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Aulas Anestesio

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ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA
AVALIAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS
NP1: 02/10/2014
NP2: 11/12/2014
Recuperação: 18/12/2014 (média aritmética com a primeira nota).
Material permitido nas avaliações: lápis, borracha, caneta azul ou preta.
Material para aulas práticas
Jaleco / pijama cirúrgico; Relógio de pulso; Estetoscópio; Termomêtro; Calculadora; Caneta; Animais (???).
LISTA DE ABREVIATURAS
FC: Frequência cardíaca
FR: Frequência respiratória
PAS: Pressão Arterial Sistólica
PAM: Pressão Arterial Média
PAD: Pressão Arterial Diastólica
PVC: Pressão Venosa Central
DC: Débito Cardíaco
PIO: Pressão Intra Ocular
PIC: Pressão Intra Craniana
PA: Pressão Arterial
ETCO2: Concentração do CO2 ao final da expiração
VC: Volume corrente de inspiração
VM: Volume minuto de inspiração
HISTÓRIA DA ANESTESIA
Em 1540, Paracelsus iniciou os estudos em anestesiologia, sendo considerado o pai da Anestesiologia. Inventou o éter e utilizou os soporíferos do éter em galinhas. No século XVIII, com o desenvolvimento da química, ocorreu a produção e isolamento de gases, como oxigenico, dióxido de carbono, nitrogênio, óxido nitroso. Em 1800, Humprey Davy, avia o estudo das propriedades nitroso, para o alívio da dor em procedimentos cirúrgicos menores. Em 1824, Henry Hill Hickman estudaram a inalação do dióxido de carbono, com havia alívio da dor em procedimentos cirúrgicos.[1: Efeito sonífero.]
Em 1830 a 1840 haviam reuniões para inalação do óxido nitroso, ocorria a excitação, sedação e inconsciência. Em 1845, Horace Wells, houve a exposição pública, com uma extração dentária com o uso do óxido nitroso. Os sinais de excitação havia, ocorrendo um aumento de sinais de dor.
Em 1846, Willian Thomas Green Morton, usou o éter em exerese de neoplasia. No ano de 1847, Edward Mayhew, em experimentos em cães e gatos com a inalação do éter, havendo a realização de pequenos proceidmentos cirúrgicos sem evidencia de dor. Havendo a observação de sinais de excitação. Ainda em 1847 ocorreu a aplicação do éter em amputação de membro em um bovino.
No ano de 1848, houve o desenvolvimento dos inaladores para éter. Em 1852 Geroge Dadd empregou o éter o clorofórmio em procedimentos de forma rotineira. Em 1854 publicou o livro The Modern Horse Doctor. Em 1872 Pierre Cyprien Oré, empregou o hidrato de coloram e animais e no homem por via IV. Em 1860, Albert Niemann isolou a cocaína, em 1884, Karl Kölhler, empregou a cocaína na anestesia tóicpa do globo ocular.
TERMINOLOGIA
ANESTESIA
É a obtenção de um estado reversível de não reconhecimento do estímulo doloroso pelo córtex cerebral. Pode ser generalizada ou localizada.
É uma insensibilidade reversível ao paciente.
Anestesia geral
É a perda da consciência, caracterizada por depressão controlada e reversível do SNC. Os anestésicos gerais deprimem o córtex cerebral, levando o paciente à inconsciência.
O Propofol em doses baixas causa uma sedação, com uma dose ideal leva a anestesia e inconsciência. Uma dose superior levará ao coma, e muito maior levará a morte do paciente.
Anestesia loco-regional
É a produção de insensibilidade de uma área específica do corpo, devido a interrupção da condução nervosa pelos nervos sensitivos dessa região.
Anestesia dissociativa
É o estado de anestesia em que o animal está dissociado do ambiente. Há uma interrupção da neurotransmissão no nível talâmico, mas a atividade do córtex cerebral é mantida. Causa uma analgesia e “desligamento” do paciente, sem perda dos reflexos protetores. Há uma rigidez muscular dos membros locomotores (catalepsia). 
Essa anestesia é proporcionada através do uso da Cetamina ou Tiletamina. O uso destes fármacos deverá ser associado a outro fármaco, como no caso da Tiletamina associada ao Diasepram que é um relaxante muscular.
Os anestésicos dissociativos não são recomendados para cirurgias de cavidades, pois sentirá dor. Não fornecem analgesia. Para o animal não se lembrar do que ocorreu, é recomendado usar um fármaco hipnótico.
É a única anestesia que permite a administração por via intramuscular.
Analgesia
É a perda da percepção e ausência de resposta ao estímulo doloroso. Não há alteração da consciência.
Os fármacos utilizados para esta modalidade são os opióides, como a Morfina, por serem potentes. Eles são analgésicos por proporcionarem efeito de analgesia, mas não provocando a perda de consciência.
Hipnose
É o estado de sono profundo promovido artificialmente, resultando em moderada depressão do SNC em que o paciente pode ser prontamente despertado.
 Os anestésicos não possuem reversores, que ocupam os receptores do fármaco anestésico, possibilitando um despertar imediato do paciente.
Tranquilização
Há depressão do hipotálamo e sistema reticular. Possui estado de relaxamento e calma, sem sonolência ou perda da consciência. O animal responde à manipulação.
Um exemplo de fármaco tranquilizante é a Acepromazina (Acepram®).
Sedação
Há depressão do córtex cerebral, acompanhado por discreta sonolência. O animal responde com menor intensidade à dor e manipulação.
Narcose
Estado de profunda sedação, em que o animal não está em sono artificial, mas completamente desligado do ambiente que o cerca.
Neuroleptoanalgesia
Estado de narcose a profunda analgesia. É uma potente sedação com uma potente analgesia. É utilizada para a realização de procedimentos como sutura de péle, remoção de nódulos superficiais, realização de radiografias.
Pode usar-se a Xilasina/Benzodiazepínico/Acepromazina associado à um opióides (Morfina). 
Anestesia cirúrgica
É a anestesia geral com miorrelaxamento e analgesia suficiente para qualquer intervenção cirúrgica.
Também é conhecida como Anestesia Balanceada, devido à associação de fármacos anestésicos/analgésicos, para compensar efeitos adversos. Um exemplo é a anestesia com um anestésico geral associado a um analgésico.
USOS DA ANESTESIOLOGIA
É utilizada para a contenção química, como para animais silvestres ou que forneçam algum risco aos operadores. Também é utilizada para intervenções cirúrgicas, procedimentos diagnósticos.
Ainda pode ser utilizada para o controle de ataques convulsivos. Pode ser utilizada na captura, identificação e transporte de animais selvagens, ou ainda para a eutanásia de animais.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
É realizada uma resenha, que deve conter a descrição da espécie, raça, sexo, idade, peso do animal, percentual de gordura.
Os animais Boxer são mais sensíveis aos efeitos da Acepromazina. Os animais Schnauzer possuem pré-disposição a arritmias cardíacas, devendo ser evitada a ???. Os braquicefálicos como cães Schitzu e gatos Persa, possuem dificuldade respiratória, devendo ser realizada uma intubação traqueal. Os gatos Siamês são mais sensíveis à Acepremazina.
Quanto ao sexo, os machos tendem ser mais agitados e agressivos, podendo ser necessário aumentar a sua dose um pouco. No caso de fêmeas, ela pode estar prenhe, deve se ter o cuidado para evitar vir a ocasionar um aborto.
Animais neonatos (2 semanas de idade) não possuem o desenvolvimento do rim e fígado, tendo falhas de metabolização e eliminação. Animais idosos (geriátricos), possuem certa lesão de tecido hepático e renal, possuindo dificuldades de metabolizar e eliminar os fármacos. Animais em idade adulta são considerados saudáveis.
Quanto ao peso, deve ser considerada a obesidade, onde a gordura não entra no cálculo de peso. Em fêmeas prenhes, deve se descontar o peso dos fetos.
CÁLCULO DE DOSDES DE MEDICAMENTO
Acepromazina: possui ação tranquilizante, possuindo intervalo terapêutico de 0,05 a 0,1 mg/Kg. Os efeitos colaterais em caso de doses maiores é uma hipotensão e hipoventilação.
Xilazina: possui ação sedativa. Possui intervalo terapêutico de 0,1 a 1 mg/Kg. Em ruminantes, usa-se 0,1 mg/Kg, já que são mais sensíveis. Já em equinos, usa-se a dose de 1 mg/Kg. Em cães e gatos, utiliza-se de 0,5 a 1 mg/Kg, sendo que em animais tranquilos usa-se a menor dose, enquanto que em animais mais agressivos a maior dose.
Flunixim meglumine: é um anti-inflamatório. Éapresentado em comprimidos de 5mg e 20mg, líquido com 10 mg/mL e 50 mg/mL. A dose independente da espécie será de 1,1 mg/Kg.
Atropina: é um anti-colinérgico. É utilizado para bloquear os receptores colinérgicos muscarínicos, sendo aplicado para aumentar a frequência cardíaca. A dose independentemente da espécie é de 0,044mg/Kg.
Ampicilina sódica: é um antibiótico. Pode ser apresentada em comprimidos de 500 mg, xarope de 250mg/5mL (50mg/mL) e injetável (pó) de 1g. A diluição proporciona alcançar a concentração necessária. Em um exemplo que é inserido 5 mL de água para injeção, será alcançado 200 mg/mL, ou quando inserir 2 mL, alcançarei uma concentração de 500mg/mL. A dose indicada para cães é de 20 mg/Kg independente da via de administração.
A concentração do medicamento é indicada em mg/1mL. Quando a concentração é dada em porcentagem, significa quantas g/mL, ou seja, quando é 10%, corresponde a 10g/100mL. Uma g corresponde a 1000 mg. Ou seja, neste exemplo, há 100mg/mL. Para facilitar o cálculo de determinação de mg, multiplica-se por 10 a porcentagem, atingindo-se assim a concentração de fármaco em mg por mL.
Quando o medicamento estiver em forma sólida, como comprimidos. O valor do principio ativo é dada a quantidade de principio ativo em um comprimido. Para se chegar na dose final, realiza-se a multiplicação do peso do paciente pela dose/Kg para a espécie em questão. Como exemplo, um comprimido de Cefalexina possui 500 mg de P.A., e o animal pesa 10 Kg, e a dosagem é de 20 mg/Kg, a dose final será de 200mg, sendo necessário meio comprimido, extrapolando a dose final, porém na janela terapêutica. Já o Meloxican, seriam necessários 2 mg, ou seja, um comprimido.
A dose final de medicamentos líquidos é dada pela multiplicação do peso pela dose, sendo dividida pela concentração. O peso deverá ser considerado sempre em Kg, a dose deverá ser dada em mg/Kg e a concentração em mg/mL.
No caso do acepram, a dose é de 0,1 mg. O animal possui 10 Kg.
As seringas disponíveis no mercado são as de 1mL, 3mL, 5mL, 10mL, 20mL, 50mL e 60mL. Quando menor a dose final, optar pela menor seringa disponível.
Na diluição utilizei 5mL, para uma para administrar 20mg/Kg para um cão de 10Kg, com concentração de 200mg/mL, necessitarei de 1mL. Já para a que foi diluído em 2mL, necessitarei de 0,4 mL, já que a concentração está em 500mg/Kg. No caso do xarope, serão necessário 4mL, já que a dose é de 20mg/Kg, com concentração de 50mg/mL. 
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
RESENHA
ANAMNESE
Sinais clínicos nos últimos dias, solicitar para que o proprietário ou tratador relatem o que o animal possa estar apresentando. Visualizar as patologias anteriores e concomitantes que o animal possui, como convulsões (uso de Gadernal®), cardiopatas. No caso de enfermidades anteriores, como uma pneumonia (por deixar um espaço morto pulmonar), insuficiência renal aguda (evitar usar fármacos nefro-tóxicos). Buscar conhecimento das anestesias anteriormente administradas no animal em questão. Deve se tomar o conhecimento se o animal possui alergia ao uso de medicamentos.
É necessário realizar o detalhamento dos sistemas. No cardiorrespiratório, perguntar se o animal apresenta cansaço fácil, tosse, secreção nasal. Já no sistema neurológico, pedir se o animal apresenta desmaios, convulsões. Também solicitar relatos de vômito, apetite, urina e fezes.
EXAME FISICO
É necessário avaliar as condições gerais do paciente, como o escore de condição corpora. Os animais obesos na anestesia possuirão depressão respiratória na cirurgia, sendo necessário realizar um aporte de oxigênio, por apresentar um desequilíbrio de ventilação. Avaliar o comportamento e temperamento, através destes pode se indicar um MPA. Se o animal possui pulga ou carrapato, queda de cabelo. 
No sistema cardiovascular avaliar pulso (indica a perfusão periférica), PC (o pulso pode indicar a pressão, quando não palpável, o animal possui uma hipotensão e possível parada cardiorespiratória). Buscar palpar o pulso periférico inicialmente, para possui noção de qual é a perfusão periférica do animal. Buscar conhecer da existência de hipo ou hipertensão, arritmias e sopros.
No sistema respiratório deve-se avaliar o tipo de respiração (o animal deve possuir uma respiração toraco-abdominal, e verificar se há a existência de qualquer outro tipo de respiração), como a presença de secreções e a frequência respiratória.
No exame físico deve realizar exames do sistema hepático, como a presença de icterícia, alterações de coagulação, hipoproteinemia. No sistema renal avaliar se o animal possui proteinúria, isostenúra. No sistema digestório, tegumentar, endócrino e nervoso deve avaliar se o estômago esta repleto, se o animal possui anemia, petéquias, edema, desidratação, além de examinar as glândulas as glândulas.
Avaliação do grau de desidratação:
	Desidratação (% peso vivo)
	Resseca-mento de mucosas
	Queda da elasticidade da pele
	TRC
	Profundi-dade globo ocular
	FC
	Quali-dade do pulso
	Discreta (4 a 5%)
	+
	0 ou +
	N
	N
	N
	N
	Moderada (6 a 8%)
	+
	+
	+
	+
	+
	N
	Severa (9 a 12%)
	++
	++
	++
	++
	++
	-
	Grave (>12%)
	+++
	+++
	+++
	+++
	+++
	-
Exames complementares
No exame hematológico avaliar a hemoglobina, hematócrito, PPT, leucócitos, plaquetas e tempo de coagulação. No bioquímico avaliar a função hepática, renal, glicose e eletrólitos. Buscar avaliar ainda a hemogasometria arterial. Buscar realizar uma eletrocardiografia (ECG), e um exame por imagem, como radiografia e ultra-sonografia.
Paciente com menos de 1.000 plaquetas, não se deve realizar o processo cirúrgico. Um animal com intoxicação de tiopental, deve-se evitar o processo cirúrgico, e podem ter hipotensão.
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO FÍSICO ASA (AMERICAN SOCIETY OF ANESTHESIOLOGY)
	ESTADO FÍSICO
	CONDIÇÃO DO PACIENTE
	ASA 1
	Paciente hígido 
Ex: OSH, orquiectomia
	ASA 2
	Paciente com doença sistêmica leve 
Ex: infecção urinária, fratura óssea, nódulo benigno de pele
	ASA 3
	Paciente com doença sistêmica moderada (limitada atividade, mas não incapacitante) 
Ex: fratura complicada, hérnia difragmática, pneumotórax
	ASA 4
	Paciente com doença sistêmica grave (doença incapacitante, de ameaça constante à vida) 
Ex: dilatação gástrica, uremia
	ASA 5
	Paciente com pequena chance de sobrevivência (com ou sem a cirurgia) 
Ex: choque, trauma craniano
	ASA E
	Intervenção deve ser imediata (emergencial)
O ASA E é acrescentado após a condição ASA(i), para os que são emergenciais.
PREPARAÇAÕ DO PACIENTE
O paciente que será submetido a uma anestesia deverá possuir um jejum prévio, que varia de acordo com a espécie, contidos na tabela abaixo.
	ESPÉCIE
	TEMPO
	Pequenos animais
	Sólidos: 8 – 12 horas
Líquidos: 1 – 2 horas
	Equinos
	Sólidos: 12- 18 horas
Líquidos: 2 – 4 horas
	Bovinos
	Sólidos: 24 – 48 horas
Líquidos: 12 – 24 horas
	Ovinos e caprinos
	Sólidos: 24 horas
Líquidos: 12 horas
Deve evitar se jejum para filhotes e espécies de metabolismo elevado.
O animal na anestesia possui relaxamento da musculatura, que por gravidade o conteúdo gástrico se projeta para o esôfago, e consequentemente pode causar uma pneumonia por falsa via.
Na preparação de pacientes, que possuem alguma alteração, deve ser realizada a correção fisiológica. Com a correção fisiológica, diminui-se os riscos do animal possuir risco de morte. Para tal, deve corrigir-se a desidratação antes de realizar a anestesia do animal. Em animais hipotensão, deve fazer-se uso de algum fármaco que eleve a pressão arterial do animal. A hipotensão pode ser devido à sangramentos e sepse. A hipotensão pode ser corrigida com uso de plasma, ou uso de dopamina ou duptomina. Para quadros de hemorragia, é corrigida com a transfusão sanguínea. Animais anêmicos devem ter a cirurgia cancelada até a sua recuperação, ou realizar a transfusão sanguínea. Animais com dispneia devem receber o suporte com oxigenioterapia nestes animais. Pacientes com febre deve ser fornecido umfármaco antipirético e antimicrobiano, para corrigir a infecção do mesmo. Para a sepse, ???.[2: Animais Rottweiler deve ser realizada a transfusão sanguínea, pelo fato desta raça tiver falha nos fatores de coagulação.]
FLUIDOTERAPIA
A fluidoterapia é realizada para a correção de desidratação. Para corrigir-se uma desidratação aparente com os seguintes dados. 
Para animais que não estão ingerindo água, fornece se as seguintes necessidades diárias:
Cães: 40 mL/Kg/dia
Gatos: 60 mL/Kg/dia
Grandes animais: 50-100 mL/Kg/dia
Para perdas que já ocorreram, realiza-se o fornecimento da porcentagem de desidratação, multiplica-se o peso pela porcentagem para chegar a necessidade de fluidoterapia. Para quadros de perdas gastrointestinais, utiliza se os valores abaixo descrito:
Vômito: 40 mL/Kg/dia
Diarreia: 50 mL/Kg/dia
Ambos: 60 mL/Kg/dia
Exemplo: um cão com 10 Kg, apresentando vomito e desidratação de 8%, é realizado os seguintes cálculos.
O animal ingere por dia 40 mL/Kg/dia x 10 Kg = 400 mL/dia
Desidratação 8% x 10 Kg = 800 mL
Vômito: 40 mL/Kg/dia x 10 Kg = 400 mL
Total: 400 mL + 400 mL + 800 mL = 1,6 L
Período trans-anestésico
	Procedimento
	Volume de administração
	Procedimentos não cruentos (animais jovens e hígidos)
	2 – 5 mL/Kg/hora
	Trauma cirúrgico mínimo (OSH, fratura simples)
	5 mL/Kg/hora
	Trauma cirúrgico moderado (laparotomia, toracotomia)
	10 mL/Kg/hora
	Trauma cirúrgico extenso (amputação de membro, remoção de tumor invasivo)
	15 mL/Kg/hora
Em casos de emergência, são usados no trans-operatório 90 mL/Kg/hora para cães e 70 mL/Kg/hora para gatos.
Equipo
Pacientes com até 4 Kg, utiliza-se o microgotas, já em pacientes com mais de 4 Kg, utiliza-se o macrogotas.
Macrogotas: 20 gotas = 1 mL
Microgotas: 60 gotas = 1 mL
Exemplo: uma cadela de 10 Kg no trans-operatório de OSH.
10 Kg x 5 mL/Kg/hora = 50 mL/hora
50 mL / 60 minutos = 0,83 mL
0,83 mL x 20 gotas = 16,6 gotas/minuto ou 4gotas/15segundos
Exemplo: uma gata de 2,7 Kg no trans-operatório de OSH
2,7 mL x 5 mL/Kg/hora = 13,5 mL/hora
13,5 mL / 60 = 0,225 mL/min
0,225 x 60 = 13,5 gotas/minuto
A preparação especifica do paciente, é realizada a avaliação pré-anestésica, jejum, estabilização fisiológica, seleção dos fármacos, posicionamento, monitoração e custo.
AULAS PRÁTICAS
PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
As vias de administração mais utilizadas são as tópicas (cutânea/local e inalatória), parenterais (intravenosa e epidural).
Na escolha de uma via de administração deve-se avaliar o efeito desejado, período de latência, período hábil ou de ação, características do medicamento, espécie, raça, idade, peso e estado do animal, facilidade de administração.
Via subcutânea
A via subcutânea possui a vantagem de absorção lenta e contínua, com fácil administração. Porém possui a desvantagem de produzir sensibilização e absorção lenta. A administração é de um volume total de fluído de 10 mL/Kg e não se deve administrar glicose nessa via.
Via intramuscular
Possui a vantagem da administração de substâncias oleosas, aquosas e suspensões. A desvantagem é a dor e possibilidade de leões musculares e processos inflamatórios.
Via intravenosa
Possui as vantagens da rápida obtenção do efeito farmacológico, administração de grandes volumes e de substancias irritantes (diluídas). As desvantagens são o risco de hematomas, embolias e de infecções.
Utilizar sempre o bizel para cima, e num ângulo de 10° com a pele.
É indicada para emergências, com alterações do equilíbrio hidroeletrolítico, incapacidade de deglutição, choque, períodos pré e trans anestésicos, desidratação moderada a grave. Deve se possuir cuidados com sobrecarga do sistema circulatório.
A manutenção de acesso intravenoso é através da tricotomia, anti-sepsia cirúrgica, cateter IV até 72 horas na mesma veia, e se realizaza uma solução heparinizada a cada 6 horas, para o sangue não coagular no cateter. Os dispositivos são o buterfly / escalpe, cateter.
MONITORIAÇÃO CARDÍACA
PRESSÃO ARTERIAL
Avaliação da pressão arterial pelo método invasivo, através da canulação arterial. O sistema invasivo possui precisão em quadros em hipotensão. Possibilita a monitoração constante, fornecendo a pressão arterial média (PAM). É necessária a experiência e prática do anestesista para canular a artéria. Esse método de monitoração proporciona o risco de hematoma e infecções.
Em planos anestésicos, a pressão arterial estará alta, em planos profundos, a pressão arterial estará baixa.
ELETROCARDIOGRAFIA
A eletrocardiografia avalia a atividade elétrica cardíaca, como mensura também a frequência e ritmo cardíaco. A onda P demonstra a despolarização, já as ondas QRS a demonstram a despolarização ventricular. E a onda T representa a repolarização ventricular.
A onda T deve apresentar 25% da onda R.
MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
Perda sanguíneas
Pode ser avaliada pela coloração das mucosas, pressão arterial diminuída, frequência cardíaca aumentada e frequência respiratória.
Temperatura corporal
É de suma importância. Sempre deve ser monitorada antes, durante e após o procedimento.
Monitoração urinária
O débito urinário normal é de 1 – 2 mL/Kg/Hora. O débito urinário auxilia a detectar uma hipotensão, como também a profundidade da anestesia. Deve avaliar-se a filtração renal, função tecidual e hidratação.
INTUBAÇÃO TRAQUEAL NAS DIFERENTES ESPÉCIES
É necessária uma sonda endotraqueal, um laringoscópio para auxiliar na intubação.
 
MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (MPA)
OBJETIVOS
É necessária a realização da avaliação pré-anestésica antes da administração da MPA. A MPA auxilia na contenção do paciente, como promover o relaxamento muscular. Visa reduzir a dor e o desconforto. Reduz o estresse e as secreções das vias aéreas, como a salivação.
Os fármacos utilizados na MPA são os anti-inflamatórios, analgésicos (opióides como morfina, fentanil, tramadol, metadona), sedativos, tranquilizantes e anticolinérgicos (redução de salivação com uso da ??Atropina??).
Deve se prevenir ou suprimir o vômito e a regurgitação através do jejum. Minimizar os efeitos adversos de fármacos administrados conjuntamente, como a Xilazina ou Fentanil levam a uma bradicardia acentuada, ou a acepromazina proporciona a quadros de convulsão sendo recomendado administrar um anticonvulsivante como o Diazepam. Promover indução e recuperação suaves. 
Potencializar a ação dos anestésicos, através do sinergismo dos fármacos. A potencialização visa reduzir as doses dos anestésicos, consequentemente os riscos de intoxicação. No caso do Propofol, quando associado com o MPA, a dose é de 2-4 mg/Kg e quando sem a MPA a dose passa para 4-8 mg/Kg. Ou o Tiopental com MPA usa-se 12 mg/Kg, e quando não é realizada a MPA, a dose passa para 25 mg/Kg.
A MPA pode ser considerada um adjuvante de anestesia local, visando a contenção química, tranquilização, evita o estresse do animal, facilitando a manipulação pelo cirurgião.
ESCOLHA DOS FARMACOS
A escolha depende da anamnese e exame clínico do paciente, através da descoberta de doenças intercorrentes, temperamento do animal e estado geral. O tipo de procedimento, como o local, duração e decúbito do procedimento, como também quanto as perdas sanguíneas durante o procedimento. 
A variação da dose depende das condições fisiológicas (gestação, nutricional, desidratação, obesidade) ou associações medicamentosas (Acepromazina a doze é de 0,1 mg/Kg, e quando associado a outro fármaco anciolitico, como o Benzodiazepínico (0,5 mg/Kg), a dose passa para 0,05 mg de Acepromazina e 0,3 mg/Kg do Benzodiazepínicio). A associação de Acepram (0,05 a 0,1 mg/Kg) com Morfina (0,5 mg/Kg), possui o efeito de analgesia e sedação.
GRUPOS FARMACOLÓGICOS
Os fármacos utilizados na MPA são:
	Grupo
	Fármacos
	Anticolinérgicos
	Atropina; Escopolamina; Glicopirrolato
	Opioides
	Morfina; Tramadol; Meperidina; Fentanil
	Benzodiazepínicos
	Diazepam; Midazolan
	Tranquilizantes
	Fenotiazinicos; Butifenonas
	Agonistas α-2-adrenérgicos
	Xilazina; Romifidina; DexmedetomidinaAnticolinérgicos
Atropina
Realiza o bloqueio da acetilcolina nos receptores muscarínicos, sendo um fármaco parasimpaticolítico. A Atropina aumenta a salivação, dilata a pupila, dilata os brônquios, reduz a motilidade prevenindo vômitos e diarreia e previne a bradicardia.
Não usar em equinos e bovinos.
Em equinos, a Atropina tende a levar a quadros de cólica. Em ruminantes deve usar-se com cautela, devido à diminuição da salivação, comprometendo a digestão ruminal.
Aplicação clínica
É utilizada para a prevenção de bradicardia desencadeados pelo uso de fármacos e tônus vagal aumentado. Também é utilizada no tratamento de bradicardias. A Atropina reduz a salivação e secreções do trato respiratório.
Em animais geriátricos não se utiliza a Atropina na MPA, devido a exaustão do miocárdio.
No sistema cardiovascular, provoca o bloqueio do tônus vagal, levando a uma taquicardia sinusal, possuindo ação quase que nula sobre a pressão arterial. Pode induzir arritmias cardíacas.
No sistema respiratório, ocorre a broncodilatação, levando ao aumento do espaço morto tanto anatômico ou fisiológico. Há o aumento da viscosidade das secreções também. No sistema digestório a Atropina leva a redução das secreções, motilidade e do tônus do esfíncter esofágico. Deve se evitar a administração em ruminantes e equinos.
A Atropina leva a quadros de midríase, através do relaxamento da musculatura do esfíncter da íris e da musculatura ciliar da lente, exceto em aves devido a musculatura esquelética. Há o relaxamento da musculatura lisa do trato urinário, levando a quadros de retenção urinária e oligúria.
Farmacocinética
A Atropina possui período de latência de 3 a 15 minutos, com período de ação de 1 hora. Possui ampla distribuição, atravessando o SNC, placenta e leite. A biotransformação ocorre no fígado em cães, com30 a 50% sem ocorrer a biotransformação. Já em gatos, ratos e coelhos há esterases hepáticas que metabolinam a Atropina com maior velocidade (atropinaesterase). Ocorre a excreção pela urina.
Posologia
	FÁRMACO
	DOSE
	VIA
	Atropina
	0,02 – 0,044 mg/Kg
	SC/IM/IV/IT[3: Intra-Traqueal]
	Escopolamina (Buscopan®)
	0,01 - 0,02 mg/Kg
	SC/IM/IV
	Glicopirrolato
	0,01 mg/Kg
	SC/IM/IV
	Neostigmina (Prostigmine®)[4: É um antagonista reversível da enzima colinesterase.]
	0,05 mg/Kg
	IV
Opióides
Realizam a ligação a receptores do sistema nervoso central, e medula espinhal. Alteram a nocicepção e a percepção da dor. Os opióides são divididos em 3 grupos, sendo segundo os seus receptores:
mi (µ) – analgesia, depressão respiratória, sedação/euforia, dependência física. Atuam na analgesia sistêmica. A morfina ocupa este receptor.
kappa (κ) – analgesia, sedação/disforia. Atuam na analgesia visceral. O butorfanol ocupa este receptor (Butorgesic®).
sigma (ς) – analgesia, levam a uma depressão respiratória acentuada.
A aplicação clínica dos opióides é para a realização da analgesia, sedação e neuroleptoanalgesia. Na neuroleptoanalgesia, é possível realizar procedimentos não traumáticos, como sutura de pele, radiografias doloridas, dentre outras. É possível realizar a redução das doses de anestésicos gerais, não havendo perda de propricepção ou consciência.[5: É um estado de profunda sedação ou narcose, com profunda analgesia sem a presença de narcose.]
Os efeitos farmacológicos são a ativação da neurotransmissão e aumento da liberação de dopamina no sistema nervoso de equinos, felinos e suínos. Já em cães, ocorre a sedação do sistema nervoso central. Proporciona a redução do estresse e ansiedade resultantes da dor.
No sistema cardiovascular, os opióides proporcionam alterações são dependentes da dose e via de administração. Faz se o uso de doses clínicas, para a manutenção da contratilidade cardíaca e tônus vascular.
Há a inibição do tônus simpático cardíaco, levando a uma bradicardia e hipotensão, quando ministradas doses elevadas ou por via IV. Pode ocorrer a hipotensão e vasodilatação, quando há liberação de histamina pelos mastócitos, broncoespasmo e prurido, quando realiza-se a administração de morfina e meperidina por via IV, devendo ser evitada a sua administração por tal via.
No sistema respiratório, os opióides levam a uma depressão dose-dependente, sendo a causa primária de mortalidade por ovirdose em humanos, há a diminuição da resposta dos centros respiratórios, elevando à concentração do CO2. Possuem atividade antitussígena, com ação sobre o reflexo da tosse.
Morfina
Possui alta afinidade pelo receptor µ, sendo o fármaco de eleição para o tratamento da dor severa. No sistema nervoso central, ela leva a uma depressão no humano, macaco e cão, enquanto que em gatos, suínos, equinos, bovinos, caprinos e ovinos ela provoca uma disforia e hiperxitabilidade.
No sistema digestório, ela leva a náusea e vomito, podendo levar ainda a uma constipação intestinal. No sistema urinário promove a retenção de urina via epidural.
A biotransformação da morfina é hepática. A sua excreção é através da urina e fezes. Pela via SC/IM, usa se 0,3 – 1 mg/Kg, que leva analgesia de 4 a 6 horas.
Meperidina
É uma droga agonista µ, possuindo 25% da potencia da morfina. A administração IV, possui maior liberação de histamina. Em cães, utiliza-se dose de 2 – 5 mg/Kg por via IM, tendo uma analgesia de 1,5 a 2 horas. Já em gatos faz-se o uso de 2 – 10 mg/Kg por via IM, que tendo analgesia de 1,5 horas. Em equinos, faz-se o uso de 2 – 3 mg/Kg por via IM, proporcionando uma analgesia de 30 minutos. A sua biotransformação ocorre no plasma, sendo uma boa opção para pacientes com problemas hepáticos.
Fentanil
É fármaco agonista µ, possuindo efeito de 50 a 100 vezes mais potente que a morfina. Pode ser administrado por via IV, naão causando a liberação de histamina. É de eleição para o período de trans-anestésico. A administração rápida, pode provocar apneia e bradicardia.
Em equinos provoca a exitação. Pela via SC/IM/IV, utiliza-se a dose de 1 – 5 µg/Kg, levando a analgesia de 20 a 30 minutos. Patches, na via transdérmica, possui latência de 24 horas, levando a uma analgesia de 72 horas.
Tramadol
É um analgésico sintético da codeína. Possui afinidade por receptores µ, leva a inibição neuronal de noradrenalina e serotonina. É 10 vezes menos potente que a morfina. Possui menor incidência de alterações cariorrespiratórias. Não provoca a dependência física.
Pode ser administrado por via VO/SC/IM/IV, numa dose de 1 – 5 mg/Kg, proporcionando analgesia de 6 a 8 horas.
É o único fármaco que possui boa absorção e biodisposição na administração VO. Pela via IV, não há liberação de histamina e depressão do sistema cardiorrespiratório.
Possui custo mais elevado em relação à morfina, porém é encontrado em farmácias e agropecuárias. Possui formulação em comprimidos, capsulas e xaropes.
Butorfanol
É um agonista-antagonista, sendo agonista dos receptores κ e antagonista µ. É um fármaco 10 vezes mais potente que a morfina, porém possui efeito analgésico menos intenso.
Possui a melhor anagesia visceral. Proporciona menor depressão respiratória, como também possui grande efeito sedativo. O butarfanol possui efeito teto. A dose para cães é de 0,05 – 0,5 mg/Kg por via SC/IM/IV, proporcionando uma analgesia de 2 horas. Em gatos utiliza-se a dose de 0,1 – 0,4 mg/Kg por via IM, proporcionando analgesia de 45 minutos. Em equinos, utiliza-se dose de 0,02 mg/Kg por via IM/IV, proporcionando uma analgesia de 4,5 horas.
Naloxona
Liga-se fortemente a todos os receptores opióide, porém possui maior afinidade por receptores µ. É um reversor epióide.
A aplicação clinica, há rever~soa dos efeitos dos agonistas opióides, revertendo efeitos sedativos e excitativos, depressão respiratória, porém também a analgesia. O período de ação é de 1 hora. A via de administração é SC/IM/IV, na dose de 0,04 a 1 mg/Kg.
BIBLIOGRÁFIAS
NATALINI, C.C. Teoria e Técnicas em Anestesiologia Veterinária.
MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária.
FANTONE. Anestesia em Cães e Gatos.

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