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slides bovino de corte

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI
CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS CPCE
CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA
DISC.: BOVINOCULTURA DE CORTE
DOCENTE: VIVIANY LUCIA F. DOS SANTOS 
 Rastreabilidade bovina 
 componentes:
 Ely Fernandes
 Feliciano Arnaldo
 Marcos Victor
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RASTREABILIDADE
Conceitos;
Situação brasileira;
SISBOV;
Conclusão;
Bibliografia.
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CONCEITOS
Público alvo:
	Produtores rurais da cadeia da bovinocultura de cortes
O que é:
	Rastreabilidade é o processo de identificação que se faz necessário para o acompanhamento de todos os eventos, ocorrências, manejos, transferências e movimentações na vida do animal e de seus cortes. A característica de individualidade da identificação é fundamental devido a facilidades na realização dos registros de acompanhamento que se fazem necessários e a simplicidade exigida para acessar estas informações.
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CONCEITOS
Normas internacionais 
ISO 9000
	A aptidão para encontrar a história, a utilização de um artigo ou de uma atividade, ou de artigos ou atividades semelhantes, ou meios de identificação registrados
Norma ISO 8402
	Rastreabilidade é a capacidade de traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item por meio de informações previamente registradas. A rastreabilidade é parte da qualidade total e é a base de todos os programas de certificação, sendo o produtor o primeiro envolvido e o que demanda a adequada identificação dos animais, fazendo com que toda a cadeia da carne mantenha documentação que comprove a sua aplicação.
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CONCEITOS
Para que serve:
Oferecer segurança alimentar aos consumidores, em função do conhecimento da origem e dos processos utilizados;
Reduzir riscos de saúde pública, pela localização geográfica de zoonoses;
Segurança sanitária aos rebanhos pecuários, permitindo que enfermidades sejam rapidamente rastreadas e combatidas;
Porque rastrear o gado brasileiro:
	Porque o mercado internacional tem exigido informações precisas sobre a carne comercializada, devido o mundo moderno ganhar proporções continentais e preocupar-se com enfermidades atuais: vaca louca, febre aftosa.
	
 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou que todos os animais do país estejam cadastrados até o final de dezembro de 2007.
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SITUAÇÃO BRASILEIRA
Evolução 
A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) desenvolveu uma tecnologia de identificação, baseada em um chip eletrônico que é instalado no corpo do animal e permite a identificação deste, mesmo que o gado se desloque no mangueiro ou no campo a uma velocidade igual a 40 km/h.  
Desenvolveu os equipamentos de instalação do chip e identificou os locais, no corpo do animal, mais adequados para abrigar o chip: em bezerros recém-nascidos, o chip é instalado na cicatriz umbilical, aproveitando o tratamento que já é feito, normalmente, para a cura do umbigo. No caso de animais adultos, o chip é depositado no rúmen. Após o abate, o chip pode ser reaproveitado para a identificação de outro animal 
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 SITUAÇÃO BRASILEIRA
Workshop realizado em 21/12/2005 demonstrou nova ferramenta de gestão eletrônica de bovinos na sede da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande MS). 
A ferramenta foi elaborada com a finalidade de suportar a demanda da pecuária moderna, que precisa identificar de forma eletrônica e integrada para gerenciamento de rebanhos, desenvolvido para monitorar de forma eficiente o sistema produtivo.
O rebanho bovino do Rio Grande do Sul será rastreado a partir de 2012.
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SITUAÇÃO BRASILEIRA
Exemplo de empresas fornecedores de tecnologia
A BIOCHIP é uma empresa especializada em identificação eletrônica e rastreamento animal, sendo eles domésticos, médio porte ou grande porte, como bovinos e bubalinos. A identificação eletrônica é forte mecanismo a favor do rastreamento do rebanho brasileiro. Um sistema eficiente de rastreamento é um selo de garantia do alimento. 
Os chamados BIOCHIPS são microchips ( 2,5 mm x 11,5 mm e/ou maiores ) - dispositivos implantados em locais específicos ( rúmen, cicatriz umbilical, orelha) sem riscos para o animal. Que comporta todos os dados necessários à identificação internacional ( normas ISO 11784:1996 e CE-04:015.14).
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TÉCNICAS UTILIZADAS
Um sistema de rastreabilidade requer
Definição de um sistema de códigos de padrão internacional;
A escolha de um ou mais sistema de identificação; 
Um sistema baseado em TI (Banco de dados e navegadores web).
 
 Isso significa que é importante saber como o animal viveu, que manejo sofreu, quais as regras de respeito à ecologia e ao bem-estar animal são praticadas na propriedade.
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TÉCNICAS UTILIZADAS
RFID – Identificação por Radiofrequência
Modelo de microchip RFID 
As etiquetas eletrônicas colocadas nos produtos são dotadas de um microchip, que pode ser rastreado por ondas de radiofrequência e uma resistência de metal (ou carbono) é utilizada como antena. Para transmissão de dados, as etiquetas respondem a sinais de rádio de um transmissor (figura A), enviando de volta informações quanto a sua localização e identificação (figura B).
www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_identificacao_por_radiofrequencia.php
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TÉCNICAS UTILIZADAS
RFID – Identificação por Radiofrequência
Etiquetas Inteligentes, nestas etiquetas o microchip envia sinais para antenas que capturam os dados e que os retransmitem para leitoras especiais, passando em seguida por uma filtragem de informações, que é enviada para empresa responsável e em seguida para o produtor.
tempo real:
Onde, quantos, Nª do lote, categoria, entre outros.
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FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO
Formas de identificação
Não eletrônica:
Marca a fogo
Tatuagem
Marcas com lápis, spray ou tinta colar
Brincos (plásticos ou metálicos) com números
Código genético (DNA)
Eletrônica externa 
Brincos código de barras ou microchips
Brinco auricular (modelo SISBOV) 
Boton (modelo SISBOV) 
Brinco auricular (modelo BIOCHIP) 
www.sirb.com.br/download/pcp02.pdf
www.certificadora.com.br/biochip.php
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FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO
Formas de identificação
Eletrônica interna - Transponders
Chip maior para aplicação no rúmen 
Chip menor para aplicação no umbigo
www.d4microchip.com.br/microchip.hip.html
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FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO
Franceses chamam este controle de “do pasto ao prato”.
Rastreabilidade e certificação da produção da carne bovina 
Bandejinha de carne do supermercado 
“Passaport” do animal (Nota Fiscal)
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FORMAS DE APLICAÇÃO
 Implantação do chip em animal adulto - rúmen
 
 
 Implantação do chip em bezerros - na cicatriz umbilical
www.cnpgc.embrapa.br/informa/abraniversario 
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CERTIFICAÇÃO
CERTIFICAÇÃO SISBOV 
	SISTEMA BRASILEIRO DE IDENTIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM BOVINA E BUBALINA, criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 2002.
Definição - SISBOV é o conjunto de ações, medidas e procedimentos adotados para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da pecuária nacional e a segurança dos alimentos provenientes dessa exploração econômica.
Objetivo - Identificar, registrar e monitorar, individualmente, todos os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou importados. Os procedimentos adotados nesse sentido devem ser previamente aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. 
Certificadoras (2 exemplos):
Genesis 
S.I.R.B. 
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CONCLUSÃO
A rastreabilidade por meio sem fio, permite o atendimento a uma demanda de mercado, que necessita coletar, processar e controlar dados e informações, tornando o Brasil competitivo e lucrativo,
tanto para o mercado interno quanto para o externo
Benefício direto a vida humana. Seja na hora da coleta dos dados junto ao animal ou na qualidade da carne que é nos oferecida nos estabelecimentos comercias.
Desenvolvimento nacional. 
Embrapa, associado a identificação eletrônica, desenvolveu um programa de gerenciamento visando à gestão global de bovinos com objetivo de suportar a demanda da pecuária moderna.
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BIBLIOGRAFIA
www.editora.ufla.br/Boletim/pdf/bol_58.pdf
www.embrapa.com.br
www.pcs.usp.br/~laa/html/rastreabilidade2005
www.certificadora.com.br/biochip.php
www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_identificacao_por_radiofrequencia.php
www.d4microchip.com.br/microchip.hip.htm
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DÚVIDAS
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Workshop “Perspectivas dos Projetos da Rede Brasil de Tecnologia (RBT) no Agronegócio” apresentado em 05/08/2005. 
A Rede Brasil de Tecnologia aprovou 22 projetos no segmento do Agronegócio com recursos de mais de R$ 4,5 milhões.
O objetivo do projeto da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos) é integrar o uso do “brinco” no manejo do dia-a-dia do gado bovino e elaborar novo “software” com todos os dados necessários à inspeção sanitária e a rastreabilidade. Esse sistema vai substituir todas as anotações hoje feitas em papel, como atestados de vacina, os dados zootécnicos (peso ao nascer, ao desmame etc) e o próprio ato da inspeção sanitária, pois os fiscais poderão “ver” os atestados de vacina eletronicamente, por meio de um leitor eletrônico que pode “ler” os brincos. Também o peso do animal será registrado, o que evitará dúvidas entre comprador e vendedor, nas balanças dos frigoríficos.
Quando implantado, o brinco eletrônico vai reduzir fraudes, vai substituir papel e vai facilitar o rastreamento e a certificação, com ganhos ambientais, sociais e de mercados externos.
O equipamento já existe, sendo produzido e comercializado pela AnimallTag, empresa de São Carlos e uma das parceiras no projeto de pesquisa. Participam ainda da pesquisa a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (campus Pirassununga) e a empresa 3WT, de São Carlos, que fará a parte do software. O projeto ficou em torno de R$ 100 mil, custeados pela Finep – Financiadora de Estudos e Projetos 
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Rúmen  primeiro estômago dos ruminantes. 
Localiza-se no lado esquerdo do corpo, ocupando totalmente o lado esquerdo do abdome e até mesmo estendendo-se até o lado direito cruzando o plano mediano do corpo. É amplo, divide-se em um saco superior e um inferior, cada um apresentando um saco cego em sua extremidade posterior. O rúmen encontra-se revestido por uma membrana mucosa que não contém glândulas digestórias, mas glândulas secretoras de muco estão presentes em grande número. 
O alimento mastigado parcial e grosseiramente é armazenado e agitado no rúmen até o animal encontrar circunstâncias convenientes para a ruminação. Quando isto ocorre, pequenas bolas de alimento são regurgitadas para dentro da boca através do esôfago, são submetidas à uma segunda mastigação mais completa, são engolidas,e passam para as outras partes do estômago composto. 
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