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Gênero Rickettsia Acad. MV: Jordeano Araujo CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA Características Gerais • São microrganismos procarióticos; • São parasitos intracelulares obrigatórios, • Na formas cocobacilares, pequenos bastonetes ou bacilos; • Gram-negativos (0,3 x 1,5µm), • Retêm fucsina básica quando corados pelo método de gimenez, • Possuem citocromo e suas reações metabólicas são aeróbias. • Multiplicam-se por fissão binária simples, Classificação • • O gênero Rickettsia é composto por quatro grupos: • 1) grupo do tifo: R. prowazekii (tifo epidêmico), R. typhi (tifo murino ou tifo endêmico) • 2) Grupo da febre maculosa: R. rickettsii é a principal representante do grupo para o homem e animais como o cão. • 3) Grupo transicional: R. akari, R. australis e R. felis e • 4) Grupo ancestral: R belli e R. canadensis. Classificação • R. prowazekii (tifo epidêmico) transmitido por piolhos humano. causa dores de cabeça, calafrio, etc. • R. rickettsii. vetor é o Amblyomma cajennense, a infecção por R. rickettsii (febre maculosa brasileira - FMB). no cão o primeiro sinal é de febre, 4-5 dias depois começam a aparecer lesões cutâneas em forma de vesícula, petéquias, ou ecmoses Ciclo de infecção • Amblyomma cajennense- cavalos; • Rhipicephalus sanguineus- cães; • Há infecção por picadas; • Invasão de células endoteliais; • Induzindo a fagocitose; • Posterior lise do fagossomo (fosfolipase) • Torna-se livre no citoplasma, Ciclo de infecção • Grupo febre maculosa: polimerisa actina e sai da célula sem lisar, • Grupo tifo: multiplicam-se na célula hospedeira até que seja lisada. Mecanismo de ação • Multiplicam-se dentro das células endoteliais; • Disseminam-se na corrente circulatória; e • Promovem distúrbios de coagulação; • Extravasamento de vasos sanguíneos e • Redução da perfusão de vários órgãos. isolamento e cultivo • O diagnóstico pode ser pelos sinais clínicos • PCR; • sorologia: teste Weil-Felix, imunofluorescência, fixação de complemento; • testes de aglutinação; • ELISA e imunoblot; • A evidência sorológica da infecção ocorre a partir da segunda semana da doença para qualquer doença rickettsial, quando são analisados em amostras pareadas. Identificação • Identificação de Rickettsia rickettsii no sangue ou tecidos e identificação do agente na pele ou outros tecidos fixado com formalina por imunofluorescência; • Retêm fucsina básica quando corados pelo método de Gimenez. R. rickettsii em células de hemolinfa de ixodídeos (coloração Gimenez). Tratamento • o tratamento é através de doxiciclina até o animal apresentar melhora dos sintomas clínicos. http://www.negociao.com.br/upload/materia/b7042ae34463b707e6ba0d58f0362a12.jp g Prevenção • Controle de carrapatos • Higiene dos locais onde estão os animais • Aplicação de carrapaticidas em infestação Referências • RIBEIRO, V. L. S., et.al., Espécies e Prevalência das Infestações por Carrapatos em cães de rua da cidade de Porto Alegre, RS, BR. Ciência Rural, v.27, n. 2. Santa Maria, 1997. • CUNHA, N. C. Estudo epidemiológico de rickettsias do grupo da febre maculosa em caninos, equinos e seus carrapatos no Município de Resende, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, UFRRJ, 2009
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