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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – Ifes 
campus Vila Velha
Licenciatura em Química
História da Educação Brasileira
Prof. Dr. Diemerson Saquetto
Aluno: Mateus Dias da Cruz
ATIVIDADES COMPLEMENTARES p. 82 E p.83.
Questões gerais
De que forma o aparecimento da escrita, da moeda, da lei escrita e o nascimento da pólis contribuíram para a superação do mundo mítico? Que papel o filósofo desempenha nesse processo?
Ocorrem grandes transformações nas relações sociais e políticas, muito diferentes das que se conheça em outras culturas proporcionando a lenta passagem da predominância do mundo mítico para a reflexão racionalizada. Nesse processo foi importante o surgimento da escrita, por influencia do alfabeto fenício, gerou uma nova idade mental, ao permitir maior abstração, proporcionava o confronto de ideias e estimulavam o espírito crítico. A moeda representou um papel revolucionário por superar o sistema de troca, facilitando a administração dos negócios. As polis provocaram grandes alterações na vida social e nas relações humanas. A lei deixa de ser vontade imutável dos deuses ou da arbitrariedade dos governantes, para ser uma criação humana, sujeito a discussão e a modificação. O filósofo foi responsável por uma nova visão do mundo e do indivíduo.
“Com a prática do atletismo, era todo o velho ideal homérico do 'valor', da emulação, da façanha, que passava dos Cavalheiros ao Demons. A adoção de um modo de vida civil e não mais militar havia, com efeito, transposto e reduzido este ideal heroico tão só ao mero plano da competição esportiva.”
Com base nessa citação do historiador da educação Henri-Irénée Marrou, responda às questões seguintes:
Com a expressão “passar dos Cavalheiros ao Demos”, Marrou quer indicar a mudança de uma educação aristocrática para outra mais democrática. Explique o que caracteriza uma e outra.
O termo valor aí referido é tradução do conceito de virtude. Explique que alterações sofreu o significado desse conceito devido à mudança social ocorrida naquele período.
Com base no dropes 5, discuta a questão da cidadania a Grécia antiga. Compare o cidadão de Atenas com o conceito atual de cidadania, apontando as semelhanças e as diferenças.
Explique a afirmação do sofista Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”, situando a no mundo grego. Estabeleça também comparações com o período heroico.
Com base na Filosofia, é possível estabelecer uma relação desta frase de Protágoras com a concepção de verdade dos sofistas. Esta frase se enquadra nas doutrinas sofistas, que defendem o relativismo e a subjetividade, ou seja, cada pessoa constrói a sua própria verdade. O que é verdade para uma pessoa, poderá não ser verdade para outra.
Considerando o fato de que Sócrates acusava os sofistas de mercenários por cobrarem por suas aulas, discuta as questões:
Sobre a remuneração dos professores (a profissionalização a negação do ofício como “sacerdócio” etc.).
O trabalho intelectual também é desvalorizado quando livros é objeto de reprografia sem recolhimento de direitos autorais; o mesmo pode ser dito sobre a pirataria de músicas.
“Eu sou semelhante ao torpedo [peixe-elétrico], quando aturdido, posso produzir-nos outros o mesmo aturdimento, pois não se trata de que eu esteja certo e semeie dúvidas na cabeça alheia, mas de que, por estar eu mesmo mais cheio de dúvidas do que quaisquer pessoas fazem duvidar também os outros.” Com base na citação, que se refere a uma fala de Sócrates no diálogo de Platão, Ménon, responda às questões:
Em que consiste o método socrático?
Em que medida a afirmação de Sócrates ainda hoje pode ter valor para a educação?
“Os sofistas tinham comparado a cultura ao cultivo da terra, comparação que Platão recolhe. Quem se interessar pela verdadeira semente e a quiser ver transformada em fruto não plantará um jardinzinho de Adônis nem se alegrará ao ver nascer ao cabo de oito dias o que semeou; achará prazer, sim, na arte da verdadeira agricultura e alegrar-se-á ao ver a sua semente dar fruto ao fim de oito meses de trabalho constante e esforçado. É à formação dialética do espírito que Platão aplica a imagem da plantação e da sementeira. Quem se interessar verdadeira cultura do espírito não se contentará com os escassos frutos temporãos cultivados como desfastio no horto retórico, mas terá a necessária paciência para deixar amadurecer os frutos da autêntica cultura filosófica do espírito. (…) [Mas] para a massa da gente ”culta” era a retórica o caminho mais largo e mais cômodo.” A partir da citação de Werner Jaeger, responda às questões:
Situe os termos da polêmica entre Platão e Isócrates.
Embora Platão não negue a importância da retórica, por que a considera secundária?
Por que Jaeger usa a palavra culta entre aspas?
Analisando o discurso dos políticos de hoje, de que forma a mesma discussão poderia ser recolocada?
Questões sobre as leituras complementares
Sobre a leitura complementar de Platão, responda às questões a seguir.
O trecho transcrito começa referindo-se ao mito da caverna: explique-o em linhas gerais.
A narrativa expressa dramaticamente à imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira que refletia sombras de estátuas que para eles eram seres reais. Até um dia em que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele percebe que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Percebera que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Logo esse mesmo prisioneiro fora arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se à nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Por fim ao contemplar as maravilhas que o mundo havia de oferecer retorna a caverna para compartilhar a seus amigos. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo. 
Por que, ao retornar à obscuridade, a vista se perturba? Explique essa alegoria do ponto de vista do processo do conhecimento.
Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.
Estenda a resposta à questão anterior, a fim de justificar a tarefa do educador, segundo Platão. Posicione-se pessoalmente a esse respeito.
Para Platão a educação tem como finalidade ajudar a alcançar a plenitude e a realização do ser, a atualizar as forças que tem em potência. A educação pretende levar a pessoa a “tornar-se o que deve ser”, a realizar sua essência. Assim o educador deve ajudar seu discípulo a encontrar sua vocação, guiando-o até a sabedoria e independência intelectual, tornando-os capazes de pensar e agir por si mesmos. 
Responda às seguintes questões com base na leitura complementar de Aristóteles.
Identifique no texto as características de um pesador que vive em uma sociedade escravagista.
Mas então, pensas ser espantoso que um homem, que passa das contemplações divinas ás miseráveis coisa humanas, tenha falta de graça e pareça inteiramente ridículo, quando, ainda com a vista perturbada e insuficientemente acostumados as trevas circundantes, é forçado a entrar em disputa, diante de tribunaisou alhures, acerca das sombras de justiça ou das imagens que projetam estas sombras, e combater as interpretações que delas fornecem os que nunca viram a própria justiça?
A palavra lazer poderia ser substituída por ócio. Explique o fato de a palavra grega para escola, scholé, significar, inicialmente, ócio.
De acordo com os gregos o ócio é o tempo necessário para o desenvolvimento da reflexão e da capacidade de pensar. Para que o pensamento evolua por meio de elaborações mentais, se faz o tempo livre que se transfigura em tempo produtivo. Tempo tão necessário para brotar a pergunta, o questionamento. Não há como dissociar o processo de construção do conhecimento da capacidade de se pronunciar a pergunta. Assim surge o “lugar do ócio”, Scholé que originou escola, um lugar de pensar, questionar e responder. 
Responda às questões a seguir com base na leitura complementar de Jaime Pinsky.
Quais são as diferenças – de um modo genérico, a partir da ideia de representação – entre o conceito de cidadania na Grécia antiga e atualmente?
A Cidadania na Grécia antiga está ligada à noção de Cidade-estado. A comunidade das Cidades-estado, muito diferente do que se entende hoje como “cidade”, era organizada por populações camponesas. A cultura agrícola predominava, por mais desenvolvida e rica a região. O acesso a terra, todavia, limitava-se aos entendidos membros da comunidade, que, em progressivo processo de fechamento, excluíam os estrangeiros. Neste contexto, não se tinha uma autoridade acima de todos e central, razão por que os conflitos eram solucionados entre os proprietários. O Estado se confundia com a comunidade.
 Ser cidadão de uma Cidade-estado era um privilégio de poucos. O rígido processo de inclusão determinava um contingente inversamente proporcional de excluídos. Entre os excluídos, destacam-se três exemplos emblemáticos: os estrangeiros, os povos submetidos e os escravos.
Não obstante a complexidade social da Grécia antiga apresentava a Cidade-estado uma dicotomia que se refletia naqueles que eram ou não cidadãos. Assim, a cidadania era elemento de incomensurável valor. 
Qual é a diferença entre o conceito de legitimidade do poder depois das revoluções burguesas (como a Revolução Francesa) e o conceito anterior, durante o Antigo Regime?
O conceito de legitimidade durante o antigo regime era baseado nos deveres dos súditos, após as revoluções burguesas lutas travaram-se para que se ampliasse o conceito e a pratica de cidadania e o mundo ocidental para mulheres, crianças, minorias nacionais étnicas, sexuais e etárias.
Explique, com conceitos e exemplos, o que entende por uma democracia plena, que inclua universalidade, participação e direitos sociais.
Democracia plena é aquela que coloca o governo como servo do cidadão, e que combate a corrupção. A democracia plena não se vende não se compra garante a qualidade de vida a todos, independente de cor ou religião não busca o lucro antes do bem estar do seu povo. Talvez possa ser um sonho, tal ideia de democracia, más é a minha visão.
Debata sobre a fragilidade da democracia: ao mesmo tempo em que pode ampliar os direitos, está sempre ameaçada pelo cerceamento deles. Explique e dê exemplos.
A voz do povo é ouvida através das eleições, assim os cidadãos selecionam quem os representarão futuramente durante determinado período de tempo, contudo nem sempre as politicas implementadas por tais eleitos são benéficas à sociedade.  Enfim, o pensamento na fragilidade da democracia é o ponto em que repassar a responsabilidade para todos ou representantes desses, podem cominar ao caos, pois se a sociedade não tiver maturidade em aceitar a opinião da maioria, mesmo essa minoria, pode trazer conflitos que podem ser irreversíveis à comunidade. Se pudéssemos materializar a democracia num objeto, esse objeto teria sido criado para algo muito bom e funcional como os carros, porém como todo objeto, sua finalidade inicial, pode ser deturpada, por conta dá má índole ou imaturidade do usuário, sendo os motoristas embriagados que trafegam irresponsavelmente. Um exemplo recente são as manifestações da população para retirada da presidenta Dilma do poder, visto que ao sair o vice Temer ao assumir sucateou o progresso do país.
O Brasil pode ser considerado uma democracia? Justifique, com ênfase na questão da educação para todos.
A educação assim como a saúde é direito de todos e dever do estado, contudo as condições dessa tornam-se desprezíveis em determinadas localidades. Enquanto crianças acordam as 10h00min hr se arrumam e vão para a escola de carro outras levantam as 04h00min hr se arrumam e caminham durante 2 horas para conseguir aguardar o transporte que o levará até sua escola que se inicia as aulas as 07h00min hr. Em determinadas situações alguns estudantes abandonam a escola para ajudar sua família que possui condições financeiras precárias. Portanto a educação não é para todos, pois nem todos possuem as mesmas oportunidades e condições de vida.

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