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Hipertensão Arterial

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HIPERTENSION ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL.
Dr. Felizardo Joaquim
CONCEITO.
A pressão arterial elevada (hipertensão) ocorre quando os níveis da pressão sanguínea, medido como média duas vezes sob condições adequadas, em dias diferentes, são maiores ou igual a 140 mmHg de pressão arterial sistólica (PAS) e maior ou igual a 90 mmHg pressão arterial diastólica (PAD). Esta definição aplica-se a adultos maiores de 18 anos.
MEDIÇÃO CORRECTA DA PA NA CONSULTA
Utiliza-se o método auscultatorio.
Instrumento  calibrado e adecuadamente validado.
Os pacientes devem estar sentado em uma cadeira durante pelo menos 5 minutos (melhor do que na mesa de exame), com os pés no chão, e o braço na altura do coração.
Tamanho da braçadeira apropriada (superior a, pelo menos, 80% do braço).
PAS é o primeiro sons.
A PAD é o ponto após o qual o som desaparece.
Os médicos devem esplicar por escrito e verbalmente aos pacientes a sua PA e objetivos desejáveis.
– Factores circulatórios.
– Retenção de água e sais.
– Factores renais.
– Resposta diminuída dos 
 barorreceptores.
– Sistema renina-angiotensina -aldosterona.
Fisiopatología 
Factores circulatórios
 
 1. Gasto cardíaco.
 2. Resistência periférica total.
Impossibilidade de remover ou destruir uma substância 
 pressora extra rim . 
2. Incapacidade de produzir uma substância vasodilatadora, 
     principalmente do tipo prostaglandina E. 
3. O aumento da resposta a um mecanismo pressor normal 
     (aumentando a acção da angiotensina, noradrenalina 
     e dopamina).
Factores renais
Diminuição da resposta dos barorreceptores
Sistema renina-angiotensina.
Retenção de água e sais.
Outros Factores 
CLASIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL POR ESTADIOS.
Diagnóstico		 Poblação Geral (%)
1-Hipertensõa Primaria		 92-95
2-Secundária 8 - 5
Hipertensão Renal:
		* Parenquimatosa 2-3	
		* Vascular			 1-2		
Hipertensão Endocrina:
	* Hiperaldosteronismo Primário	0,3
	* Síndrome de Cushing		 < 0,1
	* Feocromocitoma		 < 0,1	
	* Inducida por ACO	 	 0,5-1	
Otras:			 0,2	
Do ponto de vista de que a pressão arterial é 
alteradas, temos: 
1. Hipertensão sistólica. A máxima está alterada e a mínima normal (melhor prognóstico). 
2. Hipertensão arterial diastólica. A mínimo é elevada e a 
 máxima normal (pior prognóstico). 
3. Hipertensão sistodiastólica. Ambas as pressões estão elevadas, geralmente complicação vascular cerebral, renal e cardiovascular (mau prognóstico).
FACTORES DE RISCO
NÃO MODIFICAVEIS
Idade (>55 em homens e 65 em mulheres)
Sexo
Cor da pele
Antecedentes familiar de doenças cardiovasculares
FACTORES DE RISCO
2) MODIFICAVEIS
Obesidade (IMC > 30 kg/m2
Hábito de fumar
Sedentarismo
Dislipidemia
Diabetes Mellitus
Uso de drogas
ETIOLOGÍA.
Forma Primária: 95% dos casos. 
Forma secundaria: 5% dos Casos (Potencialmente curaveis).
	1. HTA renal.
		a) Parenquimatosa.
- Glomerulonefrite aguda. 
- Nefrite intersticial.
- Nefropatía diabética. 
- Enfermidades do tesido conectivo. 
		- Tumor renal (yuxtaglomerular, carcinoma renal).
		- Quiste renal e rim poliquístico. 
		- Hidronefrose. 
		- Outras (nefrite gotosa, hematoma renal, amiloidosis). 
		b) Renovascular.
- Estenose uni ou bilateral das arterias renais. 
- Displasia fibromuscular. 
		- Trombose da veia renal. 
		- Embolia e infarto renal. 
		- Aneurisma da arteria renal. 
		- Vasculite intrarrenal. 
2. HTA endocrina.
- Acromegalia (hipófisis). 
- Hipertiroidismo. 
		- Hipotiroidismo. 
		- Hiperparatiroidismo (paratiroides). 
		- Síndrome de Cushing (corteza suprarrenal). 
		- Aldosteronismo primario (corteza suprarrenal). 
		- Hiperplasia adrenal congénita (corteza suprarrenal). 
		- Feocromocitoma (médula suprarrenal). 
		- Tumores cromafines extrasuprarrenais. 
		- Carcinoide. 
3. Alterações do fluxo vascular.
- Coartação da aorta. 
- Insuficiencia aórtica. 
		- Fístula arteriovenosa. 
4. Toxemia gravídica.
5. Tóxicas.
- Chumbo. 
- Talio. 
		- Mercúrio. 
		- Cocaína. 
6. Neurógenas.
- Tumor cerebral. 
- Encefalite. 
		- Poliomielite bulbar. 
		- Síndrome de secção medular. 
		- Síndrome diencefálico. 
		- Enfermedad de Von Recklinghausen (neurofibromatosis). 
		- Porfiria aguda. 
		- Disautonomía familiar (síndrome de Riley-Day). 
7. Stress agudo.
		- Cirugía. 
		- Quemaduras. 
		- Abstinencia de alcohol.
		- Crisis sicklémica. 
8. Medicamentos.
		- Esteroides. 
		- Ciclosporina. 
		- Aminas simpaticomiméticas. 
		- Anticonceptivos orales. 
CUADRO CLÍNICO.
Sintomas inespecíficos.
Cefaleia
Palpitações.
Irritabilidade.
Insônia.
Trastornos da personalidade.
Dispnea.
Visão em chamas
Zumbido de ovido.
Vertigens.
Escotoma, diminução da agudeza visual
 
Nicturia
ALTERAÇÃO DO FUNDO DO OLHO NA HTA
(CLASSIFICAÇÃO DE KEITH – WAGENER – BAKER)
GRAU DA LESÃO
CARACTERÍSTICA
0
Nenhuma
Bom prognóstico
I
Estreitamento arterial focal ou difuso
HTA de recente diagnóstico
II
GrauI + cruzamentos arteriovenosos
HTA crónica relacionada com HVI
III
GrauII + hemorragias e exudados na retina
Indica compromisso vascular, lesão de orgão diana, HTA grava (Est III / IV)
IV
Grau III + Edema papilar
HTAmalígna, prognóstico grave
Exames laboratoriais
Exames laboratoriais de rotina recomendados antes de iniciar a terapia inclui:
Electrocardiograma
Análise de urina
Glicemia
Hematocrito
Potássio sérico
Creatinina 
Ureia
Cálcio
Lipidograma 
Dados clínicos e laboratoriais que sugerem uma 
hipertensão secundária 
1. Hipertensão arterial, paroxística, intensas dores de cabeça,
 palpitações: feocromocitoma. 
2. Ausência ou diminução do pulso femoral : coartação aórtica. 
3. Massa abdominal: rins policísticos. 
4. Sopros abdominal-renal: HTA vasculorrenal. 
5. Obesidade Truncal, estrias: Síndrome de Cushing.
6. Hipopotasemia não causada por drogas: hiperaldosteronismo 
 primário. 
7. Elevação da creatinina: doença do parênquima renal.
TRATAMENTO
Modifição do Estilo de Vida
Baixar de peso para os obesos
Dieta hipossódica e hipogordurosa
Dieta rica em Potassio, cálcio com frutas e vegetais 
Moderar o consumo de alcoól
Deixar de fumar
Realizar exercicios físicos
INDICAÇÕES ESPECIAIS.
Doenças Isquémica Cardíaca. 
Angina estavel (betabloqueante); Como alternativa pode usar-se os bloqueadores dos canais do cálcio de ação longa. 
Síndromes coronarios agudos (angina inestable o infarto de miocardio), inicialmente com BBs o IECAs, adicionando outros fármacos se for necesario para o control da PA. 
Pacientes pos - infartados, os IECAs, BBs e antagonistas da aldosterona teem demostrado bons resultados. 
Control intensivo dos lípidos e o uso de aspirina também estam indicados. 
Insuficiencia Cardiaca. 
O control da PA e do colesterol são as medidas preventivas primárias.
Asintomáticos com disfunçao ventricular demostrada, estam recomendados os IECAs e BBs.
En disfunção ventricular sintomática o enfermidade cardiaca terminal, recomenda-se IECAs, BBs, ARA II e bloqueadores da aldosterona associados a diuréticos de ansa.
Hipertensão em diabéticos. 
BBs, IECAs, ARA II, e BCC são beneficiosos reduzindo a incidencia de ECV e de ictus em pacientes diabéticos. 
Doença Renal Crónica. 
Los IECAs, ARA II e diuréticos de ansa
Enfermedad Cerebrovascular. 
IECAs e diuréticos tiazídicos. 
HTA e Gravidez.
Metildopa, os BBs e vasodilatadores são de preferencia para a segurança do feto. 
IECAs e ARA II están contraindicados.
HTA em idosos 
Iniciar com doses baixas mas com multiplas drogas.
CRISE HIPERTENSIVA
Considera-se quando os valores da TAD>=120 mmhg
CLASSIFICAÇÃO
Emergência hipertensiva
Urgência hipertensiva
EMERGENCIA HIPERTENSIVA
Considera-se quando existe afetação aguda em orgãos alvos que poêm em perigo a vida do paciente e o seu tratamento deve ser intrahospitalar
e EV devendo reduzir os niveis da TA e menos de 1h.
Cérebro
Coração
Rins
URGENCIA HIPERTENSIVA
Considera-se quando não existe afetação aguda em orgãos alvos que poêm em perigo a vida do paciente e o seu tratamento deve ser VO e reduzir os niveis tensionais em 24 ou 48h.
FÁRMACOS UTILIZADOS NA EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA.
Fármacos
Indicações
Doses
Nitroprusiato de Sodio
Todas,MorteFetal
0.5-10 mcg/kg/min.
Hidralazina
Eclampsia
Inf: 40 mg/500 cc.
Bolo: 5-20 mg/20 cc
Nitroglicerina
Ángor
Inf: 5-10 mg/min.
Trimetrafán
Aneurisma Disecante
1-4 mg/min.
Fentolamina
Exceso de Catecolaminas
Inf: 50-100 mg/500 cc.
Bolo: 5-15 mg/5-15min.
Labetalol
Todas
Inf: 2 mg/min.
Bolo: 20-80 mg/20 min.
Furosemida
Insuficiencia Cardíaca
20 mg
HTA Resistente ou malígna.
É quando utilizamos tres fármacos incluindo um diurético em doses altas e não se consegue o control da TA (>=200/130 mmhg), em contrapartida, esta aumenta gradualmente até a morte
BIBLIOGRAFÍA RECOMENDADA.
7mo reporte del JNC.
Principios de Medicina Interna. Harrison 15 edición.
Temas de Medicina Interna. Roca, 2001.
Programa Nacional de Hipertensión de Cuba, 1998.
Manual de Diagnótico y Tratamiento del Hospital “Hermanos Ameijeiras”.
OBRIGADO
	
	TAS
	TAD
	Normal
	Menos de 120
	Menos 80
	Prehipertesão
	120 – 139
	80 - 89
	Estadio 1
	140 – 159
	90 – 99
	Estadio 2
	160 ó más
	100 ó más

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