Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Administração de Operações e da Produção Administração para Engenharias Prof.ª: Miriam Takimura ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES A gestão de operações ocupa-se da atividade de gerenciamento estratégico dos recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços, visando atender a necessidade e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. Além disso, deve também compatibilizar este objetivo com as necessidades de eficiência no uso dos recursos que os objetivos estratégicos da organização requerem. Atribuições � Projeto dos produtos, serviços e processos de produção � definir a forma física, o aspecto e a composição de produtos/serviços � Definir processos (projeto da rede de operações, arranjo físico, fluxo de processo e recursos – tecnologia de processo e pessoas) � Especificações da capacidade de produção, � Localização das instalações, � Planejamento e controle da produção, � Organização do trabalho, � Administração dos estoques, � Melhoria do desempenho da produção, etc. � Pequenas empresas � Escassez de recursos � Estrutura informal – não há divisão clara das funções � Funcionário executa atividades distintas em várias funções � Organizações sem fins lucrativos � Possuem o mesmo conjunto de decisões que uma empresa c/ fins lucrativos (como produzir produtos/serviços, qual tecnologia é necessária, subcontratação, criar medidas de desempenho) � Objetivos estratégicos mais complexos e conflituosos (envolvem questões ambientais, políticas, sociais e econômicas) Mercado consumidor Estratégia da produção/operações Estratégia corporativa Estratégia de finançasEstratégia de marketing Perspectiva corporativa Perspectiva operacional Materiais Informação Máquinas Pessoal Energia Instalações Conhecimento SistemaSistema ProdutivoProdutivo Bens Serviços Entradas Saídas Tratamento de saúde Fabricação e montagem Processos químicos Pacientes, etc. Matérias-Primas Óleo bruto Pacientes sadios Automóveis Gasolina, óleo, etc. Materiais Informação Máquinas Pessoal Energia Instalações Conhecimento SistemaSistema ProdutivoProdutivo Bens Serviços Entradas Saídas Tratamento de saúde Fabricação e montagem Processos químicos Pacientes, etc. Matérias-Primas Óleo bruto Pacientes sadios Automóveis Gasolina, óleo, etc. Tratamento de saúde Fabricação e montagem Processos químicos Pacientes, etc. Matérias-Primas Óleo bruto Pacientes sadios Automóveis Gasolina, óleo, etc. 2 Penitenciaria Empresa de contabilidade Padaria Faculdade Automóveis para vendaFabricação e montagem de carros Chapas de aço, peças de montagem, ferramentas, equipamentos, trabalhadores, etc Fábrica de automóveis Clientes satisfeitosLimpeza, corte, cozimento, etc. Clientes com fome, alimentos, garçons, ambiente, etc Restaurante Pessoas saudáveisExame, cirurgia, medicação, terapia, etc Pacientes, produtos médicos, médicos, enfermagem, equipamentos, etc Hospital Típico resultado desejado (output) Funções de transformação Recursos (input)Sistema Estratégias da organização Estratégia da produção Objetivos da produção Qualidade Flexibilidade Velocidade Confiabilidade Custos Objetivos da produção qualidade concepção do projeto execução controles custos materiais inadequados, eliminando perdas características não desejadas pelos clientes perdas por transporte (estudo de localização) perdas por transporte interno (estudo de layout) efeito de escala na produção, em compras, em vendas investindo em tecnologia flexibilidade concepção do projeto, tecnologias tipos de equipamentos: dedicados ou flexíveis instalações físicas velocidade rapidez no projeto: engenharia simultânea + TI rapidez na execução: reduzir "lead time" confiabilidade projeto processo Planejamento estratégico do sistema de operações Projeto de produtos e serviços Projeto de produtos e serviços Etapas de projeto � Conceito global � Especificação da forma, � A função � O objetivo global do projeto, � Benefícios que trará � Seu pacote � Conjunto de produtos e serviços necessários para preparar e apoiar o conceito � Processo como será criado � Como os vários produtos e serviços no pacote devem ser produzidos 3 Projeto preliminar Avaliação e melhoria do processo � Verificar se pode ser melhorado antes de ser testado no mercado � Desdobramento da função qualidade � Assegura que o projeto final atende as necessidades dos consumidores � Engenharia de valor � Elimina custos que não contribuam para seu valor e desempenho � Métodos de Taguchi � Testa o produto em condições adversas extremas Prototipagem e projeto final � Transformar o projeto em um protótipo que pode ser testado � Eliminar riscos � Forma de apresentação � Virtual, � Maquetes, � Piloto (implementação do serviços em menor escala) 4 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA � Capacidade: é a quantidade de trabalho máxima que uma unidade produtiva pode executar, dado um determinado intervalo de tempo. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma máquina ou um funcionário. Exemplo de capacidade produtiva Um armazém pode estocar fisicamente 20 toneladas de um determinado produto, esses produtos permanecem em estoque por um período de cinco dias. Qual a capacidade mensal de estoque do armazém? 20 toneladas/período x 30dias/mês = 120 toneladas/mês 5 dias/ período Portanto a capacidade mensal do armazém, para prestação do serviço de estocagem é de 120 toneladas por mês. Exercícios propostos � Uma fábrica de sapatos é capaz de produzir 30 pares por hora. A fábrica funciona 6 dias por semana e o tempo para a produção é de 10 horas. Pergunta-se qual a capacidade semanal de produção da máquina? � Qual a capacidade de montagem por dia de um determinado departamento que possui 5 empregados, cada qual trabalhando 8 horas diárias, realizando a montagem de um componente à razão de 20 montagens por hora e por empregado? � Apenas 1 produto � capacidade por item produzido � + produtos � capacidade por item produzido � Variados produtos � disponibilidade de inputs Receita gerada por diaNúmero de metros quadrados de espaço Vendas a varejo Número de refeições servidas por dia Número de mesas, número de assentos Restaurante Número de sacos de grãos por hectare por ano, número de litros de leite por dia Número de alqueires, número de cabeças de gado Agropecuária Toneladas de aço por diaTamanho do fornoUsina de aço Número de carros fabricados por turno Hora de mão-de-obra, horas de máquinas Fabricação de automóveis OutputsInputsÁrea de atividade PRODUTIVIDADE � Relação entre o output produzido e o input utilizado (saída/entrada) ou relação entre o valor do produto e/ou serviço produzido e o custo dos insumos para produzi-lo. � Por que os gerentes se preocupam tanto com a produtividade? � Obstáculos à medição da produtividade � Como aumentar a produtividade ? 5 Avaliação econômica da capacidade � O propósito da análise de custo-volume é estimar a receita de uma organização sob diferentes condições operacionais. � A análise de custo-volume focaliza as relações entre o custo, a receita e o volume produzido ou análise do ponto de equilíbrio. � Custos fixos: tendem a permanecer constante independentemente da quantidade a ser produzida. � Exemplo de custos fixos: despesas administrativas, despesa com aluguéis ou despesa com a manutenção das instalações ou equipamentos. � Custos variáveis: variam em função do volume produzido. �Exemplos de custos variáveis: matéria prima e mão-de-obra direta. Qtde produzida $ Custos variáveis Qtde produzida $ Custos fixos Qtde produzida $ Custos totais Qtde produzida $ Receita total Qtde prod $ Receita total q (ponto de equilíbrio) + = Análise do ponto de equilíbrio Exercício proposto � Uma planta industrial apresenta custos fixos de R$ 200 mil mensais e custos diretos de produção da ordem de R$ 30,00 por unidade produzida. O preço médio de venda do produto pode ser assumido como R$ 38,00 por unidade. Determinar: � o ponto de equilíbrio para a planta; � produção necessária para proporcionar um lucro mensal de R$ 32 mil. Planejamento da capacidade � Cálculo de demanda � Decisão de curto e longo prazo � Força de trabalho � Instalações � Subcontratação � Custos fixos e variáveis � Flutuação da demanda � Estratégia de antecipação � Estratégia de reação � Estratégia de acompanhamento Sistemas de produção � No modelo tradicional há três tipos de processos �Produção contínua, produção em massa, de fluxo em linha �Produção por lotes ou por encomenda �Produção em grandes projetos, sem repetição Produção contínua, produção em massa � Grandes volumes e pouca variedade � Sequencia linear � Produtos padronizados, não é flexível � As etapas de produção fluem numa sequencia prevista de um posto de trabalho para outro � As etapas são balanceadas para que as atividades mais lentas não prejudiquem a velocidade do processo � São mais eficientes � Rentabilidade obtida através da produção de grande quantidade 6 Cuidados com o sistema de produção contínua, em massa � Processos caros, tanto em investimentos iniciais quanto de manutenção � Competição e concorrência � Risco de obsolescência do produto � Risco de mudanças tecnológicas � Monotonia do trabalho para os empregados Produção em lotes, por encomenda � Cada tipo de produto tem seu processo e ao fim de cada lote os produtos podem ser diversificados � Há famílias de produtos com pouca variação � Para processos automatizados exigem-se maiores volumes � Em geral os projetos são dos clientes � Os recursos humanos são mais exigidos � São necessárias mudanças e calibragens nos equipamentos de acordo com os produtos Cuidados com o sistema por lotes � A flexibilidade pode apresentar problemas diversos � Perde-se em eficiência e volume de produção são baixos � Os estoques devem ser bem gerenciados � Programação da produção deve ser do conhecimento de todos antes do início do processo � Perda de tempo com os rearranjos � Exige implantação de programas de qualidade para evitar desperdícios, erros, etc. Produção em grandes projetos, sem repetição � Cada projeto é um produto único � Não há um fluxo de produto � Produção em baixos volumes e grande variedade � Processo de longa duração, com início e fim bem definidos � Tarefas com pouca ou nenhuma repetição � Intervalo de tempo de execução diferentes � Necessita de planejamento e controle de todo o processo Localização Planejamento da localizaçãoAnálise � Por que na década de 1960 a indústria automobilística foi implantada no ABC Paulista? Por que atualmente a mesma indústria está deixando o ABC e sendo implantada em diferentes localidades do país, de maneira pulverizada, e não mais concentrada em uma única região? � Que razões estão levando a indústria têxtil a deixar Santa Catarina e São Paulo e ir para o Ceará? 7 Fatores que afetam as decisões de localização Fatores de fornecimento Custos de mão-de-obra Custos da terra Custos hídricos e energéticos Custos de transporte Fatores da comunidade Restrições ambientais Fatores de demanda Localização de mercados consumidores Adequação do local Imagem Conveniência para os clientes Decisão de localização ARRANJO FÍSICO (LAYOUT) Localização da unidade industrial Determinação da capacidade Layout da empresa Objetivos de um arranjo físico/layout � auxiliar no projeto de instalação de unidades produtivas; � auxiliar na ampliação de unidades produtivas; � racionalizar espaços; Objetivos do arranjo físico (cont.) � melhorar as condições de trabalho; Objetivos do arranjo físico (cont.) � reduzir os riscos para os trabalhadores; � facilitar o controle de qualidade; � facilitar a supervisão e comunicação; Objetivos do arranjo físico (cont.) � reduzir movimentações e estoques em processo; � facilitar a limpeza do ambiente. 8 Layout por processo ou funcional � Processos similares (ou com necessidades similares) são localizados juntos um do outro � O layout é flexível para mudança de mercado, atendendo a produtos diversificados em quantidade variáveis ao longo do tempo. � Adequado à produção diversificada em pequenas e médias quantidades. � Possibilita uma relativa satisfação no trabalho. Layout em linha ou por produto � Máquinas ou estações de trabalho seguem a sequencia das operações � Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação, em quantidade constante ao longo do tempo e em grande quantidade. � Requer alto investimento em máquinas � Costuma gerar monotomia e estresse para operadores. Layout celular ou célula de manufatura � Arranjar em um só local (a célula) máquinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro. � O material se desloca dentro da célula buscando os processos necessários. � Relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto. � Diminui transporte do material e os estoques. � A responsabilidade sobre o produto fabricado é centralizada enseja satisfação no trabalho. Layout por posição fixa � Material permanece fixo em uma determinada posição e as máquinas se deslocam até o local executando as operações necessárias. � É recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou unitária e, em geral, não repetitivo. Layouts combinados 9 Logística Conceito LOGÍSTICA É O PROCESSO DE PLANEJAR, IMPLEMENTAR E CONTROLAR O ... ... FLUXO E ARMAZENAGEM DE � MATÉRIAS-PRIMAS � ESTOQUE � PRODUTOS ACABADOS � INFORMAÇÕES DESDE UM PONTO DE ORIGEM ATÉ UM PONTO DE CONSUMO DE FORMA EFICIENTE E EFETIVA CONFORME AS NECESSIDADES DOS CLIENTES Logística empresarial ClientesFornecedores Fluxo de materiais Distribuição física Apoio à manufatura Suprimento Fluxo de informações SUPRIMENTO FÍSICO LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO FÍSICA FORNECEDORES FÁBRICA/ EMPRESA CLIENTES Fabricante de artigos domésticos de plástico Fornecedores de segunda camada Fornecedores de primeira camada Clientes de primeira camada Clientes de segunda camada Empresa química Fornecedor de papel Fornecedor de tinta Distribuidor de plástico Gráfica Atacadista Varejista Varejista Fluxo de materiais Fluxo de informações Fabricante de artigos domésticos de plástico Fornecedores de segunda camada Fornecedores de primeira camada Clientes de primeira camada Clientes de segunda camada Empresa química Fornecedor de papel Fornecedor de tinta Distribuidor de plástico Gráfica Atacadista Varejista Varejista Fluxo de materiais Fluxo de informações Logística da rede – Supply chain Objetivos operacionais � Estoque mínimo � Apoio do ciclo de vida do produto � Resposta rápida com utilização de TI � Variância mínima: atrasos no recebimento de pedido de clientes, interrupções na fabricações, mercadorias que chegam ao cliente com avarias ou entregas em um local incorreto, resultam em descontinuidades no tempo das operações que devem ser solucionadas (solução tradicional era a formação de estoque de segurança ou transporte de alto custo). � Consolidaçãoda movimentação: geralmente quanto maior o carregamento e maior a distancia percorrida, menor será o custo unitário de transporte. � Logística reversa Estratégia de estoque � Equilíbrio entre suprimento e demanda: relacionada com o tempo decorrido entre produção e consumo. A função reguladora do estoque concilia a disponibilidade de matérias e produtos com a demanda � Gerenciando incertezas: o estoque de segurança ou estoque regulador ameniza variações e/ou incertezas de curto prazo, tanto de demanda como de ressuprimento. Na verdade, a maioria dos excessos de estoque são resultantes de um mau planejamento. Especialização geográfica: o estoque fica localizado em locais diferentes, cada local requer um estoque básico, especialista. � Estoques intermediários: acumulação de estoque de produtos não acabados entre operações de produção. 10 Manutenção de estoque Lote econômico de compras/fabricação Classificação ABC Planejamento das necessidades de materiais (MRP – Material Requirements Planning) � Demanda dependente � Estimativas de necessidades futuras Just-in-time � Montadora Toyota � Estoques mínimos � Aumento com gastos com transportes � Eliminação dos desperdícios � Participação de todos os funcionários � Melhoria continua Qualidade Qualidade � Origens � Controle de qualidade: reclamações de clientes � Produtos defeituosos (retrabalho ou descarte) � Concorrência: diferenciação (TQM) Melhorar a qualidade geralmente paga por si só.Melhorar a qualidade aumenta o custo A qualidade é responsabilidade de todosA responsabilidade do controle da qualidade é atribuída a pessoas ou a departamentos A meta é defeito zeroUm certo número de defeitos é normal O cliente é usuárioO cliente é comprador Concentra-se em identificar no produto e no sistema de produção Concentra-se nas conseqüências da má qualidade Embutir a qualidade no produto e no sistema de produção Inspeção depois do fato Gerenciamento da Qualidade TotalControle da Qualidade Controle da Qualidade versus Gerenciamento da Qualidade Total Qualidade de produtos � Desempenho: geralmente é quantitativos (ex: computador pessoal - velocidade de processamento e capacidade de memória) � Características: não são os aspectos de operação principais, mas podem ser importantes (ex: teto solar e sistema de som podem ser fatores decisivos no momento de decisão de compra) � Confiabilidade: refere-se à probabilidade de um produto falhar em um tempo especificado. � Durabilidade: refere-se à vida útil operacional esperada de um produto. � Conformidade: é o grau de adequação de um produto às expectativas do cliente. � Serviço: facilidade de reparado, rapidez, competência e cortesia associada ao reparo. � Estética: aparência, sensação ao tato, odor e gosto. Trata-se de uma oportunidade de nicho de mercado específico. 11 Qualidade em serviços � Tangibilidade: evidências físicas do serviço, aparência, som, cheiro (ex: uniforme de funcionários de restaurante, limpeza) � Confiabilidade: ausência de variabilidade entre a especificação e a entrega do serviço. � Receptividade: disposição e/ou prontidão para prestar o serviço � Competência: habilidade e conhecimento para realizar o serviço (ex: funcionários confusos ou ficam questionando os colegas sobre o problema) � Credibilidade: honestidade, sinceridade (ex: confiança nas informações dadas pelo mecânico sobre o conserto do carro) � Acesso: facilidade de acesso físico (proximidade, praticidade de chegar) e acesso remoto (vários meios possíveis). � Comunicação: forma desejável, inteligível com freqüência e riqueza adequadas (ex: quando o cliente está em uma sala de emergência com uma criança doente é mantido bem-informado a respeito dos cuidados dados ao paciente?) � Compreensão a respeito do cliente: entender as necessidades específicas de cada cliente. � Consequência da qualidade deficiente �Perda de negócios, �Responsabilidade civil, �Produtividade �Custos. Controle da qualidade � Análise de processo: o fluxograma apresenta a sequência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo Controle da qualidade (cont.) � Folha de Coleta de Dados: servem como instrumentos para controle e acompanhamento do processo de produção; análise de não conformidades e inspeção Controle da qualidade (cont.) � Diagrama de Pareto: eventos indesejáveis ou custos ligados a qualidade e a produtividade são estratificados,de acordo com as causas ou manifestações, e organizados em ordem decrescente de importância � Estratificação: método usado para separar um conjunto de dados de modo a perceber se existe um padrão. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% A B C D E F Tipo de Defeito % de De fe ito s Controle da qualidade (cont.) � Diagrama de Causa e Efeito: também conhecido como Espinha de Peixe ou Ishikawa, 12 Controle da qualidade (cont.) � Diagrama de Dispersão: gráfico que correlaciona duas características ou variáveis a fim de estabelecer a existência de uma relação real de causa e efeito � Gráfico de Controle: São usados principalmente para detectar produtos ou serviços defeituosos R en di m e n to 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0 10 20 30 Temperatura Controle da qualidade (cont.) � Estratificação NUMERO DE ACIDENTES 90 60 30 100 50 30 0 20 40 60 80 100 120 TURNO A TURNO B TURNO C DEPTO X DEPTO Y DEPTO Z � Histograma Programa 5S � Filosofia voltada para a mobilização dos colaboradores, através da implementação de mudanças no ambiente de trabalho, incluindo eliminação de desperdício, arrumação de salas e limpeza �Seiri: organização/utilização/descarte �Seiton: arrumação/ordenação �Seiso: limpeza/higiene �Seiketsu: padronização/saúde �Shitsuke: disciplina Programas de qualidade Programa Seis Sigma � Metodologia desenvolvida pela Motorola e seguida pela General Eletric (GE). � Traduz esforços de melhoria com a meta de reduzir defeitos para próximo de zero, � Objetiva atingir, em determinados processos, o máximo de 3,4 defeitos por milhão de oportunidades,ou seja, 99,99966% de perfeição. � No Brasil, empresas como Belgo Mineira, Multibrás, Kodac, Motorola, Ambev, Grupo Gerdau, Cimentos Votorantim estão com programas em andamento Programas de qualidade 13 Programas de qualidade act check plan do Agir corretivamente ou padronizar Verifica os resultados da tarefa executada Executar a tarefa e coleta de dados Educar e treinar Definir os métodos Definir as metas PDCA � Benchmarking: Observa-se a experiência de líderes de mercado e da indústria bem sucedida, com o fim de extrair dela algum aprendizado Casos de sucesso de benchmarking � Problema: final do século XIX os exércitos precisavam viabilizar o transporte com segurança e rapidez de soldados e equipamentos de guerra. � Benchmarking: companhias de circo que transportavam centenas de pessoas, animais e equipamentos em trens, com vagões devidamente adaptados. � Problemas: companhia de trens que transportava de passageiros com percurso de duração de aproximadamente 20 horas precisava oferecer melhor estrutura e mais conforto. � Benchmarking: hotéis e restaurantes cinco estrelas. Modificaram os serviços de refeições, estrutura das cabines, os salões e áreas de jogos, acrescentaram serviços de alta classe. A demanda cresceu mais de 50%. � Análise de valor: constitui uma aplicação sistemática de técnicas com o objetivo de identificar as funções do objeto de estudo, estabelecer o valor dessas funções eprovê-las ao menor custo possível, sempre garantindo nível de qualidade igual ou superior ao do produto inicial. � Reengenharia: � foco nos clientes da organização (internos e externos) � Repensar fundamental, � Reorganização estrutural, que tipicamente quebra hierarquias funcionais, criando times multifuncionais, � Sistemas de mensuração e novas informações que utilizam TI e qualidade � Exemplo: Negócio - florista Ferramentas de gerenciamento � 5W2H: iniciais das palavras em inglês: �Why – por que será feito? �What – o que será feito? �Where – onde será feito? �When – quando será feito? �Who – quem o fará? �How – como será feito? �How much – quanto custará? Referencial teórico � CORREA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. Administração de produção e de operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2005. � DAVIS, Mark M. Fundamentos da administração da produção. Trad. Eduardo D’Agord Schaan ET al. 3 ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2001. � SLACK, Nigel. Administração da produção. Trad. Maria Teresa Correa de Oliveira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. � SOBRAL, Filipe. PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. � STEVENSON, Willian J. Administração das operações de produção. Trad. Roger D. Frankel. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Compartilhar