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BIOLOGIA BOTANICA

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Aula 01Aula 01
1. Características Gerais dos Vegetais (Reino 
Methaphyta): 
- Eucariontes
- Pluricelulares
- Autotróficos por fotossíntese.
 
OBS: O reino Plantae ou Metaphita abrange todos os or-
ganismos qualificados como plantas. Nas classificações 
mais modernas, que utilizam metodologia cladística, 
considera-se como pertencente ao reino Plantae todos 
os organismo que apresentam, no ciclo de vida, embri-
ões multicelulares maciços que se desenvolvem à custa 
do organismo materno. Possuir embrião maciço, isto é, 
que não desenvolve cavidades internas como o dos ani-
mais, é a apomorfia típica das plantas, que nenhum ou-
tro grupo apresenta. Por isso, alguns autores propõem 
que seja usado o termo Embryophytas para denominar 
o filo das plantas, o que, segundo eles, evitaria mal-en-
tendidos, uma vez que o termo planta já foi empregado 
para designar também algas e fungos. (AMABIS & MAR-
THO, 2004).
Ainda, segundo os autores, além de compartilhar a 
apomorfia que define o grupo, todas as plantas são organis-
mos eucarióticos, multicelulares e autotróficos, produzindo 
por meio da fotossíntese as substâncias orgânicas que lhes 
servem de alimento. Suas células apresentam parede celu-
lósica, ainda que sobre elas possam ocorrer outros reforços 
de natureza química diversas como lignina, suberina, pec-
tina. No citoplasma evidencia-se vacúolo e plastídeos, bem 
como o amido como carboidrato de reserva.Pela caracteri-
zação citada, percebe-se que as algas, mesmo as plurice-
lulares, não se enquadram no reino Plantae, uma vez que 
liberam seu zigoto no ambiente e o novo ser se desenvolve 
independentemente do organismo genitor. Pesquisas re-
centes, em que se comparam sequências de DNA para es-
tabelecer parentesco evolutivo entre as espécies, dão res-
paldo às classificações que separam algas de plantas. Essas 
pesquisas sugerem que o único grupo de alga mais aparen-
tado com as plantas é o das clorofíceas.
2. Importância e evolução:
As plantas desempenham um papel fundamental no 
mundo vivo, pois constituem a fonte de alimento de muitos 
animais aquáticos e de quase todos os terrestres. Além disso, 
delas se extrai a madeira, celulose e ainda são usadas na fabri-
cação de papel, de remédios.
Supõem-se que há 500 milhões de anos, um grupo de 
algas verdes iniciou a colonização do ambiente terrestre, pois, 
até então, a vida estava restrita ao ambiente aquático.
Dessa forma, surgiram as primeiras plantas terrestres.
3. Adaptações (principais) ao meio terrestre:
 → Desenvolvimento de um sistema radicular (rizóides e raízes).
 → Desenvolvimento de sistemas especializados em condu-
ção de água e sais absorvidos pelas raízes..
 → Desenvolvimento de um tipo de reprodução sexuada em 
que não houvesse necessidade de água para que ocorres-
se a fecundação.
 → Desenvolvimento de revestimentos impermeáveis (Cutí-
cula) que diminuem a perda de água por evaporação.
4. Conceitos fundamentais em Botânica:
- Talófitas: Organismo cujo corpo é um talo, estrutura 
não diferenciada em raiz, caule e folha.
- Cormófitas: Apresentam o organismo diferenciado 
(raiz, caule e folha).
- Embriófitas: Plantas que formam embrião (organismo 
pluricelular, não completamente desenvolvido, que 
depende do organismo materno nutricionalmente) du-
rante seus ciclos de vida.
- Fanerógamas: Plantas que possuem sistema reprodu-
tor visivel.
- Sifonógamas: vegetais que desenvolvem o tubo políni-
co, como as gimnospermas e angiospermas.
- Espermatófitas: Plantas que possuem sementes.
- Criptógamas: Plantas que não possuem sistema repro-
dutor visivel. 
- Assifonógamas: vegetais que não desenvolvem o tubo 
polínico.
- Avasculares ‒ plantas que não possuem vasos condu-
tores de seiva.
- Vasculares ou Traqueófitas ‒ Plantas que possuem va-
sos condutores de seiva.
5. Vantagens evolutivas:
- Da fecundação interna: Proteção por parte do organis-
mo materno e corpo diferenciado.
- Dos vasos: Maior porte e formação de órgãos verdadeiros.
- Da semente: dispersão, proteção contra fatores exter-
nos e nutrição do embrião.
- Do sistema reprodutor visível: Facilita a reprodução á 
distância (variabilidade genética).
algasalgas
FlorFlor
FrutoFruto
vasosvasos
briófi tasbriófi tas Pteridófi tasPteridófi tas GimnospermasGimnospermas
SementeSemente
SementeSemente
AngiospermasAngiospermas
Fecundação internaFecundação interna
EmbriãoEmbrião
Corpo diferenciadoCorpo diferenciado
Sistema reprodutor visivelSistema reprodutor visivel
Aula 02Aula 02
01. Os organismos I, II, III, IV e V apresentam características des-
critas na tabela a seguir:
características I II III IV V
vascular + - + - +
Raíz, caule e folha ou estruturas 
semelhantes
+ - + + +
Clorofila + + + + +
Semente - - + - -
Fruto - - + - -
A ordem crescente de evolução desses organismos é
a) II, IV, I, III e V. d) IV, II, I, V e III.
b) IV, I, V, II e III. e) II, IV, I, V e III.
c) II, IV, V, I e III.
BotânicaBotânica
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
02. (UNIFESP) Em um sítio arqueológico foram encontrados 
três fósseis, cada um contendo diferentes órgãos vegetais: 
1 - caule; 2 - fl or; 3 - semente. Não se sabe se são prove-
nientes de uma única planta ou de três plantas diferentes. 
Sobre tais fósseis, foram levantadas as seguintes hipóteses:
I. Os três fósseis pertencem a plantas com sistema vascu-
lar (condução de água e nutrientes) organizado.
II. Os fósseis 1 e 3, se pertencerem a uma mesma planta, 
são ou de uma gimnosperma ou de uma angiosperma.
III. Os fósseis 2 e 3, se pertencerem a uma mesma planta, 
são ou de uma gimnosperma ou de uma angiosperma.
IV. Os fósseis 1 e 2, se pertencerem a uma mesma planta, 
são exclusivamente de uma angiosperma.
Estão corretas:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) todas as hipóteses.
03. (CESGRANRIO) O esquema mostra a evolução das plantas a 
partir de uma alga ancestral. Os números 1, 2, 3 e 4 repre-
sentam características ou aquisições evolutivas dos grupos 
vegetais a seguir.
Após analisar o esquema, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) 1 apresenta o gametófito como fase predominante em 
seu ciclo de vida.
b) 2 indica um ancestral que apresenta como aquisição va-
sos condutores de seiva.
c) Somente a partir de 4 surgem as fanerógamas, que in-
dependem da água para a fecundação.
d) Para o grupo que se origina a partir de 4, ocorre uma 
grande diversificação dos processos de polinização e 
dispersão das sementes.
04. (UFMA) O musgo, o pinheiro-do-paraná, o Sargassum, a sa-
mambaia e o bacurizeiro pertencem, respectivamente, aos 
seguintes grupos vegetais:
a) Briófita - Pteridófita - Alga - Angiosperma - Gimnosper-
ma
b) Briófita - Gimnosperma - Alga - Pteridófita - Angiosper-
ma 
c) Gimnosperma - Briófita - Alga - Pteridófita - Angiosper-
ma 
d) Briófita - Angiosperma - Alga - Pteridófita - Gimnosper-
ma
e) Angiosperma - Pteridófita - Briófita - Alga - Gimnosper-
ma
05. Vegetal terrestre, sem tecidos vasculares, que exibe me-
tagênese com formação de esporos na fase assexuada de 
seu ciclo biológico, é classifi cado como:
a) talófito. d) Gimnospermas.
b) Briófito. e) Angiospermas.
c) Pteridófito.
Aula 03Aula 03
Reprodução Vegetal
Metagênese. A alternância de gerações sexuadas e as-
sexuadas durante o ciclo de vida de certos organismos, como 
diversas algas, briófi tas, pteridófi tas, gimnospermas e angios-
permas. 
Nota 1: A metagênese também ocorre em membros do FILO 
Cnidaria, no REINO Animalia.
Nota 2: No ciclo alternante de plantas, a geração sexuada (ga-
metófi to) é haplóide e a geração assexuada (esporófi to) é 
diplóide ‒ ciclo haplôntico-diplôntico. Enquanto isso, nos 
celenterados (cnidários) as duas geraçõessão diplóides ‒ 
ciclo diplôntico. 
Nota 3: Todo ser vivo que se reproduza por fecundação de-
verá sofrer meiose em alguma fase do seu desenvolvimen-
to, uma vez que a meiose, além de outras funções, serve 
para contrabalançar a alteração cromossômica produzida 
pela fecundação, mantendo constante o número de cro-
mossomos da espécie ao longo das gerações. 
Ciclo haplodiplôntico ou haplodiplobiôntico: 
Nesse ciclo ocorrem dois tipos de talos: um haplóide e 
outro diplóide. O haplóide que produz gametas, é o gametó-
fi to; o diplóide, que produz esporos, é o esporófi to. No game-
tófi to, por fecundação das oosferas, formam-se zigotos diplói-
des, os quais por mitose, originam os esporófi tos. Esses talos 
diplóides produzem então esporos haplóides, por intermédio 
de meioses, no interior dos esporângios. Cada esporo, ao ger-
minar, volta a formar um gametófi to haplóide. 
Nesse ciclo a meiose é espórica. A importância da alter-
nância de gerações é evidente, pois, através dos milhares de 
esporos é garantida uma grande população de novas algas, a 
reprodução sexuada determina a boa variabilidade genética 
da espécie.
Zigoto
Gametas
Esquema 3
TALO (n)
TALO (2n)
TALO (n) Gametas
esporos
4
3
5
1
2
Aula 04Aula 04
01. (FUVEST) O esquema abaixo representa o ciclo de vida da 
alga Ulva. Indique a etapa do ciclo em que ocorre a meiose:
a) I d) IV
b) II e) V
c) III
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Aula 05Aula 05
Briófi tas
1. Classificações (características):
- Apresentam fecundação interna.
- embriófitas.
- cormófitas.
- avasculares.
- criptógamas.
- não espermatófitas.
- assifonógamas.
- hidrodependentes.
- gametófito como fase dominante.
2. Hábitat predominante:
- Podem ser encontradas em ambientes terrestres úmidos e 
sombreados (ex: mata atlântica) e ambientes de água doce.
3. Representantes:
- Antóceros, hepáticas e musgos.
Obs: Utilizaremos o termo Briófi tas em referências aos três fi -
los de plantas avasculares: Hepatophyta (hepáticas), Anto-
cerophyta (antóceros) e Bryophyta (musgos). Em briófi tas, 
os gametófi tos são sempre independentes nutricional-
mente dos esporófi tos, enquanto os esporófi tos são per-
manentemente ligados aos gametófi tos e variam na sua 
dependência. Em outras palavras, o gametófi to é a gera-
ção dominante nas três divisões de briófi tas.
Gametófitos de musgos crescem perpendicularmente ao 
solo. Apresentam um eixo principal, conhecido como caulóide, 
no qual há lâminas que lembram as folhas e são por isso denomi-
nadas filóides. A organização interna dos filóides é relativamente 
simples, com tecidos pouco diferenciados e ausências de vasos 
condutores. Fixam-se ao solo por meio de estruturas filamento-
sas que lembram raízes e são, por isso, denominadas rizóides, 
que também auxiliam na absorção de substâncias inorgânicas, 
posteriormente distribuídas, por difusão, célula á célula por todo 
vegetal. Os esporófitos dos musgos são filamentos, com uma 
cápsula na sua extremidade, que crescem sobre o gametófito. 
Apesar de serem consideradas plantas avasculares, certas 
espécies de musgos apresentam, na porção central do caulói-
de, tecidos especializados na condução de água e nutrientes 
pelo corpo da planta. Esses tecidos são adroma e leptoma.
O hadroma localiza-se na região mais externa do musgo, 
sendo constituído por hidróides, células alongadas, com paredes 
transversais finas e altamente permeáveis, dispostas em fileira ao 
longo do caulóide. Ao se tornarem maduros, os hidróides mor-
rem e tornam-se ocos, permitindo o deslocamento de água e de 
nutrientes minerais em seu interior. Nisso eles se assemelham aos 
vasos lenhosos das plantas vasculares, que também são células 
mortas, especializadas na condução da seiva bruta ( água e sais).
O leptoma situa-se ao redor do hadroma, sendo constituído 
por leptóides. Essas são células alongadas que, na maturidade, 
perdem o núcleo, mantendo o citoplasma. Os leptóides também 
se dispõem em fileiras ao longo do caulóide, mantendo-se uni-
dos por plasmodesmos. Os leptóides formam um cilindro contí-
nuo ao redor do feixe de hidróides e são especializados no trans-
porte de substâncias orgânicas pelo corpo do vegetal. Tanto em 
estrutura quanto em função os leptóides são semelhantes aos 
vasos condutores de seiva elaborada das plantas vasculares. 
Como não apresentam flores, as briófitas não formam 
tubo polínico (assifonógamas), portanto dependem da água 
para a reprodução, uma vez que os anterozóides (gametas mas-
culinos) dependem de um meio líquido para chegar até a oos-
fera. Assim, numa analogia com o mundo animal, as briófitas 
são consideradas os “anfíbios do mundo vegetal”, já que vivem 
em ambientes úmidos e dependem da água para a reprodução.
02. (Henac Almeida) O esquema abaixo representa o ciclo de 
vida de um ser haplodiplobionte.
Etapa 2Etapa 2
AA BB
Etapa 1Etapa 1
Etapa 3Etapa 3
Etapa 4Etapa 4
= Célula X= Célula X
Célula Z =Célula Z =
= Célula S= Célula S
= Indivíduo C= Indivíduo CIndivíduo A =Indivíduo A =
 Admitindo-se que o número de diplóide de cromossomos 
do ser cujo ciclo está representado anteriormente seja 14 
(2n = 14), marque com V as proposições verdadeiras e com 
F as proposições falsas:
1. ( ) Os indivíduos A e B, são os esporófi tos e formam 
gametas com 14 cromossomos.
2. ( ) O indivíduo C é o gametófi to que produz gametas 
(células S).
3. ( ) A célula X representa o zigoto diplóide que origina-
rá o individuo C por mitose.
4. ( ) O ciclo representado acima é observado em todas 
as plantas terrestres.
5. ( ) A meiose ocorre durante a etapa 1.
a) F F V V F d) V V F F V
b) V V V V V e) F V F V F
c) F F F F F
03. (UNI-RIO) Sobre a reprodução dos animais e o ciclo haplo-
diplobionte dos vegetais, podemos afi rmar que:
a) A meiose produz gametas tanto em animais como em 
vegetais
b) A mitose produz gametas tanto em animais como em 
vegetais
c) Nos vegetais, os gametas são produzidos por mitose e, 
nos animais por meiose
d) Nos vegetais, os esporos são produzidos por mitose e, 
nos animais, os gametas são produzidos por meiose
e) Nos vegetais, os esporos são geneticamente idênticos, 
o que não acontece com os gametas dos animais
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
4. Reprodução das briófitas:
RESUMO: As briófitas se reproduzem alternando gerações. Os gametófitos (n), que são as plantas duradouras, podem ser mascu-
linos e femininos, como no ciclo de Polytrichum, musgo dióico, representado na ilustração (1.1) e seqüenciado abaixo:
1. os gametófitos femininos (n) formam, em seu ápice, os arquegônios (n) (gametângios); dentro de cada arquegônio for-
ma-se, por mitose, uma oosfera (gameta - n);
2. nos gametófitos masculinos (n) desenvolvem-se os anterídios (n); dentro dos anterídeos formam-se, por diferenciação, os 
anterozóides (gametas - n) flagelados;
3. os anterozóides nadam até o arquegônio onde fecundam a oosfera, formando o zigoto (2n), que origina o esporófito;
4. o esporófito se alonga, desenvolvendo em sua extremidade uma cápsula (2n), dentro da qual se formam, por meiose, os 
esporos (n);
5. os esporos, liberados da cápsula e carregados pelo vento, ao cair sobre solo úmido, germinam formando o protonema (n);
6. sobre o protonema crescem novos gametófitos (n).
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
As pteridófitas são criptógamas, pois não apresentam flores 
nem sementes e assifonógamas por não formarem tubo políni-
co, portanto dependem da água para a reprodução, motivo pelo 
qual seus gametas são flagelados, característica que permite aos 
mesmos o deslocamento em meio líquido. Até certo ponto, essa 
hidrodependência condiciona as pteridófitas a ambientes úmidos.As características citadas são comuns também às briófitas, 
porém, as pteridófitas já conseguem se desenvolver em ambien-
tes quentes, até mesmo desértico, pois já apresentam um siste-
ma radicular, eficiente na absorção, um sistema de revestimento 
(ceras e cutinas) que evitam a excessiva transpiração e principal-
mente um sistema condutor, que possibilita uma rápida repo-
sição da água, perdida nas folhas, através da transpiração, além 
de terem sido também as primeiras plantas a apresentarem um 
sistema de sustentação, permitindo que se mantivessem eretas, 
buscando melhores condições de luminosidade. 
O surgimento de tecidos condutores e tecidos de sustenta-
ção nas pteridófitas (características observada pela primeira vez na 
escala evolutiva), além de contribuírem para uma melhor adap-
tação ao ambiente terrestre, permitiu também o surgimento de 
vegetais de grande porte, como por exemplo o samambaiaçu, de 
onde se retiram raízes adventícias utilizadas na formação do xaxim.
A fase mais desenvolvida e predominante do ciclo de 
vida das plantas vasculares é representada pelo esporófito di-
plóide. O gametófito das pteridófitas é pouco desenvolvido, 
nutrindo o esporófito apenas nas fases iniciais do desenvolvi-
mento deste. Esporófitos de pteridófitas costumam apresen-
tar três partes: raiz, caule e folhas
• Raiz. As raízes são adventícias, isto é, originam-se en-
dogenamente do caule, formando um conjunto ho-
mogêneo denominado fasciculado.
• Caule. Em geral é do tipo rizoma. Desenvolve-se sub-
terraneamente e produzem ramos aéreos. Em algu-
mas espécies são observados caules aéreos e eretos.
• Folhas. Podem ser simples ou compostas. As folhas 
simples apresentam o limbo inteiro, sem divisão. Na 
epiderme inferior das folhas evidenciamos estruturas 
reprodutoras denominadas de soros 
 
3. Reprodução:
5. Diferenças entre gametófito e esporófito:
Gametófito Esporófito
dominante temporário
autotrófico heterotrófico
independente dependente
sexuada assexuada
haplóide diplóide
6. Importância do grupo: 
1. As briófitas são abundantes nas matas tropicais. Ra-
ramente ocorrem como indivíduos isolados ‒ formam 
extensos grupos sobre rochas, madeiras e solos úmidos. 
2. Aquelas que crescem no solo são importantes na pro-
teção contra a erosão. Há algumas espécies de brió-
fitas aquáticas, de água doce, não havendo briófitas 
marinhas.
3. Entre os musgos (classe Bryopsida) são bastante conheci-
dos os gêneros Polytrichum e Sphagnum. Polytrichum 
forma a cobertura verde em solos úmidos, semelhante a 
um tapete. O Sphagnum, “musgo de turfeira”, tem valor 
comercial em horticultura: é utilizado no melhoramen-
to da textura e da capacidade de retenção de água nos 
solos, além de contribuir como suprimento de nutrien-
tes para plantas cultivadas. As turfeiras são formadas por 
grandes depósitos de Sphagnum e plantas associadas. 
Esse material forma a turfa, que pode ser queimada 
como combustível, depois de comprimida e seca. 
4. Outro aspecto interessante da importância comercial 
dessa briófita reside no fato de que o sabor de uísques 
escoceses deve-se, em parte, à fumaça de turfas.
7. Semelhanças entre briófitas e pteridófitas:
1. Ambos dependem da água para reprodução.
2. Representam a transição do meio aquático para o meio 
terrestre.
3. Ambos vivem em ambientes úmidos e sombreados.
Aula 06Aula 06 
Pteridófi tas
1. Classificação (características):
- Apresentam fecundação interna.
- embriófitas.
- cormófitas.
- vasculares.
- não espermatófitas.
- criptógamas.
- assifonógamas.
- hidrodependentes.
2. Habitat:
As pteridófi tas são plantas encontradas normalmente em 
locais sombrios, úmidos e em ambientes de fl orestas vivendo 
como plantas epífi tas. Pelo fato de apresentarem vasos condu-
tores podem apresentar grande diversidade de formas e de há-
bitat, sendo muito utilizadas também como plantas ornamen-
tais em jardins, garagens e sacadas de casas e apartamentos.
Obs: Utilizaremos o termo pteridófi tas para quatro fi los de 
plantas vasculares que não formam sementes: Pterophyta 
(samambaias e avencas); Lycophyta (licopódios e selagi-
nelas); Sphenophyta (cavalinha) e Psilotophyta. A maioria 
das pteridófi tas atuais tem pequeno porte, apesar de exis-
tirem espécies arborescentes com 4 metros de altura. Os 
principais representantes do grupo são as samambaias e 
as avencas.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
1. As plantas duradouras das filicíneas são os esporófitos 
‒ 2n;
2. Os esporângios ‒ 2n, localizados na superfície inferior 
de folíolos férteis, dentro de estruturas denominadas 
soros, originam esporos-n por meiose;
3. Os esporos, atirados à distância pelo rompimento dos 
esporângios, encontrando condições de umidade e 
luminosidade, germinam, sobre diferentes substratos 
(solo, troncos de árvore);
4. A germinação dos esporos origina protalos (game-
tófitos n);
5. Sobre o prótalo monóico desenvolvem-se arquegônios 
n e anterídeos n;
6. Dentro do arquegônio forma-se uma oosfera-
n (gameta feminino); dentro do anterídeo formam-se 
anterozóides-n (gametas masculinos);
7. A fecundação, por oogamia, se dá dentro do arque-
gônio: o anterozóide-n nada sobre a superfície úmida 
do protalo, penetra no arquegônio, onde fecunda a 
oosfera-n;
8. O zigoto-2n formado desenvolveu-se sobre o 
prótalo,originando o novo esporófito-2n.
4. Diferenças entre o esporófito e gametófito:
Gametófi to Esporófi to
RECESSIVO DOMINANTE
autotrófi co autotrófi co
independente independente
sexuada assexuada
haplóide diplóide
Obs: A dependência do esporófito em relação ao gametófito 
ocorre somente no início do seu desenvolvimento, ces-
sando assim que o esporófito jovem começa a fazer fotos-
síntese. O protalo (gametófito) degenera, pouco tempo 
depois. Gametófito e esporófito são ambos bastante inde-
pendentes um do outro. Verificamos então que no ciclo de 
vida das filicíneas ocorre alternância de gerações inde-
pendentes, única em todos os metáfitas.
5. Importância do grupo:
O xaxin utilizado no cultivo de orquídia e samambaia é 
obtido a partir de raízes (adventícias) aéreas da samambaiaçu.
Há 300 milhões de anos, com a fossilização de fl orestas de pte-
rófi tas arbóreas, formaram-se os depósitos de hulha (carvão 
pedra usado na metalurgia.
 Aula 07 e 08 Aula 07 e 08 
01. (Ufra) Com respeito às plantas Briófi tas, analise as proposi-
ções a seguir e assinale a alternativa correta:
I. São metáfitas avasculares, criptógamas, apresentam es-
truturas denominadas de filóides, caulóides e rizóides.
II. São metáfitas avasculares, criptógamas, apresentam 
órgãos sexuais masculinos (arquegônio) e femininos 
(anterídeos).
III. Apresentam ciclo reprodutivo por metagênese, o anterí-
dio produz células que se diferenciam em gametas mas-
culinos biflagelados, denominados de anterozóides.
todas estão corretas.
a) Apenas II e III estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) Apenas I está corretas.
02. Analisando o esquema a seguir que representa o ciclo vital 
de um musgo, podemos fazer todas as afi rmações, EXCETO:
 
a) as células a e b são gametas produzidos por mitose.
b) a geração 2N produz esporo (célula d) por meiose.
c) o esporo (célula d) germina por mitose e se diferencia 
originando a geração N.
d) a meiose é final ou gamética.
e) o vegetal apresenta metagênese ou alternância de ge-
rações.
03. Analisando a fi gura a seguir que representa um musgo 
pode-se afi rmar que
a) a seta A aponta o gametófito.
b) a seta B aponta o esporófito.
c) as setas A e B representam, respectivamente o gametó-
fito e o esporófito.
d) as setas A e B representam, respectivamente o esporófi-
to e o gametófito.
e) as setas A e B representam diferentespartes do gametó-
fito.
04. No ciclo vital das briófi tas, como os musgos e as hepáticas, 
são consideradas as seguintes etapas:
I. produção de esporos;
II. fecundação;
III. produção de gametas;
IV. esporófito;
V. protonema.
A seqüência correta em que essas etapas ocorrem é
a) II, V, IV, I e III. d) V, III, IV, I e II.
b) II, III, I, IV e V. e) III, IV, I, II e V.
c) III, II, IV, I e V.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Esses vegetais pertencem ao seguinte grupo:
a) briófitas
b) pteridófitas
c) angiospermas
d) gimnospermas
12. São características das briófi tas:
a) fase gametofítica dominante, esporófito dependente 
do gametófito, fecundação dependente da água.
b) fase esporofítica dominante, gametófito dependente 
do esporófito, fecundação dependente da água.
c) fase gametofítica dominante, esporófito independente 
do gametófito, fecundação independente da água.
d) fase esporofítica dominante, gametófito independente 
do esporófito, fecundação independente da água.
e) fase gametofítica dominante, esporófito reduzido a 
uma célula gamética, fecundação independente da 
água.
13. Buscando informações sobre musgos, um estudante con-
sultou o índice a seguir, retirado de dois livros que diferiam 
quanto ao sistema de classifi cação dos vegetais.
LIVRO A
REINO PLANTAE
- Vegetais inferiores (corpo reduzido a um talo) p. 201.
- Vegetais intermediários (sem sementes, com ou sem te-
cidos de condução) p. 202.
- Vegetais superiores (com sementes, com tecidos de 
condução) p. 204
LIVRO B
REINO PLANTAE
- Criptógamos avasculares (sem semente, sem tecidos de 
condução) p.340
- Criptógamos vasculares (sem sementes, com tecidos de 
condução) p. 341
- Fanerógamos (com sementes, com tecidos de condu-
ção) p.342
 Em que páginas dos livros A e B, respectivamente, o estu-
dante encontrará as informações que procura?
a) 201 e 340. d) 202 e 340.
b) 201 e 341. e) 204 e 342.
c) 202 e 341.
14. Responder à questão preenchendo com V (verdadeiro) ou 
F (falso) os parênteses correspondentes às afi rmativas so-
bre os musgos.
( ) Pertencem ao grupo das briófitas.
( ) São seres vivos heterotróficos absortivos.
( ) São desprovidos de traqueídeos.
( ) Preferem solos secos e frios.
( ) São parentes das hepáticas.
 A seqüência correta, resultante do preenchimento dos pa-
rênteses, de cima para baixo, é
a) F - F - V - V ‒ V 
b) F - V - F - V ‒ F 
c) V - F - V - F - V
d) V - V - F - V - V
e) V - V - V - F ‒ F
05. Devido a certas particularidades de seu ciclo vital, as brió-
fi tas como os musgos, e as pteridófi tas, como as samam-
baias devem ser mais abundantes
a) no cerrado. d) na Amazônia.
b) no pantanal. e) nos manguezais.
c) na mata Atlântica.
06. Considere as seguintes características:
I - nítida alternância de gerações
II - presença de tecidos de condução
III - ocorrência de meiose espórica
 Um musgo (briófi ta) e uma samambaia (pteridófi ta) apre-
sentam em comum:
a) I e II d) I, II e III
b) II e III e) nenhum dos itens
c) I e III 
07. Se o gametófi to de uma briófi ta como um musgo possui 
um número X de cromossomos, então encontraremos 2X 
cromossomos nos:
a) esporófitos. d) rizóides.
b) esporos. e) filóides.
c) protonemas.
08. Assinale a alternativa que apresenta uma característica das 
Briófi tas (musgos):
a) Não possuem raízes, e sim rizóides.
b) Possuem raízes e vasos condutores de seiva.
c) Não possuem raízes, mas possuem vasos condutores de 
seiva.
d) A reprodução se faz por metagênese, sendo o esporófi-
to a fase haplóide.
e) A reprodução se faz por metagênese, sendo a fase ga-
metofítica diplóide.
09. O pequeno porte das briófi tas deve-se, fundamentalmen-
te, à falta de
a) estruturas para absorção de água e sais.
b) tecidos condutores de seiva.
c) alternância de gerações.
d) reprodução sexuada.
e) flores.
10. O ciclo de vida de briófi tas e pteridófi tas pode ser repre-
sentado segundo o esquema a seguir.
Gametófito
I
Anterozóide
II
oosfera
Esporos
V
Zigoto
III
Esporófitos
IV
A respeito dele, podemos afirmar que:
a) a meiose ocorre em I.
b) I constitui a geração predominante para os dois grupos 
vegetais.
c) somente II e IV são diplóides.
d) I constitui a geração predominante para briófitas e não 
para pteridófitas.
e) somente II e IV são haplóides.
11. Certos vegetais apresentam apenas um único tipo de abas-
tecimento de água. Tal mecanismo é baseado em fenô-
menos osmóticos, que envolvem uma pressão de sucção 
no interior da célula (S‹), uma pressão de membrana (M) 
e uma pressão de difusão (SÝ). O esquema a seguir, que 
representa uma planta parcialmente mergulhada na água, 
mostra o fenômeno.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
15. Em que fase do ciclo de vida das pteridófi tas há maior 
quantidade de DNA por núcleo celular?
a) gametófitos. d) esporos.
b) gametângios. e) esporófitos.
c) gametas.
16. No ciclo vital de uma samambaia a produção dos gametas 
masculino (anterozóide) e feminino (oosfera) dá-se por
a) mitose (diferenciação) e ocorre, respectivamente, em 
estruturas denominadas anterídio e arquegônio.
b) mitose (diferenciação) e ocorre, respectivamente, em 
estruturas denominadas arquegônio e anterídio.
c) meiose ou mitose e ocorre, respectivamente, em estru-
turas denominadas arquegônio e anterídio.
d) meiose e ocorre, respectivamente, em estruturas deno-
minadas anterídio e arquegônio.
e) meiose ou mitose e ocorre, respectivamente, em estru-
turas denominadas anterídio e arquegônio.
17. O xaxim é um produto muito usado na fabricação de vasos 
e suportes para plantas. A sua utilização:
a) aumenta o risco de extinção de certas samambaias, a 
partir das quais é produzido.
b) não acarreta nenhum impacto ambiental, pois é pro-
duzido a partir da compactação de folhas de certas pal-
meiras.
c) aumenta o risco de extinção de certas gramíneas, a par-
tir das quais é produzido.
d) não acarreta nenhum impacto ambiental, pois é produ-
zido a partir de raízes de plantas aquáticas secas.
e) provoca a extinção de certas palmeiras, a partir das 
quais é produzido.
Aula 09Aula 09
Gimnospermas
1. Classificações (características):
- Apresentam fecundação interna.
- cormófitas.
- vasculares.
- fanerógamas (com estróbilo).
- sifonógamas (hidroindependente)
- espermatófitas.
- gametófito masculino: tubo polínico
- gametófito feminino: saco embrionário.
Obs: São fanerógamas, porém, as “flores” (RAMOS 
REPRODUTIVOS) são destituídas de atrativos, como por 
exemplo: cores, perfumes e néctar; logo não atraem os 
agentes polinizadores;
a. A polinização é feita exclusivamente pelo vento, sendo 
por isso denominada anemófila;
b. São vegetais vasculares, isto é, possuem tecidos para a 
condução rápida das seivas;
c. Não dependem da água do meio para a sua reprodução, 
devido a presença de grãos de pólen e de tubo polínico;
d. Podem apresentar folhas aciculadas (em forma de agu-
lhas) e poliembrionia (ocorrência de vários embriões à 
partir de vários zigotos);
2. Representantes:
Pinheiros, Ciprestes, Cedros, Abetos, Sequóias, Cicas, 
Ginkgo ...
3. Principais habitat: 
São plantas terrestres, vivendo principalmente em regi-
ões de clima frio ou temperado (BRASIL: mata das araucárias).
4. Os estróbilos ou cones:
- São sistemas reprodutores visíveis (sem atrativos) reuni-
das em inflorescências compactas, que podem ser mas-
culinas ou femininas. 
 
5. Formação do saco embrionário:
1. Ao atingir a maturidade sexual, a planta feminina pro-
duz cones ou estróbilos femininos, igualmente dotados 
de um eixo central onde se inserem escamas ou folhas 
modificadas denominadas megastróbilos.
2. Os megasporófilos contém óvulos,que são megasporân-
gios, isto é, bolsas produtoras de megásporos. No interior 
de cada óvulo, uma única célula-mãe (2n) ‒ a célula-mãe 
do megásporo ‒ sofre meiose e dá origem a quatro célu-
las haplóides. Três destas células então degeneram.
3. Apenas uma se transformará no megásporo funcional, 
que, germinando, originará o gametófito feminino, re-
presentado pelo saco embrionário. 
4. No interior do saco embrionário formam-se vários ar-
quegônios, cada um contendo uma oosfera, que é o 
verdadeiro gameta feminino da planta.
5. Portanto, o óvulo não é o gameta feminino da planta. 
Cada óvulo representa um megasporângio e, quando 
maduro, contém em seu interior o gametófito feminino 
ou megaprótalo. Os óvulos são revestidos por um tegu-
mento e exibem um orifício denominado micrópila.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
6. Formação dos grãos de pólen:
 
1. Ao atingir a maturidade sexual, a planta masculina pro-
duz cones ou estróbilos masculinos.
2. Cada cone é dotado de um eixo central onde se inserem 
inúmeras folhas modificadas denominadas microstróbi-
los ou, simplesmente escamas. Essas folhas, por sua vez, 
abrigam os microsporângios, isto é, bolsas produtoras 
de micrósporos.
3. Dentro de cada microsporângio encontram-se células di-
plóides, que são as células-mãe dos micrósporos. Cada 
célula-mãe, então, ao sofrer meiose, origina quatro mi-
crósporos haplóides. Finalmente, os micrósporos sofrem 
mitose e se diferenciam originando grãos de pólen.
4. Os grãos de pólen são estruturas portadoras de dois 
núcleos haplóides, denominados núcleos vegetativo e 
reprodutivo.
7. Reprodução das gimnospermas:
A reprodução ocorre por Metagênese ou Alternância de 
Gerações. O ciclo é Haplodiplonte, pois apresenta um indiví-
duo haplóide, representado pelo gametófi to; e um indivíduo 
diplóide, representado pelo esporófi to.
- Ocorre em 3 fases: polinização, germinação e fecunda-
ção simples.
a. Polinização: Passagem do grão de pólen do cone mas-
culino para o cone feminino. É realizado com o auxilio 
do vento (anemófila) pois os cones são desprovidos de 
atrativo.
b. Germinação: Transformação do grão de pólen (game-
tófito jovem) em tubo polínico (gametófito adulto).
c. Fecundação simples: existem dois gametas masculi-
nos, mas apenas um é utilizado para fecundação (for-
mando zigoto).
OBS: 
- Quando maduros, e isso ocorre normalmente na primavera, os cones masculinos liberam seus grãos de pólen, que são 
transportados pelo vento até os cones femininos, onde penetram pela micrópila (orifício do óvulo). Os grãos de pólen 
então germinam, e emitem o chamado tubo polínico, estrutura que cresce em direção ao arquegônio.
- No interior do tubo polínico, o núcleo reprodutivo produz, por mitose, dois núcleos espermáticos, que são os verdadeiros 
gametas masculinos; por isso, o tubo polínico, local onde se formam os gametas masculinos, é chamado gametófito mas-
culino ou microprótalo. Um dos núcleos espermáticos degenera e o outro fecunda a oosfera, formando o zigoto.
- Vários grãos de pólen podem germinar e fecundar várias oosferas de um mesmo óvulo, com formação de vários zigotos e, 
portanto, de vários embriões. Esse fenômeno é denominado poliembrionia. Mas apenas um zigoto se desenvolve.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
8. Formação das sementes (pinhão):
1. No final do processo, o óvulo transforma-se em semen-
te. Uma semente abriga duas estruturas:
 Um embrião ‒ que se origina do zigoto;
 Um endosperma primário, tecido haplóide (n) rico em 
reservas que nutrem o embrião ‒ esse tecido se origina 
do desenvolvimento do megaprótalo.
2. Em condições favoráveis, uma semente pode germinar 
e, a partir do embrião, formar uma nova planta, deno-
minada esporófito. O esporófito produz micrósporos e 
megásporos, fechando o ciclo de reprodução. 
3. Funcionando, portanto, como verdadeiras “fortalezas 
biológicas” pois conferem ao embrião uma notável pro-
teção contra desidratação, calor, frio e ação de parasitas; 
assim, as sementes constituem uma importante aquisi-
ção evolutiva, que contribui significativamente para a 
adaptação desse grupo à vida terrestre.
4. Após a fertilização e formação das sementes, os estróbi-
los femininos crescem e são chamados de pinhas.
5. No caso do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifo-
lia), as sementes são comestíveis e conhecidas como 
pinhões, um saboroso alimento depois de cozido em 
água fervente.
Pinhões
Aula 10Aula 10
01. Entre as coníferas encontradas no Brasil poucas são nativas 
e entre essas destaca-se a Araucaria angustifólia, conheci-
da popularmente como:
a) cedro-vermelho.
b) castanha-do-pará.
c) pinheiro-do-paraná.
d) jacarandá-da-baía.
e) pinheiro americano.
02. As gimnospermas são plantas que apresentam as caracte-
rísticas abaixo, exceto uma. Assinale-a:
a) vasos para a condução de seiva.
b) flores para a reprodução sexuada.
c) sementes para favorecer a disseminação.
d) frutos para conter as sementes.
e) raízes, caules e folhas verdadeiras.
03. Na evolução das plantas, o aparecimento do tubo polínico 
trouxe a vantagem de:
a) facilitar a nutrição do embrião.
b) eliminar a participação do gameta masculino na fertili-
zação.
c) assegurar a fertilização em meio aquático.
d) tornar a fertilização independentemente da água.
e) assegurar a sobrevivência do gameta feminino.
04. A qual estrutura nos referimos quando utilizamos o termo 
megaprótalo nas gimnospermas?
a) gametófito. d) esporos.
b) esporófito. e) tegumento.
c) esporângio.
05. Qual seria o conjunto formador do óvulo, nas alternativas 
que seguem? 
a) tegumento, esporângio e gametófito.
b) tegumento, esporângio.
c) oosfera e gametófito.
d) é o verdadeiro gameta vegetal.
e) é o megaprótalo.
06. As folhas diferenciadas para reprodução nas gimnosper-
mas denominam-se?
a) estróbilos. 
b) microsporângios. 
c) esporofilos.
d) tegumento.
e) saco embrionário.
07. Marque a alternativa correta, com relação as gimnos-
permas:
a) o óvulo após a fecundação formará o saco embrionário.
b) o saco embrionário representa o gametófito feminino.
c) a semente evolui para o óvulo.
d) o saco embrionário corresponde ao tegumento haplóide.
e) o óvulo permanece após a fecundação.
08. Para formação do grão de pólen, temos que:
a) cada micrósporo divide-se por meiose originando duas 
células.
b) cada micrósporo divide-se por mitose originando duas 
células: a generativa e a do tubo.
c) durante a formação do grão de pólen, os micrósporos 
são formados no óvulo.
d) cada esporócito (n) origina quatro micrósporos por 
meiose.
e) cada esporócito evolui diretamente para esporos.
09. 
I - Flores femininas e masculinas em indivíduos separados.
II - Presença de óvulo e ausência de ovário na flor feminina.
III - Produção de grande quantidade de grãos-de-pólen.
 As características anteriores, de um vegetal, identifi cam 
uma:
a) pteridófita. d) monocotiledônea.
b) briófita. e) dicotiledônea.
c) gimnosperma.
10. A frase a seguir apresenta cinco segmentos em maiúsculo. 
Assinale a letra correspondente ao segmento que contém 
um erro.
 
 O pinheiro-do-paraná (‘Araucaria angustifolia’), uma espé-
cie NATIVA (a) no Rio Grande do Sul, é uma GIMNOSPERMA 
(b), cujo FRUTO (c), o “pinhão”, apresenta ENDOSPERMA 
(d) e EMBRIÃO (e).
11. O pinhão, estrutura comestível produzida por pinheiros da 
espécie ‘Araucaria angustifolia’, corresponde a que parte 
da planta?
a) Cone (estróbilo) masculino repleto de pólen.
b) Cone (estróbilo) feminino antes da fecundação.
c) Fruto simples sem pericarpo.
d) Folha especializada no acúmulo de substâncias de re-
serva.
e) Semente envolta por tegumento.
12. No processo de reprodução de uma GIMNOSPERMA:
a) não há formação de tubopolínico
b) os óvulos, de tamanho microscópicos, estão contidos 
em grandes ovários
c) os óvulos não estão contidos num ovário
d) há formação de frutos sem sementes
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
13. Através da Lei Estadual n¡. 7957, de 21/11/84, o Governo do 
Estado do Paraná declara a gralha-azul ave símbolo do Para-
ná. Esta ave, muito festejada pelo folclore paranaense, está 
intimamente ligada ao pinheiro-do-paraná porque realiza:
a) abertura do estróbilo masculino.
b) anemofilia, uma vez que as flores são unissexuadas.
c) o transporte do fruto, facilitando a disseminação da es-
pécie.
d) os mecanismos da ornitofilia.
e) disseminação da semente.
Aula 11Aula 11
Angiospermas
(anthophytas ou magnoliophytas)
1. Classificações (características):
- Apresentam fecundação interna.
- cormófitas.
- vasculares.
- fanerógamas (com FLORES).
- sifonógamas (hidroindependente)
- espermatófitas.
- com frutos
- gametófito masculino: tubo polínico
- gametófito feminino: saco embrionário.
Obs: 
- Não dependem da água do meio para a sua reprodução 
(fecundação), devido a presença de grãos de pólen e de 
tubo polínico;
- Apresentam dupla fecundação, ou seja, os dois núcleos 
espermáticos do tubo polínico participam da fertiliza-
ção de núcleos do saco embrionário.
- Apresentam a semente protegida pelo fruto, que é ori-
ginado pelo desenvolvimento do ovário, estrutura esta 
localizada nas flores.
2. Estudo da flor:
- As flores são um conjunto de folhas modificadas (verti-
cilos), responsáveis pela reprodução sexuada dos vege-
tais fanerógamas. 
pétala antera
filête
sépala
óvulo
receptáculo
pedúnculo
bráctea
ovário
estilete
estigma
grão de pólen
Obs: vamos conhecer algumas classifi cações:
- Os verticilos (folhas modificadas) podem ser dividi-
dos em:
a) Estéreis: 
- sépalas (em conjunto denomina-se cálice)
- pétalas (em conjunto denomina-se corola)
b) Férteis:
- Carpelo ou pistilo( em conjunto denomina-se gineceu)
- estame (em conjunto denomina-se androceu)
- Outras classifi cações:
a. Aclamida: flor sem pétalas e sepálas.
b. Homoclamida: flor com perigônio (conjunto de pétalas 
e sépalas de mesma cor.).
c. Heteroclamida: flor com perianto (conjunto de pétalas e 
sépalas de cor diferente)
d. Monóclina: flor com carpelo e estame.
e. díclina: flor com carpelo ou estame.
3. Formação dos grãos de pólen:
Os estames, são os esporófi los masculinos da planta. 
Cada estame é constituído de:
- Filete: Estrutura fi lamentar que sustenta a antera;
- Antera: Porção dilatada do fi lete que abriga os sacos po-
línicos ou microsporângios.
microsporócito 
2n
antera (com 4 
microsprângios)
micrósporos 
(n)
grão de 
pólen (n)
R!
núcleo 
do tubo
grão de pólen com tubo 
polínico (gametófito ♂)
Núcleos 
espermáticos 
(n)
No interior do saco polínico existem células diplóides (2n) 
denominadas células-mãe dos micrósporos. Cada uma dessas 
células sofre meiose e origina quatro micrósporos haplóides 
(n). Os micrósporos por sua vez, sofrem mitose e se diferen-
ciam em grãos de pólen. Cada grão de pólen é constituído de 
um núcleo vegetativo e outro reprodutivo, ambos haplóides.
4. Formação do saco embrionário:
Os carpelos são os esporófilos femininos da planta. Cada 
carpelo é constituído de:
- Estigma: Porção apical, responsável pela recepção de pó-
len;
- Estilete: Eixo de sustentação;
- Ovário: Porção basal globosa que produz e armazena 
óvulos.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Assim como nas gimnospermas, cada óvulo nas angios-
permas é um megasporângio, isto é, uma bolsa produtora 
de megásporo. No interior de um megasporângio existe a 
célula-mãe do megásporo, a qual é diplóide (2n). Esta célula 
sofre meiose e origina quatro células haplóides (n). Então três 
dessas células degeneram e apenas uma, denominada megás-
poro funcional, cresce e passa a ocupar praticamente todo o 
espaço interno do megasporângio. Depois disso, o núcleo ha-
plóide do megásporo sofre três mitoses consecutivas e origina 
oito núcleos haplóides, dos quais:
O óvulo maduro contém o saco embrionário ou game-
tófi to feminino, que aloja as oito células haplóides: Três nú-
cleos formam as antípodas (células situadas no pólo distal em 
relação à micrópila, que é a abertura do óvulo); Dois núcleos 
formam as sinérgides (células situadas no pólo proximal em 
relação à micrópila); Dois núcleos polares (situados na região 
central);
5. Reprodução das angiospermas:
 
Pode-se dividir o processo reprodutivo das angiospermas 
em três etapas: polinização, germinação e fecundação dupla.
5.1. Polinização: 
É o transporte do grão de pólen da antera até o estigma. 
1. Primeira etapa no processo de formação de sementes, 
a polinização permite a reprodução sexuada das plantas 
(aumenta a variabilidade genética, contribuindo para a 
sua adaptação num determinado ambiente). 
2. autopolinização ou polinização direta: Polinização na 
mesma flor (ocorre em flores cleistógamas, ou seja, flo-
res que se encontram fechadas quando ocorre a polini-
zação como, por exemplo, a ervilha). 
3. polinização cruzada ou indireta: Quando ocorre entre 
flores diferentes, neste caso é necessário a participação 
do agente polinizador, que vai caracterizar os seguintes 
tipos de polinização:
 a. Anemófila: Feita pelo vento;
 b. Malacófila: Feita pelos moluscos;
 c. Entomófi la: Feita pelos insetos;
 d. Ornitófi la: Feita pelos pássaros;
 e. Quiropterófi la: Feita pelos morcegos;
 d. Antropófi la ou Artifi cial: Feita pelo homem;
 e. Hidrófi la: Feita pela água.
Obs: Fatores que impedem ou dificultam a auto-
polinização:
1. Dicogamia: É o fenômeno em que podemos observar 
o desenvolvimento do androceu e do gineceu em épo-
cas diferentes; isso dificulta ou mesmo impede a auto-
fecundação. Pode ser dividido em Protandria (Ocorre 
quando desenvolve-se primeiro o androceu) e Protoge-
nia (Ocorre quando desenvolve-se primeiro o gineceu).
2. Hercogamia: Ocorre quando uma barreira física impede 
a queda do grão de pólen no estigma da mesma flor.
3. Autoesterelidade: Ocorre quando há a incompatibilida-
de entre o pólen e o gineceu, logo não ocorrerá a germi-
nação do grão de pólen.
5.2. Germinação: 
Uma vez depositado sobre o estigma, o grão de pólen 
germina, isto é, emite um prolongamento ‒ o tubo polínico 
‒ que cresce, através do estilete, em direção ao saco embrio-
nário. 
Obs: Na frente do tubo, orientando o crescimento, 
situa-se o núcleo vegetativo; logo atrás encontra-se o 
núcleo reprodutivo. Antes de atingir o óvulo, o núcleo 
reprodutivo dividi-se e origina dois núcleos espermá-
ticos haplóides, considerados os verdadeiros gametas 
masculinos. Por isso o tubo polínico é considerado o ga-
metófito masculino. 
grão de pólen
estigma
tubo polínico
estilete
ovário
núcleo
espermático
estame
óvulo
5.3. Fecundação Dupla:
Um dos núcleos espermáticos (n) funde-se com a oosfera 
(n), resultando na formação de uma célula ovo ou zigoto (2n). 
O zigoto por mitoses sucessivas, formará o embrião da nova 
planta. O outro núcleo espermático (n) funde-se com os nú-
cleos polares (n + n), formando um núcleo triplóide (3n) que 
vai originar o endosperma ou albúmen que servirá para nutrir 
o embrião.
Aula 12Aula 12
01. Analise as estruturas numeradas na fi gura a seguir e as pro-
posições apresentadas a respeito das mesmas.
( ) Na figura é mostrado o esquema da flor de uma angios-
perma em fecundação.
( ) Em a é mostrado o primeiro verticilo floral - a corola, 
formada por sépalas, de função atrativa.
( ) Em b tem-se o segundo verticilo floral - o cálice, con-
junto de pétalas e que tem função nutritiva para o saco 
embrionário.
( ) Em c é mostrado umestame, que é formado por filete, 
conectivo e antera.
( ) Em d é mostrado o quarto verticilo floral - o gineceu, 
com indicação do ovário (1), estilete (2) e estigma (3).
a) V F F V V d) V V V V V
b) V V F V F e) F V F V F
c) F F F F F
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
08. (FUC-MT) Na ornitofi lia, o agente polinizador é:
a) vento. 
b) pássaro. 
c) morcego.
d) inseto,
e) água.
09. (Fameca-SP) Anemofi lia, entomofi lia e ornitofi lia referem-
se, respectivamente, ao transporte:
a) da semente pelo vento, por insetos e por aves.
b) do pólen por insetos, pelo vento e por aves.
c) do pólen pelo vento, por insetos e por aves.
d) da semente por aves, por insetos e pelo vento,
e) Nenhuma das anteriores.
10. (Fatec-SP) Na angiospermas, os frutos e as sementes têm 
origem. respectivamente, nos seguintes elementos fl orais 
esboçados no diagrama abaixo:
fruto semente
a) V I
b) III II
c) IV III
d) IV II
e) III I
 
Aula 13Aula 13
(Estudo das classes)
As sementes das angiospermas podem abrigar um ou 
dois cotilédones, que são folhas modifi cadas e associadas com 
a nutrição do embrião. Conforme o número de cotilédones 
que há nas sementes, as angiospermas classifi cam-se em mo-
nocotiledôneas e dicotiledôneas.
02.Considerando as estruturas reprodutivas das fanerógamas, 
numere a 2 coluna de acordo com a 1 .
1 - célula-mãe de micrósporo 
2 - carpelo 
3 - saco embrionário 
4 - saco polínico 
5 - estame 
( ) megasporófilo
( ) microsporófilo
( ) microsporângio
( ) microsporócito
( ) gametófito
A seqüência CORRETA é:
a) 5, 4, 3, 2, 1. d) 5, 4, 1, 2, 3.
b) 4, 3, 2, 5, 1. e) 2, 5, 4, 1, 3.
c) 2, 5, 1, 3, 4.
03. Relacione as partes de uma fl or de angiosperma com a sua 
denominação correspondente.
(A) cálice + corola ( ) pistilo
(B) ovário + estilete + estigma ( ) estame
(C) filete + antera ( ) perianto
(D) pétalas ( ) corola
(E) sépalas ( ) cálice
A seqüência correta, de cima para baixo, é:
a) B - C - A - D - E d) C - A - B - D - E
b) A - C - B - E - D e) E - C - A - B ‒ D
c) B - C - A - E - D
04. A seguir, são apresentados alguns caracteres morfológi-
cos e fi siológicos encontrados nas fl ores de determinadas 
plantas:
I. Dicogamia
II. Presença de nectários
III. Pétalas vistosas e com glândulas odoríferas
IV. Estigmas longos e ramificados
V. Auto-incompatibilidade
 Assinale a alternativa que indica os caracteres cuja conse-
qüência evidente é o aumento da variabilidade genética 
da espécie.
a) II e III d) I e V
b) II e V e) III e IV
c) I e IV
05. (UFP) A porção dilatada sobre a qual se inserem os vertici-
los fl orais é denominada:
a) verticilo de proteção.
b) receptáculo.
c) ovário.
d) pedunculo.
e) verticilo de reprodução.
06. (Osec-SP) Uma fl or hermafrodita possui pelo menos:
a) cálice e corola.
b) androceu e receptáculo.
c) estames e pistilos.
d) pétalas e estames.
e) Nenhuma das anteriores.
07. (UFRS) As adaptações fl orais que facilitam a polinização 
pelo vento são:
a) pétalas coloridas e glândulas odoríferas. 
b) pequena produção de pólen e glândulas odoríferas
e) estigmas pequenos e pétalas coloridas.
d) corolas grandes e estiletes longos.
e) filetes longos e grande produção de pólen.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Obs: 
1. Monocotiledôneas: São as angiospermas que possuem 
apenas um cotilédone em cada semente. Nas sementes 
de monocotiledôneas, o material nutritivo destinado à 
nutrição do embrião acumula-se num tecido denomi-
nado endosperma. Nesse caso, o cotilédone atua como 
elemento transferidor de nutrientes do endosperma para 
as células embrionárias que originarão a nova planta.
 Ex.: Milho, arroz, trigo, açaí, banana, bambu, cevada, cana, 
grama, orquídea, coqueiro, cebola e muitas outras.
2. Dicotiledôneas: São as angiospermas dotadas de dois 
cotilédones em cada semente. O endosperma das dico-
tiledôneas geralmente mostra-se muito reduzido. Nesse 
caso, os dois cotilédones acumulam e cedem o material 
nutritivo necessário para o desenvolvimento do embrião.
 Ex.: Feijão, abacate, manga, tomate, melancia, vitória-ré-
gia, rosa, maçã, goiaba, algodão, mamão, maracujá, etc.
01. O esquema a seguir mostra o diagrama fl oral de certa planta.
 
De acordo com o esquema, a planta em questão é uma
a) gimnosperma heterosporada.
b) monocotiledônea monóica.
c) monocotiledônea dióica.
d) dicotiledônea monóica.
e) dicotiledônea dióica.
02.Considere as características a seguir.
I. folhas invaginantes
II. folhas pecioladas
III. folhas com nervuras reticuladas
IV. folhas paralelinérvias
V. semente com um cotilédone
VI. semente com dois cotilédones
 Assinale a alternativa que associa corretamente essas ca-
racterísticas às plantas mencionadas.
a) arroz (I, III, V) - café (II, IV, VI) - feijão (II, IV, VI) - trigo (I, III, V)
b) arroz (I, IV, V) - café (II, III, VI) - feijão (II, III, VI) - trigo (I, IV, V)
c) arroz (I, IV, V) - café (II, III, VI) - feijão (I, IV, V) - trigo (II, III, VI)
d) arroz (II, III, VI) - café (I, IV, V) - feijão (II, III, VI) - trigo (I, IV, V)
e) arroz (II, III, VI) - café (I, II, VI) - feijão (I, IV, V) - trigo (I, IV, V)
03. A fi gura a seguir mostra o corte transversal do caule de 
uma planta Angiosperma, na qual A e B representam os 
tecidos condutores.
Assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de um caule de dicotiledônea e A e B corres-
pondem ao xilema e floema, respectivamente.
b) Trata-se de um caule de monocotiledônea e A e B cor-
respondem ao xilema e floema, respectivamente.
c) Trata-se de um caule de monocotiledônea e A e B cor-
respondem ao floema e xilema, respectivamente.
d) Trata-se de um caule de dicotiledônea e A e B corres-
pondem ao floema e xilema, respectivamente.
e) Pode ser um caule de uma monocotiledônea ou de uma 
dicotiledônea e A e B correspondem ao floema e xilema, 
respectivamente.
Aula 14Aula 14
Sementes e frutos
1. Estudo da semente:
- Após a fecundação, as sinérgides e as antípodas de-
generam e o óvulo desenvolve, formando a semente. 
A semente em desenvolvimento produz AIA (auxina) 
e giberilinas, provocando a hipertrofia do ovário, que 
transforma-se em fruto.
- Assim: 
 Óvulo origina a Semente;
 Ovário origina o Fruto.
Estruturas da semente:
a. Tegumento ou Casca: É o envoltório protetor da se-
mente.
b. Embrião: Estrutura diplóide (2n), que se origina do zi-
goto, é o responsável pela formação da nova planta. No 
embrião existe:
c. Uma Radícula: Que dará origem à raiz;
d. Um Caulículo: Que formará a porção basal do caule
e. Uma Gêmula: Que origina a porção apical do caule;
f. Os Cotilédones: Que são folhas modificadas e associa-
das com a nutrição das células embrionárias que se mul-
tiplicam para a formação da nova planta.
g. Endosperma ou Albúmen: Tecido triplóide (3n) que se 
origina da fusão entre um núcleo espermático e os dois 
núcleos polares. Esse tecido acumula substâncias diver-
sas, destinadas à nutrição do embrião.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Obs: Dispersão das Sementes:
A dispersão das sementes é realizada sobretudo pelo 
vento e por animais diversos.
A dispersão do coco-da-baía acontece pela água, fe-
nômeno denominado de Hidrocoria. Esse fruto possui um 
mesocarpo fibroso, que acumula ar permitindo sua flutua-
ção na água. O endocarpo constitui a “casca” dura do coco 
e a parte comestível é o endosperma da semente.
A dispersão pelo vento, fenômeno denominado 
Anemocoria, ocorre geralmente com frutos ou semen-
tes leves (exemplo: orquídeas), às vezes dotados de ex-
pansões que lembram asas, ou de inúmeros pêlos disse-
minadores; é o caso do “dente-de-leão”, cujos pequenos 
frutos possuem pêlos que lembra,pára-quedas.
No caso das dispersão por animais, fenômeno deno-
minado de Zoocoria, os frutos são normalmente sucu-
lentos, coloridos e exalam odor agradável. Nesse caso, 
como ocorre com as goiabas, um animal pode ingerir o 
fruto e eliminar as sementes juntamente com as fezes. 
É lógico que tais sementes devem ser suficientemente 
resistentes, para que atravessem incólume o tubo diges-
tório do animal disseminador. Mas nem sempre as se-
mentes propagadas por animais por animais provêm de 
frutos carnosos e saborosos; é o caso, por exemplo, dos 
carrapichos e picões, dotados de ganchos fixadores que 
se aderem aos pêlos e às penas dos animais e às roupas 
de pessoas, sendo assim, disseminados.
2. Estudo dos frutos:
- Os furtos originam-se do ovário desenvolvido. Quando 
maduros, os frutos apresentam-se constituídos de peri-
carpo e semente.
 
O pericarpo (o fruto propriamente dito) se subdivide em:
a. Epicarpo ou Exocarpo: Revestimento externo do peri-
carpo, proveniente da epiderme ovariana;
b. Mesocarpo: Porção intermediária, em geral suculenta, 
representando geralmente a parte comestível do fruto;
c. Endocarpo: Porção interna, proveniente da epiderme 
interna da parede ovariana e que se acha em contato 
com as sementes. Às vezes o endocarpo acha-se endu-
recido; neste caso corresponde ao caroço do fruto.
- Os tipos de frutos: 
Aula 15Aula 15
01. O diagrama representa a estrutura de uma fl or. Uma fl or 
desse tipo formará, após a fecundação:
a) um fruto contendo uma semente.
b) um fruto contendo seis sementes. 
c) dois frutos, cada um com uma semente.
d) dois frutos, cada um com três sementes.
e) seis frutos, cada um com uma semente.
02. (Henac Almeida) As sementes são encontradas em ve-
getais denominadas espermatófi tas. Além do embrião, a 
semente apresenta outros constituintes que auxiliam na 
proteção e nutrição deste. Marque a alternativa que cor-
responde aos constituintes das sementes dos vegetais lis-
tados abaixo:
gimnospermas AngiospermasDicotiledôneas
Angiospermas
Monocotiledôneas
a)
Tegumento(n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
b)
Tegumento(2n); 
endosperma(n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(2n);
cotilédone(2n).
c.) Tegumento(2n); endosperma(n);
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(n);
cotilédone(2n).
d) Tegumento(2n); endosperma(n);
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
Tegumento(2n); 
endosperma(3n);
cotilédone(2n).
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
03. (Henac Almeida) O namorado super bem intencionado 
leva sua namorada para passear. Chegando à praça o rapaz 
pede uma água de coco para sua amada e um suco de la-
ranja para si. Naquele momento a moça se lembra de uma 
aula do seu professor querido e pergunta ao namorado se 
ele sabe classifi car o que eles acabam de consumir. 
 O rapaz que foi aluno daquele excelente professor respon-
de de forma correta:
a) “O suco de laranja é produzido a partir do endocarpo do 
fruto e a água de coco representa um tecido denomina-
do endosperma que é haplóide”.
b) “O suco de laranja é produzido a partir do mesocarpo-
carpo do fruto e a água de coco representa um tecido 
denominado endosperma que é triplóide”.
c) “O suco de laranja é produzido a partir do endocarpo do 
fruto e a água de coco representa um tecido denomina-
do endosperma que é triplóide”.
d) “O suco de laranja é produzido a partir do endocarpo do 
fruto e a água de coco representa um tecido denomina-
do cotilédone que é diplóide”.
04. (Henac Almeida) Marque a alternativa correta em relação 
a ilustração abaixo que representa o fruto de um vegetal 
dicotiledônea.
a) A figura representa um esquema de um fruto: em 1, temos a 
semente; em 3, temos a plântula; em 4, temos o albúmem, 
região nutridora do embrião dotado de células triplóides.
b) A figura representa um esquema de um fruto: em 1, temos 
o pericarpo; em 3, temos a plântula; em 4, temos o albú-
mem, região nutridora do embrião dotado de células ha-
plóide.
c) A figura representa um esquema de um fruto: em 1, te-
mos o pericarpo; em 3, temos a plântula; em 4, temos o 
albúmem, região nutridora do embrião dotado de células 
triplóides.
d) A figura representa um esquema de um fruto: em 1, te-
mos o pericarpo; em 3, temos a plântula; em 4, temos o 
albúmem (armazenado no cotilédone), região nutridora 
do embrião dotado de células triplóides.
05. Observe o desenho:
BERG, L. “Introductory Botany”. 1997. (adaptado)
 A pêra, CONSIDERANDO A PARTE SUCULENTA E COMESTÍ-
VEL que resulta do desenvolvimento do receptáculo fl oral, 
não é, por defi nição, um fruto verdadeiro.
 Associe as estruturas I e II, relativas a essa espécie vegetal.
 A associação correta é
a) 1c - 2b - 3a. d) 1b - 2a - 3c. 
b) 1c - 2a - 3b. e) 1a - 2b - 3c. 
c) 1b - 2c - 3a. 
06. A escritora Isabel Allende, em seu livro “Afrodite”, apresen-
ta uma série de frutos considerados afrodisíacos por dife-
rentes culturas. Entre eles, são citados o abacate, a ameixa 
(1), a banana (2), o coco (3), o fi go (4), a maçã, a manga, o 
morango (5), a pêra e o pêssego.
 Assinale o número correspondente ao fruto que se desen-
volve a partir de uma infl orescência.
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5
Aula 16Aula 16
Morfologia vegetal
1. Raiz:
- Funções: 
a. Fixação do vegetal ao solo;
b. Armazenamento de substâncias;
c. Absorção de água e sais minerais (seiva bruta).
- Regiões ou Zonas da Raiz:
Estrutura de uma raíz típica
zona suberosa
(com ramificações e
sub-ramificações)
zona pilífera
(com pêlos absorventes)
zona lisa
(alongamento)
zona meristemática
(mitoses)
coifa
raízes
secundárias
a. Coifa ou Calíptra: É uma cápsula protetora do ponto 
vegetativo radicular (tecido meristemático ou embrio-
nário). A coifa protege o ponto vegetativo radicular con-
tra o atrito com as partículas do solo e contra o ataque 
microbiano.
b. Zona Lisa ou de Crescimento: É a região onde ocorre 
o alongamento das células produzidas pelo meristema, 
permitindo o crescimento da raiz.
c. Zona Pilífera ou de Absorção: É a região que abriga os 
pêlos absorventes, que são evaginações da epiderme, 
capazes de aumentar, consideravelmente, a superfície 
de contato da planta com a solução do solo.
d. Zona de Ramificação: Compreende a parte da raiz onde 
aparecem as raízes laterais ou secundárias (radicelas) a 
partir de uma camada de células denominada periciclo..
Sabe-se que, ao transplantar um vegetal de um lugar 
para outro, deve-se ter cuidado com a preservação das 
raízes, especialmente com duas de suas regiões: a região 
meristemática, protegida pela coifa, e com a zona pilí-
fera. Afinal, a região meristemática, produzindo células 
novas, é fundamental para o crescimento da raiz; a re-
gião pilífera é responsável pela absorção de água e sais 
minerais.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
- Tipos de Raízes:
a. Raiz Axial ou Pivotante: É aquela na qual distingue-se a 
raiz principal das raízes secundárias.
 *Ocorrência: Gimnospermas e Angiospermas Dicotiledôneas
b. Raiz Fasciculada: É aquela na qual não há distinção en-
tre a raiz principal e as secundárias.
 *Ocorrência: Pteridófitas e Angiospermas Monocotiledôneas.
c. Raízes Respiratória ou Pneumatóforos: São aquelas 
que partem de outras existentes no subsolo e que “cres-
cem para cima”. Dirigem-se, portanto, para a atmosfera, 
onde absorvem oxigênio do ar através de pequenos po-
ros denominados pneumatódios. 
 *Ocorrem em plantas que vivem em solos pantanosos.
d. Raízes Sugadoras ou Haustórios: São típicas de plan-
tas parasitas. Perfurama casca da planta hospedeira 
até atingir seu sistema condutor, de onde retiram seiva 
bruta (erva-de-passarinho) ou seiva elaborada (cipó-
chumbo). 
e. Raízes Tuberosas: Funcionam como órgãos de reserva, 
por acumularem grandes quantidades de substâncias 
nutritivas.
 * Exemplo: Mandioca, beterraba, cará, cenoura, batata-
doce e rabanete.
f. Raízes Aquáticas: Apresentam parênquima aerífero de-
senvolvido, portanto, adaptadas para a flutuação, como 
no aguapé.
2. Folha:
- Funções:
Fotossíntese (nutrição, pois nesse fenômeno é produzida 
a seiva elaborada);
Respiração; 
Transpiração (trocas gasosas).
- Regiões da Folha:
a.Limbo: É a região achatada e responsável pelas funções 
básicas da folha;
b. Pecíolo: Constitui o eixo de sustentação;
c. Bainha: Esta associada a inserção da folhas no ramo.
d. Estícula.
Nota: As nervuras que se observam nas folhas, cor-
respondem aos vasos condutores que penetram nas 
mesmas.
- Tipos de Folhas:
a. Quanto à Disposição das Nervuras:
Folhas Paralelinérveas: Apresentam nervuras paralelas, 
como nas monocotiledôneas;
Folhas Peninérveas: Apresentam nervuras reticuladas 
(em forma de rede), como nas dicotiledôneas.
b. Folhas Modificadas:
Cotilédones: Folhas embrionárias das sementes e asso-
ciadas com a nutrição do embrião;
Catáfi los: Folhas que protegem as gemas caulinares; po-
dem se apresentar desenvolvidas e armazenando substâncias 
nutritivas, como na cebola e no alho;
Espinhos: Folhas atrofi adas, com função de defesa; nos 
cáctus, a redução da superfície foliar do espinho representa 
uma adaptação dessas plantas para a economia hídrica, uma 
vez que a superfície transpiratória e fortemente diminuída;
Brácteas: Folhas que podem atuar protegendo as fl ores; 
quando vistosas e coloridas, como no antúrio e na fl or-de-pa-
pagaio, servem, para atrair agentes polinizadores, contribuin-
do para a reprodução da planta;
Gavinhas: Folhas modifi cadas que servem para fi xar a 
planta num suporte; as gavinhas podem ser de natureza foliar, 
como nos chuchus, ou de natureza caulinar, como nas videiras;
Folhas Insetívoras: Folhas adaptadas para capturar e di-
gerir certos insetos e outros animais pequenos. No Nephen-
tes, por exemplo, o inseto é atraído pelo néctar produzido no 
bordo superior da folha e penetra numa espécie de tubo, que 
representa a parte inferior da folha modifi cada; nesse tubo, 
existem células que secretam um suco digestivo, capaz de 
matar e digerir o animal. A planta então, absorve os produtos 
da digestão (aminoácidos, por exemplo), compensando a ca-
rência de sais nitrogenados, fato normalmente verifi cado nos 
solos em que essas plantas vivem. 
Aula 17Aula 17
Morfologia vegetal
1. Caule:
- É um órgão vegetativo, geralmente aéreo, aclorofilado e 
com fototropismo positivo. 
gema terminal
gema lateral
nós
gema lateral
entrenó
gema lateral
nós
gema terminal
- Funções:
a. Sustentação de folhas, flores e frutos;
b. Armazenamento de substâncias nutritivas;
c. Condução de seivas: Bruta (das raízes até as folhas) e 
Elaborada (das folhas para todas as partes do vegetal).
- Regiões do Caule:
a. Gema Apical: É responsável pelo crescimento em ex-
tensão (comprimento);
b. Gema Lateral: Atua na formação de ramos, folhas e flo-
res; Nó e Entrenós.
- Tipos de Caule: No mundo vegetal pode ser verificada 
uma notável diversidade de caules aéreos e subterrâneos. 
Entre os caules aéreos, os mais conhecidos são:
a. Tronco: Caule bem desenvolvido, resistente e lenhoso, 
típico de plantas arbóreas, apresentando sempre rami-
ficações.
 Exemplo: Mangueiras, abacateiros, eucaliptos, etc.
b. Estipe: Caule cilíndrico, não ramificado e dotado de fo-
lhas situadas no ápice, como nas palmeiras.
c. Colmo: Caule com nós e entrenós nítidos, formando os 
populares gomos, como no bambu e na cana-de-açúcar.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
d. Haste: Caule delicado, clorofilado, flexível e pouco resis-
tente, como no feijão.
- Entre os caules subterrâneos, destacam-se:
a. Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutri-
tivas, como a batata comum; os populares “olhos” da 
batata são gemas laterais, fato que determina sua na-
tureza caulinar;
b. Rizoma: Caules alongado que normalmente se desen-
volve de maneira paralela à superfície terrestre; ocorre, 
por exemplo, nas samambaias e bananeiras;
c. Bulbo: Ocorre em plantas como o alho e a cebola. No bul-
bo da cebola, o caule propriamente dito corresponde a 
uma região chamada de prato, de onde partem as raízes 
e um conjunto de folhas modificadas denominadas de 
catáfilos; alguns desses catáfilos, os mais externos, são 
desidratados; os mais internos acumulam substâncias 
nutritivas e constituem a porção comestível da cebola.
Aula 18Aula 18
01. As plantas relacionadas na coluna superior possuem caules 
cujos nomes estão relacionados na coluna inferior. Assina-
lar a resposta cuja associação está correta:
A - palmeira I - colmo
B - cana-de-açúcar II - bulbo
C - cacto III - estipe
D - bananeira IV - cladódio
E - cebola V - rizoma
a) A - I / B - III / C - II / D - V / E - IV
b) A - IV / B - II / C - I / D - V / E - III
c) A - II / B - I / C - V / D - III / E - IV
d) A - III / B - V / C - II / D - I / E - IV
e) A - III / B - I / C - IV / D - V / E ‒ II
02. As angiospermas possuem três tipos básicos de órgãos: 
raiz, caule, e folha. Em relação a esses órgãos, assinale a 
alternativa CORRETA.
a) As folhas apresentam função de sustentação.
b) A raiz é a porção do eixo principal de um vegetal, geral-
mente clorofilada, subterrânea e que apresenta gemas 
laterais.
c) Em plantas aquáticas as raízes promovem a fotossíntese 
e a liberação de oxigênio para o meio externo.
d) No caule são observados os estômatos, que regulam a 
quantidade de sais que a planta absorve.
e) Podemos observar caules aéreos, subterrâneos ou aquá-
ticos, de acordo com as características dos vegetais.
03. O caule de determinadas espécies vegetais pode aumen-
tar o seu diâmetro quando em estrutura secundária de 
crescimento. Quando isso ocorre, a epiderme e todos os 
seus anexos são substituídos, estrutural e funcionalmente 
pela periderme. Que estruturas são então formadas para 
substituir os estômatos?
a) Pneumatóforos. d) Haustórios. 
b) Acúleos. e) Lenticelas.
c) Hidatódios.
 
04. O quadro abaixo se refere às adaptações morfológicas 
ocorrentes em algumas plantas.
Planta órgão adaptaçãomorfológica
mangue-vermelho I pneumatóforo
II folha catafilo
videira caule III
laranjeira IV espinho
V raíz haustório
 Assinale a alternativa cujos elementos preenchem de for-
ma correta os espaços I, II, III, IV e V, respectivamente.
a) raiz - cebola - gavinha - caule - erva-de-passarinho
b) caule - erva-de-passarinho - rizoma - folha - milho
c) raiz - milho - rizoma - folha - erva-de-passarinho
d) caule - cebola - rizoma - raiz - milho
e) folha - erva-de-passarinho - gavinha - caule ‒ cebola
05. Um estudante tem a tarefa de extrair substâncias de reser-
va de plantas. Porém, está em dúvida sobre qual ou quais 
são essas substâncias e de onde extraí-las.
 Assinale a alternativa que contém a resposta e o procedi-
mento corretos para essa tarefa.
a) O estudante extrairá somente amido, que é a substância de 
reserva dos vegetais. O amido é produzido nas folhas e acu-
mulado nas raízes; logo, apenas raízes deverão ser usadas.
b) Há a possibilidade de se trabalhar com amido e lipídio, 
as substâncias de reserva dos vegetais. Lipídios são en-
contrados somente nas sementes e amido, somente em 
raízes e caules.
c) Proteínas e lipídios são as substâncias de reserva mais 
abundantes nos vegetais. Podem ser extraídos de qual-
quer órgão,mas principalmente dos frutos e raízes.
d) Substâncias de reserva nos vegetais são carboidratos, 
lipídios e proteínas. Podem ser extraídos de qualquer ór-
gão da planta, mas principalmente de raízes e caules (car-
boidratos) e de sementes e frutos (lipídios e proteínas).
e) Amido e outros carboidratos constituem a única forma de 
reserva nas plantas. Podem ser extraídos de qualquer órgão 
vegetal, embora se concentrem nas raízes e nos caules.
06. Considere uma refeição onde estão incluídos arroz branco, 
feijão, batata inglesa, alface e pimentão. Assinale a alterna-
tiva que representa a parte comestível dos vegetais cita-
dos, na ordem em que foram apresentados.
a) Endosperma da semente, semente, raiz, folha e fruto.
b) Endosperma da semente, semente, caule, folha e fruto.
c) Semente, endosperma da semente, caule, folha e fruto.
d) Fruto, semente, raiz, folha e endosperma da semente.
e) Semente, fruto, caule, folha, e fruto.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Aula 19Aula 19
Histologia vegetal
- Tipos de Tecidos Vegetais
Tecidos
Meristemáticos
primário
secundário
permanentes
revestimento
condução
sustentação 
secreção
preenchimento
1. Tecidos Adultos ou Permanentes:
São originados a partir dos meristemas; fazem parte do 
corpo do vegetal.
- diferenciados.
- capacidade reduzida de realizar mitose.
- parede celular espessa.
- apresenta 1 vacúolo central.
1.1. Tecidos de Revestimento ou Proteção: 
São tecidos responsáveis pelo revestimento externo, pro-
teção, trocas gasosas, secreção e defesa. Podem ser de dois 
tipos: Epiderme e Súber.
localização Parede celular clorofi la
Epiderme
Folha
Caule
Raizes
Celulose
(vivo) Aclorofi lado
súber Cauleraizes
Celulose e lignina
(morto) aclorofi lado
- Epiderme: 
Tecido de revestimento que recobre as raízes, caules, fo-
lhas, fl ores e frutos. É constituído por células vivas (sem clo-
roplastos ‒ não clorofi ladas ‒ exceto as células estomáticas), 
achatadas, justapostas, com grande vacúolo; sendo encontra-
do em quase todos os órgãos vegetais. Na superfície da epi-
derme pode ocorrer deposição de cutina ou cera (substâncias 
impermeabilizantes). 
- Anexos da epiderme:
Cutícula: Camada lipídica (cutina) localizada sobre e sob as 
epidermes superior e inferior, respectivamente. A cutícula reduz 
a perda de água por transpiração, protegendo a planta contra a 
desidratação. É bem desenvolvida em plantas xerófi tas. 
Acúleos: São estruturas pontiagudas rígidas, com fun-
ção de defesa. Freqüentemente confundidos com espinhos 
[modifi cação foliar (cáctus) ou caulinar (limoeiro)]. Diferem 
entretanto dos mesmos por serem facilmente destacáveis e 
por não apresentarem elementos condutores. Ex.: Roseira e 
Unha-de-Gato.
Pêlos ou Tricomas: São formações epidérmicas com fun-
ção de proteção contra desidratação (protegendo o excesso 
de transpiração), absorção (em geral na epiderme da raiz, 
onde atuam na absorção de água e sais minerais), secreção 
(produzindo secreções oleosas, digestivas ‒ plantas carnívoras 
‒, ou urticantes), e disseminação (algodão).
Estômatos: São formações epidér-
micas responsáveis pelas trocas gaso-
sas e pela transpiração vegetal. Geral-
mente se localizam na epiderme infe-
rior. Cada estômato é formado por duas 
células clorofi ladas (células-guarda ou 
estomáticas) e duas células anexas ou 
companheiras. Entre as células estomá-
ticas encontra-se um orifício, o ostíolo.
Nota: Quanto a localização dos 
estômatos, as folhas podem ser clas-
sificadas em: Epiestomáticas (pos-
suem estômatos somente na epi-
derme superior), Hipoestomáticas (possuem estômatos 
somente na epiderme inferior) e Anfiestomáticas (pos-
suem estômatos tanto na epiderme superior quanto na 
inferior).
Hidatódios: São formações epidérmicas (estômatos mo-
difi cados), responsáveis pela gutação ou sudação (eliminação 
de água na forma líquida);
Papilas: São elevações cônicas localizadas na epiderme 
superior das pétalas (fl ores), dando aspecto aveludado. Essas 
estruturas contém essências vegetais (perfume), logo estão 
relacionadas com o processo de polinização. 
Escamas: São modifi cações dos pêlos. Sua função e prin-
cipalmente de proteção contra a perda de água. Em plantas 
epífi tas (vegetais que vivem sobre outros, sem contudo para-
sitá-los) funcionam na absorção de água e sais minerais (esca-
mas absorventes).
- Súber ou Cortiça:
É um tecido de revestimento formado por células mor-
tas impregnadas por suberina (substância pouco permeável 
ao gases), funcionando como elemento de revestimento e 
isolante térmico. Substitui a epiderme em caules adultos de 
gimnospermas e angiospermas dicotiledôneas.
Nota1: Lenticelas: São aberturas do súber que permitem o 
arejamento e trocas gasosas ao nível do caule;
Nota2: As camadas mais superfi ciais do súber despren-
dem-se formando placas denominadas Ritidomas.
Nota3: O súber maduro chama-se cortiça que tem valor 
comercial. Plantas como o sobreiro (Quercus suber), são culti-
vadas para a extração da cortiça. 
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
1.2. Tecidos de Sustentação ou Mecânicos: 
São tecidos cuja principal função e fornecer um “esquele-
to” de sustentação ao vegetal. Podem ser de dois tipos: Colên-
quima e Esclerênquima.
- Colênquima: é um tecido de sustentação e resistência 
formado por células vivas, arredondadas ou prismáticas. 
Suas paredes, primárias, são engrossadas com as cama-
das suplementares de celulose, caracterizando o colên-
quima como um tecido altamente resistente à rotura.
Obs: No colênquima angular o reforço celulósico 
está concentrado nos ângulos das células; no colên-
quima anelar a celulose aparece em camadas circulares 
concêntricas que diminuem o lúmen celular; no colên-
quima laminar ou tabular o reforço celulósico deposita-
se nos pólos das células, de tal forma que em um tecido 
formam-se lâminas ou tábuas contínuas de celulose.
A- Colênquima angular; B- Colênquima anelar; C- 
Colênquima laminar. (Modificado de Ludwig Buckup). 
Esclerênquima: é o tecido de sustentação formado por 
células mortas, com membranas reforçadas por lignina. Como 
essa substância é impermeável e como nas células do escle-
rênquima ela se deposita em toda a parede celular, estas célu-
las morrem, pois não podem realizar trocas de gases e outras 
substâncias. É encontrado em caules e raízes adultos, assim 
como frutos, sementes e ao redor do xilema..
Nota: Certas fi bras do esclerênquima (juta, malva, linho), 
são utilizadas na indústria têxtil.
Nota: É importante ressaltar que a morte das células de 
certos tecidos vegetais como o Súber e o Esclerênquima, não 
é uma morte casual; é o ponto fi nal de um processo de dife-
renciação celular, de tal forma que as células que morrem para 
executar suas funções são elementos tão importantes para a 
planta como qualquer célula viva
Nota: Desde a antiguidade o homem vem aproveitando, 
para fi ns econômicos, as fi bras vegetais. O linho, por exemplo, 
é cultivado há mais de 3.000 anos. As fi bras são classifi cadas, 
do ponto de vista comercial, em fi bras duras e brandas. As 
fi bras duras, extraídas das folhas de monocotiledôneas, têm 
paredes celulares muito lignifi cadas e difíceis de tecer, como 
o o sisal e a yucca. As fi bras brandas, suaves e fl exíveis, apro-
priadas para a indústria têxtil, têm paredes escassamente lig-
nifi cadas, como o linho, o cânhamo, a juta e o rami
Aula 20Aula 20
1.3. Tecidos de Preenchimento: 
São tecidos vegetais relacionados com o preenchimen-
to, armazenamento e síntese de substâncias. Podem ser dos 
seguintes tipos:
 Parênquima Clorofi liano ou Clorênquima:
Localiza-se no mesófi lo foliar e pode ser de dois tipos: 
parênquima paliçádico (constituído por células alongadas, 
prismáticas e justapostas. Suas

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