Buscar

DISCURSIVA História da Arte e Laboratório nota 82

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prática Profissional - Laboratório de Ensino Aprendizagem de História
História da Arte
	Data de início:
	06/09/2016 19:32
	Prazo máximo entrega:
	06/09/2016 20:47
	Data de entrega:
	06/09/2016 20:20
Questão 1/5
Analise a citação a seguir:
“Dessa forma, a história do Ocidente, marcada pela utilização da razão para buscar a verdade do ser, personificada num eu logocêntrico, atingiu, por assim dizer, seu ápice numa confirmação da primazia desse eu. Consolidou-se o processo de anulação do outro em sua alteridade, praticado sistematicamente pela cultura ocidental ao desconsiderar as diferenças. As inúmeras guerras, as formas de colonização, a organização de sistemas ideológicos de cunho político, religioso e/ou científico, que na maioria das vezes visaram à dominação, à exploração e destruição da alteridade, comprovam essa afirmação”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ESTEVAM, José Geraldo. O reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas. Horizonte, Belo Horizonte, v. 6, n. 12, p.169-179, jun. 2008. p. 171. 
O exercício da conivência e do respeito ao que é diferente de nós é uma prática que ainda precisa ser muito desenvolvida na sociedade contemporânea, apesar de toda a informação existente. Quanto a isso e tendo como base o texto Calçando os sapatos do outro: um relato de experiência com história oral no ensino fundamental, discorra sobre a necessidade de se aprimorar a capacidade de interagir com o outro no contexto atual, enfatizando a educação como uma possibilidade de transformação.
Nota: 20.0
	O filósofo espanhol Josep Maria Esquirol (2009) afirmou que vivemos num “mundo de indiferentes”, uma vez que estamos submersos numa corrente de informações e de hiperconsumo; perdemos a capacidade de prestar atenção, de “olhar duas vezes”, de encantarmo-nos com a possibilidade de ver, ouvir e compreender aquilo que nos parece estranho, indecifrável ou incômodo. Não temos tempo para o olhar cuidadoso e o ouvido atento; somos incapazes, muitas vezes, de nos enxergarmos nas experiências do outro, nas suas alegrias e, principalmente, nos seus medos e dores.
Compreender alguém diferente de nós requer atenção, o que não significa somente intensificar a nossa percepção e a nossa capacidade de conhecer, mas realizar uma vigília do nosso sentido moral e ético. A atenção faz parte do que Esquirol define como respeito, palavra derivada do verbo latino respicere (olhar atrás, tornar a olhar), o que demanda tempo para concentração e reflexão. Numa sociedade marcada pelo excesso de informações e por uma ciência muitas vezes desumanizada, perguntamo-nos sobre o papel que a educação pode exercer para evitar a indiferença e a apatia. A apatia diante da vida não pode ser explicada pela falta de dados sobre a realidade circundante, e sim pelo excesso banalizador e isento de reflexão. A recepção acelerada de informações substitui a memória, criando confiança no imediato e legitimando as mídias no lugar da elaboração do conhecimento e dos valores éticos. (p. 85) 
Abrangência – Contexto social (20%). 
Profundidade – Acesso à informação (20%). 
Desenvolvimento – Papel da educação (30%). 
Abordagem – Convivência com o diferente (30%).
Resposta:Apesar do que possa aparecer tendemos a acreditar, não estamos de modo algum acostumados a olhar a realidade, pois para olha-la e escutá-la com atenção é preciso fazer perguntas e levantar dúvidas inclusive sobre o processo de educação nas escolas, que pouco promove a educação das sensibilidades para o respeito, a gentileza a alteridade. Esse não o momento frequente mas raro, que permite não apenas perceber e resgatar o outro, mas a si mesmo. 
Questão 2/5
Observe a imagem abaixo:
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=604&evento=1> Acesso em 07 jun. 2016.
No decorrer da História, os seres humanos têm criado várias formas de expressarem a si mesmos e as sociedades da quais fizeram parte, como as imagens e a escrita. Considerando tal assertiva e o texto O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual , examine os fatos sobre imagem enquanto fonte de pesquisa, enfatizando a relação estabelecida com a escrita.
Nota: 16.0
	Alguns destes vestígios visuais tão antigos têm uma longa história, que antecede em muito a escrita e sua hegemonia nas sociedades. Desprezar esta constatação pode deixar em segundo plano uma grande parte da história humana, ou ao menos de um grande universo de fontes para o seu estudo. É por isso que os estudiosos das civilizações de tempos remotos da vida humana com frequência não conseguem escapar da análise das imagens. É preciso atentar ainda para o fato de que, desde os tempos em que se fixou a palavra escrita, o novo código não veio substituir a imagem. A convivência entre expressão visual e expressão escrita sempre foi muito próxima. Ao longo da história das civilizações, são inúmeros os exemplos em que se percebe como os registros escritos acompanham os registros visuais. (p. 99).
Abrangência – Breve histórico/surgimento da imagem (20%).
Profundidade – Importância da imagem enquanto fonte (30%).
Desenvolvimento – Imagem como fonte de civilizações antigas (20%).
Abordagem – Relação entre a imagem e a escrita (30%).
Resposta:Deste o tempo em que se fixou a palavra escrita o novo código não veio substituir a imagem. A convivência entre a expressão visual e expressão escrita sempre foi muito próxima. o longo da Historia as civilizações são inúmeros os exemplos em que se percebe como os registros escritos acompanhas os registros visuais. velhas formas de escritas como os hieróglifos demonstram isso essa proximidade a historia da imagem se confundem com um capítulo da historia da escrita em que seu distanciamento pode significar um prejuízo p o entendimento de ambas. A imagem e a escrita sempre conviveram 
Questão 3/5
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem integralmente, ela está em: Famílias de imigrantes europeus em São Paulo, primeira metade do século XX. Disponível em: <http://www.eliasfausto.sp.gov.br/v04/index.php/imigrantes-e-migrantes>. Acesso em: 19 jun. 2016. 
A fotografia como fonte de pesquisa possui algumas particularidades relacionadas às condições físicas e ao conteúdo presente na imagem, bem como a possibilidade de opção do pesquisador. Considerando isso e tendo como base o texto Através da imagem: fotografia e história, disserte sobre a utilização da fotografia em estudos e pesquisas, enfatizando os aspectos mencionados.
Nota: 20.0
	No que diz respeito à fotografia, alguns problemas merecem atenção especial. Problemas que envolvem tanto a natureza técnica da imagem fotográfica como o próprio ato de fotografar, apreciar e consumir fotografias, entendendo-se este processo como o circuito social da fotografia. Deve-se acrescentar ainda, é claro, os problemas relativos à análise do conteúdo da mensagem fotográfica, que envolvem questões específicas aos elementos constitutivos desta mensagem: existe a possibilidade de segmentar o contínuo da imagem? caso afirmativo, qual a natureza das unidades significantes que estruturam a mensagem fotográfica? Entendendo-se a fotografia como mensagem, quais os níveis que a individualizariam?
Nessa perspectiva, a fotografia é interpretada como resultado de um trabalho social de produção de sentido, pautado sobre códigos convencionalizados culturalmente. É uma mensagem, que se processa através do tempo, cujas unidades constituintes são culturais, mas assumem funções sígnicas diferenciadas, de acordo tanto com o contexto no qual a mensagem é veiculada, quanto com o local que ocupam no interior da própria mensagem. Estabelecem-se, assim, não apenas uma relação sintagmática, à medida em que veicula um significado organizado, segundo as regras da produção desentido nas linguagens não-verbais, mas também uma relação paradigmática, pois a representação final é sempre uma escolha realizada num conjunto de escolhas possíveis. (p. 7) 
Abrangência – Questões técnicas (30%). 
Profundidade – Análise do conteúdo (30%). 
Desenvolvimento – Fotografia como mensagem/comunicação (20%). 
Abordagem – Escolha do pesquisador (20%).
Resposta:A fotografia e um simbolo, aquilo que no passado estabeleceu uma unica imagem a ser perenizada para o futuro a fotografia informa ela também conforma uma determinada visão do mundo. A fotografia é interpretada como resultado de um trabalho social de produção de sentido, pautado sobre códigos convencionalizados culturalmente. É uma mensagem que se processa através do tempo cuja as unidades constituintes são culturais, mas assumem funções sígnicas diferenciadas de acordo tanto com o contexto que a mensagem e vinculada quanto o local que ocupam no interior da própria mensagem. 
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Com o advento das inovações surgidas nas últimas décadas do século passado e a aceleração produzida pelos aparatos de reprodutibilidade técnica (imprensa, fotografia, fita de áudio, cinema, vídeo, multimídia), multiplicaram-se quase que infinitamente as possibilidades de registro de memórias”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  MEIRELLES, William Reis. Ler, ouvir e ver. A Revolução documental na pesquisa histórica: uma abordagem das formas da construção da História. História & Ensino, Londrina, v. 8, p. 143-150, out. 2002. p.. 148.
A inserção de novas fontes dentro da História está relacionada com mudanças que já estavam em processo na área e que refletem a dinâmica da produção do conhecimento histórico. Acerca disso e sobre o que foi apresentado no texto  O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual, analise  esse processo, evidenciando a valorização da imagem como fonte documental.
Nota: 16.0
	A crítica contemporânea à concepção cientificista de história conduziu também à crítica da concepção correspondente de documento histórico, que parte da perspectiva de que os registros do passado que chegam até os dias de hoje não são inocentes. Se os vestígios do passado atravessaram os tempos, é porque, em grande medida, originaram-se do esforço de antigas gerações de legar uma certa ideia de seu tempo e de sua sociedade às gerações futuras. São, assim, produtos de uma operação seletiva que traduz o controle sobre as informações que a sociedade exerce sobre si mesma. A afirmação do universo do estudo da história das representações, valorizada pelos estudos da história do imaginário, da antropologia histórica e da história cultural, impôs a revisão definitiva da definição de documento e a revalorização das imagens como fontes de representações sociais e culturais. É nesse sentido que a historiografia contemporânea, em certa medida, promoveu um reencontro com o estudo das imagens. (p. 102)
Abrangência – Mudança na concepção de fonte histórica (30%).
Profundidade – Intencionalidade/neutralidade na produção da fonte (20%).
Desenvolvimento – Influência das linhas teóricas da História (20%).
Abordagem – Situação da imagem dentro da área atualmente (30%).
Resposta:A imagem e um componente de grande destaque, mesmo que nem sempre seja valorizada como fonte de pesquisa pelo próprios profissionais de Historia. A imagem a condensa a visão comum que se tem do passado. E preciso atentar ainda para o fato de que, desde o tempo quem que se fixou a palavra escrita, o novo código não veio substituir a imagem. Portanto a imagem pode ser caracterizada como expressão da diversidade social, exibindo a pluralidade humana. 
Questão 5/5
Considere o seguinte extrato de texto:
“A história da Antropologia Visual é, assim, uma história de fazer imagens e de analisar imagens. Esta é uma duplicidade, mesmo uma ambiguidade, que acompanha o percurso desta subdisciplina. O antropólogo visual, através de diferentes tecnologias de registo de imagem (fotografia, vídeo, filme) retrata certas realidades e, como tal, é ele próprio criador de imagens (pensa-se a si mesmo como autor de discursos, de narrativas visuais)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  CAMPOS, Ricardo. A cultura visual e o olhar antropológico. Visualidades. Goiânia v.10 n.1 p. 17-37, jan-jun, 2012. p.26.
 A imagem se configura como uma temática de estudos em diversas áreas, compondo por vezes campos específicos de análise. Em relação à área da História e a partir do artigo Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas cautelares, analise como se dá a relação com a imagem, considerando as pesquisas relacionadas ao tema, como a imagem é compreendida e a comparação com outras áreas.
Nota: 10.0
	[...] vale notar que é preciso evitar ilusões: a História, como disciplina, continua à margem dos esforços realizados no campo das demais ciências humanas e sociais, no que se refere não só a fontes visuais, como à problemática básica da visualidade. Se examinarmos algumas obras de caráter introdutório, como a de Sophie Cassagnes, Christian Delporte, Georges Miroux e Denise Turrell, Le comentaria de document iconographique en Histoire, que expressa o padrão médio da formação universitária francesa no domínio, concluiremos que estamos ainda longe do patamar já atingido na Sociologia e na Antropologia: o objetivo prioritário que os autores propõem (como, aliás, no tradicional comentário de texto à francesa) é iluminar as imagens com informação histórica externa a elas, e não produzir conhecimento histórico novo a partir dessas mesmas fontes visuais. Mas se agora examinarmos a produção acadêmica, tal como constante de atas de encontros de historiadores, concluiremos igualmente — feitas as exceções de praxe para uma dúzia de trabalhos substantivamente relevantes — pela diversidade estéril, pelo desconhecimento do que se fazia em áreas vizinhas, pelo entendimento superficial e teoricamente insuficiente da natureza do visual e, por consequência, do iconográfico, e assim por diante. Mas se ainda nos debruçarmos sobre manuais de História ou obras que procuram apresentar balanços da disciplina ou ramos dela, concluiremos também pelo não-reconhecimento da cidadania plena, no fortim da História, seja da fonte visual, seja da problemática visual. O silêncio total predomina. Mas quando há referência, é mínima ou pouco relevante: nos três volumes do que já foi considerado um manifesto da História Nova, capitaneados por Jacques Le Goff e Pierre Nora, não se encontram entre os novos problemas, novos objetos e novas abordagens mais que um capítulo dedicado ao “filme” e outro à “arte”: o sintoma não deixa dúvidas. Melhor seria, às vezes, o silêncio total. Os capítulos reservados aos “documentos iconográficos” na História Social, ou às “fontes audiovisuais” na História Cultural, respectivamente em Sources et méthodes en Histoire Sociale e Pour une Histoire Culturelle são de uma superficialidade constrangedora. O mesmo se diga, para citar prata da casa, de História & imagens em que, apesar da largueza de intenções, ao procurar inserir as imagens na História Cultural, a preocupação exclusiva do autor com temas exclui o específico: a visualidade; suas leituras, por isso, quase sempre pouco fazem mais que corroborar o que outras referências já permitiam concluir. (p. 20)
Abrangência – Situação da área da História (30%).
Profundidade – Visão da imagem como fonte (20%).
Desenvolvimento – Pesquisas relacionadas ao tema (30%)
Abordagem – Comparação com outras áreas (20%).
Resposta:O emprego de imagens como fonte de informação é apenas um dentre tantos não altera a natureza das coisas mas se realiza efetivamente em situações culturais especificas entre outras a imagem portanto pode reciclar-se assumir vários papeis ressemantizar-se e produzir efeitos diversos. Ao se aproximar do campo visual, o historiador reteve, quase sempre,exclusivamente a imagem transformada em fonte de informação. Conviria começar portanto com indagações sobre a percepção do potencial cognitivo da imagem para compreendermos como esta tem sido explorada não só pela Historia mas pelas demais ciências sociais no próprio interior da vida social na tradição do ocidente

Outros materiais