. 2010 Disponível em pt.wikipedia.org/wiki/Automóvel. Acesso: 30-08-2016.
WILDE,  Gerald J. S. O limite aceitável de risco. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

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