Buscar

Aula 3 noções de taxonomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOÇÕES DE TAXONOMIA 
• Os animais, assim como as plantas, são 
popularmente conhecidos por nomes muito 
variáveis de um lugar para outro. 
 
• Numa tentativa de universalizar os nomes de 
animais e plantas, os cientistas têm, há 
muito, procurado criar uma nomenclatura 
internacional para a designação dos seres 
vivos. 
INTRODUÇÃO 
HISTÓRICO DOS SISTEMAS DE 
CLASSIFICAÇÃO DE PLANTAS 
• Theophrastus (370 a.C) (“O pai da botânica”): classificou todas as plantas 
com base em seu hábito: árvores, arbustos, subarbustos e ervas; reconheceu a 
diferença na posição dos ovários das plantas. 
• Albertus Magnus (1193 – 1280): diferenciou Monocotiledôneas e 
Dicotiledôneas, com base na estrutura do caule. 
• Otto Brunfels (1464 – 1534): estudou propriedades medicinais de algumas 
plantas e iniciou os estudos científicos. 
• Jean Bauhin (1541 - 1631): primeiro botânico e distinguir categorias de 
gênero e espécie. Foi também um dos primeiros a utilizar a nomenclatura 
binária. 
• John Ray (1628 – 1705): propôs um sistema de classificação muito antes de 
Linneu. Primeiro a reconhecer a importância do embrião e a presença de 
cotilédones. 
• Carlus Linnaeus ou Carl Linné ou Lineu (1707 – 1778): foi o 
fundador da taxonomia moderna, pois desenvolveu o sistema de 
nomenclatura que hoje se utiliza (sistema binomial) e 
estabeleceu as grandes categorias que são usadas no sistema 
hierárquico de classificação biológica. 
• Michel Adanson (1727 – 1806): substituiu o sistema artificial 
por um sistema natural de classificação, com descrição de alguns 
táxons. 
• Jean B. A. P. M. de Lamarck (1744 – 1829): criou chaves de 
identificação de plantas e um sistema de classificação natural. 
 
• Em 1735, o sueco Carl von Linné, botânico e médico, conhecido 
simplesmente por Lineu, lançou seu livro Systema Naturae, no qual 
propôs regras para classificar e denominar animais e plantas. 
 
 
 
- Continha descrição de todas as plantas 
conhecidas até então. 
- Permitia uma fácil identificação das plantas, por 
colocar todos os gêneros em classes e ordens . 
- Utilizava uma nomenclatura binomial para cada 
planta listada, separando desta maneira a 
nomenclatura botânica da taxonomia. 
- Esta obra sofreu numerosas edições posteriores, 
expandindo a sua abrangência, mesmo após a 
morte do seu autor original. 
- Esta obra também marca o ponto de partida para 
o florescimento do interesse e popularidade da 
ciência, sendo uma das mais importantes 
publicações sobre biologia. 
 
• De Jussieu: Antoine (1686 – 1758): criou o primeiro sistema 
natural de classificação baseando-se o número de 
cotilédones, estrutura da semente, e uma série de caracteres 
vegetativos e reprodutivos. 
 
• Adolphe Theodor Brongniart (1801 – 1876): dividiu o Reino 
Vegetal em Phanerogamae e Cryptogamae. 
 
• John Lindley (1799 – 1911): propôs um sistema de 
classificação mais firme que seus antecessores. 
 
• August Wilhelm Eichler (1839 – 1887): propôs o primeiro 
esboço de classificação baseado nas relações genéticas das 
plantas. 
 
• Porém, foi somente na 10ª edição do seu livro, em 1758, 
que ele sugeriu uma nomenclatura mais simples, onde cada 
organismo seria conhecido por dois nomes apenas, 
seguidos e inseparáveis. 
 
• Surgiu assim a Nomenclatura Binomial, a qual é ainda 
hoje utilizada. As regras para a denominação científica dos 
seres vivos foram firmadas posteriormente, no I Congresso 
Internacional de Nomenclatura Científica, em 1898. 
• O estudo descritivo de todas as espécies de 
seres vivos e sua classificação dentro de 
uma verdadeira hierarquia de grupamentos 
constitui a Sistemática ou Taxonomia. 
 
1 
SISTEMÁTICA VEGETAL: É o ramo da Botânica que tem por 
finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema. 
 
 
TAXONOMIA: É a ciência que elabora as leis da classificação. 
Baseado em características morfológicas, relações genéticas e 
suas afinidades 
A Sistemática 
compreende: 
Identificação  Determinação de um táxon 
idêntico ou semelhante a um existente. 
Nomenclatura  Emprego dos nomes corretos 
das plantas, obedecendo algumas regras. 
Classificação  Ordenação das plantas em um 
táxon. 
TÁXON: Termo estabelecido pelo Código de Internacional de 
Nomenclatura Botânica para designar um unidade taxonômica de 
qualquer hierarquia (família, gênero, espécie etc...). 
• Identificar, dar nomes e descreve os organismos 
• Inventariar os organismos segundo grupos 
• Permitir a recuperação de informações 
• Organizar sistemas de classificação que mostrem os 
parentescos entre os organismos 
• Entender os processos evolutivos 
SISTEMÁTICA OU TAXONOMIA 
OBJETIVOS 
• Segundo Souza e Lorenzi (2005) os gregos tentaram 
reunir e organizar o material empírico acumulado, porém 
basearam-se apenas nos caracteres mais facilmente 
observados. 
 
• Ao longo do tempo, foram surgindo numerosos sistemas 
de classificação que consistiam em reunir um conjunto de 
unidades taxonômicas nas quais as plantas eram 
ordenadas, e por ordem cronológica esses sistemas 
costumam ser agrupados da seguinte forma: 
 
 
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO 
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO 
Três tipos principais: 
Sistema Artificial 
Sistema Natural 
Sistema Filogenético 
• Sistema baseado no hábito – primeiro que se tem 
conhecimento. Criado por Theophrastus entre 380-
278 a.C., fez a classificação pelo hábito, ou seja, 
árvores, arbustos, ervas, cultivadas e 
selvagens. Também se destacam cientistas como 
Dioscórides, Albertus Magnus e Andrea Caesalpino 
(1519-1603), este último foi considerado o primeiro 
taxonomista vegetal. 
 
 
• Sistema baseado no hábito – primeiro que se tem 
conhecimento. Criado por Theophrastus entre 380-278 
a.C., fez a classificação pelo hábito, ou seja, árvores, 
arbustos, ervas, cultivadas e selvagens. Também se 
destacam cientistas como Dioscórides, Albertus Magnus e 
Andrea Caesalpino (1519-1603), este último foi 
considerado o primeiro taxonomista vegetal. 
 
 
• Sistemas Naturais – classificação por semelhanças, ou 
seja, por compartilhar caracteres em comum. Um dos 
principais sistemas publicados neste período foi o de 
Antoine de Jussieu (1686-1758), que reconheceu 15 
classes e 100 ordens. Esse autor sugeriu a classificação 
em Acotiledônea, Monocotiledônea e Dicotiledônea. 
Considerando a presença e ausência de pétalas e a 
soldadura destas reconheceu três grupos, denominando-
os de Apetalae, Monopetalae e Polypetalae. Outro 
cientista importante foi Augustin P. de Candolle (1778-
1841), que em seu sistema fez a distinção entre plantas 
vascularizadas e talófitas, porém houve a inclusão de 
Pteridófitas como Monocotiledôneas. 
 
 
• Sistemas baseados em filogenia – baseados na teoria 
da evolução das espécies de Darwin (1859), relacionando-
a com afinidades em relação à ancestralidade e 
descendência. Os sistemas gradistas mais conhecidos 
dentro da sistemática filogenética são os trabalhos de 
Engler (1964), Cronquist (1968, 1981 e 1988) e Dahglgren 
(1985). Já a sistemática filogenética ou cladismo criada 
por Willi Henning (1950), considera que a história 
evolutiva da relação ancestralidade-descendência dos 
organismos pode ser reconstruída e representada através 
de um cladograma, e que para a construção deste 
diagrama hipotético deve ser levada em consideração pelo 
menos uma característica monofilética. 
 
 
1 
UNIDADES SISTEMÁTICAS 
• De acordo com as relações entre as plantas, elas dever ser enquadradas em 
categorias que indique suas afinidades sistemáticas. 
 
 
• As unidades sistemáticas são estabelecidas pelo Código de Internacional de 
Nomenclatura Botânica. 
• Os nomes aplicados a todasas categorias são latinos ou latinizados. 
• São latinizados porque é o Idioma universal dos antigos sábios e cientistas 
europeus. 
• O latim → reconhecimento em todo o mundo. 
• Uma mesma espécie pode ter nomes populares diferentes no mesmo 
idioma. 
Representa um grupo de plantas, havendo categoria maiores e menores. 
 
• O REINO é a maior unidade usada em classificação 
biológica. Entre o nível do reino e do gênero, entretanto, 
Lineu e taxonomistas posteriores adicionaram diversas 
categorias (ou taxa). 
 
• Temos então, os gêneros agrupados em FAMÍLIAS, as 
famílias em ORDENS, as ordens em CLASSES e as 
classes em FILOS (ou divisão, para os botânicos), 
seguindo um padrão hierárquico. 
 
• Essas categorias podem ser subdivididas ou agregadas em 
várias outras, menos importantes, como, por exemplo, os 
subgêneros e as superfamílias. 
 
 
Grupos Taxonômicos 
REINO 
FILO 
CLASSE 
ORDEM 
FAMÍLIA 
GÊNERO 
ESPÉCIE 
Assim, hierarquicamente, temos: 
Categorias taxonômicas e suas terminações 
Reino Vegetal 
Divisão (-phyta) 
Subdivisão (-phytina) 
Classe (-ae, -opsidae, -atae) 
Subclasse (-idae) 
Ordem (-ales) 
Família (-aceae) 
Tribo (-inae) 
Gênero 
Subfamília (-oideae) 
Subordem (-ineae) 
Espécie 
O nome da família é formado pelo radical do nome de um de seus gêneros, acrescido 
da terminação ACEAE. Exceções feitas no Código de Nomenclatura e consagrados 
pelo uso, e que ainda coexistem, são: 
EXCEÇÃO NOME CINB 
Compositae Asteraceae 
Cruciferae Brassicaceae 
Gramineae Poaceae 
Guttiferae Clusiaceae 
Labiatae Lamiaceae 
Leguminosae Fabaceae 
Palmae Arecaceae 
Umbelliferae Apiaceae 
• Expressos por uma única palavra, um substantivo no plural ou 
adjetivo usado como substantivo; adotam-se para denominar 
taxons de categorias de Filo e Subtribo; são escritos com 
maiúscula e não são grifados. 
 
• Ex.: Coelenterata (Filo); Insecta (Classe); Ithomiidae (Família); 
Ibidionini (Tribo). 
 
• Para os Gêneros → com maiúscula e grifados. 
• Ex.: Malus; Prumus; Malus; Prumus 
UNINOMINAIS 
• Usados para táxons da categoria da espécie. 
• Nome do gênero no qual a espécie está classificada, seguido de 
um segundo termo, próprio da espécie. 
• Ex.: Actinidia deliciosa 
 
• Quando o nome genérico já foi mencionado anteriormente no 
texto de um trabalho, não há necessidade de citá-lo por 
extenso, sempre que apareça; basta usar a letra inicial seguida 
de ponto. Deste modo, num estudo sobre o gênero Actinidia, 
após uma primeira citação, as espécies poderão ser 
mencionadas: A. deliciosa. 
BINOMINAIS 
• Adotam-se em 2 casos: 
1. Táxons de categoria de Subgênero 
2. Táxons de categoria de Subespécie 
TRINOMINAIS 
Nomenclatura Botânica 
A. Nomes comuns X nomes científicos 
Arnica Arnica montana L. 
Asteraceae (Compositae) 
Margarida comum Bellis perennis L. 
Asteraceae (Compositae) 
Capim-limão ou erva-cidreira 
Cymbopogon citratus Stapf 
Camomila Matricaria chamomilla L. 
syn.: Chamomilla recutita Rausch. 
Asteraceae (Compositae) 
Certas espécies constituem em duas ou mais subespécies ou variedades. Como resultado 
os nomes de algumas plantas podem constituir em três partes: 
 
Prunus persica var. persica 
 
Os nomes das plantas devem ser escritos, seguidos do (s) nome (s) do (s) autor (es). 
 
Brassica oleracea var. capitata L. 
 
CASOS ESPECIAIS – PLANTAS CULTIVADAS 
 
Emprego do termo Cultivar 
 
Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca ou Phaseolus vulgaris L. ‘Carioca’ 
• Independentes de sua origem, os nomes dos táxons são tratados como 
nomes latinos 
• Gênero e espécie não tem terminações fixas 
• O nome de uma planta é uma combinação de dois nomes (binária), 
sendo o primeiro o nome do gênero e o segundo o epíteto específico 
(espécie). 
• Todo nome deve ser acompanhado pelo nome do autor da espécie, e 
deve aparecer destacado do texto (itálico). 
• Ex.: Caesalpinia echinata L. (Pau-brasil) 
CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA 
 Caesalpinia echinata 
 
 
a. nome do gênero b. epíteto específico 
EXEMPLO 
 
 Caesalpinia echinata L. 
 
 
a. nome do gênero b. epíteto específico 
c. autoria 
• Os nomes genéricos têm forma substantivas 
(masculinas e femininas ou neutras) e se 
escrevem com iniciais maiúsculas, seguidos 
do nome abreviado do autor. 
• Exemplos: 
- Coffea L. 
- Zea L. 
- Oryzea L. 
- Myrciaria Berg. 
• Nomenclatura da espécie é uma nomenclatura binária (dois 
nomes). É composta do primeiro nome genérico, seguido um 
segundo, o epíteto específico, geralmente um adjetivo e que 
exprime uma qualidade da planta ou nome do seu descobridor, 
ou ainda uma homenagem a alguma pessoa. 
 
• Exemplos: 
- Avena sativa L. 
- Triticum sativum Lam. (Lamark) 
- Coffea arabica L. 
- Eucalyptus saligna Smith. 
- Zea mays L. 
 
• Quando uma espécie muda de gênero, o nome do 
autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma 
espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido 
pelo nome do autor que fez a nova combinação. 
 
• Ex.: basiônimo : Tecoma alba Cham – MUDOU O 
GÊNERO FICANDO 
 Tabebuia alba (Cham.) Sadw.; 
 
ATENÇÃO 
TIPIFICAÇÃO 
• Chama-se de typus é o espécime conservado num herbário, do qual se faz 
uma diagnose original. 
São eles: 
 Holotypus (Holótipo): Exemplar escolhido pelo autor como modelo para 
a descrição da espécie e mencionado por ele na descrição original. 
 Paratypus (Parátipo): Qualquer exemplar citado ao lado do holotypus 
numa descrição original, mas que não seja da mesma série dele (número do 
coletor diferente). 
 Isotypus (Isótipo): Duplicatas do holotypus (mesmo número do coletor). 
 Syntypus (Síntipo): Qualquer exemplar de uma série de exemplares 
citados pelo autor, sem especificação de um holotypus. 
 Lectotypus (Lectótipo): Syntypus escolhido como holotypus, quando o 
autor deixou de mencionar o holotypus, ou quando este se perdeu ou foi 
destruído. 
Publicações de nomes científicos 
 
• As publicações que encerram novos nomes científicos ou outras 
informações que afetem a nomenclatura, devem satisfazer algumas 
exigências: 
1. os trabalhos devem ser de domínio público; 
2. impressos em papel e com tinta que garantam sua preservação em 
numerosas cópias idênticas, possíveis de serem obtidas por compra, 
doação ou permuta; 
3. a simples menção de um nome científico não determina sua validade. 
O Código determina as condições a serem satisfeitas no que tange à 
publicação onde o nome foi mencionado; a língua em que foi escrito 
(latino ou latinizado) e a forma (binomial); 
4. nome de nova entidade (Gênero novo, Espécie nova, etc...) é 
publicado, logo após → indicação clara, abreviada, da categoria a qual 
pertence “sp. n.”, “gen. n.” 
 
 
• Data da publicação: é a data onde o trabalho apareceu pela 1a vez. 
- Ex.: Sphaerion Newman, 1832 → o nome foi publicado pela primeira 
vez por Newman em 1832. 
 
• Citação de nomes de dois autores: 
- Ex.: Bisaltes adustus (Thomson) Lima → a espécie B. adustus de 
Thomson encontrava-se em outro gênero e foi transferida para Bisaltes 
por Lima. 
 
 
• Nomes de autores entre colchetes: 
- Indica que o nome foi publicado anonimamente e o nome do autor 
descoberto “a posteriori”. 
- Ex.: Smodicum americanus [ Rossi ]. Após 1950, contudo, um novo 
nome publicado anonimamente não tem validade.

Outros materiais