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Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 1 31.05.21 Hipertensão arterial sistêmica CONCEITO Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 mmHg de pressão sistólica e/ou 90 mmHg de pressão diastólica. IMPACTO NO BRASIL DE HA E DOENÇA CARDIOVASCULAR No Brasil, HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV). FATORES DE RISCO • Idade <5 anos e >60 anos. • Sexo e etnia: mais comum em afrodescendentes. • Excesso de peso e Obesidade. • Ingestão de derivado alcoólico. • Ingestão de sal. • Sedentarismo. • Fatores sócio-econômicos: quanto menor a renda, mais hipertenso. • Predisposição genética - histórico de hipertensão na família. • Tabagismo atrapalha também na hipertensão, principalmente na doença vascular. DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO A avaliação inicial de um paciente com HAS inclui a suspeição, a confirmação do diagnóstico e a identificação de causa secundária (se tiver doença secundária), além da avaliação do risco cardiovascular (risco de ter doença vascular, coronariana e de ter um IAM). 7ª Diretriz Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA. • Exemplo: 160x85mmHg o Estágio 2 • Exemplo: 125x95 o Estágio 1 - Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90 mm Hg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3. * Pode acontecer em idosos, o endurecimento das artérias faz com que isso aconteça. Tem que ser tratado, porque o idoso pode ter pico de hipertensão e a artéria romper 8ª Diretriz (está também no final do documento em tamanho maior) Pré-hipertenso agora: PAS 130-139 e/ou PAD85-89mmHg AVALIAÇÃO CLÍNICA • História clínica com pesquisa de fatores de risco * Idade? Fuma? Bebe? Sedentário? Gordo? • Pesquisa de sopros cardíacos, carotídeos e abdominais * Saber se tem doenças vasculares, sopros carotídeos ou sopros de aorta abdominal. Pode ter aneurisma • Verificação da PA em ambos os braços • Palpação do abdome o Ver se tem massa pulsátil (aneurisma de aorta) o Rim grande (doença policística renal pode ser acompanhada de hipertensão) • Verificação de edemas • Peso, altura, IMC e circunferência abdominal • Exame do fundo de olho o Retinopatia hipertensiva Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 2 Exame de fundo de olho. No circulo: focos hemorrágicos. EXAME DE ROTINA PARA PACIENTES HIPERTENSOS • Análise de urina: ver se tem proteinúria, hematúria, alteração da densidade da urina • Potássio: Doença de Addison, Insuficiência Renal o Verificar adrenais. • Glicemia de jejum: diabetes • Ritmo de filtração glomerular estimado o Equação Cockroft Gault: 140 – idade X peso / creatinina X 72, se mulher, X 0,85 (menos massa muscular) • Creatinina plasmática * Função renal • Colesterol total, HDL-C e triglicérides e ácido úrico plasmáticos • Eletrocardiograma convencional • O LDL-C é calculado pela fórmula: LDL-C = colesterol total - (HDL-C + triglicérides/5). Quando a dosagem de triglicérides for menor que 400 mg/dL). O LDL tem que ser abaixo de 110 OUTROS EXAMES PARA POPULAÇÕES INDICADAS • Radiografia do tórax: tamanho do coração • Ecocardiograma: fração e ejeção • Albuminúria o Todo mundo deveria fazer, é um exame na urina. Pode ser albuminúria observada em amostra de urina e se estiver alterada se faz então de 24h. Ou a relação proteínas – creatinina, que pode dar uma ideia de disfunção renal • HbA1c o Hemoglobina glicada, para saber se a pessoa tem mesmo um controle • USG das artérias carótidas (medir espessura mediointimal) o Camada média da artéria empurra a íntima para dentro, quando cresce. Então o grande trabalho de alguns medicamentos, principalmente de algumas estatinas, é pegar a espessura dessa média e diminuir. Se ela espessar, diminui a luz. Se ela diminuir, volta a ter a luz normal • USG renal ou com Doppler o Para saber se os rins têm tamanhos adequados e também se têm uma boa circulação. 95% da circulação do rim está no córtex. O córtex observado no ultrassom é escuro, é sangue, e a medula é cinza. Então o ultrassom do rim precisa ter uma parte escura e uma parte cinza. Tamanho dos rins, contorno, volume, relação córtico-medular • Teste ergométrico o Teste de esforço para ver se há desnível do segmento ST • M.A.P.A. o Mapeamento Ambulatorial da Pressão Arterial. Saber se a PA varia e em que fases do dia ela varia • VOP (velocidade da onda de pulso) – para avaliar rigidez arterial • RNM encefálica o Ressonância Nuclear Magnética. Para quem tem queixa de cefaleia ou para quem tem doença policística do rim, para investigar se tem aneurisma e prevenir o problema Prognóstico de DRC/RFG e albuminúria: (imagem também no final do documento) Estratificação de risco no paciente hipertenso de acordo com fatores de risco adicionais, presença de lesão em órgão-alvo e de doença cardiovascular ou renal: (imagem também no final do documento) Órgão-alvo: cérebro, visão, coração, rim. Mauro também considera circulação periférica, principalmente no diabético. Hipertensão pode causar IRA? Aguda só se tiver uma trombose de veia renal Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 3 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Classes de anti-hipertensivos: • Diuréticos • Inibidores adrenérgicos • Vasodilatadores diretos • Inibidores da enzima conversora da angiotensina • Antagonistas dos canais de cálcio • Antagonistas do receptor da angiotensina II DIURÉTICOS • Inibe a absorção do sódio. • Seu mecanismo de ação está relacionado à depleção de volume e, a seguir, à redução da resistência vascular periférica. • Efeitos adversos: alterações eletrolíticas, hiperuricemia, intolerância à glicose e disfunção sexual. Essas alterações podem estar relacionadas às doses. • Relacionados à retirada de volume. INIBIDORES ADRENÉRGICOS • Ação central • Alfa -1 bloqueadores • Beta-bloqueadores Inibidores adrenérgicos de ação central Modo de ação: • Estimulam os receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos (clonidina, metildopa e guanabenz) • Estimulam os receptores imidazolidínicos (moxonidina) no SNC, diminuindo a descarga simpática. • Efeitos adversos: Em geral - boca seca, sonolência, fadiga, impotência sexual e hipotensão postural • Metildopa: anemia hemolítica, galactorréia e disfunção hepática • Clonidina: Efeito rebote quando bruscamente suspenso * Pico de pressão Alfa-1 bloqueadores Modo de ação: bloqueiam especificamente os receptores alfa-1 pós- sinápticos. Também usados para hipertrofia prostático • Prasozin, tansulosina, doxasozina. • Melhoram o perfil lipídico e a dinâmica urinária. • Efeitos adversos: Hipotensão postural, fadiga e palpitação * Geralmente tomados à noite Beta bloqueadores Modo de ação: • Reduzem o débito cardíaco, a secreção de renina e reduzem a ação das catecolaminas nas sinapses • Boa opção em pacientes com coronariopatia associada • Propranolol, atenolol, metoprolol • Efeitos adversos: Broncoespasmo, bradicardia, distúrbio na condução A-V. A suspensão brusca pode ser catastrófica em coronarianopatas. • Contraindicados em Bloqueios A-V de 2º e 3º grau, asma e DPOC. * São broncoconstritores • Cuidado em pacientes com arteriopatia obstrutiva periférica VASODILATADORES Modo de ação: Reduzem a resistência vascular periférica causando vasodilatação por ação direta promovendo relaxamento na musculatura do vaso arterial. Hidralazina e minoxidil Efeitos adversos: Retenção de líquidos e taquicardia reflexa. Por essa razão deve ser associado a outro medicamento.ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIO Modo de ação: • Reduzem a concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares, promovendo desse modo a redução da resistência vascular periférica • Nifedipina, anlodipina, diltiazem, verapamil. • Efeitos adversos: Tontura, cefaleia, rubor na face e edemas. • Verapamil e diltiazem podem provocar bradicardia intensa e distúrbios da condução INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA) Modo de ação: • Bloqueiam a ação da enzima “Cininase II” que converte (nos pulmões) a angiotensina I em Angiotensina II. • Enalapril, Captopril • Efeitos adversos: Hiperpotassemia, principalmente em nefropatia crônicos. Alteração do paladar, tosse seca, e reações de hipersensibilidade (angioedema, urticária). Esse efeito se dá sobre a bradicinina. * Ao dilatar a arteríola eferente, diminui a pressão de filtração glomerular, então pode aumentar creatinina, pode aumentar potássio. Reação histamínica: tosse seca, com a cessação do remédio a tosse para • Contraindicados em gestantes porque causam teratogênese Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 4 BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT-1DA ANGIOTENSINA II (BRA) Modo de ação: bloqueiam especificamente os receptores AT-1da Angiotensina II. • Losartana • Como não age sobre a bradicinina não tem os efeitos adversos dos IECA. o Não tem tosse, urticária • Efeitos adversos: Hiperpotassemia, principalmente em nefropatia crônicos. Tonturas e raramente alterações cutâneas. INIBIDOR DA RENINA Modo de ação: bloqueiam especificamente a Renina e a transformação de Angiotensinogênio em Angiotensina I, logo não há formação de angiotensina II • Alisquireno • Efeitos adversos: Rash cutâneo, diarreia, principalmente em dose elevadas • Contraindicado na gravidez. Modo de ação da IECA: FLUXOGRAMA PARA TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL Esquema preferencial de associações de medicamentos, de acordo com mecanismos de ação e sinergia. Saber: • Como classifica o paciente. • Como estratifica. • Como conduzir o tratamento medicamentoso e não medicamentoso de acordo com os riscos de cada um. Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 5 Hipertensão arterial secundária • Enquanto não se encontra a causa, se chama de hipertensão essencial • Cerca de 5% dos hipertensos têm causa específica • Anamnese, Exame Físico e Exames complementares • Suspeitos: o Início antes dos 20 anos sem uma história familiar o Início após os 50 anos o Hipertensos controlados que passam a ser refratários ao tratamento: paciente que estava muito bem com o tratamento e de repente descamba CAUSAS IDENTIFICÁVEIS • Apneia do sono: geralmente em indivíduo muito obeso e que ronca bastante • Drogas • Doença renal crônica • Doença reno – vascular • Coarctação da aorta • Síndrome de Cushing • Hiperaldosteronismo primário • Feocromacitoma • Doença tireoideana ou paratireoideana APNEIA DO SONO • Obstrução das VAS durante o sono ocorre por perda do tônus da faringe que pode colapsar durante a inspiração. • Piora por ingestão de derivados alcoólicos. • Homens de meia idade obesos. • Hipertensão sistêmica e pulmonar com cor pulmonale. Períodos de apneia durante o sono. • Eritrocitose ocorre pela hipóxia crônica. • Polissonografia revela episódios de até 60” (1 minuto) de apneia • Com a queda da saturação de O2 podem surgir Bradiarritmias, B A-V, Parada sinusal • Após melhora do fluxo de ar inspirado podem ocorrer Taquiarritmias, TSVP, FA e TV • Redução de peso, evitar consumo de derivados alcoólicos e hipnóticos • CPAP nasal à noite. A polissonografia vai indicar a quantidade de CPAP necessária. • Úvulo-palato-faringoplastia • Septoplastia nasal • Traqueostomia DROGAS • Não aderência / Dose inadequada • AINHs – Inibidores da COX2 • Cocaína, anfetaminas • Simpaticomiméticos – descongestionantes e inibidores do apetite. • ACOs. • EPO (eritropoietina): usada em renais crônicos. • Corticoides, Ciclosporina e tacrolimus: usado para controle ou rejeição de transplantes. • Suplementos dietéticos (efedrina, ma huang, citrus aurantium, etc) DOENÇA RENAL • É a causa mais comum de HAS secundária • Glomerulopatias, Tubulopatias intersticiais e Rins policísticos • A maioria está relacionada a aumento do volume intravascular e atividade aumentada do SRAA • HAS acelera a deterioração da função renal. • Nefropatia Diabética → aumento da Pressão intraglomerular. Pesquisar microalbuminúria. HIPERTENSÃO RENO – VASCULAR • Cerca de 1-2% dos hipertensos têm estenose arterial renal, o sangue ao passar causa sopro. Rim acaba diminuindo pela diminuição do fluxo. • Em jovens o mais comum é a displasia fibromuscular da artéria renal e é a mais comum em mulheres < 50 anos. Deixa a artéria com estenose uma ao lado da outra, como se fosse um “rosário”. • Resulta da liberação excessiva de renina pela redução do fluxo sanguíneo renal e da pressão de perfusão, podendo piorar a função renal. • Pode ocorrer em uma ou ambas as artérias renais. • Início antes dos 20 ou após os 50 anos. • Sopro epigástrico ou arterial renal. • Doença aterosclerótica da aorta ou artéria periféricas. 15-25% dos pacientes com doença aterosclerótica sintomática dos MMII têm estenose renal. Pode ser feito uma angioplastia, como se fosse uma angioplastia de coronária. • Rápida deterioração da função renal após o uso de IECA. • Hipertensos de difícil controle. • Não há exame ideal. • Suspeita elevada: Arteriografia renal. • Moderada: Cintilografia, RNM ou angiografia por TC • Somente quando a estenose é unifocal e crítica (>80-90%) tem valor a atividade de renina nas veias renais. Exame caro. Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 6 • Jovens que não respondem ao tratamento medicamentoso devem ter a lesão corrigida por angioplastia ou cirurgia. Displasia fibromuscular Várias estenoses na artéria renal Aneurisma da Ilíaca Esquerda e da Aorta e estenose da artéria Renal Esquerda Estenose da artéria renal I Estenose da artéria renal II Estenose da artéria renal III Displasia Fibromuscular pré e pós stent Estenose ostial da artéria renal pré e pós stent Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 7 COARCTAÇÃO DA AORTA É uma estenose da aorta geralmente onde ela se une ao canal arterial. Há uma redução do fluxo sangüíneo para o corpo, causando pulsos fracos e HAS. Pode causar aumento de VE e ICC grave Suspeita: • Lactente com ICC • Criança com sopro cardíaco • Criança com HAS Tratamento é cirúrgico SÍNDROME DE CUSHING • Obesidade, HAS, hirsutismo, face arredondada (75-85% tem HAS) • Corticóides em excesso: produzidos ou administrados • Hipersecreção de ACTH pela hipófise aumentando a atividade supra-renal. • Tumores da hipófise: primeiro pensamento. Teste da dexametasona: Dar 1mg às 23:00 h. Às 08:00 h o nível de cortisol sérico acima de 10 mcg/dL indica hipercorticismo. • ACTH abaixo do normal (20 pg/mL) indica um provável tumor de supra-renal, enquanto níveis mais altos sugerem doença hipofisária ou outro tumor secretor de ACTH ectópico. • A excreção urinária de 24h do cortisol livre deve ser dosada. V.N.: < 90 mcg/24 h. Se estiver acima de 300 mcg/24/h é considerada diagnóstica para Síndrome de Cushing HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO • Secreção excessiva da aldosterona pela córtex supra-renal • Hipopotassemia associada a uma grande excreção urinária de potássio • A lesão é causada por um adenoma, apesar de algumas pessoas terem hiperplasia supra-renal bilateral • Hipopotassemia • Excreção urinária de K+ (>40 mEq/L) numa amostra • Dosagem de aldosterona (1-16 ng/mL) e atividade de renina plasmática (1-2,5ng/mL/h) • Aldosterona/renina (normal < 25) • Hiperaldosteronismo (≥ 25) • Tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 8 TC: adenoma supra-renal Peça cirúrgica adenoma supra-renal FEOCROMOCITOMA • Tumor. • Raro. Menos de 0,3% dos hipertensos. • Hipertensão em picos, sudorese, tremores. • Excesso de catecolaminas: o Vasoconstricção arteriolar o Aumento do débito cardíaco • VMA e catecolaminas urinárias. TC – Feocromocitoma HIPERTIREOIDISMO • Sudorese, perda de peso, ansiedade, intolerância ao calor irritabilidade, fadiga, fraqueza e irregularidade menstrual • Pele quente e úmida, tremores • Presença de bócio em alguns casos • Oftaalmopatia – exoftalmia • HAS Várias são as causas: • Auto-imune • Adenoma • Tireoidite sub-aguda • Tumores hipofisários • Tumores da tireóide Tratamento: Propranolol, metimazol, propiltiouracil e os que forem indicados pelo endocrinologista. HIPERPARATIREOIDISMO • Geralmente assintomáticos • Urolitíase, poliuria, HAS, constipação, fadiga • Dor óssea, leões císticas • Cálcio sérico e urinário elevados • Fosfato urinário alto • Fosfato sérico baixo ou normal • Fosfatase alcalina baixa ou normal • Causado por hipersecreção de PTH, em geral por um adenoma único (80%), menos comum por hiperplasia de 2 ou mais glândulas (20%) ou tumor (≤1%) • Na presença de Cálcio > 10,5 mg/dL e níveis elevados de PTH • A fosfatase alcalina só está aumentada se houver doença óssea • O tratamento clínico é feito com bifosfonados e acido zoledrônico • Cirúrgico Adenoma de paratireóide: Estudo cintigráfico realizado com SESTAMIBI- (Tc99m), monstrando área focal de hiperconcentração tardia do radiofármaco no polo inferior do lobo direito da tireóide, compatível com adenoma de paratireoide. Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 9 Bruna Altvater Saturnino XLII – 2021.1 - 10
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