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FLUIDOTERAPIA EM GRANDE ANIMAIS

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FLUIDOTERAPIA EM GRANDES
A fluidoterapia é indispensável para o sucesso do tratamento, muitas vezes salvando o paciente. Deve-se levar em consideração o valor zootécnico e sentimental dos pacientes com o valor que custa determinado tipo de fluidoterapia e adequar da melhor forma possível, além da idade e do estado fisiológico. 
Animal adulto tem 60% de água e jovem tem 80%, quanto mais jovem o paciente mais severa é a desidratação e a chance de ir a óbito por hipovolemia. Se o turgor cutâneo aumentado é da desidratação ou é da idade que tem menos colágeno e menos líquido circulante.
Intracelular ←→ Extracelular – variação de acordo com o gradiente osmótico (do menos concentrado para o mais concentrado).
Intracelular 40% ou 2/3 peso total – íons ativos: K e PO4
Extracelular 20% ou 1/3 – íons ativos: Na e Cl
Plasmático (no vaso) 5%; Intersticial 14% e Transcelular 1 –6%
Liquido Transcelular:
Vias Digestivas 10 –15% Peso Corpóreo
Vias Urinárias
LCR
Humor Aquoso
Líquido Peritoneal
Líquido Sinovial
- Riscos da anestesia, pois a maioria dos fármacos na indução são hipotensores e por isso o animal não deve ser encaminhado para cirurgia com um grau significativo de desidratação para não culminar em choque hipovolêmico;
- Pacientes de alto risco, jovens, altamente desidratado;
- Tipo de lesão ou patologia doenças renais, choques, cólica, exercícios intensos, diarreias, desequilíbrios metabólicos, obstrução esofágica, etc.
- Equilíbrio hidroeletrolítico que está associado a diversas situações clínicas e é fundamental para a manutenção de muitas funções do organismo e a correção do desequilíbrio hidroeletrolítico é vital para o sucesso no tratamento específico;
EX: o cólon é uma forma de armazenar líquido, ele começa a puxar o líquido que está nas alças intestinais para tentar manter a hidratação e vai ressecando a massa alimentar, causando uma compactação, pois ele estava desidratado.
- Minimizar riscos inerentes ao procedimento cirúrgico, sempre canulando o paciente para ter ali uma via para administração de fármacos emergenciais durante a cirurgia, mesmo que ele não esteja desidratado.
EX: Se a dose de cetamina causar uma hipotensão grave, o que se deve fazer para tentar reverter é abrir a fluidoterapia, aumentando o volume plasmático. Não surtiu efeito, administra dobutamina, depois adrenalina e como última opção um expansor plasmático (Voluven).
Um paciente com escore corporal ruim, com edema em algumas regiões do corpo, hipoproteinemia, a fluidoterapia tem que ser aplicada com mais cuidado. É fundamental avaliar o paciente, a emergência de uma intervenção para que possa instituir a fluidoterapia e restabelecer a volemia e a pressão arterial dele para depois disso entrar com uma antibioticoterapia, AINES e qualquer outro tipo de tratamento.
Eletrolítico BUSTER: pasta via oral que estimula o cavalo a beber muita água, muito útil para viagem longa.
Hidratação
Com base no exame físico, avaliar o paciente detectando o grau de desidratação, a causa dessa desidratação, quanto de fluidoterapia o animal necessita e quanto é possível instituir.
Déficit Liquido para repor
Diagnóstico Clínico X Laboratorial
Tipo de Fluidoterapia
Fluido no Pré-cirúrgico, trans e no pós.
Alguns fatores vão influenciar na quantidade de líquido no organismo como a doença né, determinadas afecções desidratam mais o paciente do que outras, a idade – animais jovens tem mais água - , o clima da região, estado nutricional – paciente caquético tem menos líquido – e privação hídrica relacionada com o treinamento, animal fica muito tempo preso sem água ou com água de baixa qualidade que não vão ter nenhuma doença associada ainda mas vai ter uma desidratação.
Desequilíbrio Hidroeletrolítico está associado com a diminuição da ingesta, aumento das perdas de fluido e eletrólitos que vai cursar com um desequilíbrio dos líquidos intra e extra celular, além da mudança na pressão osmótica.
Ex. 1: Diarreia: LI → LE ; Ex. 2: Queimaduras LE → LI
OBJETIVOS DA FLUIDOTERAPIA
 Restauração da Volemia para estabilizar o quadro
 Hidratação dos Tecidos 
 Correção do Desequilíbrio Hidroeletrolítico 
 Correção do Desequilíbrio Acidobásico – em casos de acidose o paciente muitas vezes ele está taquipneico para tentar aumentar as trocas gasosas para entrar em um estado de alcalose. Então em alguns casos pode haver uma acidose metabólica concomitante com uma alcalose respiratória (tampões naturais = sangue e sistema respiratório).
 Estimulação dos Órgãos Internos 
 Administração de Substancias Nutritivas, geralmente via parenteral
 Administração de fármacos
- Determinar a Necessidade e elaborar plano de reposição hidroeletrolítica, quanto de fluido precisa instituir e quanto o animal pode receber.
Analise de Informações
Anamnese 
Tempo de evolução da doença 
Tratamentos realizados anteriormente
Fármacos, doses e intervalos de aplicação;
Ingestão e disponibilidade de alimentos e água 
Quantidade e frequência de micção e defecação, características da urina e das fezes.
Sinais Clínicos 
Severidade dos sinais varia de acordo com o grau de desidratação 
Perda de peso 
Aumento na FC 
Aumento TPC 
Perda da elasticidade cutânea 
Ressecamento das mucosas 
Diminuição da temperatura nas extremidades 
Diminuição na produção de urina 
- Enoftalmia, perda de fluido intraocular
Mensurações Laboratoriais 
VG e PPT devem ser avaliados em associação e com cautela pois a interpretação isolada pode levar a erros
Distúrbios Associados 
Potros e Bezerros Neonatos
Variação dos Valores de VG e PPT 
Ex: Um cavalo que acabou de sair da corrida, nível de estresse alto, contração esplênica com aumento da liberação de hemácias na circulação que vai aumentar o VG mas não significa desidratação.
CLASSIFICAÇÃO DA DESIDRATAÇÃO
Menos de 5% de desidratação não tem manifestação clínica. 
TIPOS DE FLUIDO
Cristalóides – soluções mais utilizadas para corrigir alterações de volume, eletrólitos, energia e equilíbrio acidobásico. 
Hipotônico – NaCl 0,45%. Indicado para desidratação hipertônica, em casos de queimadura e diurese osmótica, perdendo mais líquido do que eletrólitos. Passa do vaso para o meio intracelular.
Isotônico – NaCl 0,9%, Ringer simples e Ringer com Lactato e Glicose 5%. Os meios estão equilibrados.
Hipertônico – NaCl 0,75%. Passa do intracelular pro endotélio.
Colóides – soluções heterogêneas que geralmente são isotônicas ou hipertônicas dependendo do tamanho da partícula e fica muito mais tempo no vaso do que uma solução cristaloide, mantendo a volemia por mais tempo. Ex: plasma equino, expansores plasmáticos (voluven), etc.
Escolha do Tipo de Fluido 
Analise Laboratorial
Eletrólitos Séricos
Gases Sanguíneos
PH da Solução 
Tonicidade da Solução 
Conhecimento Preliminar 
Tipos de Distúrbios 
Situação Clínica

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