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Universidade Anhanguera – UNIDERP
CURSO BACHARELADO SERVIÇO SOCIAL
PRÉ-Projeto de pesquisa
O IDOSO COMO PROVEDOR NA FAMÍLIA.
Seu nome
CUIABÁ-MT
2016
Universidade Anhanguera – UNIDERP
CURSO BACHARELADO SERVIÇO SOCIAL
O IDOSO COMO PROVEDOR NA FAMÍLIA.
Pré-Projeto de Pesquisa apresentado ao 7° Semestre do Curso de Serviço Social, à Universidade Anhanguera (UNIDERP) como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.
Orientadora: Viviane Maria Machado
CUIABÁ/MT
2016
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	04
	1.TEMA
	05
	2.JUSTIFICATIVA
	05
	3.PROBLEMA
	07
	4.OBJETIVO GERAL 
	07
	4.1OBJETIVOS ESPECIFICOS
	07
	5.METODOLOGIA
	07
	6.CRONOGRAMA DA PESQUISA
	08
	7.EMBASAMENTO TEÓRICO
	08
	7.1 Leis que existem para defender o direito do idoso.
	11
	7.2Politicas Publicas no brasil e o Idoso
	13
	7.3 Envelhecimento Populacional ano 2002 projeção para 2025
	14
	CONCLUSÃO
	15
	REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	16
INTRODUÇÃO
A pesquisa se deu a parti da necessidade de conhecer a problemática vivenciada pela pessoa idosa sendo o provedor de renda na família.
Esses idosos sustentam seus netos com o valor recebido da aposentadoria, valor este que deveria ser utilizado pelos idosos para si próprio, com uma boa alimentação, fazer viajem. Valor que deveria ser utilizado para que o idoso pudesse descansar nesta nova faze de sua vida.
Muitas vezes os avos tem que sustentar a casa pagar estudos do neto, sustentar filhos, genros que moram em sua residências.
Será abordado no pré-projeto leis existentes para defender o direito do idoso, políticas públicas no brasil e o idoso e falaremos também sobre o envelhecimento populacional de 2002 com projeção ate 2025, pois conforme pesquisas o número de idosos será muito maior. 
Abaixo uma mensagem de autor desconhecido falando um pouco como e a vida do idoso para meditação.
Mensagem de um idoso
Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me. 
Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me. 
Se a minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência. 
Se as minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude. 
Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu ´ ,pare para conversar comigo, sinto-me tão só. 
Se você na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário.
 Se lhe contei pela terceira vez a mesma história, num só dia não me repreenda, simplesmente ouça. 
Se me comporto como uma criança serque-me de carinho.
 Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação do adeus.
 Se estou doente e sou um peso na sua vida, não me abandone pois um dia terá a minha idade.
 A única coisa que desejo neste meu final de jornada ,é um pouco de respeito e de amor... UM POUCO... DO MUNTO QUE TE DEI UM DIA!!!. 
 (Desconheço o autor)
1.TEMA
 Idoso como Provedor na Família.
2.JUSTIFICATIVA
A ideia de abordar sobre esse tema foi devido a grande quantidade de matérias jornalísticas, bem como, livros e pesquisas de estudiosos que relatam ser o o idoso um provedor na família, sendo que em muitos casos sua renda e mantenedora de toda família, inclusive na criação dos netos.
Para que como futuras profissionais agentes de transformações na área da assistência social, possamos compreender melhor a situação vivenciada pela pessoa idosa.
Matéria do site o globo falando que cresce o número de idosos que sustentam suas famílias.
Enquanto a população do Brasil envelhece, também cresce o número de idosos responsáveis pelo sustento de suas famílias. É o que aponta estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE com base nos dados do Censo 2000, apresentado nesta sexta-feira (1º).
De acordo com o levantamento do IBGE, em 2000 o total de pessoas com mais de 65 anos responsáveis por suas famílias era de 6,35 milhões, 47,5% a mais que os 4,3 milhões observados no Censo de 1991 e 64% dos idosos do país, cerca de 9,93 milhões.
A maior parte dos idosos que respondem pelo sustento da família mora com os filhos ou enteados, 2,88 milhões, mas também avança a quantidade dos que cuidam dos netos ou bisnetos sem a presença dos respectivos pais.
Segundo o IBGE, em 2000 havia 1,7 milhão de crianças morando em residências em que o principal provedor era um idoso. Entre elas, 690 mil estavam na casa dos avós ou bisavós sem a presença dos pais. Entre os idosos que sustentam os netos ou bisnetos, o destaque fica com as mulheres sem cônjuge, mais de 242 mil, ou 52% do total.
E o envelhecimento da população brasileira vai seguir a passos largos até 2050, diz Juarez de Castro Oliveira, gerente de estudos e análises da dinâmica demográfica do IBGE. De acordo com as projeções apresentadas por ele, de 2005 a 2050 a população do país de 75 anos ou mais vai crescer de 11,2 milhões para 48,9 milhões. Já a população de 80 anos ou mais vai subir de 2 milhões para 13,7 milhões.
“Em 2050, o Brasil vai estar em um estágio bastante avançado nesse processo de envelhecimento populacional. Dos 259 milhões de habitantes projetados para aquele ano, teremos 49 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, número superior à estimativa de 46 milhões de crianças com entre zero e 14 anos”.
(Cresce o número de idosos que sustentam suas famílias. Globo.com.G1,no rio 01 de dezembro de 2006.)
São raras os avos que não ajudam a manter sua casa com netos. Sabe aquele avô e avó quietinhos, sentados na varanda vendo o tempo passar? Esses personagens não estão mais tão presentes na sociedade atual. A imagem dos avós de hoje não está associada à decrepitude e dependência. Ao contrário, essa nova categoria de personagens sociais é rica em recursos a oferecer à comunidade e à família.
Hoje são raros os avós que não ajudam os netos. Muitas vezes, é a aposentadoria deles a única fonte garantida de renda. E eles acabam bancando o convênio médico ou a escola dos netos. Porem os avos podem ajudar com as despesas de casa porem tem que ficar bem claro que a responsabilidade são dos pais.
Faremos uma breve comparação do tratamento do idoso no Brasil e Japão.
JAPÃO
No Japão, a velhice é sinônimo de sabedoria e respeito;
Os japoneses consultam seus anciãos antes de qualquer grande decisão, por considerarem seus conselhos sábios e experientes;
Os idosos têm, no Japão, intensa atuação nas decisões importantes de seus grupos sociais, especialmente nos destinos políticos;
No Japão, o Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no hi) é comemorado desde 1947, na terceira segunda-feira de setembro, mas foi decretado como feriado nacional apenas em 1966;
Na tradição japonesa, ao completar 60 anos, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, pois somente com seis décadas de vida há a liberdade de usar a cor dos deuses;
Não se pergunta a idade a uma mulher jovem, mas sim às mais idosas, que respondem com muito orgulho terem 70 ou 80 anos;
No Japão, os idosos são um referencial de ética, moralidade, honra e dignidade para os jovens.
BRASIL
No Brasil, a velhice é sinônimo de "caduquice", senilidade, desrespeito;
Os brasileiros veem seus idosos como pessoas incapazes, após uma certa idade, perdem o poder e a capacidade de tomar decisões e decidir sobre suas próprias vidas;
No Brasil, aos 70 anos, o idoso fica desobrigado de participar de eleições , como se fosse incapaz e inútil à nação;
No Brasil, o Dia do idoso é apenas uma data simbólica, não valorizada pelo Poder Público e tampouco pela Sociedade, como ocorre no Japão;
No Brasil a cor vermelha é destinada para os mais jovens, à medida que os indivíduos envelhecem as cores destinadas são as mais claras, pálidas, sóbrias, tristes;
No Brasil,a partir de certa idade não se deve perguntar a idade a uma senhora para não causar constrangimentos, como terem-se muitos anos de vida fosse um motivo de vergonha ou ter-se algo a esconder;
No Brasil, alguns idosos considerados proeminentes pela sociedade fazem questão de praticar ações que não colaboram para a formação do caráter, da honra e da dignidade e do respeito dos mais jovens. 
(Universidade Federal de Juiz De Fora,28 de junho de 2013.)
3.PROBLEMA
O problema pesquisado será sobre a situação financeira do idoso, sendo a única renda estável para o sustento de sua casa. Porque a maioria das vezes o filho deste encontra se desempregado ou e dependente de algum tipo de vicio.
Atualmente temos visto que é comum o idoso ser o provedor de renda na sua família o que leva a pessoa idosa a sustentar sua familia?
4.OBJETIVO GERAL 
Compreender as causas de ser o idoso o principal provedor na família.
4.1OBJETIVOS ESPECIFICOS:
 Analisar o que leva o idoso a sustentar sua família.
O que levou os netos a dependência dessa aposentadoria
Porque os filhos estão saindo mais tarde de sua casa
Porque estão permanecendo e trazendo a sua família para dentro da família de seus pais.
5.METODOLOGIA
Como o problema o idoso como provedor de sua família e um tema polêmico procedemos um levantamento bibliográfico, que consiste na busca de referenciais e conteúdos em sites científicos, livros e periódicos à respeito do assunto em questão, e posterior análise em busca de produção de conhecimento. Essa pesquisa é de caráter descritivo e exploratório. 
A condição social precária faz com que a renda do idoso venha a ser usada para manter sua família, quando poderia ser usada para garantia de uma alimentação de melhor qualidade essa renda deveria ser utilizada para bem próprio do idoso.
O envelhecimento populacional acelere cada vez mais, sendo que esse crescimento irá se intensificar nos próximos 20 anos. Berzins (2003, p.23) destaca:
Segundo a previsão da ONU, a continuar no ritmo acelerado que se processa o envelhecimento mundial, por volta do ano 2050, pela primeira vez na história da espécie humana, o número de pessoas idosas será maior que o de crianças abaixo de 14 anos. A população mundial deve saltar dos 6 bilhões para 10 bilhões em 2050. No mesmo período, o número de idosos deve triplicar, passando para 2 bilhões, ou seja, quase 25% do planeta.
6.CRONOGRAMA DA PESQUISA:
	Etapas
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Elaboração do Projeto
	x
	x
	x
	
	Revisão de Literatura
	
	
	x
	x
	Conclusão e Redação
	
	
	
	x
	Correção 
	
	
	
	x
	Entrega
	
	
	
	x
7.EMBASAMENTO TEÓRICO
Ao se fazer um trabalho sobre a pessoa idosa, podemos partir dos seguintes questionamentos, O que é a velhice? E qual o marco cronológico do sujeito para ser considerado idoso? Segundo Solomon (1975), Nobre de Melo (1981), e Kaplan (1993) citado em (Costa,1998), foi estabelecido que o início da velhice se dá aos 65 anos de idade.
De acordo com Freitas et al,(2006), cabe ressaltar que após a promulgação do Estatuto do Idoso, Lei 10.741 em 1/10/2003 (Brasil,2003), passou a ser mandatória pelos profissionais de saúde a comunicação à autoridade competente de qualquer suspeição ou confirmação de maus-tratos que tiverem sido testemunhadas (artigo 19) com consequências judiciais e administrativas em caso de o profissional de saúde responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência deixar de comunicar à autoridade competente os casos de crime contra idosos de que tiver conhecimento (artigo 57).De acordo com Simões (1998) a Organização Mundial de Saúde – OMS (1999/2000) expõe que idosos são indivíduos entre 60 e 74 anos. 
No entanto segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), os indivíduos acima de 60 anos são avaliados como idosos. E no Brasil, de acordo com a Lei 10.741 de 1º de Outubro de 2003, Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Entretanto Moreno considerava que a noção de idade deveria ser posta de lado ou ser revista, já que cada ser humano se desenvolve diferentemente do outro, no nível mental, social e afetivo, enquanto pode ser bem desenvolvido um nível, o outro pode ser que nem tanto. (Costa, 1998). 
Para Veras (2002), velhice é um termo impreciso, é um constructo cercado de complexidade já que engloba os níveis fisiológico, psicológico e social. Não é possível estabelecer conceitos aceitos universalmente, estão em jogo ainda conotações culturais, políticas e ideológicas. Além disso, num país tão diverso, é difícil ter uma noção clara do que é ser velho, já que existem vários pontos de vista, como o econômico, étnico e cultural. (Sinson, 2003). 
De acordo com Fraiman (1995), velhice é um resultado dinâmico de um processo de vida, complexo e com implicações para toda a sociedade. E pode ser entendida como uma etapa da vida de ordem cronológica, onde estão presentes modificações de ordem biopsicossocial e que afetam a relação do indivíduo com o meio. (Salgado, 1982) Já a expressão terceira idade é uma classificação social mais livre de constrangimentos, denota uma imagem positiva, mas construída culturalmente, já que a palavra velho e velhice segundo Reis (2001), tem conotação degradante no geral. 
A expressão “idoso” pode ser utilizada em substituição a conotação depreciativa que a terminação “velho” pode gerar, o idoso necessita ser considerado e abastecido de acolhimento necessário nessa fase da vida na qual se encontra (Mascaro, 2004). Também para Grinberg & Grinberg (1999), a palavra “velho”, sugere a ideia de sujeito decrépito, com atitudes previstas para a idade em decadência. A representação social de Velho é um indivíduo repudiado e só, seja por declínio, abandono ou exclusão, jogado a própria sorte. Já os idosos são integrados a si mesmos e à sociedade. São mais esclarecidos, tentam manter o ritmo de vida, mesmo com as limitações pessoais. 
Para os autores acima, muitos idosos de hoje são bem dispostos, animados, gostam de brincar, namorar, contar piadas e anedotas e distinguem-se dos velhos ranzinzas e rabugentos, visto a construção de vida de escolhas. Ao tratar de questões relacionadas à publicidade e à velhice, salienta que a expressão do abandono e da solidão nas novelas tem certamente nos velhos um elemento forte, mas eles agora são também apresentados como ativos, capazes de oferecer respostas criativas a um conjunto de mudanças sociais, reciclando identidades anteriores, desenvolvendo novas formas de sociabilidade e de lazer, redefinindo as relações com a família e os parentes. (Debert, 1999).
 De acordo com Neri (2004), é um anseio ancestral do ser humano, ter uma boa velhice, onde exista uma grande preservação da saúde e da independência física e 17 cognitiva, bem como a preocupação com a manutenção da autonomia moral. Há ainda a preocupação com a atividade, produtividade, papéis sociais e expectativa de ter uma vida feliz, satisfeita e realizada. Segunda a autora uma boa velhice pode ser entendida por muitos como atribuída a sorte, graça divina ou vida virtuosa, mas o conhecimento científico aumenta a probabilidade de se viver mais e melhor. A velhice é a última etapa do ciclo vital, em que pode ocorrer o declínio de funções biológicas e aumento da dependência social e ou familiar, mas sabe-se que o declínio não é universal para todos os domínios do organismo, ocorre em ritmo diferente para cada sujeito. Havendo ainda possibilidades ligadas a resiliência e plasticidade humana. 
A velhice bem sucedida apresenta-se em idosos autônomos, independentes, que possuem envolvimento ativo com a vida pessoal, familiar, no círculo de amizades, atividades de lazer e de relações sociais. A presença de produtividade, desenvolvimento de papéis sociais, tudo isso se traduz em autodescrição de satisfação e de ajustamento. 
Refletem-se em reconhecimento social e proporciona que sejam vistas pela família e sociedade como modelos de velhicesaudável. Ainda é relativamente pequeno o número de idosos que chegam a ter uma boa velhice, porque perpassa o caminho da genética, do estilo de vida, de condições socioeconômicas e culturais. (Neri, 2004) Segundo a autora na velhice bem sucedida, ocorre o envelhecimento típico determinado pela espécie que pode ser controlado e não causa impacto na qualidade de vida objetiva, nem subjetiva, nem impedimentos físicos, mentais, psicológicos e sociais. Viver bem e obter os melhores resultados das capacidades que se têm é requisito para uma velhice com qualidade de vida, por não dar ênfase exclusiva à saúde. 
A velhice patológica está associada a eventos biológicos, mas de forma profunda se agrava relacionada a eventos sócio estruturais, ecológicos e psicossociais, que podem 18 agravar e acelerar o processo e está relacionada com a perda de bem-estar subjetivo, independência e autonomia. (Neri, 2004).
7.1 Leis que existem para defender o direito do idoso.
A constituição Federal de 1998 no artigo 1º, inciso III, apresenta o fundamento da dignidade da pessoa humana. Já no artigo 3º, estipula que um dos objetivos fundamentais da República é o de promover o bem de todos, sem preconceito ou discriminação em face da idade do cidadão. O texto constitucional afirma, também, que a cidadania e a dignidade da pessoa humana são fundamentos do Estado Democrático de Direito.
Atenta a ideia de dignidade humana ser universal a Constituição brasileira destinou dispositivos específicos aos idoso. A Constituição Federal de 1988 não se limitou apenas a apresentar disposições genéricas nas quais pudessem ser incluídos os idosos. Mas, ao se observar o artigo 229 que, estabelece aos filhos maiores o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade, bem como o artigo 230 que estipula que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas.
O idoso quase sempre não é tratado como cidadão, a realidade obrigou o constituinte a ser bem claro no texto, estabelecendo meios legais para que o mesmo deixe de ser discriminado e receba o tratamento que lhe é devido. 
Completando essa ideia, Alexandre de Moraes (2007, p. 805) acrescenta que:
Mais do que reconhecimento formal e obrigação do Estado para com os cidadãos da terceira idade, que contribuíram para seu crescimento e desenvolvimento, o absoluto respeito aos direitos humanos fundamentais dos idosos, tanto em seu aspecto individual como comunitário, espiritual e social, relaciona-se diretamente com a previsão constitucional de consagração da dignidade da pessoa humana. O reconhecimento àqueles que construíram com amor, trabalho e esperança a história de nosso país tem efeito multiplicador de cidadania, ensinando às novas gerações a importância de respeito permanente aos direitos fundamentais, desde o nascimento até a terceira idade.
Para Rulli Neto (2003, p. 155) ao destacar os direitos e as garantias dadas aos idosos após a aprovação da Lei n° 10.741:
Amparo à Saúde – a manutenção da saúde dos indivíduos, dentro dos padrões comumente utilizados é dever do Estado, cabendo à União, Estados, Municípios e Distrito Federal, zelar independentemente ou em conjunto, pelo trabalho de prevenção e tratamento. Educação – o Estatuto do Idoso coloca como obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à educação. Ou seja, o Poder Público, em última instância, deverá criar mecanismos para assegurar a educação do idoso. Cultura – o direito a cultura assegurado pelo Estatuto também é amplo, pois compreende diversões, espetáculos, meia-entrada etc. A intenção do legislador foi realmente ampla ao permitir ao idoso, especialmente com a meia-entrada, maneira mais efetiva de acesso à cultura. Esporte – o acesso ao esporte é um direito do idoso, sendo que sua prática deve respeitar as peculiaridades e condições de idade. Assim, as unidades esportivas devem também estar preparadas ao atendimento esportivo e de recreação da população. Lazer – É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito ao lazer. O idoso tem direito ao lazer, diversões, espetáculos, em condições que respeitem sua peculiar condição de idade. Trabalho – o Estatuto do Idoso assegura o direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. É proibida a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego. Previdência Social – o Estatuto do Idoso determina que os benefícios de aposentadoria e pensão do Regime Geral da Previdência Social observarão, na sua concessão, critérios de cálculo que preservem o valor real dos salários sobre os quais incidiram contribuição.
Assistência Social – é garantida a todos e implementada de acordo com normas específicas para cada situação, lembrando-se que a assistência social não se baseia em caridade, mas na promoção da dignidade da pessoa humana visando à sua integração. O Estatuto do Idoso traz disposições específicas acerca da assistência social que será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes. Habitação – o idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada. Acessibilidade – o Estatuto do Idoso garante o direito à vida digna, com eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidades em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos. Transporte – o Estatuto do Idoso segue a Constituição e asseguram aos maiores de 65 anos, gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos. A gratuidade não vale para os serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares. O Estatuto determina também que nos veículos de transporte coletivo, devem ser reservados 10% 
dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos.
7.2Politicas Publicas no brasil e o Idoso
 Na sociedade brasileira o processo de envelhecimento populacional vem ocorrendo bruscamente e coincide com um quadro de crise no Estado, com o agravamento dos problemas econômicos e das desigualdades sociais. Dentro da área social, os últimos governos investiram na descentralização de serviços, como meio de enfrentar a pobreza e a desigualdade social, e na busca por uma política social direcionada aos mais velhos que seja efetiva e que ofereça proteção, assistência e uma previdência social adequada.
O trabalho social desenvolvido junto ao idoso começou muito recentemente, com o Sesc na década de 60, que tinha como objetivo oferecer espaços de convivência para minimizar a solidão e o isolamento social crescente entre os idosos. 
Somente em 1976 com a criação do Ministério da Previdência e Assistência Social é que se começou a pensar em uma política voltada para esse grupo etário, passando-se a investigar melhor a situação da velhice no Brasil, até então considerado um país de jovens. Dentro desse contexto havia uma situação de preconceito, marginalização, isolamento social e pobreza do idoso brasileiro.
Surgiram então os primeiros movimentos sociais, com o objetivo de mostrar à sociedade a situação do idoso, quando os principais membros dos grupos de idosos buscaram parcerias junto a instituições como o Sesi, o Sesc, o Ministério da Previdência e Assistência social, para fazer pressão no sentido de fazer valer os seus direitos. 
A primeira Assembleia Nacional de Idosos foi realizada em 1982 e essa manifestação precedeu à Constituição Nacional de 1988, culminando com a inclusão de alguns parágrafos dentro da Constituição dedicados a conquistas de direitose melhoria da qualidade de vida dos mais velhos.
 Foi então criado o Primeiro Conselho do Idoso e também a Associação Nacional de Gerontologia que atuam até hoje. Dessa associação surgiu o esboço da Lei 8.842/94, contendo uma Política Nacional do Idoso que ainda precisa ser colocada em prática juntamente com mais decisão política e investimento nessa área para realmente melhorar a qualidade de vida do idoso. 
A questão social do envelhecimento, no Brasil, apresenta contradições regionais e desigualdades sociais que refletem a injusta distribuição de renda da população dificultando aos brasileiros a vivencia real da cidadania
Atualmente a Previdência Social vive uma situação de colapso, devido ao déficit público, ao desemprego e ao envelhecimento da população. À Previdência Social cabe a proteção social à velhice no caso de acidentes de trabalhe e invalidez, sendo a aposentadoria o principal benefício previdenciário. Trata-se de uma renda destinada aos que já alcançaram aposentadoria seja por idade ou por tempo de serviço, essencialmente relacionada com a velhice.
7.3 Envelhecimento Populacional ano 2002 projeção para 2025.
Para se ter uma noção do número absoluto de idosos em alguns países que possuem uma população superior a 100 milhões, poderemos observar esses dados na tabela abaixo.
	PAÍS
	2002
	2025
	China
	134.2
	287.5
	Índia
	81.0
	168.5
	Estados Unidos
	46.9
	86.1
	Japão
	31.0
	43.5
	Rússia
	26.2
	35.0
	Indonésia
	17.1
	33.4
	Brasil
	14.5
	32.7
	Paquistão
	8.6
	18.3
	México
	7.3
	17.6
	Bangladesh
	7.2
	17.7
	Nigéria
	5.7
	11.4
FONTE: Nações Unidas, 2002 apud BERZINS, 2003.
Como podemos verificar na tabela supramencionada, o Brasil está acompanhando esta tendência, apresentando um índice crescente da população idosa.
CONCLUSÃO
Os idosos são pessoas de referência do domicílio que ocupam, mesmo morando sob o mesmo teto que os filhos, genros e netos. Na prática, são mais do que gente respeitada e valorizada pelos parentes: a renda deles ainda é fundamental para o sustento da casa. 
Estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base nos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004 mostra que o número de chefes de família com mais de 60 anos vem aumentando.
 Especialistas dizem que o idoso se tornou mais ativo e continua trabalhando mesmo depois de chegada a aposentadoria. Mas tanta disposição nem sempre é movida pelo amor ao emprego.
 A necessidade financeira também fala alto pois o valor da aposentadoria e pouco para as despesas mensais e também por não conseguir se adaptar ao novo ritmo de não fazer nada.
Os filhos estão saindo cada vez mais tarde de casa, para construir suas próprias famílias, e muitas vezes traz as suas famílias para dentro da casa de seus pais, que acaba assumindo a renda principal da casa, a criação dos netos, querendo ajudar os filhos, que por diversas situações estão enfrentando crises financeiras, divórcios ou até são dependentes de vícios que impede de ser independente e manter sozinhas suas responsabilidades.
“O idoso se renova a cada dia que começa, o velho se acaba em cada dia que termina, pois o idoso tem seus olhos postos para o horizonte e o velho tem seu olhar voltado para as sombras do passado. O idoso faz plano e o velho só
tem saudades e, assim, o idoso, tem muita idade e o velho perdeu a jovialidade.”
(Autor desconhecido)
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Antônio Carlos Gil. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. – São Paulo: Atlas, 2008.
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